Marmitas ganham protagonismo no mercado de delivery no Brasil

 

As marmitas têm se consolidado como um dos segmentos mais dinâmicos e promissores do mercado de delivery no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pelo iFood em 2024, a culinária brasileira, fortemente representada por esse tipo de prato, lidera os pedidos no horário de almoço, com 38% do total, seguida pelos lanches.

 

No ranking geral, as marmitas ocupam a sexta posição entre as culinárias mais pedidas na plataforma. Nos restaurantes classificados como “super”, essa categoria figura em oitavo lugar, reforçando sua relevância crescente no setor.

 

Essa demanda reflete mudanças significativas no comportamento dos consumidores. Durante o 36º Congresso Abrasel, o especialista Sérgio Molinari analisou: “As marmitas representam o equilíbrio entre a busca por conveniência e a valorização da gastronomia brasileira. Esse mercado combina tradição e modernidade, especialmente no contexto do delivery.”

 

O estudo também revelou outras tendências importantes. No café da manhã, a culinária de padarias domina, com 54% dos pedidos no segundo trimestre de 2024. Já no almoço, além das marmitas, lanches também possuem uma forte presença.

 

À tarde e à noite, lanches e açaí se destacam, enquanto na madrugada os lanches lideram com impressionantes 70% do volume de pedidos.

 

Molinari ainda reforça como esses dados evidenciam a crescente diversificação das escolhas dos consumidores ao longo do dia e reforçam a importância de uma oferta variada para atender às diferentes demandas: segundo ele, restaurantes que investem em soluções personalizadas, logística eficiente e cardápios adaptados a públicos variados podem colher resultados expressivos.

 

O especialista ainda cita que outro ponto que contribui para o sucesso das marmitas é sua flexibilidade. A oferta varia desde opções simples e acessíveis até refeições premium, com ingredientes sofisticados e foco na saudabilidade.

 

Essa versatilidade está alinhada às tendências globais de consumo, em que praticidade, personalização e qualidade são diferenciais competitivos.

 

O mercado de marmitas no Brasil surge como uma oportunidade estratégica para bares e restaurantes que buscam expandir sua atuação. Para os consumidores, as marmitas se consolidam como uma opção prática e saborosa, combinando tradição e inovação em cada refeição e atendendo às demandas do dia a dia.

 

Fonte: Abrasel

Pressionados pela inflação, bares e restaurantes reajustam preços em dezembro

 

Bares e restaurantes encerraram 2024 em um cenário de forte pressão inflacionária, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, divulgado na sexta-feira (10). O grupo “Alimentação e Bebidas” foi destaque, com alta de 1,18%.

 

Essa elevação, a quarta consecutiva, foi impulsionada tanto pelos preços da alimentação no domicílio, que subiram 1,17%, quanto pelos da alimentação fora do domicílio, que registraram aumento de 1,19%.

 

No setor de alimentação fora do lar, os impactos foram ainda mais significativos: refeições tiveram alta de 1,42%, acima do preço dos insumos, enquanto os lanches registraram um aumento de 0,96%.

 

O cenário reflete as dificuldades enfrentadas pelo segmento para lidar com a alta dos insumos, tornando o repasse de custos inevitável para muitos, mesmo diante do risco de redução no fluxo de clientes.

 

Pressão financeira e margens reduzidas

 

O setor de alimentação fora do lar teve um ano desafiador e chegou em dezembro com 59% das empresas operando sem lucro, segundo levantamento da Abrasel. A elevação dos custos, aliada à necessidade de manter preços competitivos, pressionou ainda mais as margens já reduzidas.

 

“O repasse de custos tem sido criterioso para muitas empresas do setor. No entanto, enfrentamos um cenário de margens cada vez mais apertadas. Dados da nossa pesquisa mostram que 32% dos empresários não conseguiram reajustar os preços nos últimos 12 meses, enquanto 59% fizeram ajustes iguais ou inferiores à inflação” afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

 

Quanto ao acumulado de 2024, a inflação do grupo “Alimentação e Bebidas”, principais insumos do setor, foi de 7,69%, o que também teve um impacto direto nos negócios. A alimentação fora do domicílio subiu 6,29% no período, com as refeições avançando 5,70% e os lanches, 7,56%.

 

Os números demonstram o peso da alta nos insumos e o esforço dos empresários para equilibrar o impacto aos consumidores.

