Fruta-do-conde: descubra benefícios, como consumir e armazenar a fruta

A fruta-do-conde, também chamada de pinha ou ata em algumas regiões, é uma verdadeira joia da natureza, rica em sabor e cheia de propriedades benéficas para a saúde. Além de conquistar o paladar com sua doçura, ela se destaca por suas qualidades nutricionais.

Benefícios da fruta-do-conde

 

A fruta é rica em vitamina C, um potente antioxidante que fortalece o sistema imunológico, ajudando a proteger o corpo contra infecções e doenças. Além disso, contém fibras alimentares que contribuem para o bom funcionamento do sistema digestivo, prevenindo problemas como a constipação e promovendo uma digestão mais eficiente.

A fruta-do-conde é rica em potássio, mineral que promove o relaxamento dos vasos sanguíneos, facilitando a circulação do sangue e ajudando a reduzir a pressão arterial, sendo especialmente benéfica para quem tem hipertensão.

Além disso, os alcaloides e peptídeos presentes nas sementes atuam como bloqueadores naturais dos canais de cálcio, inibindo a liberação de norepinefrina, um neurotransmissor que eleva a pressão, contribuindo assim para seu controle.

Como consumir e adicionar a fruta-do-conde à sua alimentação?

 

A inclusão da fruta-do-conde na alimentação é uma maneira saudável e deliciosa de aproveitar seus benefícios. No entanto, é importante consumi-la com moderação e como parte de uma dieta equilibrada, considerando seu alto índice glicêmico.

Na hora de consumir, prefira a fruta-do-conde madura, gelada e in natura, evitando sua ingestão em forma de suco, mesmo sem adição de açúcar. Isso ocorre porque, ao transformá-la em suco, as fibras são eliminadas ou significativamente reduzidas, o que aumenta a velocidade de absorção dos açúcares naturais pelo organismo.

A fruta-do-conde não é indicada para diabéticos e pacientes com deficiência renal, mas pode ser uma importante aliada para quem tem anemia.A vitamina C presente na fruta ajuda na absorção do ferro dos alimentos.

Como escolher uma fruta-do-conde?

 

Procure uma fruta com casca e cor verde-amarelada e um aspecto ligeiramente macio, sem áreas murchas ou manchas escuras. A casca tem que ser ligeiramente enrugada, mas não excessivamente danificada.

Ao pressionar levemente a fruta com os dedos, ela deverá ceder um pouco. Se estiver muito dura, pode não estar madura; se estiver muito mole, pode estar passada. Uma boa fruta-do-conde em processo de maturação tem um aroma doce e agradável. Se não houver cheio, a fruta provavelmente não está no ponto ideal.

Além disso, manchas escuras ou rachaduras na casca podem indicar que a fruta está começando a apodrecer ou foi danificada.

Como armazenar fruta-do-conde?

 

O melhor lugar para armazenar a fruta-do-conde é na geladeira, evitando lugares com temperatura elevada. Se ainda estiver verde, pode ser armazenada fora da geladeira, mas pode passar de verde para podre sem amadurecer corretamente se estiver muito quente.

Fonte: G1

Ultraprocessados são necessários para garantir o consumo proteico de veganos?

Seja por questões ambientais, seja para se alimentar de forma mais saudável, o número de vegetarianos é crescente no mundo todo. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Vegetariana Brasileira, entre 2012 e 2018, houve um salto de 75% dessa população no país — incluindo aqueles que excluem apenas carnes, os vegetarianos, e os que não consomem qualquer produto de origem animal, os veganos.

 

Por isso, a oferta de produtos voltados a esse público nos supermercados também é crescente. “É fato que a alimentação vegana tem se tornado mais comum, e discute-se muito se os adeptos são capazes de atingir as necessidades diárias de proteína e aminoácidos essenciais”, diz o nutricionista e fisiologista clínico do exercício Hamilton Roschel, que liderou uma pesquisa na Universidade de São Paulo (USP) publicada no Jama Network Open.

 

O trabalho avaliou o consumo alimentar de 774 pessoas veganas a partir de um recordatório alimentar, que registra tudo o que se consome ao longo de um dia típico. Com esses dados em mãos, os pesquisadores puderam quantificar não apenas os nutrientes ingeridos, mas também a contribuição calórica por grau de processamento (alimentos in natura e minimamente processados, processados e ultraprocessados).

