Descubra opções veganas nutritivas e saborosas para se manter energizado

Se você segue uma alimentação vegana ou quer opções mais leves e nutritivas, saiba que há muitas alternativas deliciosas para manter a energia. Segundo o professor dos cursos de Nutrição e Gastronomia da UNINASSAU Paulista, Antônio Gomes, as melhores opções de lanches são aquelas práticas, como:

 

 

  • Barrinhas de cereais ou proteínas (caseiras ou industrializadas sem mel)

 

  • Frutas desidratadas (banana, manga e damasco)

 

 

  • Castanhas e sementes (amêndoas, castanha-do-pará, chia e linhaça)

 

  • Sanduíches naturais (pão integral com pasta de amendoim, homus ou guacamole)

 

 

  • Chips de legumes assados (batata-doce, abobrinha, cenoura)

 

  • Tâmaras recheadas com pasta de amendoim (docinho energético natural)

 

 

  • Bolinhas energéticas (tâmara, aveia, cacau e castanhas)

 

Castanha-do-pará evita doenças do envelhecimento — Foto: Daniela Meira/Globo

 

Além disso, os alimentos ricos em carboidratos e sais minerais são fundamentais para garantir energia.

 

 

Entre as melhores opções estão: banana (rica em carboidratos e potássio), aveia (que promove a liberação lenta de energia), pasta de amendoim (fonte de proteína e gordura saudável), grão-de-bico e lentilhas (proteína vegetal e ferro), chocolate amargo (repleto de antioxidantes e energia rápida) e batata-doce (carboidrato complexo que proporciona energia duradoura).

 

 

 

Como manter a hidratação de forma eficiente

Além da água, algumas bebidas são ótimas aliadas para repor os líquidos e os nutrientes perdidos.

 

 

Entre as sugestões mais atraentes estão: água de coco (rica em eletrólitos naturais), suco de melancia ou laranja (hidratação e carboidratos), chás gelados naturais (como hibisco, gengibre e hortelã), bebidas isotônicas caseiras (feitas com água, limão, melado de cana e uma pitada de sal rosa) e frutas ricas em água (como melancia, melão, morango e pepino).

 

 

 

Também é importante ter uma alimentação com bastante água em sua composição, ácidos graxos e antioxidantes, porque eles ajudam na recuperação, hidratação, energia e imunidade.

 

 

Algumas sugestões bacanas são: smoothie de banana com proteína vegetal (reposição de nutrientes), água com limão e gengibre (desintoxicação e hidratação), caldos vegetais com cúrcuma e gengibre (anti-inflamatório natural), abacate (gordura saudável para a recuperação muscular), sementes de chia e linhaça (ômega-3 para reduzir inflamações) e suco verde (couve, maçã, pepino e gengibre) para reposição de minerais.

 

Fonte: Globo

Comer com atenção ajuda a emagrecer: saiba mais sobre mindful eating

Conversar, assistir à televisão ou rolar o feed no celular enquanto come é a realidade de muitas pessoas. Já aconteceu de você terminar o prato e nem perceber o quanto ou o que comeu? Pois é. Mudar esses comportamentos e praticar o mindful eating pode ajudar a perceber melhor os sinais de fome e saciedade e ajudar no emagrecimento.

 

 

Mindful eating, ou alimentação consciente, é uma abordagem que envolve estar plenamente presente e atento durante o ato de comer. Ao contrário do comportamento comum de comer de forma automática, apressada ou em resposta a emoções, o mindful eating propõe uma conexão mais profunda com a experiência alimentar, permitindo que cada pessoa possa perceber suas sensações físicas, emocionais e psicológicas durante a refeição”, explica a nutricionista Priscilla Vogt (@priscillavogt_nutricionista), que tem especialização em Nutrição Clínica, Comportamento Humano e Alimentar.