 

Perspectivas para 2025

 

Apesar das adversidades, há sinais de otimismo com a chegada de 2025. A expectativa é de que as vendas de fim de ano, impulsionadas pelas festas e pelo 13º salário, tenham ajudado muitos estabelecimentos a iniciar janeiro em um patamar mais favorável.

 

Além disso, 73% das empresas esperam aumentar as vendas no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024, de acordo com levantamento da Abrasel.

 

“Entramos em 2025 com a esperança de que o faturamento aumente, a inflação desacelere e o crescimento dos empregos e da renda continue a impulsionar boas vendas no setor. No entanto, os desafios permanecem, e será essencial continuar inovando e ajustando estratégias para encontrar um ponto de equilíbrio sustentável entre preços justos e rentabilidade”, reforça Solmucci.

 

Fonte: Abrasel

Ganho de peso pós-festas: mitos e verdades

 

O ganho de peso nas festas de fim de ano é um tema comum e costuma preocupar muitas pessoas.

 

Durante essa época, é normal consumir alimentos mais calóricos, como sobremesas, bebidas alcoólicas e pratos festivos, além de sair da rotina de exercícios.

 

Entretanto, será que o ganho de peso nessa época significa necessariamente aumento de gordura corporal?  Uma dieta detox realmente ajuda a perder esse peso extra? O jejum pode ajudar a ter resultados mais rápidos?

 

Para esclarecer essas e outras questões, o Programa Alimente-se Bem reuniu alguns mitos e verdades sobre o assunto:

 

  1. É possível engordar durante o período de festas de fim de ano?

 

MITO – Engordar significa acumular mais tecido adiposo, que é o aumento da quantidade de gordura corporal. Por outro lado, ganhar peso refere-se ao aumento de quilos na balança, o que pode incluir tanto massa muscular quanto retenção de líquidos.

 

Durante as festas, a maior variedade e quantidade de alimentos pode causar uma sensação de peso e desconforto, principalmente devido ao inchaço abdominal, digestão mais lenta e consumo de alimentos ricos em gordura e açúcar.

 

O acúmulo de gordura corporal é diferente, pois ocorre gradualmente, exigindo um excesso calórico constante ao longo do tempo.

 

  1. Fazer jejum antes ou depois das festas evita o ganho de gordura corporal?

 

MITO – O jejum extremo para “compensar” os exageros das festas pode prejudicar o metabolismo e levar à perda de massa muscular.

 

A compensação na alimentação é uma prática comum, geralmente envolvendo a redução de calorias ou a escolha de alimentos mais leves nos dias seguintes para equilibrar os excessos.

 

entanto, essa abordagem pode ser arriscada se não for feita de maneira consciente e acompanhada por um profissional nutricionista.

 

Para evitar que o ganho de peso temporário se transforme em gordura a longo prazo, é fundamental manter o equilíbrio e retomar os bons hábitos após as celebrações. 

 

  1. A dieta detox é a única forma de eliminar toxinas do corpo após um período de excessos?

 

MITO – O corpo humano possui mecanismos naturais que realizam a desintoxicação de maneira eficiente.

 

As modificações na dieta, como redução calórica ou períodos prolongados de jejum, podem causar variações de peso, mas a verdadeira eliminação de toxinas ocorre com uma alimentação equilibradarica em antioxidantes, aliada à prática de exercícios e hidratação adequada.

 

As dietas restritivas e “detox” extremos não são necessárias e podem até ser prejudiciais.

 

  1. Dentro de uma rotina alimentar saudável, sucos e chás oferecem antioxidantes importantes para o organismo?

 

VERDADE – Antioxidantes presentes em sucos e chás ajudam a combater o estresse oxidativo, promovendo a saúde celular e melhorando o metabolismo. Esses aliados podem contribuir para uma dieta equilibrada, mas é importante lembrar que o consumo excessivo, especialmente de certos tipos de chá, pode ter efeitos indesejados. Por isso, manter o equilíbrio é essencial para aproveitar os benefícios.

 

5. Retomar hábitos saudáveis após as festas ajuda a recuperar o peso?

 

VERDADE – O ritmo das festas geralmente envolve menos exercício físico e maior consumo calórico. Para retornar à rotina saudável, priorize alimentos como frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, evite dietas muito restritivas, beba bastante água e retome os exercícios. É importante definir metas alcançáveis, pois ajuda a manter a motivação.