 

Os resultados mostraram que a maioria dos participantes atende às recomendações de ingestão de proteínas e aminoácidos essenciais – moléculas que formam as proteínas, mas que não são produzidas pelo corpo e têm funções específicas no metabolismo.

 

Observou-se, ainda, que a maioria da energia diária – 66% das calorias ingeridas – dos veganos é proveniente de alimentos in natura, ou seja, que não sofrem alterações para ser consumidos; e minimamente processados, aqueles que passaram apenas por processos que não envolvem adição de sal, gordura, açúcar ou outras substâncias.

 

Outro achado é que os que ingeriam menos ultraprocessados eram mais propensos à inadequação do consumo de proteínas. “O fato de o estudo ter apontado que muitas pessoas com esse tipo de alimentação atingem a quantidade recomendada de proteínas, mas com a dependência de alimentos ultraprocessados, faz sentido em um contexto em que fontes vegetais integrais, embora ricas em nutrientes, podem ter uma densidade proteica mais baixa em relação às de fonte animal, exigindo porções maiores para alcançar as metas nutricionais”, afirma Serena del Favero, nutricionista do Espaço Einstein, unidade de esporte e reabilitação do Hospital Israelita Albert Einstein.

 

Segundo a pesquisa, os principais ultraprocessados consumidos pelos veganos analisados são a proteína texturizada de soja e os suplementos proteicos à base de plantas. “Embora tenhamos encontrado valores de consumo de alimentos ultraprocessados menores entre veganos quando comparados a dados populacionais, esses itens parecem assumir algum grau de relevância no atendimento à necessidade nutricional de proteínas desses indivíduos”, observa Roschel.

 

Os ultraprocessados têm sido investigados pelo número crescente de evidências de que seus altos teores de açúcar, sódio, gordura e aditivos químicos têm relação com o aumento de casos de obesidade, diabetes, câncer e outros males.

 

No dia a dia do consultório, a nutricionista do Einstein tem observado o maior consumo desses produtos por pacientes veganos para garantir o aporte proteico necessário. “Isso é particularmente comum em quem busca praticidade, já que ultraprocessados são mais fáceis de preparar e podem ser consumidos rapidamente”, conta del Favero.

 

Embora a proteína texturizada de soja e os suplementos à base de planta sejam considerados ultraprocessados, não há evidência de que eles possam causar os mesmos efeitos negativos que os ultraprocessados típicos — caso de salgadinhos, biscoitos recheados e bebidas prontas, por exemplo.

 

Outros alimentos proteicos consumidos frequentemente foram os substitutos de produtos cárneos, como bifes, hambúrgueres e linguiças veganas. Esses costumam — embora não seja uma regra — ter um perfil nutricional desbalanceado e podem ser deletérios para a saúde se consumidos em excesso”, diz o professor da USP.

 

Como fazer boas escolhas

 

Apesar de os ultraprocessados funcionarem como atalhos, uma alimentação mais natural, com ingredientes que também são boas fontes de proteínas — como leguminosas, grãos integrais, sementes e oleaginosas —, oferece uma qualidade nutricional superior.

 

Tofu e tempeh são excelentes opções à base de soja, menos processadas e versáteis para uso culinário. Outras alternativas incluem a farinha de grão-de-bico, a levedura nutricional, as algas e os vegetais verdes-escuros, que complementam a ingestão proteica e de nutrientes importantes, como o ferro.

 

A combinação de diferentes fontes vegetais ao longo do dia ajuda a garantir todos os aminoácidos essenciais de forma equilibrada e natural. Se mesmo assim a inclusão de ultraprocessados for necessária, a orientação é checar o rótulo com cuidado, analisando os ingredientes e a composição nutricional do produto.

 

“O objetivo é incentivar um consumo mais equilibrado, reduzindo a dependência dos ultraprocessados sem ignorar completamente seu papel em uma rotina vegana moderna”, afirma Serena del Favero.

 

Na hora da compra, siga as seguintes dicas:

 

  1. Priorize produtos com listas de ingredientes curtas e simples

 

É ideal que ingredientes como soja, ervilha e grão-de-bico apareçam entre os primeiros itens, indicando ser o componente principal. Evite aqueles que têm muitos nomes desconhecidos ou complicados, que indicam maior nível de processamento.

 

  1. Fique de olho no sódio

 

Alimentos ultraprocessados frequentemente têm níveis elevados desse ingrediente para conservar e realçar o sabor.

 

  1. Atenção às gorduras

 

Cheque sempre a quantidade de gorduras e evite itens com gorduras trans e altos níveis de saturadas.