 

 

Comer com atenção, sem o celular na mão e focando no ato de alimentar-se ajuda a entender o que é a fome física e o que é a fome emocional, quando procuramos a comida motivados por emoções ou sentimentos; isso pode levar a diversos comportamentos como comer em excesso ou usar a comida como forma de recompensa. Saiba mais sobre mindful eating e como ela pode ajudar a ter mais saúde física e mental:

 

 

Benefícios de comer com atenção plena

“Comer com atenção plena vai além de uma mudança no comportamento alimentar, proporcionando vantagens significativas para a saúde física, emocional e psicológica“, afirma a nutricionista Priscilla Vogt. Entre os benefícios de se alimentar sem distrações, prestando atenção ao ato de comer, a profissional cita:

 

 

  • melhora no controle do peso;

 

  • redução do comer emocional;

 

  • aumento da satisfação com a comida;

 

  • melhora na digestão e absorção dos nutrientes, promoção de uma relação mais saudável com a comida;

 

  • aumento da consciência corporal.

 

 

Como comer com atenção pode ajudar a emagrecer

Priscilla explica que comer com atenção plena permite que a pessoa esteja mais consciente dos sinais de fome e saciedade do corpo: “Ao ouvir esses sinais, é possível evitar comer em excesso, o que pode ajudar na manutenção ou na perda de peso de forma mais equilibrada e natural, sem recorrer a dietas restritivas ou comportamentos alimentares compulsivos”.

 

 

Além disso, o mindful eating auxilia na identificação de gatilhos emocionais e permite que a pessoa desenvolva outras estratégias para lidar com suas emoções, sem recorrer automaticamente à comida como forma de alívio.

 

 

A prática do mindful eating envolve transformar o simples ato de comer em uma experiência consciente, prazerosa e equilibrada, por meio da atenção plena no momento presente.

 

 

Como colocar o mindful eating em prática no dia a dia

A prática envolve a adoção de atitudes e hábitos que nos ajudam a estar mais presentes durante as refeições, prestando atenção plena no momento de comer. Confira algumas das práticas recomendadas pela nutricionista para implementar o mindful eating no dia a dia:

 

 

  • Desconecte-se das distrações:evite comer na frente da TV, celular, computador ou enquanto realiza outras atividades;

 

  • Preste atenção ao sabor e às sensações: antes de dar a primeira mordida, observe a aparência, a cor, o cheiro e a textura da comida;

 

  • Coma devagare mastigue bem;

 

  • Tente reconhecer os sinais de fome e saciedade: pergunte-se: “Estou realmente com fome ou estou comendo por outro motivo, como estresse ou hábito?”;

 

  • Elimine o julgamento sobre a comida, em vez de julgar os alimentos como “bons” ou “ruins”.

 

Fonte: Globo

Diga adeus ao excesso de açúcar: confira dicas para controlar a vontade de comer doce

Quando a vontade de comer doce chega, é difícil segurar, não é? Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os açúcares adicionados não ultrapassem 10% das calorias diárias e, idealmente, fiquem abaixo de 5% para benefícios extras à saúde. Os açúcares naturais, encontrados em frutas, leite e vegetais, não entram nessa equação, pois vêm acompanhados de fibras, vitaminas e minerais, ajudando no equilíbrio glicêmico.

 

 

Mas se você sente que precisa comer um doce todos os dias, a nutricionista e produtora de culinária do Mais VocêDaniela Meira, mostra que isso não é necessário e apresenta algumas estratégias que podem ajudar.

 

 

Paçoca caseira — Foto: Receitas

 

 

Acrescente proteínas e fibras nas refeições  Esses nutrientes ajudam a manter a glicemia estável e reduzem os picos de fome por açúcar.

 

 

  • Proteínas:1,2 a 2 gramas por quilograma de peso por dia. Algumas opções são ovos, peixes, frango, tofu, iogurte natural, entre outros.

 

  • Fibras:25 a 38 gramas por dia. São opções: aveia, chia, linhaça, vegetais, leguminosas, entre outras.

 

 

Durma bem — A privação de sono aumenta o desejo por carboidratos e doces, pois desregula hormônios como a grelina, que estimula o apetite, e a leptina, responsável pela saciedade.