 

Inchaço abdominal: pode ser causado por excesso de açúcares, sódio e álcool

 

Dicas 

 

Abaixo, o Alimente-se Bem separou quatro dicas para manter o equilíbrio:

 

1. Planeje suas refeições: Se possível, participe do planejamento ou preparo das ceias, incorporando receitas mais leves e equilibradas. Por exemplo, inclua saladas frescas, assados, ao invés de frituras, e sobremesas com frutas.

 

2. Evite as compensações extremas: Não é necessário “pular refeições” depois das festas. O jejum pode levar a excessos na próxima refeição. Recomece com uma alimentação balanceada no dia seguinte, sem restrições severas.

 

Comemore sem exageros e valorize as interações

 

3. Foque no convívio: Lembre-se de que o mais importante é a conexão entre amigos e familiares. Reduza o foco no excesso alimentar e valorize as interações.

 

4. Tenha bons hábitos constantes: O acúmulo de gordura corporal é resultado de excessos frequentes e da falta de uma rotina saudável, mais do que de um período isolado de comemorações. O segredo para evitar o ganho de gordura é retomar o equilíbrio e os bons hábitos logo após as festas.

 

Fonte: Alimente-se Bem/ Sesi

Setor de alimentação fora do lar registra mais de 148 mil novas empresas em 12 meses

 

O setor de alimentação fora do lar continua mostrando sua força como um dos pilares da economia brasileira. Segundo levantamento da Abrasel, entre novembro 2023 e novembro de 2024, foram abertas 148.232 novas empresas no segmento, considerando apenas aquelas registradas fora da categoria MEI (Microempreendedor individual).

 

O número reflete um momento de confiança no mercado e potencial de recuperação econômica para os bares e restaurantes.

 

O número de MEIs teve queda expressiva no período, saindo de 860 mil CNPJs para cerca de 660 mil. Boa parte deles cresceram e se transformaram em microempresas.

 

Outra parte teve baixa por parte da Receita Federal, por falta de pagamento das obrigações. São MEIs abertos por pessoas que perderam emprego na pandemia e deixaram de pagar a Declaração Anual de Faturamento (DAS) após conseguir nova recolocação. Com isso, hoje há cerca de 1,35 milhão de empresas no setor, sendo que 53,31% são não-MEIs.

 

Para Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, os dados evidenciam o papel estratégico do setor na geração de empregos e renda no país.

 

“O aumento na abertura de CNPJs não-MEIs mostra um fortalecimento do setor, que agora tem em sua maioria empresas com porte mais robusto, que empregam mais e pagam mais impostos. Os MEIs era maioria desde maio de 2020, agora estamos voltando a uma configuração mais saudável e equilibrada”, analisa Solmucci.

 

O otimismo também se reflete na expectativa de faturamento das empresas no setor. Pesquisa recente da Abrasel, indicou que 73% dos empreendedores esperam aumentar as vendas no primeiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado.

 

“A confiança dos empreendedores reflete a importância do setor para a economia e para a geração de empregos. É um momento positivo que precisa ser acompanhado por ações concretas para apoiar essa retomada. Há uma preocupação grande em relação ao aumento de juros e ao dólar, e nosso setor é um dos que mais sentem este tipo de influência” completa.

 

Fonte: Abrasel

Foto: Divulgação / Abrasel

Jabuticaba: safra do mês e benefícios da fruta com a cara do Brasil

 

A jabuticaba (ou jaboticaba) é uma fruta da família das mirtáceas tipicamente brasileira, originária da Mata Atlântica, um dos maiores biomas do Brasil.

 

Seu nome deriva do tupi e pode ter dois significados: “gordura de jabuti” ou “frutas em botão” (devido à maneira como a jabuticaba cresce na árvore).

 

Ela faz parte do grupo de frutas nativas que já integravam a dieta dos povos indígenas antes da chegada dos colonizadores portugueses. Essas frutas conseguiram evitar a extinção por se propagarem espontaneamente no bioma e por se localizarem em áreas de difícil acesso para a agricultura moderna.

 

Produção e características

 

O Brasil é o principal produtor mundial de jabuticaba, com a maior concentração nos estados de Goiás, Paraíba, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

 

O cultivo pode ser feito em hortas caseiras, pequenas fazendas e grandes pomares industriais.

 

A safra ocorre na primavera e no verão, com grandes quantidades de frutos de casca negra e polpa branca que crescem aglomerados no tronco e nos ramos das árvores.