 

  1. Aposte nas fibras

 

Escolha produtos que também sejam ricos em fibras, já que muitos ultraprocessados podem perder essa substância no processo de fabricação.

 

  1. Prefira alimentos fortificados com vitaminas e minerais

 

Produtos com doses extras de vitamina B12, ferro, cálcio e vitamina D podem ser boas escolhas para veganos, pois esses nutrientes são mais difíceis de se obter em uma dieta baseada em plantas.

 

  1. Maneire no açúcar

 

Cuidado com açúcares ocultos e evite os produtos com açúcar adicionado. Muitos ultraprocessados têm açúcar ou xaropes para melhorar o sabor.

 

  1. Nem todos os ultraprocessados são iguais

 

Varie as marcas e as opções e compare ingredientes e tabelas nutricionais, optando sempre pelas mais simples e com melhor perfil nutricional.

 

Fonte: Agência Einstein

O risco invisível: entenda por que beber álcool pode causar câncer

O consumo de álcool é uma prática enraizada e amplamente aceita em muitas culturas ao redor do mundo – inclusive no Brasil. Frequentemente associado a festas, celebrações e até mesmo à convivência cotidiana, beber álcool faz parte do hábito de muitas pessoas. O que pouca gente sabe é que a prática está associada a pelo menos sete tipos de câncer: mama, boca, laringe, garganta, esôfago, fígado e cólon.

 

No início de 2025, o Departamento de Saúde e Recursos Humanos dos Estados Unidos publicou o relatório Alcohol and Cancer Risk, em que destaca que o álcool é a terceira causa evitável de câncer, depois do tabaco e da obesidade, contribuindo para cerca de 100 mil casos e 20 mil mortes a cada ano naquele país. Além de citar os sete tipos de câncer diretamente associados ao consumo da bebida, o documento aponta que, globalmente, ao menos 741 mil casos da doença foram relacionados ao álcool em 2020.

 

“O relatório reforça e atualiza as evidências científicas, voltando a chamar a atenção para a importância do tema. Traz informações a mais sobre risco proporcional ao consumo, mecanismos biológicos e fala sobre a ausência de níveis seguros. O álcool está entre nós e faz parte da nossa cultura há milhares de anos, sempre associado à alegria e à comemoração. O problema é que a maioria das pessoas usa como hábito de vida e ainda não tem noção de quanto ele pode ser nocivo”, comenta a médica Ana Paula Garcia Cardoso, oncologista clínica do Hospital Israelita Albert Einstein.

 

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos EUA, mais da metade dos adultos estadunidenses bebem álcool, 17% bebem compulsivamente e 6% bebem muito. Os números são muito parecidos com os do Brasil, onde 44,6% da população adulta relata ter o hábito de beber; sendo 18,3% de forma abusiva (cinco ou mais doses por semana para homens e quatro ou mais doses por semana para mulheres). Os dados são do Ministério da Saúde com base no Vigitel, sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis, que monitora anualmente a situação de saúde da população.

 

E não é preciso ser alcoólatra para ter o risco de câncer aumentado. “Inclusive, acho que é isso que distancia as pessoas da realidade. Não existe consumo seguro de álcool e não é porque a pessoa faz uso controlado da bebida que ela estará livre do risco de câncer”, frisa a especialista. O perigo se aplicar a todo tipo de álcool: vinho, destilados e até a cerveja.

 

Mecanismos de ação

 

Estabelecer a relação causal entre o fator de risco e um resultado na saúde é complexo, mas vários estudos têm demonstrado que há quatro mecanismos biológicos que levam o álcool a aumentar o risco de câncer.

 

A primeira explicação é que a substância pode danificar o DNA. Isso porque o álcool se decompõe em acetaldeído, um metabólito que causa câncer ao se ligar ao DNA de modo a danificá-lo. Uma célula pode começar a crescer descontroladamente e criar um tumor possivelmente maligno.

 

Nosso sistema imunológico é capaz de nos proteger contra vários danos ao mesmo tempo, como o cigarro, o álcool, a poluição, os ultraprocessados, a obesidade e o sedentarismo. No entanto, chega uma hora que ele pode falhar. “É como se alguém batesse na porta várias vezes, mas seu sistema imunológico estivesse fazendo a vigilância e não o deixasse entrar. Mas algumas células ficam mais suscetíveis e fragilizadas por esses agressores, até que um dia o sistema imunológico não consegue mais se defender e a porta se abre”, ilustra Cardoso.

