A volta às aulas é sempre um período de adaptação da rotina, tanto para as crianças quanto para os pais.
O momento envolve a compra de materiais e uniformes, o transporte e a alimentação, inclusive as famosas lancheiras devem ser preparadas todos os dias.
Para ajudar os pais ou responsáveis, o Alimente-se Bem separou algumas dicas a fim de tornar a tarefa mais fácil, prática e saudável.
1. Prefira alimentos in natura
Higienize as frutas antes de colocar na lancheira
Esses alimentos garantem à criança uma refeição adequada em relação ao ganho de vitaminas, minerais e fibras.
No entanto, os alimentos ultraprocessados como biscoitos, salgadinhos, sucos de caixinha e refrigerantes possuem grande quantidade de açúcar, sal, gordura e corantes. Assim, algumas crianças podem ter reações alérgicas e outros problemas de saúde.
Uma boa escolha são as frutas e algumas delas podem ser consumidas de maneira prática, como banana, maçã, uva, pera e pêssego. Já outras, como abacaxi, melão e manga precisam ser cortadas com antecedência.
A seguir, veja uma proposta de montagem de lancheira saudável e prática:
2. Inclua a criança
Preparar a lancheira juntos pode ser uma oportunidade de aumentar as habilidades manuais e gerar senso de responsabilidade na criança, bem como a curiosidade e a vontade de experimentar os alimentos na hora do lanche. Esse processo pode ser feito de várias formas compatíveis com a idade da criança:
Preparar a lancheira juntos proporciona um momento lúdico
Envolvê-la em alguma preparação culinária, por exemplo o patê para passar no pão;
Estimular a colocar os alimentos na lancheira e tirá-los, quando chegar da escola, caso sobre;
Conversar sobre a aceitação da preparação. Ela gostou dos alimentos? Como foi a hora do lanche?
Permitir que a criança escolha o lanche, mas a ideia é mostrar dois alimentos saudáveis, do mesmo grupo de alimentos. Por exemplo: você prefere levar maçã ou banana?
3. Cuidado com as porções
As porções devem ser compatíveis com a idade e o apetite da criança, para que ela se sinta saciada ao realizar atividades como brincar e estudar.
Uma dica é observar a quantidade de alimentos que retorna na lancheira. Se ela voltar vazia, pergunte à criança se é necessário enviar mais.
É importante que os alimentos estejam conservados e seguros no momento do consumo. Uma opção é colocá-los em lancheiras térmicas, gelos recicláveis e potes com vedação adequada. A higienização da lancheira deve ser feita diariamente.Para inspirar, o Alimente-se Bem preparou uma sugestão de cardápio semanal*. Confira!
Vinda do Oriente Médio, a aveia chegou ao Brasil por meio dos europeus. Atualmente, a produção nacional está concentrada em Santa Catariana e Paraná.
É um cereal de inverno, assim como o trigo e a cevada, mas é encontrada durante o ano todo nos supermercados, com preço acessível.
A aveia é bastante utilizada em salada de frutas
Além disso, a aveia fornece inúmeros benefícios à saúde, como:
Fibras que aumentam a sensação de saciedade e atuam na redução dos índices de colesterol ruim (LDL);
Possui baixo índice glicêmico e a absorção pelo organismo não é tão rápida quanto a de outros carboidratos;
Antioxidantes que ajudam a diminuir a pressão arterial e a prevenir outros problemas cardíacos;
Auxilia na saúde digestiva;
Para quem pratica atividade física, a aveia melhora a disposição e o humor, por ser fonte de vitaminas do complexo B. Depois dos exercícios, o cereal contribui com o descanso, pois possui triptofano, um aminoácido que se converte em serotonina, e proporciona a sensação de bem-estar e um bom sono.
Tipos de aveia
Aveia em flocos grossos
Há vários tipos de aveia disponíveis no mercado. Entretanto, as diferenças vão além da nomenclatura.
Abaixo, confira as principais variedades:
Aveia em flocos
É a forma mais comum encontrada em pacotes de flocos finos ou grossos. É fácil de cozinhar e pode ser usada em receitas de mingau, bolos, biscoitos, entre outras.