 

As jabuticabas são consumidas in natura ou na forma de geleias, sucos, licores, aguardente, vinho e vinagre.

 

O fruto: casca escura e polpa branca com diversas substâncias importantes

Propriedades e benefícios

 

Na polpa da jabuticaba estão presentes ferro, fósforo, vitamina C e niacina, uma vitamina do complexo B. Já na casca temos pectina e peonidina, além da antocianina, o pigmento que dá a cor azul-arroxeada da fruta.

 

A antocianina possui forte ação antioxidante, ajudando a prevenir a formação de radicais livres. Segundo alguns estudos, pode auxiliar também no controle do nível de açúcar no sangue em diabéticos.

 

Por outro lado, a maior concentração da substância está na casca, assim recomenda-se a utilização integral em sucos, geleias e outras preparações.

 

Quando processada industrialmente, a jabuticaba gera um subproduto composto pela casca e o caroço, que além do alto valor nutricional (compostos fenólicos e fibras dietéticas) pode ajudar na regulação intestinal estimulando o crescimento da microbiota benéfica.

 

São muitos os motivos para aproveitar a fruta integralmente, além da redução de resíduos orgânicos.

 

Seleção, compra e armazenamento

 

Como escolher: a fruta deve estar firme, a cor brilhante e a casca lisa, sem rachaduras.

 

Como higienizar: a jabuticaba amadurece rapidamente, portanto lave apenas a quantidade que será consumida em água corrente. Para uma higienização completa, use uma solução de água e hipoclorito de sódio e enxágue bem para remover qualquer resíduo.

 

Como armazenar: o ideal é consumir imediatamente. Se não for possível, lave, seque bem e guarde na geladeira em recipiente fechado. Mas atenção: mesmo assim, a fruta não vai durar muito. A jabuticaba tem alto teor de açúcar e vai fermentar depois de madura.

 

Para prolongar a durabilidade, higienize, seque e espalhe em uma bandeja para congelar. Uma vez congeladas, coloque em um recipiente tampado e retorne ao congelador. Cuidado: só descongele se for consumir.

Geleia e suco: duas das muitas formas de consumir jabuticaba 

 

Consumo

A jabuticaba pode ser consumida de diversas maneiras, todas deliciosas. Confira:

  • Crua, na forma natural;
  • Sucos;
  • Geleias;
  • Bolos;
  • Em pó (como corante ou aromatizante) em iogurtes, vitaminas, pães e bolos.

 

Mas, lembre-se: para aproveitar de forma integral todos os benefícios da fruta, é recomendadosempre consumir a casca e a polpa. É na casca que está a maior parte das fibras e antioxidantes.

 

Para ajudar, o Alimente-se bem separou para você algumas receitas:

 

Filet mignon suíno com molho de jabuticaba

 

Manjar de jabuticaba

 

Geleia de cascas e sementes de jabuticaba

 

Smoothie de jabuticaba e banana

 

Curiosidades

 

• A cor da jabuticaba atrai os passarinhos, ajudando na dispersão das sementes e na perpetuação da espécie;

 

• A jabuticaba é o símbolo da cidade de Sabará, em Minas Gerais, há mais de 30 anos. A prefeitura concede 5% de desconto no IPTU por pé de jabuticaba. Também é possível alugar um pé da fruta para comer à vontade, e, em setembro, realiza-se o Festival da Jabuticaba.

 

Fonte: Sinta-se Bem / Sesi

Mercado Central de Minas Gerais é o ponto alto dos queijos, doces, , feijoada e muito mais

 

Com mais de 400 lojas, o Mercado Central é um dos pontos comerciais mais procurados de Belo Horizonte e recebe todos os dias da semana um público de todas as partes de Minas Gerais e do mundo, que consegue unir suas compras ao lazer e à diversão, percorrendo os corredores temáticos como o dos queijos, doce, artesanato, ervas, raízes, artigos religiosos, e as praças, como a da feijoada e a do abacaxi.

 

Lado a lado com bancas coloridas de hortifrutigranjeiros sempre frescos, o visitante dispõe de um completo estoque dos mais variados produtos típicos da culinária mineira. Dentre os produtos mais procurados estão a goiabadae o famoso queijo minas. Visitas Guiadas para Turistas, Moradores e Estudantes:

 

Para que turistas e belo-horizontinos tenham uma grande experiência cultural e usufruam do que Minas tem de melhor, o Mercado Central oferece o serviço de visitas guiadas por guias bilíngues, realizadas de segunda a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos e feriados, das 9h às 13h, para grupos de até 20 pessoas por vez.