 

Quando a “porta” se abre, tem início um processo neoplásico, que nada mais é do que a multiplicação desordenada de uma célula com mutação. “A chamada carcinogênese funciona desta forma: tem um fator desencadeador, um erro no sistema de defesa e ali ele se prolifera”, explica a oncologista.

 

O segundo mecanismo de ação do álcool é que ele gera espécies reativas de oxigênio, que aumentam a inflamação no organismo por meio de um processo chamado estresse oxidativo. O terceiro é que a substância altera os níveis hormonais (especialmente do estrogênio), o que pode expor mulheres ao aumento desse hormônio e, consequentemente, a um risco maior de câncer de mama.

 

Por fim, a quarta forma de ação é que alguns órgãos (como fígado, boca e intestino) sofrem efeitos diretos do álcool. Além disso, outros carcinógenos podem se associar ao álcool e facilitar sua absorção pelo corpo. “O efeito cancerígeno do álcool é invisível, mas ele é multifatorial. Ele causa danos e instabilidades no DNA, que tornam a pessoa mais suscetível a outros fatores. Por exemplo: a suscetibilidade causada pelo álcool aumenta o risco que o cigarro já está causando”, pontua Cardoso.

 

Existe dose segura?

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe consumo seguro de álcool – qualquer quantidade pode aumentar o risco de câncer. Um fator importante é a quantidade total de álcool consumida consistentemente ao longo do tempo. Segundo o relatório dos EUA, para certos tipos de câncer, como de mama, boca e garganta, as evidências mostram que esse risco pode começar a aumentar em torno de uma ou menos doses por dia.

 

Segundo um estudo citado no relatório dos EUA, o risco absoluto de uma mulher desenvolver qualquer câncer relacionado ao álcool ao longo da vida aumenta de 16,5% para aquelas que consomem menos de uma dose de bebida por semana para 19% para as que ingerem uma dose diária; e para 21,8% entre as que consomem duas doses por dia, em média. Isso corresponde a cinco mulheres a mais em cada 100 com potencial de desenvolver a doença. “O álcool é um dano. Quanto maior a quantidade, pior”, avisa a oncologista do Einstein.

 

No Brasil, a referência de dose mais utilizada é a divulgada pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), que considera que uma dose (unidade) padrão de álcool correspondente a 14 g de etanol puro – isso equivale a cerca de 350 ml de cerveja (uma lata), 150 ml de vinho ou 45 ml de destilados (como vodca, cachaça ou uísque). A OMS, no entanto, usa como dose padrão o equivalente a 10 g de álcool e recomenda o máximo de duas doses por dia para homens e uma por dia para mulheres, desde que se abstenham de beber pelo menos duas vezes na semana.

 

Desconhecimento sobre os perigos

 

Apesar das evidências demonstrando o efeito do consumo de álcool no risco de câncer, o relatório americano ressalta que há uma grande lacuna na compreensão pública dessa associação. Uma pesquisa feita em 2019 concluiu que 45% dos estadunidenses reconhecem o álcool como um fator de risco para câncer. O índice é bem menor do que os 91% que conhecem o risco cancerígeno da radiação e os 89% que sabem da relação com o tabaco, conforme o mesmo trabalho.

 

Outra investigação, essa feita com cerca de 1.700 adultos e divulgada em novembro de 2024 pela Annenberg Public Policy Center (APPC), mostra que menos da metade dos americanos (40%) sabe que beber álcool regularmente aumenta o risco de desenvolver câncer mais tarde. Outros 40% não tinham certeza se isso é verdade e 20% relataram crenças imprecisas — de que não teria efeito ou que diminuiria a chance de desenvolver câncer.

 

Há evidências de que, em longo prazo, parar de beber ou reduzir o consumo de álcool reduz diretamente a probabilidade de cânceres de boca e esôfago. Segundo o relatório Alcohol and Cancer Risk, mais pesquisas são necessárias para determinar se esse risco também diminui para outros tipos de câncer — ou até se pode chegar ao nível observado em pessoas que não costumam beber.

 

Rotulagem das bebidas

 

No recente documento norte-americano, uma mudança sugerida é a atualização dos rótulos de bebidas alcoólicas para incluir um alerta sobre o risco aumentado de câncer. Os rótulos de advertência de saúde são abordagens bem estabelecidas e eficazes para aumentar a conscientização e promover mudanças de comportamento.