 

 

Frango ao molho de laranja — Foto: Receitas

 

Beba mais água — Muitas vezes, a vontade de comer doce pode ser confundida com desidratação, visto que a falta de água no organismo pode gerar sinais que o corpo interpreta como fome. A recomendação geral é de 35 mililitros por quilograma de peso por dia.

 

 

Invista em alimentos naturalmente doces — Frutas e outras opções naturais podem satisfazer o paladar sem os prejuízos do açúcar refinado, como:

 

 

  • Frutas frescas:3 a 5 porções por dia (banana, manga, uva, maçã).

 

  • Tâmaras ou ameixas secas:até 2 unidades por dia.

 

  • Chocolate amargo (mínimo 70% cacau): até 10 gramas por dia.

 

 

Pratique técnicas de relaxamento  Exercícios físicos, meditação e respiração profunda ajudam a reduzir o estresse sem a necessidade de recorrer ao açúcar. É recomendado um mínimo de 150 minutos por semana. Alguns bons exemplos são musculação, caminhada, yoga, entre outros.

 

 

Evite restrições extremas — Cortar o doce radicalmente pode aumentar a compulsão. O ideal é equilibrar o consumo dentro da rotina alimentar.

 

 

O desejo por doces tem tanto um fator fisiológico quanto emocional. Entender essa relação e aplicar estratégias saudáveis pode ajudar a reduzir a vontade de açúcar sem gerar estresse. Mas, é claro, isso não significa abrir mão de um doce de vez em quando — o segredo está no equilíbrio e na moderação.

 

Fonte: Globo

Lichia: descubra benefícios, como consumir e armazenar a fruta

A lichia é um alimento que aparece em várias receitas e você sabe quais são os benefícios da lichia? Como a fruta deve ser consumida e armazenada? Para tirar essas e outras dúvidas, conversamos com a nutricionista Daniela Meira, que também lidera a produção do quadro de culinária do Mais Você.

 

 

De acordo com o site do Sebrae, a lichia é considerada uma fruta exótica no Brasil: “Tem como destino o mercado ‘in natura’, pois alcança altos preços nos principais mercados. Não há empresas no país processando a fruta, devido ao baixo volume disponível”, informa o portal oficial da entidade.

 

 

Veja como preparar um drink com lichia

 

 

Com essas informações, vamos conhecer um pouco mais sobre as características da fruta? Confira os benefícios da lichia e outras informações sobre este alimento:

 

 

1) Quais os principais benefícios da lichia?
Daniela Meira: 
A lichia é rica em vitamina C, que fortalece o sistema imunológico, e possui antioxidantes, que ajudam a combater o envelhecimento precoce. Ela também contém fibras, que melhoram o funcionamento do intestino, e tem poucas calorias, sendo uma ótima opção para quem busca um lanche leve e refrescante.

 

 

2) Como consumir a lichia para aproveitar melhor as propriedades da fruta?
Daniela Meira: 
O ideal é consumir a lichia fresca e madura, assim você garante o máximo de nutrientes. Evite adicioná-la a receitas com muito açúcar ou calor excessivo, como doces e compotas, pois isso pode reduzir seus benefícios.

 

 

3) A lichia ajuda no processo de emagrecimento?
Daniela Meira: 
A lichia pode ajudar de forma indireta, pois é uma fruta pouco calórica e rica em água, o que contribui para a hidratação e a saciedade. Porém, não existe nenhum alimento que, sozinho, seja responsável pelo emagrecimento. O equilíbrio da dieta como um todo é o mais importante.

 

 

4) A lichia pode ser congelada? Qual a melhor forma de armazenamento?
Daniela Meira: 
Sim, a lichia pode ser congelada! Para isso, retire a casca e a semente, deixando apenas a polpa. Coloque as polpas em potes ou saquinhos próprios para congelamento. Assim, ela pode durar até 6 meses no freezer, mantendo o sabor e boa parte dos nutrientes.