Aveia em farelo
Produzida a partir da casca da aveia e é uma ótima fonte de fibras. Pode ser incluída em smoothies, iogurtes, cereais ou usada como cobertura de frutas e sobremesas.
Aveia em farinha
É feita a partir da aveia moída, por meio de um processo de moagem. Esse tipo é útil para dar estrutura, textura e sabor em bolos, biscoitos e outras sobremesas. Ela possui menos fibras do que as outras aveias, mas o consumo ainda é melhor, quando comparada ao da farinha de trigo refinada.
Aveia em grãos
É a forma mais pura e íntegra da aveia. Pode ser cozida como um cereal ou usada em receitas de granola e lanches.
Aveia em flocos finos
É o tipo mais comercializado da aveia, por ser versátil ao usar em diversas receitas, principalmente para consumo diário.
Aveia em flocos grossos
Utilizada da mesma forma da aveia em flocos finos, mas leva um pouco mais de tempo para cozinhar.
Aveia em flocos instantâneos
Passa por um processo de aquecimento que a torna mais fácil de cozinhar, pois dissolve rapidamente em líquidos. É útil no preparo mingau, smoothie e outras bebidas.
Receitas
Para incluir toda essa variedade de aveia na rotina, o Alimente-se Bem separou diversas receitas. Confira:
Você sabia que planejar seu cardápio com alimentos da época pode reduzir consideravelmente os gastos na cozinha?
Cozinhar suas refeições com base na sazonalidade – período do ano em que determinados alimentos estão em sua melhor fase de crescimento, colheita e consumo – é uma estratégia inteligente para garantir economia, segurança e saúde.
A natureza nos oferece exatamente o que precisamos em cada estação. Saber qual a época de cada alimento facilita o dia a dia das refeições e ajuda a aproveitar ao máximo os nutrientes.
O Brasil é um país privilegiado com uma biodiversidade única. A sazonalidade dos alimentos não só reflete o clima e o solo de cada região, mas também mantém vivas as tradições culinárias que contam a história de nosso povo.
Mas afinal, o que é a safra dos alimentos?
A safra representa o ciclo completo da produção agrícola, desde o preparo do solo até a colheita.
Esse processo abrange todas as etapas de cultivo, incluindo o plantio, o desenvolvimento das plantas e a colheita. É uma peça fundamental para garantir o fornecimento constante de alimentos.
O Guia Alimentar para a População Brasileira destaca a importância de consumir alimentos da safra, pois eles são mais frescos, saborosos, nutritivos e possuem menos agrotóxicos, tornando a alimentação mais saudável e acessível.
A colheita dos alimentos pode ser dividida em três períodos principais:
Safra: Época de maior produção, com produtos de maior qualidade e preços mais baixos;
Início ou fim da safra: Os preços tendem a ser intermediários, com menor abundância, mas ainda com boa qualidade;
Entressafra: Produção limitada, o que eleva os preços e pode impactar a disponibilidade dos alimentos.
Produtos da safra: mais frescos, saborosos e nutritivos
Práticas agrícolas sustentáveis durante a safra desempenham um papel essencial na preservação dos recursos naturais.
Essas técnicas ajudam a combater a erosão do solo, a utilizar produtos químicos de forma mais responsável e a proteger o equilíbrio ambiental.
Ao investir em métodos ecologicamente corretos, os agricultores promovem a conservação do meio ambiente e asseguram a sustentabilidade para as futuras gerações.
Além dos benefícios ambientais, as safras têm um impacto significativo na sociedade. Uma produção agrícola bem-sucedida é crucial para garantir segurança alimentar, pois oferece suprimento estável de alimentos e reduz os riscos de escassez e oscilações de preços.
Isso não só fortalece a nutrição da população, mas também contribui para o crescimento econômico ao estabilizar mercados e impulsionar o setor agrícola.
Por que é importante consumir alimentos da safra?