 

Na avaliação de Cardoso, o Brasil enfrenta o mesmo problema de falta de informações sobre os riscos do consumo de álcool, e incluir alertas nos rótulos pode ser um bom caminho, assim como aconteceu com o cigarro. “Todo mundo sabe que fumar pode causar câncer. Tem um aviso no maço de cigarro, mas isso não acontece com as bebidas alcoólicas. Além disso, existe uma negação das próprias pessoas que desejam preservar o hábito, especialmente pelo aspecto social associado ao consumo da bebida”, observa a médica.

 

Fonte: Agência Einstein

Sementes de jaca: benefícios à saúde, receitas e curiosidades

 

A série Partes não convencionais dos alimentos, do Alimente-se Bem, continua e neste início de ano vamos abordar sobre Sementes, com foco na semente de jaca.

 

Geralmente, a fruta é consumida in natura ou no formato de doces, geleias e compotas, e reserva nutrientes importantes na alimentação.

 

Consumo integral da jaca

Parte Nutriente Benefícios  Forma de consumo
Semente Potássio Bom para a saúde do coração e dos músculos Cozida ou torrada
Proteínas Contribuem com a defesa do sistema imunológico. Constituem a base do material que forma órgãos e tecidos, como ossos, cabelos,   dentes e a construção do músculo. Transportam oxigênio. Participam da formação de hormônios. Farinha
Polpa Fibras Auxiliam na regulação do intestino, controle de diabetes, saciedade e nível de  colesterol. In natura 
Vitamina C Ajuda a evitar doenças crônicas, pois possui ação antioxidante que desacelera o envelhecimento das células e combate os radicais livres. In natura

 

Receitas 

 

Receita de cuscuz caipira – Foto: Karim Kahn/SESI-SP

 

 

Para aproveitar esses benefícios, o Alimente-se Bem sugere duas preparações, a fim de começar a testar a utilização da semente. São elas:

 

Cuscuz caipira 

 

Semente de jaca ao vinagrete 

 

Curiosidades da jaca

 

O fruto é originário da Índia e é popular na Tailândia, Indonésia, Filipinas e Malásia, devido ao clima quente.

 

No Brasil, foi trazida pelos portugueses no século XVIII e adaptou- se bem em regiões com temperaturas altas, como Rio de Janeiro, Pará e Amazônia, onde encontra-se dois tipos mais comuns: a jaca-mole e a jaca-dura.

 

Polpa de jaca é usada em pratos vegetarianos

 

 

A fruta também é muito utilizada pelos vegetarianos, pois a versão dura possui textura similar à do frango que é ideal para rechear a famosa “coxinha de jaca”, e preparar cozidos, ensopados e refogados.

 

Uso de outras sementes

 

No dia a dia, as sementes estão em diversos produtos, como a semente de girassol, presente no óleo de cozinha, e a de urucum que quando triturada dá origem ao colorau.

 

As sementes de chia, linhaça, abóbora e melão também ganharam destaque, por causa de suas propriedades nutricionais, mas a maioria delas é descartada após consumo dos alimentos.

 

Para usá-las em receitas, destacamos essas três:

 

Crepioca com aveia e sementes 

 

Praliné junino 

 

Salada com sementes 

 

 

Fonte: Alimente-se Bem / Sesi

Pão no Bafo de Palmeira tem pedido de registro de IG depositado no INPI

Foi protocolado nesta sexta-feira (31), no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o pedido de registro [BR 40 2025 000002 0] de Indicação Geográfica (IG), na modalidade de Indicação de Procedência (IP), para o Pão no Bafo de Palmeira, município localizado na região dos Campos Gerais. A receita gastronômica de valor histórico, foi introduzida na cidade em 1878 junto com os primeiros imigrantes russo-alemães, que se instalaram em Quero-Quero, Colônia Papagaios Novos, Santa Quitéria, Lago e Pugas. Desde então, faz parte do dia a dia das famílias palmeirenses.

 

Pão no Bafo é considerado Patrimônio Imaterial da cidade. Foto: Ana Krambeck.

 

Em 2015, o prato gastronômico, feito exclusivamente com carne suína, repolho (azedo ou não) e pãezinhos pequenos, recebeu o título de Patrimônio Imaterial de Palmeira.

 

A presidente da Associação dos Produtores de Pão no Bafo de Palmeira (APAFO), Rosane Radecki, afirma que a expectativa com a conquista da IG é grande e que o aporte financeiro por parte da Prefeitura e o envolvimento de parceiros foi fundamental para organizar todo o processo. Hoje a Apafo conta com sete associados.