 

5) Existe alguma contraindicação para o consumo da lichia?
Daniela Meira: 
A lichia é segura para a maioria das pessoas, mas, em excesso, pode causar desconfortos estomacais por conta de suas fibras e acidez. Além disso, pessoas com alergias alimentares ou sensibilidade a frutas tropicais devem ter cuidado e consultar um nutricionista em caso de dúvidas.

 

 

Fonte: Globo

Biomassa de banana verde como alimento funcional: preparo, utilização e benefícios

A banana é uma espécie de fácil propagação e manejo, sendo um dos frutos mais produzidos e consumidos no mundo.

 

Fonte de vitaminas, minerais e compostos fenólicos, é um alimento muito importante na dieta dos brasileiros.

 

A parte mais consumida da banana é a polpa. Já as cascas, que representam 30% a 40% do fruto, são descartadas, mesmo sendo ricas em nutrientes e, principalmente, em fibras.

 

Além disso, a banana verde, considerada uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC), é pouco utilizada.

 

Biomassa de banana verde

 

A biomassa é um alimento funcional produzido a partir da polpa da banana ainda verde e possui alto teor de amido resistente.

 

Trata-se de um tipo de carboidrato que não é digerido e, quando chega ao intestino, serve de alimento para bactérias benéficas da microbiota intestinal, fornecendo vários benefícios.

 

Quando a banana amadurece, o amido resistente se transforma em açúcar (glicose, frutose e sacarose) que é facilmente absorvido pelo corpo.

 

Por isso, que a banana madura é mais doce, e possui cor e sabor bem característicos, mas perde parte das propriedades funcionais presentes na fruta verde.

 

A biomassa de banana verde é um alimento funcional

Benefícios da biomassa

 

Regulação intestinal: O amido resistente alimenta bactérias boas, melhora o trânsito intestinal, previne constipação e alguns tipos de câncer;

 

Controle glicêmico: Auxilia na liberação mais lenta da glicose, ajudando no controle do diabetes;

 

Saciedade: Rica em fibras, prolonga a sensação de saciedade e auxilia no gerenciamento do peso;

 

Saúde cardiovascular: Ajuda a reduzir o colesterol LDL e protege o coração.

 

Por ser um ingrediente natural, acessível e de grande valor nutricional, a biomassa de banana verde é uma excelente alternativa para enriquecer a dieta de forma saudável.

 

Critérios na hora da compra

 

Para preparar uma biomassa de banana verde de qualidade, é essencial observar alguns critérios importantes na escolha da fruta:

 

  • banana deve estar totalmente verde, sem manchas amareladas e sinais de amadurecimento, pois é quando o amido resistente está mais concentrados;

 

  • Escolha bananas com casca íntegra, sem cortes ou rachaduras;

 

  • Banana-nanica e banana-prata são as mais usadas para fazer biomassa, mas outras variedades podem ser escolhidas;

 

  • Se possível, opte por bananas orgânicas, agroecológicas ou de produtores locais;

 

  • Prefira as recém-colhidas para garantir a qualidade da biomassa.

 

Como preparar e onde utilizar

 

A biomassa de banana verde pode ser utilizada na preparação de vários pratos doces e salgadas, como pães, bolos, biscoitos, massas, maionese, patês, sucos e sorvetes. Ela não altera o gosto ou o aroma das receitas, pois tem sabor neutro.

 

Já a farinha de banana verde (FBV) tem uma ampla aplicação na produção de alimentos, especialmente na panificação.

 

Quer saber o passo-a-passo de como fazer a sua, acesse

 

preparação é versátil que pode ser facilmente incorporado a receitas do dia a dia, como:

 

Espessante natural: dá consistência a sopas, molhos, cremes e caldos;

 

Em sobremesas: enriquece a preparação de mousses, pudins ou molhos brancos;

 

Bases para massas: bolos, pães e tortas;

 

Bebidas: serve para dar uma textura mais cremosa em sucos, vitaminas ou smoothies;

 

Enriquecimento de preparações: purês e recheios.