Mais saúde
Os alimentos atingem a maturação ideal, acumulando nutrientes como vitaminas, minerais e antioxidantes em sua máxima concentração. E quanto mais frescos, possuem uma maior quantidade de água, fibras e nutrientes ativos;
São geralmente cultivados mais próximos do local de consumo, assim reduz o tempo de transporte e armazenamento, e garante qualidade.
Mais economia
São comercializados com preços mais acessíveis, uma vez que a oferta é maior durante a época de colheita;
Comprar alimentos da estação pode representar até 30% de economia em relação a produtos fora de época, pois eles demandam maior tempo de produção e conservação, e dependem de mais transporte.
Os preços são mais acessíveis quando a colheita é maior
Mais sustentabilidade
Fora da safra, é comum o uso maior de fertilizantes e defensivos agrícolas para estimular o cultivo em condições não ideais. Isso pode impactar a qualidade nutricional e a saúde, além de elevar o custo.
O transporte de alimentos fora de época aumenta os custos e o impacto ambiental (aumento da emissão de gases poluentes), devido às longas distâncias e à necessidade de conservação especial.
Valorização da cultura
Trabalhar com fornecedores regionais e produtores locais fortalece a comunidade, valoriza o mercado local e agrega qualidade e autenticidade aos pratos.
Alimentos regionais
Diversidade de alimentos de Norte a Sul do Brasil
Os alimentos sazonais variam conforme as estações do ano e as regiões do Brasil, oferecendo uma grande diversidade de opções em cada período.
Abaixo, confira a relação de alguns alimentos da época, considerando o período de novembro a janeiro, e dividida por regiões:
Após alcançar uma marca recorde de visitas por estrangeiros em 2024, o Brasil projeta um número ainda maior para este ano. De acordo com o Ministério do Turismo, foram mais de 6,6 milhões de turistas em solo nacional, e o otimismo para 2025 se reflete diretamente no setor de alimentação fora do lar.
O momento traz uma oportunidade para bares e restaurantes crescerem junto à demanda gerada pelo aumento no fluxo de turistas, impacto que pode ser expressivo para os negócios.
Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, afirma que o alto volume de turistas estrangeiros no Brasil eleva a necessidades dos empreendedores de bares e restaurantes de investirem em qualificação de outros idiomas para a equipe,
“Em algumas regiões, a demanda por profissionais qualificados inclui a necessidade de contratar pessoas que falam uma segunda língua, devido à maior presença de turistas estrangeiros. Esse cenário destaca a importância de investir na capacitação da mão de obra, atendendo às exigências de um mercado cada vez mais dinâmico”, explica.
Além das novas vagas, a qualificação da mão de obra e a disponibilização de cardápios em línguas estrangeiras se tornam estratégias para atrair clientes. Diego Vetere, proprietário do Bakana Bar & Cozinha, no Rio de Janeiro (RJ), entende a importância dessa ação para o negócio.
O empresário conta que a adaptação do cardápio para as versões em inglês e espanhol para aprimorar o atendimento, surgiu a partir de uma parceria com três empresas que oferecem experiências turísticas na cidade.
Uma das empresas é a Homefans, que leva pessoas ao redor do mundo para eventos esportivos. O Bakana, localizado próximo ao Maracanã, é o ponto de encontro desses turistas, que vêm de outros países e aproveitam para assistir jogos no estádio.
Para Diego, a expectativa é que essas parcerias tragam ainda mais movimento em 2025. “No início, os grupos eram menores, de 20 pessoas, e depois foram crescendo. Já atendi 60 gringos ao mesmo tempo”, conta.
Por esse motivo, o treinamento da equipe deve ser reforçado neste ano. “Eu falo inglês e quero colocar as duas gerentes em um curso de idiomas. Também tem uma pessoa fluente na língua, que apesar do trabalho fixo, opera como freela no restaurante nos dias de jogos”, conclui.
Estabelecimentos de fine dining também têm expectativas sólidas quanto ao turismo internacional. Comandado pela chef Manu Buffara, o restaurante Manu recebe visitantes de outros países desde a sua inauguração na capital paranaense, em 2011, e é um destino gastronômico consolidado.