 

Queremos despertar o interesse dos demais restaurantes da cidade com relação á importância da IG. O prato deverá seguir o Caderno Técnico de Especificações para que não seja descaracterizada a forma de ser feito, que inclui carne de porco, repolho, couve, com o pão cozido a vapor, e a forma de apresentá-lo ao cliente.

Rosane Radecki, presidente da APAFO.

 

A consultora do Sebrae/PR, Nádia Joboji, explica que o trabalho de organização para a busca do registro de IG para o Pão no Bafo é resultado de uma parceria entre o Sebrae/PR, Prefeitura de Palmeira, empresários da Associação dos Produtores de Pão no Bafo em Palmeira (Apafo), Conselho Municipal de Turismo (Comtur), com apoio da Secretaria Estadual de Turismo e entidades locais e regionais.

 

Empresária Rosane Radecki trabalha com o Pão no Bafo desde 2016. Foto: Divulgação.

 

“Todos se organizaram coletivamente para que o Pão no Bafo de Palmeira possa obter o reconhecimento de IG. Será uma conquista visando o desenvolvimento territorial, com mais turistas visitando a cidade e valorizando a gastronomia, a história e a cultura de Palmeira. Além disso, essa ferramenta ajuda a proteger o produto e o serviço dessa especialidade”, comenta.

 

Moradora de Palmeira, Rosemari Schweigert Schuebel conta que sua mãe aprendeu a receita com a sogra, que era casada com um russo. Desde então, faz o prato para a família e, em 2024, começou a comercializar para os frequentadores de uma feira realizada na Colônia Quero-Quero.

 

“O registro de IG pode ajudar a manter essa tradição em torno do prato e a preservar a receita que é passada de geração em geração”, frisa.

 

Paraná

 

O Paraná tem 16 Indicações Geográficas reconhecidas pelo INPI: Cracóvia de Prudentópolis, cachaça e aguardente de Morretes; melado de Capanema; mel de Ortigueira; cafés especiais do Norte Pioneiro; morango do Norte Pioneiro; vinhos de Bituruna; goiaba de Carlópolis; mel do Oeste do Paraná; barreado do Litoral do Paraná; queijos coloniais de Witmarsum; bala de banana de Antonina; erva-mate São Matheus; camomila de Mandirituba; uvas finas de Marialva e as broas de centeio de Curitiba. Além delas, há uma IG concedida para Santa Catarina, que também envolve municípios do Paraná e Rio Grande do Sul, que é o mel de melato da Bracatinga do Planalto Sul do Brasil.

 

O Estado é segundo do Brasil em número de Indicações Geográficas. Fica atrás somente de Minas Gerais, que tem 20, e é seguido pelo Rio Grande do Sul, com 13 registros.

 

Outros produtos estão em busca do registro e possuem pedidos depositados no INPI: tortas de Carambeí; mel de Prudentópolis; urucum de Paranacity; queijos do Sudoeste do Paraná; carne de onça de Curitiba; café de Mandaguari; ponkan de Cerro Azul; ovinos e caprinos da Cantuquiriguaçu; ginseng de Querência do Norte e ostras do Cabaraquara.

 

Fonte: Sebrae

Super Bowl ganha força no Brasil e movimenta bares com transmissões especiais

 

Diante da forte concorrência no setor de alimentação fora do lar, bares têm apostado na transmissão de eventos esportivos como estratégia para atrair clientes. A final da NFL, liga de futebol americano, tradicionalmente mobiliza torcedores nos Estados Unidos e vem ganhando destaque no Brasil, impulsionada pelo aumento do interesse na modalidade.

 

No ano passado, mais de 280 mil dispositivos foram conectados para acompanhar a final da liga no Brasil, considerando a soma da audiência da TV aberta e fechada. A realização da primeira partida oficial da NFL em São Paulo reforçou o potencial do mercado brasileiro, e bares enxergam no evento uma chance de aumentar o faturamento e consolidar os fãs da modalidade.

 

“No caso do Super Bowl, o evento tem um apelo próprio ao misturar esporte e cultura pop, o que faz com que ele tenha o potencial de atrair um público novo. O motivo que faz um cliente sair de casa para assistir ao jogo no bar não é só a transmissão, mas a sensação de estar em um ambiente animado, com boa comida e bebida gelada”, comenta José Eduardo Camargo, líder de Conteúdo e Inteligência da Abrasel.