 

O brigadeiro com biomassa é feito com ingredientes nutritivos e possui diversos benefícios

Uma maneira prática de incorporar a biomassa de banana verde ao dia a dia é adicioná-la ao feijão cozido.

 

Depois de temperado, adicione a biomassa diluída e deixe ferver. Ela deixará o caldo do feijão mais encorpado.

 

casca da banana verde também possui um sabor neutro, tornando-se uma ótima opção para receitas como, a Carne louca de casca de banana (casca louca) e outras preparações criativas.

 

Além disso, é possível aproveitá-la integralmente, incluindo a casca, no preparo da biomassa. Neste caso, pode ocorrer uma leve alteração na coloração e na consistência do produto final.

 

Como armazenar 

 

●       Na geladeira: Guarde a biomassa em recipiente bem fechado e consuma em até 5 dias. Lembre-se de etiquetar os recipientes com a data de preparo para controlar o prazo de validade;

 

●       No congelador: coloque em formas de gelo ou divida em pequenas porções para facilitar o uso;

 

Porções de biomassa de banana verde podem ser congeladas por até 30 dias
●       Descongelamento: Retire a porção desejada do congelador e aqueça em banho-maria, mexendo bem para recuperar a textura. Caso seja necessário, bata com um pouco de água quente, para retornar a textura original.

 

Receitas

 

Fácil de preparar e cheia de benefícios, a biomassa é uma ótima opção para inovar na alimentação, e cuidar do bem-estar de forma natural e funcional.

 

Por isso, o Alimente-se bem apresenta a seguir receitas adaptadas que utilizam a biomassa.

 

Patê de biomassa de banana verde (Bionese)

 

Brigadeiro com biomassa

 

Prepare, experimente e compartilhe o conteúdo!

 

Fonte: Alimente-se Bem

Figo: conheça os benefícios da fruta rica em fibras e controladora de apetite

“Uma fruta superversátil, nutritiva, saborosa e que pode fazer parte do seu dia a dia”. Desta maneira, a nutricionista Clara Amélia define o figo, ao listar os benefícios do alimento. Pós-graduanda em Nutrição Esportiva e Saúde da Mulher, Clara ensina como armazenar o figo, e dá dicas sobre a maneira mais benéfica de consumir a fruta.

 

 

Quais os benefícios do figo na alimentação?

Ao começar a enumerar os benefícios do figo, ela destaca o poder da fruta, que ajuda a prevenir doenças: “Entre os diversos benefícios do figo, a gente pode começar destacando a sua ação antioxidante. Isso porque o fruto contém compostos bioativos como flavonóides, carotenóides, que auxiliam a combater os radicais livres, então eles protegem a célula e reduzem o risco de doenças crônicas, como, por exemplo diabetes, hipertensão, câncer”.

 

 

A nutricionista também sublinha a grande quantidade de fibras presentes na fruta: “Além disso, o figo contém uma boa quantidade de fibras, então ele tem uma ação prebiótica, ajudando e auxiliando no funcionamento intestinal, reduzindo as chances de você ter uma constipação”, ela pontua.

 

 

Por fim, Clara Amélia completa: “Fora os diversos minerais presentes no fruto como o magnésio, potássio, cálcio que são essenciais para sua saúde, em geral”.

 

 

 

Como consumir a fruta?

E qual a maneira mais adequada para consumir o figo? A nutricionista responde: “Não só o figo, como qualquer outra fruta a gente deve dar preferência ao padrão ouro de consumo: in natura. Isso porque a gente consegue aproveitar todos os benefícios, todas as propriedades que ela tem a nos oferecer”.

 

 

Com relação às frutas desidratadas, Clara Amélia faz uma ponderação: “A partir do momento que a gente desidrata uma fruta, a gente aumenta a concentração de açúcar e o valor calórico, além de perder alguns benefícios e propriedades também. Se for consumir, prefira sempre in natura”.

 

 

 

Pode auxiliar no emagrecimento?