No restaurante, há uma forte preocupação com cada detalhe da experiência dos clientes estrangeiros, incluindo cuidados como menus traduzidos e explicações detalhadas dos pratos em inglês, com uma abordagem personalizada que respeita preferências culturais e restrições alimentares.
Além disso, a equipe é capacitada em idiomas, partindo da contratação de funcionários que já possuem este conhecimento, e ainda há investimento em sua qualificação contínua.
“Realizamos treinamentos regulares, incluindo workshops de hospitalidade internacional e práticas voltadas para uma experiência gastronômica de excelência. Atualmente, nossos colaboradores participam de aulas semanais de inglês, conduzidas por um professor que adapta o conteúdo às demandas do restaurante”, afirma a assessora do estabelecimento, Juliana Oliveira.
Ela explica que o retorno é “extremamente positivo”. A satisfação do público estrangeiro fortalece a reputação internacional do restaurante, alimentando seu crescimento orgânico por meio de recomendações e menções nas mídias sociais.
O reconhecimento se alia à expectativa geral para o ano e indica uma forte oportunidade para o alcance de resultados positivos. “Estamos otimistas com o aumento no número de turistas estrangeiros neste ano, impulsionado pela crescente visibilidade internacional do Manu, e por nossa participação em eventos por todo o mundo” declara Juliana.
A convergência de fatores favorece o aumento de público
Com São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul, respectivamente, liderando a captação de visitantes estrangeiros, estabelecimentos desses estados podem reforçar sua preparação para esse movimento, impulsionados pelo Plano Nacional de Turismo.
A medida, lançada pelo governo federal no ano anterior, tem como um de seus principais objetivos aumentar a receita captada nacionalmente a partir da recepção de visitantes internacionais.
Outros fatores que prometem impulsionar ainda mais o fluxo de viagens são eventos como a COP 30, que será realizada em Belém (PA) e deve atrair olhares do mundo para o Brasil. A expectativa do Ministério do Turismo, divulgada no início do mês, é que o número de turistas estrangeiros no Brasil alcance a marca de 6,9 milhões.
O Google já é o principal canal de pesquisa para os consumidores na escolha de bares e restaurantes do Brasil, como indica um estudo divulgado recentemente pela Abrasel e Reclame Aqui, que apontou que 63% dos consumidores se baseiam nas avaliações de outros clientes em plataformas digitais para escolher um estabelecimento.
Para que um restaurante seja escolhido pelo consumidor, ele precisa ter nota e quantidade de avaliações suficientes, que façam com que a pessoa sinta a confiança necessária para optar por ele.
Com o objetivo de analisar a reputação de bares e restaurantes brasileiros no Google e como os reviews podem ser utilizados para atrair mais clientes para os estabelecimentos, a Abrasel lança uma nova pesquisa inédita em parceria com a Harmo,empresa de tecnologia líder em gestão de Google Perfil de Empresas no Brasil.
O estudo da Harmo e Abrasel é o maior já feito analisando reviews on-line no Brasil para o setor. A pesquisa coletou e examinou mais de 279 mil reviews de 3.006 bares e restaurantes presentes no Google Perfil de Empresas.
Realizado com os associados da Abrasel, o relatório oferece uma visão detalhada sobre a reputação on-line desses estabelecimentos, fornecendo ao mercado o primeiro benchmarking do setor baseado em reviews públicos.
O presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, destaca que o levantamento reafirma a necessidade dos empreendedores do setor em darem uma atenção maior à reputação online e à opinião dos consumidores. Esta ação destaca o negócio entre os concorrentes e pode ser determinante na hora do cliente escolher aonde ir.
“Essa pesquisa mostra o quanto as avaliações dos clientes impactam diretamente a escolha de bares e restaurantes. Ter uma nota alta e um bom volume de avaliações é crucial para atrair novos consumidores. Os estabelecimentos precisam estar atentos a essa tendência e, mais do que nunca, investir em sua reputação online”, conta.