 

Rac-Coon Smoke House é um bar em São Paulo que está se preparando para a transmissão da final no dia 9 de fevereiro. Para Bruno Panhoca, sócio do estabelecimento, as reservas estão praticamente esgotadas há uma semana da final, e o evento deve aumentar significativamente o consumo em comparação com um dia normal.

 

“O crescimento do público e do faturamento é de quase 100%. É um dia muito bom e mesmo sendo no início do mês, sabemos que será, sem dúvida, o melhor dia de vendas de fevereiro”, comenta o empreendedor.

 

Para atrair o público em datas esportivas estratégicas, e converter o movimento em vendas, bares podem apostar em promoções que atraiam mais pessoas e as façam gastar mais. “No domingo, que é o dia da final, por exemplo, faremos uma festa legal. Vai ter banda, promoções e telão de transmissão. Ou seja, será um grande evento para quem acompanha o Super Bowl”, completa.

 

Fonte: Abrasel

Champions Burguer movimenta Campo Grande em fevereiro com mais de 35 hamburguerias competindo pelo título de melhor gourmet

 

Fevereiro será um mês saboroso para os moradores e visitantes de Campo Grande, com a realização do 2º Champions Burger, o maior festival de hambúrgueres de Mato Grosso do Sul. O evento acontece nos dias 21, 22 e 23, no Espaço Cultural Vila Morena (Altos da Avenida Afonso Pena), reunindo os melhores hamburgueiros do estado. Realizado pela Associação de Hamburgueiros de MS, o festival conta com o apoio da Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria-Executiva da Cultura (Secult), e do Governo do Estado.

 

Em 2025, o festival reunirá mais de 35 hamburguerias da Capital e do interior do Estado. Os participantes competirão pelo título de melhor hambúrguer gourmet do MS, destacando a criatividade, o tempero e o talento dos hamburgueiros.

 

“Os espaços culturais de Campo Grande devem ser usados para eventos que envolvam a comunidade e atraiam diferentes públicos. O Champions Burguer, realizado no Espaço Cultural Vila Morena, é um ótimo exemplo de como podemos utilizar nossos espaços para incentivar o empreendedorismo e valorizar a gastronomia local. A Prefeitura apoia eventos como esse, que fortalecem a economia, geram oportunidades para os pequenos negócios e promovem momentos de lazer para a população. Sempre estaremos de portas abertas para iniciativas que movimentem nossa cidade e valorizem nossos espaços culturais”, destaca o secretário-executivo de Cultura, Valdir Gomes.

 

 

Os hambúrgueres serão avaliados por um time de jurados altamente qualificados, que levarão em conta critérios como tempero, ponto da carne e apresentação. Apenas um estabelecimento será consagrado campeão, recebendo o cobiçado título de melhor hambúrguer gourmet de Mato Grosso do Sul.

 

Com o surgimento do mestre hamburgueiro, as hamburguerias têm se aperfeiçoado cada vez mais, tornando-se referência nacional. O profissional que carrega esse título domina as principais técnicas e segredos na preparação dos hambúrgueres mais variados e inovadores.

 

Na primeira edição do festival foram avaliadas duas categorias: gourmet e tradicional.

 

Estrutura completa para toda a família

 

Além da competição, o evento contará com música ao vivo durante os três dias, além de uma ampla praça de alimentação que oferecerá não só hambúrgueres, mas também porções, sorvetes, açaís, cookies, milk shakes e gelatos. Para quem vai com a família, haverá um espaço kids, garantindo diversão para as crianças e tranquilidade para os pais.

 

“O evento promete ser uma experiência única para os amantes de uma boa gastronomia. A primeira edição foi no ano passado, e foi sucesso absoluto, quando reunimos milhares de pessoas que marcaram presença. Nossa segunda edição vem para reforçar o compromisso de valorização da culinária e cultura regional de Mato Grosso do Sul”, comenta Weslley Renovato, presidente da Associação dos Hamburgueiros do MS.

 

Mato Grosso do Sul destaca turismo na Fitur Madrid com parcerias e experiências gastronômicas

 

O turismo de Mato Grosso do Sul abriu a agenda anual de promoção e divulgação na Feira Internacional de Turismo (Fitur), que registrou um recorde de visitantes em 2025 com a presença de 255 mil pessoas. O evento foi realizado de 22 a 26 de janeiro, em Madri, capital da Espanha.