Como já pontuamos, emagrecer depende de uma série de fatores, entre eles, o equilíbrio é uma palavra adequada para quem busca reduzir o peso. Sobre o fato de o figo ajudar a emagrecer, Clara Amélia diz: “Indiretamente, sim, porque a fruta tem um teor de fibra considerável. Isso promove saciedade, controla o apetite por mais tempo. Ela também tem um baixo teor de calorias, então, para quem quer perder, ou manter peso, a fruta pode ser uma opção bacana”.

 

 

A nutricionista, porém, alerta sobre o consumo: “Figo é uma fruta fonte de potássio, então pessoas com doença renal crônica têm que ter muito cuidado, sempre conversar com médico, ou nutricionista antes do consumo. Na verdade não só do figo, como de qualquer fruta fonte de potássio. Fora isso, não há nenhuma contraindicação”.

 

 

Como armazenar figo?

Por ser uma fruta bastante delicada, Clara Amélia explica como deve ser o armazenamento do figo: “Pode ser congelado, o ideal seria o consumo in natura, mas eu reconheço que é muito difícil encontrar.

 

Isso porque a maior produção é na região Sudeste do Brasil, e ela é uma fruta muito delicada. Então, para possibilitar esse transporte para outras regiões, naturalmente a fruta já passa por um processo de resfriamento, justamente para aumentar a conservação”, ela destaca.

 

 

“Caso você adquira, o ideal seria manter neste processo de armazenamento dentro da geladeira, para você conseguir consumir por mais tempo”, finaliza a nutricionista.

 

 

Fonte: Globo

Alimentos funcionais: saiba como eles aumentam o bem-estar e previnem doenças

Os alimentos funcionais e os chamados superfoods estão ganhando cada vez mais espaço na alimentação. Muito mais do que nutrição básica, esses alimentos previnem doenças e melhoram a qualidade de vida. “Além de fornecerem nutrientes, os alimentos funcionais oferecem benefícios metabólicos e fisiológicos que ajudam na manutenção da saúde e na prevenção de doenças crônicas“, esclarece Mariana Klein Moreira, nutricionista e tutora do curso de Nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual.

 

 

De acordo com o Ministério da Saúde, os alimentos funcionais desempenham um papel potencialmente benéfico na redução do risco de doenças crônicas degenerativas, como câncer e diabetes, dentre outras. Chia, cúrcuma, spirulina e kefir são alguns exemplos de superfoods que têm ganhado destaque pelo alto teor de vitaminas, minerais e outros compostos bioativos, conforme explica a nutricionista, que sugere:

 

 

“Integrar esses alimentos na rotina não precisa ser complicado. Um smoothie com spirulinasaladas com chia ou temperos à base de cúrcuma são formas simples e eficazes de aproveitar os benefícios dos alimentos funcionais.”

 

 

A presença de fibras e antioxidantes nesses alimentos é importante para a microbiota intestinal, que desempenha um papel fundamental na saúde imunológica:

 

 

“Em períodos de alta incidência de doenças virais, consumir superfoods regularmente pode aumentar a resistência corporal e proteger contra infecções. Ademais, eles atuam como antioxidantes e anti-inflamatórios, ajudando no funcionamento do organismo e a fortalecer o sistema imunológico.”

 

 

Além de promoverem o bem-estar, os superfoods também auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico. De acordo com Marina Klein Moreira, esses alimentos ajudam a combater a fadiga, melhoram a capacidade cognitiva e o humor, aceleram o metabolismo e, até mesmo, aumentam a longevidade.

 

 

Esses alimentos se diferenciam dos convencionais porque atuam diretamente nos processos metabólicos e fisiológicos. “Porém, para que sejam eficazes, precisam fazer parte de uma dieta balanceada e variada, com diferentes grupos alimentares e muitas cores no prato”, recomenda a especialista em alimentação.

 

 

Contudo, a nutricionista avisa que não existe alimento milagroso, por isso, é importante manter uma rotina equilibrada e praticar exercícios regularmente.