Solmucci ainda ressalta que, além de manter boas avaliações, é necessário que os empresários se preocupem com a apresentação e eficiência de seus perfis online, tornando-os mais completos e atraentes para o público.
“Não basta apenas ter uma boa nota. É essencial que o perfil no Google esteja bem estruturado, com fotos, cardápios, horários e, principalmente, respostas ativas às avaliações. Isso faz toda a diferença na decisão do cliente.”
Segundo o estudo, a nota média do setor é de 4,3 estrelas, o que demonstra que o segmento está muito próximo da zona de excelência, que é acima de 4,5. Dos 3.006 locais, 1.607 (52%) superaram a média do setor, obtendo notas superiores a 4,4 estrelas. Porém, 422 locais, ou seja, 14%, registraram notas entre 3 e 3,9 estrelas, o que limita a capacidade desses restaurantes de atraírem clientes.
A nota de um restaurante é o primeiro fator de escolha de um local, por parte dos consumidores, enfatiza Santiago Edo, cofundador e CEO da Harmo. Dificilmente um restaurante com nota abaixo de 4 estrelas será escolhido, se o consumidor tiver opções com notas maiores listadas nos resultados do Google.
Nesse setor, o consumidor busca opções que apresentem nota acima de 4,5 estrelas. Então, alerta Santiago, apesar da nota média do setor ser de 4,3 estrelas, com mais de 83% dos reviews sendo de 4 e 5 estrelas, ela ainda está abaixo da nota ideal. Inclusive, quanto melhor for a nota, mais bem posicionado um restaurante vai aparecer nos resultados orgânicos do Google,
“O primeiro filtro do consumidor quando está pesquisando por um restaurante é a sua reputação, que é formada por três fatores principais: nota, quantidade de reviews e taxa de resposta dos reviews”, afirma o CEO da Harmo.
“Quando o consumidor visualiza a lista de locais que o Google trouxe como resultados, apenas os restaurantes que tiverem nota alta, grande quantidade de reviews e que respondem às avaliações, passam para a próxima etapa, que é onde o consumidor aprofunda a sua análise olhando fotos, cardápio, analisando preços, horário de funcionamento e lendo os reviews e as respostas”.
“Ou seja, o restaurante que tem nota abaixo de 4,4 estrelas, baixa quantidade de reviews e que não responde os reviews dos clientes, não passa para a próxima etapa e a jornada desse restaurante acaba aí”, salienta.
Volume e taxa de respostas
O segundo fator de impacto na escolha do consumidor é a quantidade de reviews e, nesse quesito, diferente do primeiro, onde 41% dos locais pontuaram acima de 4,5 estrelas, a quantidade ficou muito aquém da ideal, sendo a média de apenas 90 reviews por local, durante janeiro de 2023 a setembro de 2024.
Isso significa que cada restaurante recebeu, em média, apenas 1 review a cada 8 dias, ou seja, menos de 4 reviews por mês. Esse é um número muito baixo para um tipo de negócio que está intimamente ligado à “experiência gastronômica” e que, portanto, dependem muito de recomendações para, justamente, atraírem mais clientes.
“Se um restaurante abre 6 dias por semana, ele deveria receber pelo menos 24 reviews por mês. O único setor da economia que depende de reviews de clientes tanto quanto restaurantes é a hotelaria. Portanto, o estudo mostra que os restaurantes brasileiros precisam conquistar mais recomendações dos seus clientes, no Google, se quiserem faturar mais”, completa Santiago.
O terceiro fator mais relevante na escolha de um restaurante é a quantidade de reviews respondidos. No caso, a taxa é de apenas 27%, semelhante à do primeiro estudo da Harmo, que analisou 30 redes de franquias de alimentação. Isso significa que apenas 1 de cada 4 clientes recebe uma resposta do estabelecimento.
Considerando que a nota média do setor é de 4,3 estrelas, a conclusão é que os restaurantes recebem mais de 80% de reviews positivos de clientes que estão recomendando os locais, ou seja, ajudando na atração de mais consumidores, logo, é importante que os restaurantes agradeçam esses clientes. E isso justifica, em partes, a baixa quantidade de reviews recebidos.