 

Entre as ações promovidas por Mato Grosso do Sul na feira, um dos grandes destaques foi o cooking show com o Chef Paulo Machado, que apresentou a história gastronômica de Bonito e Pantanal, proporcionando uma verdadeira imersão nos sabores regionais.

 

Outra iniciativa inovadora foi o lançamento de Mato Grosso do Sul como o primeiro destino brasileiro a firmar parceria com a Embratur e a Viajes El Corte Inglés, uma das principais operadoras de turismo da Europa. A ação visa promover a divulgação e venda dos destinos sul-mato-grossenses para o público espanhol e português.

 

Com participação estratégica na Fitur, MS tem intensificado sua presença por meio de um planejamento liderado pelo diretor-presidente da Fundação de Turismo estadual, Bruno Wendling. “Com o trabalho e o planejamento muito bem feito pelo Bruno, esse ano intensificamos ainda mais nossa participação no evento, inovando e saindo na frente mais uma vez”, enaltece Breno Amorim, Diretor de Mercado da Fundtur.

 

Além da apresentação no estande do Brasil, Mato Grosso do Sul também marcou presença no estande da operadora Viajes El Corte Inglés, onde foram promovidas interações com a equipe de atendimento e clientes. No local, o Chef Paulo Machado serviu e apresentou um dos sabores icônicos da região turística Bonito/Serra da Bodoquena: o doce de leite do Rio da Prata com queijo. A ação foi acompanhada da distribuição de brindes e peças de artesanato local.

 

Durante todos os dias da feira, o pavilhão do Brasil se manteve como um dos mais movimentados e visitados, proporcionando networking e oportunidades de negócios para os participantes. Para Mato Grosso do Sul, a participação resultou em ampla visibilidade e despertou o interesse tanto de operadores de turismo quanto do público final, consolidando ainda mais o Estado como um destino de destaque no turismo internacional.

 

Voltada para profissionais do turismo, a Fitur também foi aberta ao público geral e segue se consolidando como uma das mais importantes do setor, reforçando a relevância do mercado europeu para o turismo brasileiro.

Restaurantes resistem a onda de demissões e fecham o ano com saldo positivo de empregos

 

O Brasil encerrou dezembro de 2024 com um saldo negativo de 535.547 postos de trabalho, marcando o mês com mais demissões desde o início da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), iniciada em 2020. Apesar do cenário desafiador, bares e restaurantes registraram um dos menores índices percentuais de demissões, com a perda de apenas 6 mil vagas formais no período.

 

A retração no último mês do ano segue uma tendência histórica do mercado de trabalho, em que contratos são encerrados após as festas de fim de ano. Em dezembro de 2022, foram fechadas 455 mil vagas no país, enquanto em 2023 o saldo negativo chegou a 452 mil postos de trabalho.

 

No acumulado de 2024, porém, o mercado formal cresceu. Foram criadas 1,7 milhão de novas vagas no país, um aumento de 16,5% em relação ao ano anterior. O setor de alimentação fora do lar acompanhou essa tendência, com saldo positivo de 74.683 postos de trabalho, correspondendo a uma parcela significativa das novas contratações no Brasil.

 

Para Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, os números são um reflexo da importância econômica do setor e do seu potencial de crescimento. “Mesmo em um ano com desafios, conseguimos gerar mais de 75 mil empregos formais. Isso mostra que bares e restaurantes seguem sendo um dos motores do emprego no país, garantindo oportunidades e movimentando a economia”, afirma.

 

O desempenho positivo do setor reforça sua relevância para o mercado de trabalho, destacando-se como um dos maiores geradores de empregos ao longo do ano, mesmo diante das oscilações sazonais. Para 2025, as projeções seguem otimistas, impulsionadas pelo crescimento do setor e pela necessidade constante de novos trabalhadores.

 

“As contratações não devem perder fôlego. O setor de alimentação fora do lar segue crescendo, e bons profissionais são cada vez mais disputados. Quem busca oportunidade encontrará portas abertas, especialmente aqueles que chegam com qualificação e disposição para acompanhar um mercado dinâmico e exigente”, conclui Solmucci.

 

Além de expandir a oferta de empregos, o setor de alimentação fora do lar também se destacou no quesito remuneração. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada em dezembro, o salário médio da categoria Alojamento e Alimentação, na qual bares e restaurantes representam 85% dos empregos, alcançou R$ 2.170, o maior valor registrado na história do segmento.

 

Fonte: Abrasel