 

 

Fonte: Globo

Kefir: saiba o que é, como usar e conheça os benefícios

Kefir é um conjunto de bactérias boas e leveduras que faz bem à saúde. Esse conjunto é chamado de probiótico. Os benefícios do kefir incluem melhora da imunidade e melhora do funcionamento do intestino. Os grãos desse probiótico têm baixo teor de carboidrato e ainda ajudam no emagrecimento, conforme a nutricionista Mariana Ferri.

 

 

O kefir pode ser cultivado em casa e é alimentado através de bebidas, para, assim, se multiplicar. O kefir de água é alimentado com açúcar mascavo e água mineral. Outra maneira de alimentar os grãos do kefir é usando leite pasteurizado ou bebida vegetal, como leite de coco, ou leite de amêndoas, para quem é intolerante ou alérgico à proteína do leite comum.

 

 

Como cultivar kefir em casa

 

 

O kefir dificilmente será encontrado em lojas e supermercados. O costume, que é uma tradição milenar, é doar os grãos conforme eles vão se multiplicando. Quanto mais quente a temperatura estiver, mais o kefir vai se proliferar por causa de sua fermentação.

 

 

Para cultivá-lo em casa com leite, Mariana Ferri orienta o seguinte passo a passo.

 

 

  • Coloque o kefir em um pote de vidro esterilizado. Evite usar objetos metálicos para que o gosto do kefir, que é muito ácido, não seja transmitido.

 

  • Acrescente leite pasteurizado. O ideal é não usar leite em pó ou leite longa vida.

 

  • Depois, cubra o recipiente com um pano mais fino – ou fraldinha de bebê – e um elástico.

 

 

  • Deixe o pote em um ambiente em que você não vai mexer com frequência, como no canto da cozinha. Você até pode deixar o recipiente na geladeira, mas a nutricionista alerta que, assim, o kefir vai demorar mais tempo para se multiplicar.

 

  • Depois de dois dias, o seu kefir estará parecendo com uma coalhada. A partir daí pode-se fazer uma vitamina com os grãos. Caso prefira fazer iogurte, Mariana Ferri sugere que os grãos sejam cultivados por pelo menos cinco dias.

 

 

  • Mas atenção: se recebeu kefir de água, ele deve ser alimentado da mesma maneira. “Não adianta pegar os grãos do kefir de água e misturar com leite para fazer kefir de leite. O kefir de água se alimenta do açúcar mascavo. O kefir de leite se alimenta da lactose”, explica a nutricionista.

 

 

Do kefir de leite pode-se produzir iogurte, vitaminas, pastinhas e patê. Do kefir de água pode-se fazer sucos. O sabor será um pouco mais ácido por causa de suas propriedades e características.

 

 

No entanto, o kefir é sensível e não tolera altas temperaturas. “O ideal é que você não aqueça. Os lactobacilos do kefir são muito sensíveis à temperatura. Então, eles morrem”, avisa a especialista em alimentação.

 

 

Caso não queira fazer nenhuma receita com o kefir, consuma-o com frutas, mel e granola.

 

 

Fonte: Globo

Alimentos que curam: veja o que comer para acelerar a cicatrização de feridas

Se você se machucou e quer que a pele se recupere mais rápido, a boa notícia é que a alimentação pode ajudar! Ela desempenha um papel fundamental, porque fornece os nutrientes necessários para a reparação dos tecidos. Shauana Rodrigues, nutricionista e tutora do curso de Nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual, garante que uma dieta equilibrada, rica em proteínas, vitaminas e minerais, pode acelerar o processo.

 

 

Por outro lado, uma alimentação pobre em nutrientes pode atrasar o processo e aumentar o risco de complicações. O consumo excessivo de açúcar e ultraprocessados pode favorecer inflamações, comprometendo a resposta imunológica e dificultando a recuperação.