Santiago aponta que, se os restaurantes respondessem todos os reviews que recebem, os clientes se sentiriam mais motivados a compartilhar mais avaliações. Apenas 486 (pouco mais de 16%) dos 3 mil restaurantes do estudo atingiram uma taxa de resposta acima de 80% e apenas 8% responderam entre 40% e 60% dos reviews recebidos.
“Responder aos clientes é uma ação simples, mas de grande impacto, pois mostra que o estabelecimento valoriza a opinião dos consumidores e está disposto a engajar com eles, gerando um efeito positivo na percepção de outros potenciais clientes que buscam informações sobre a empresa no Google”, afirma.
Dessa forma, para usar de maneira assertiva os reviews, levando mais pessoas para os restaurantes, a recomendação, considerando os resultados do estudo, é que os restaurantes invistam mais esforços no aumento do volume de reviews positivos e respondam de forma personalizada aos clientes no Google.
“Os locais que se dedicarem a essas práticas vão atrair, converter e fidelizar mais clientes, além de economizar em marketing, pois quem tem clientes recomendando o tempo todo, vende mais e gasta menos com propaganda”, destaca Santiago.
O cultivo de camarão no Brasil é uma verdadeira joia da economia nordestina, principalmente nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. No último ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção superou a marca de 127 mil toneladas, reforçando a importância dessa atividade tanto para o mercado interno quanto para as exportações.
Esses quatro estados concentram 88,3% da produção nacional, com destaque para suas condições naturais favoráveis e a crescente adoção de técnicas modernas e sustentáveis de aquicultura.
É neste cenário altamente promissor, mirando no futuro da carcinicultura brasileira, que o Ministério da Pesca e Aquicultura lança a campanha de fomento ao cultivo e consumo do camarão nacional: “Camarão: é do Nordeste, é pra você!“, para alavancar esse produto brasileiro riquíssimo em nutrientes.
O Ceará lidera a produção de camarão no Brasil. Além da expressiva produção no litoral, o estado tem se destacado pela interiorização da carcinicultura, utilizando áreas do sertão com água salobra para impulsionar a atividade, mesmo em regiões mais secas.
O Rio Grande do Norte segue como referência na expansão para o interior, com investimentos em biossegurança, modernização legislativa e controle de qualidade. Essas ações garantem a sustentabilidade da produção e fortalecendo o setor.
A Paraíba também se destaca como um dos principais polos produtores. O investimento contínuo em assistência técnica e capacitação tem sido fundamental para elevar a qualidade da produção e promover o uso de tecnologias responsáveis e avançadas.
Pernambuco completa o grupo dos quatro maiores produtores, mostrando como o associativismo e o trabalho coletivo podem transformar o setor. A organização da cadeia produtiva tem fortalecido tanto o mercado interno quanto o externo, ampliando as oportunidades e consolidando a competitividade.
Tesouro nacional – Impacto Econômico e Sustentabilidade
O cultivo de camarão é um motor de desenvolvimento para estas regiões, gerando milhares de empregos e fomentando o turismo e economias locais. A sustentabilidade é uma prioridade, com investimentos em tecnologias que minimizam o impacto ambiental e asseguram a rastreabilidade do produto.
O camarão brasileiro é reconhecido internacionalmente por sua qualidade. Valorizar e promover o consumo desse tesouro é essencial para impulsionar a economia e reforçar o papel do Brasil como referência em aquicultura sustentável mundialmente.
Quem não gosta de um bom queijo no café da manhã, no lanche da tarde ou em pratos especiais? Gorgonzola, parmesão, colonial, brie, gouda, muçarela, branco, frescal e tantos outros. Com toda a variedade existente e por agradar tantos paladares, a iguaria ganhou um dia especial: 20 de janeiro, quando é celebrado o Dia Nacional do Queijo. Essa paixão se revela nos dados, conforme a Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq) o brasileiro consome por ano 5,8 quilos.
Incluir queijos na alimentação também traz benefícios à saúde, desde que consumidos com moderação, alertam os nutricionistas. Queijos brancos, como a ricota, minas e o de búfala, possuem baixo teor de gordura e colesterol. Já os amarelos, como o prato, provolone e parmesão, são mais gordurosos.
Com texturas e sabores diferentes, os queijos possuem vitaminas e minerais importantes para a saúde, como o cálcio, o fósforo e o magnésio, além de conter proteínas. O alimento também oferece vitamina A e B, que surgem a partir da fabricação, quando é retirada parte da água e concentram-se os componentes sólidos do leite. Consumir de uma a duas fatias por dia já é o suficiente para obter os benefícios.
Para casos de intolerância à lactose ou à proteína encontrada no leite, a caseína, também já existem versões de queijos nos Supermercados Comper e no Fort Atacadista, como o LacFree e outras marcas como o Vitalatte e o GranMestri.
História
O queijo tem reputação ancestral, seja pela sua qualidade na produção, quanto pela diversidade. Somente na França, estima-se que existam mais de 400 tipos. Mas, no Brasil, o queijo também é cultuado, com destaque para as produções mineiras da Serra da Canastra, da Serra do Salitre e do Cerro, que possuem selo de Indicação de Procedência (I.P). Em setembro do ano passado, os queijos brasileiros conquistaram 57 medalhas, sendo cinco super ouros, o mais alto prêmio, da competição mundial de queijos Mondial du Fromage et des Produits Laitiers de Tours, na França. A próxima edição do evento será em Minas Gerais, neste ano.
Onde encontrar
Em homenagem ao Dia Nacional do Queijo, as lojas do Fort Atacadista e do Comper em Campo Grande contam com muitas opções de marcas e produtos, inclusive com preços diferenciados para clientes Vuon Card. As lojas do Grupo Pereira também possuem uma grande variedade de vinhos, alguns exclusivos, com as marcas chilenas MaCool, Tubul, Paso Grande e Gryphoz e a portuguesa Mosaico.
Sobre o Grupo Pereira
Fundado em 1962, na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, o Grupo Pereira completou 62 anos de história em 2024. Atualmente, conta com 20 mil funcionários nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.
O Grupo Pereira tem 132 unidades de negócio, incluindo 31 lojas da rede de supermercados Comper, 65 lojas do Fort Atacadista (atacarejo), 3 filiais do Atacado Bate Forte (atacadista de distribuição), 25 lojas SempreFort (varejo farmacêutico), um Broker – distribuidor oficial da Nestlé -, 5 agências de viagens e 2 postos de combustível. Além disso, o Grupo Pereira completa seu ecossistema de soluções ao incluir o braço logístico Perlog e os serviços financeiros da Vuon, que inclui o private label Vuon Card, com mais de 1 milhão de cartões emitidos, além de gift cards, seguros e assistência odontológica.
O Grupo Pereira é o primeiro varejista brasileiro a ser contemplado com o selo CAFE (Certified Age Friendly Employer), concedido pelo norte-americano Age Friendly Institute a empresas que promovem a contratação e retenção de funcionários 50+.
Com a missão de oferecer uma experiência de compra positiva por meio da excelência no relacionamento com clientes, fornecedores e funcionários, o Grupo Pereira também contribui para a sociedade por meio de diferentes programas socioambientais.
Estão abertas as inscrições para o Prêmio CNA Brasil Artesanal 2025 Geleia até o dia 23 de fevereiro. A edição abre a programação de concursos neste ano, com o objetivo de reconhecer e valorizar produtores rurais de todo o Brasil.
As inscrições devem ser feitas no site do Sistema CNA/Senar, por meio da ficha de inscrição do prêmio. O regulamento também está disponível para consulta.
O concurso é promovido pela CNA em parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital/SAA-SP) e o Sebrae Nacional. Os interessados vão concorrer nas categorias simples e mista.