 

 

Alimentos recomendados para o processo de cicatrização

Os mais indicados são alimentos ricos em proteína, vitaminas e minerais, que ajudam na resposta inflamatória do organismo. Para a síntese de colágeno e reparação celular, fontes de proteína como carnes magras, ovos, leite e derivados, além de leguminosas como feijão e lentilha são essenciais.

 

 

Frutas e vegetais ricos em vitamina C, como laranja, acerola, kiwi, morango, pimentão e brócolis, ajudam a estimular a produção de colágeno e atuam como antioxidantes, protegendo as células contra o estresse oxidativo. O zinco, presente em carnes, frutos do mar, sementes e oleaginosas, é essencial para a divisão celular e a renovação dos tecidos.

 

 

Para a formação da pele e das mucosas, alimentos ricos em vitamina A, como cenoura, abóbora, manga e fígado, são grandes aliados. Já os alimentos fontes de ômega-3, como salmão, sardinha, chia, linhaça e nozes, possuem efeito anti-inflamatório, favorecendo a recuperação do organismo. O ideal é priorizar uma alimentação mais natural e balanceada durante esse período, garantindo um aporte adequado de nutrientes essenciais para a regeneração e recuperação da pele.

 

 

Alimentos que devem ser evitados no processo de cicatrização

 

 

  • Açúcar e ultraprocessados, como refrigerantes, doces, fast food e biscoitos industrializados, aumentam a inflamação e dificultam a resposta do organismo à regeneração.

 

  • Frituras e embutidos, como salsicha, linguiça, salame e bacon, são ricos em gorduras saturadas e trans, prejudicando a circulação e podendo dificultar o transporte de nutrientes para os tecidos lesionados.

 

 

  • Álcool pode comprometer a absorção de vitaminas e minerais essenciais para a cicatrização, além de enfraquecer o sistema imunológico.

 

 

Como a hidratação influencia no processo de cicatrização

 

 

hidratação desempenha um papel fundamental, pois a água é responsável pelo transporte de nutrientes para as células, auxilia na renovação dos tecidos e mantém a pele hidratada. Quando o organismo está desidratado, o fluxo sanguíneo para as regiões afetadas é reduzido, dificultando a recuperação. Para garantir uma cicatrização eficiente, é essencial manter uma ingestão adequada de líquidos, priorizando água, chás sem açúcar e sucos naturais.

 

 

— Sinais como pele ressecada, redução na produção de urina e cansaço excessivo podem indicar um consumo insuficiente de líquidos, tornando ainda mais importante manter uma hidratação constante ao longo do dia – afirmou a nutriconista.

 

 

Mel e babosa realmente ajudam na cicatrização?

 

 

O mel e a babosa possuem propriedades que podem auxiliar na cicatrização de feridas quando aplicados diretamente na pele, mas seu uso requer cautela. O mel é amplamente estudado por suas propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias e antioxidantes, sendo utilizado em alguns contextos clínicos para tratar queimaduras e úlceras cutâneas.

 

 

No entanto, Shauna Rodrigues ressalta que o uso caseiro não é recomendado. O mel não é estéril e pode conter microrganismos que aumentam o risco de infecção, diferentemente das versões medicinais utilizadas em ambiente hospitalar.

 

 

Já a babosa contém compostos bioativos que estimulam a regeneração celular e auxiliam na hidratação da pele, sendo tradicionalmente utilizada em queimaduras leves e pequenas lesões.

 

 

No entanto, seu uso em feridas abertas requer precaução, pois pode, em alguns casos, retardar a cicatrização ou causar reações adversas, como irritação cutânea. Além disso, há risco de contaminação durante a manipulação da planta, especialmente se não houver higienização adequada. Algumas variedades de Aloe vera também contêm substâncias irritantes que podem ser prejudiciais em contato direto com a pele lesionada.

 

 

Portanto, embora tanto o mel quanto a babosa apresentem propriedades benéficas, o ideal é que qualquer tratamento para feridas, especialmente as mais extensas, seja realizado sob orientação profissional para evitar complicações.

 

 

Fonte: Globo