Os principais requisitos para o concurso é ter produção anual de até 50 toneladas de geleia e atender à legislação vigente. Após a inscrição, o produtor deverá enviar uma quantidade mínima de um quilo da geleia dividida em, pelo menos, seis embalagens individuais para avaliação.
Avaliação
O prêmio é realizado em três etapas de avaliação – júri técnico, júri popular e história do produto. Os produtores de geleias que cultivam matérias-primas para fabricação de seus produtos receberão um bônus de 10% sobre a sua pontuação final, conforme regulamento .
Os cinco finalistas das duas categorias, simples e mista, serão premiados com valores em dinheiro. Os três primeiros vão ganhar também o Selo de Participação Ouro, Prata e Bronze.
Artesanais e Tradicionais
A premiação é uma iniciativa do Programa Nacional de Alimentos Artesanais e Tradicionais da CNA. O objetivo é valorizar os pequenos e médios produtores, com foco na profissionalização da atividade e na agregação de valor dos alimentos que produzem.
O Prêmio CNA Brasil Artesanal é realizado desde 2019. Já foram realizados concursos para produtores de chocolates, queijos, salames, cachaças, charcutaria, azeites e vinhos, cafés especiais, mel e cerveja.
Com mais de 150 anos de história, as broas de centeio de Curitiba (PR) e região receberam, nesta terça-feira (14), o registro de Indicação Geográfica (IG) do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O reconhecimento na modalidade de Indicação de Procedência é o primeiro concedido a um produto de panificação no Brasil. Com a publicação, passam a ser 126 IGs brasileiras reconhecidas no país, sendo 97 por Indicação de Procedência e 29 por Denominação de Origem – além de outras 10 estrangeiras.
O registro engloba os municípios de Curitiba, Araucária, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré, Colombo, Pinhais e Piraquara. A receita das broas acompanhou a formação e o desenvolvimento do Paraná e, mais especificamente, de Curitiba, com base nas origens dos imigrantes europeus.
Broa de centeio conquista reconhecimento pelo INPI
“As Indicações Geográficas têm um papel de fortalecer a reputação e promover a abertura de novos mercados para os produtos das regiões reconhecidas, o que passa a acontecer com as broas de centeio de Curitiba. Os pequenos negócios de panificação da região serão protagonistas na proteção desse patrimônio e na garantia da qualidade de um produto tradicional com possibilidades de maior retorno para todos os envolvidos na sua produção e comercialização”, comentou a coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro do Sebrae, Hulda Giesbrecht. “É uma forma de ter mais valor agregado, além de promover a geração de empregos na região”, completou.
Como é produzido?
A broa é um pão obtido por meio da combinação de farinhas de centeio e trigo, com a adição de água e sal, resultado do processo de fermentação e cocção, podendo ter outros ingredientes como açúcares, gorduras e fermento biológico. O produto passou de um alimento simples e hoje é um patrimônio da capital paranaense. Há registros de que ele foi oferecido a visitantes ilustres como o Imperador do Brasil Dom Pedro II, no século XIX, e ao Papa João Paulo II, no século passado.
Mesmo sendo um produto tradicional, as broas de centeio de Curitiba passaram por transformações. Durante mais de um século e meio, as receitas e processos de produção se adaptaram à disponibilidade de farinhas, fermentos, às alterações nos processos de produção de pão, à legislação e às demandas dos consumidores.
“O produto também ganhou, ao longo dos anos, relevância cultural e econômica, ocupando um espaço de destaque na identidade gastronômica e no imaginário coletivo da cidade, aspectos que contribuíram para a concessão da IG”, destaca o comunicado do INPI.
Indicações Geográficas
As Indicações Geográficas (IG) são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas possuem duas funções principais: agregar valor ao produto e proteger a região produtora.
O sistema de Indicações Geográficas promove os produtos e sua herança histórico-cultural, que é intransferível. Essa herança abrange vários aspectos relevantes: área de produção definida, tipicidade, autenticidade com que os produtos são desenvolvidos e a disciplina quanto ao método de produção, garantindo um padrão de qualidade. Tudo isso confere uma notoriedade exclusiva aos produtores da área delimitada.