 

O agendamento deve ser feito pelo e-mail mercadocentral.info@gmail.com. Já os estudantes de BH e região podem participar do Projeto “Consumidor do Futuro”. Nele, as instituições de ensino são recebidas no Mercado, para que os alunos conheçam esse centro comercial, turístico e cultural que é parte indispensável da história da cidade onde vivem.

 

As visitas são realizadas de segunda a sexta, às 8h30 e às 14h30, sendo atendidas até duas escolas por dia, uma por turno, com limite máximo de 50 alunos por visita. A atividade é gratuita e tem duração aproximada de 1h30. Com visitas guiadas por uma educadora, os alunos e professores participam de uma palestra, assistem ao vídeo institucional e, em seguida, fazem um agradável passeio pelos corredores do Mercado, sempre acompanhados por um monitor e um segurança.

Fonte: Governo MG

Inflação dos alimentos pressiona bares e restaurantes em dezembro

 

A alta registrada para o segmento de alimentação fora do lar em dezembro, medida pelo IPCA-15, superou a inflação geral, mas ficou abaixo dos 1,47% registrados para alimentos e bebidas e dos 1,56% da alimentação no domicílio.

 

No acumulado de 2024, o setor registrou inflação de 6,09%, enquanto a alimentação no domicílio avançou 8,75% e os alimentos e bebidas fecharam o ano com alta de 8%. Esses números destacam a pressão inflacionária enfrentada por bares e restaurantes.

 

Pesquisa da Abrasel em novembro mostrou que 32% dos empresários não conseguiram reajustar os preços de seus cardápios nos últimos 12 meses, mesmo com os custos crescentes de insumos como carne, óleo e energia elétrica. Esse cenário reforça os desafios do setor em equilibrar as margens de lucro e a competitividade.

 

No mês de dezembro, o índice geral de preços foi de 0,34%, com destaque para o grupo de alimentos e bebidas, impulsionado principalmente pela alimentação no domicílio. Apesar de uma alta menor, os reajustes na alimentação fora do lar mostram um esforço para limitar o impacto ao consumidor, ainda que isso aumente a pressão sobre os empresários.

 

“O impacto da inflação continua significativo, especialmente em itens básicos como os alimentos e bebidas, que compõem uma parte importante dos custos operacionais do setor. Neste contexto, queria destacar a decisão do governo de São Paulo em conter a alíquota de ICMS a 4%, em um momento de forte pressão de custos que passamos”, afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

 

“Os estabelecimentos evitam repassar aumentos para o cardápio, por medo de perder clientes, mesmo em um momento de alta na demanda, como é o final do ano. Ainda assim, estimamos que no estado esse aumento de ICMS terá um impacto de 1% a 2% no preço final ao consumidor”, completa.

 

O IPCA-15, divulgado pelo IBGE, é uma prévia da inflação oficial no Brasil. Ele mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços entre os dias 16 do mês anterior e 15 do mês de referência, abrangendo famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos.

 

Esse índice funciona como um termômetro das pressões inflacionárias antes da divulgação do IPCA oficial, prevista para o início de janeiro.

 

Fonte: Abrasel

Ações para conscientizar e reduzir o desperdício de alimentos em casa

 

Todos os dias, toneladas de alimentos são desperdiçadas no mundo. Cerca de 13% da comida é perdida durante a cadeia de produção, que vai desde a colheita até chegar às prateleiras dos supermercados, segundo a FAO*, 2022.

 

Outro ponto, é que ao final dessa cadeia, aproximadamente 17% dos alimentos são desperdiçados em supermercados, restaurantes e domicílios (PNUMA**, 2021).

 

Com isso, em 2019, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu, em 29 de setembro, o Dia Internacional de Conscientização sobre a Perda e o Desperdício de Alimentos para incentivar às pessoas e os setores públicos e privados na criação de medidas que reduzam o descarte de alimentos.

 

Os vegetais são um dos alimentos mais desperdiçados

 

 

Para algumas pessoas, o desperdício de alimentos tornou-se um hábito, pois, a fim de aproveitar as promoções, elas compram mais do que precisam nos supermercados, e deixam frutas e vegetais estragarem em casa.

 

Em média, cada pessoa descarta 74 quilos de comida por ano (PNUMA, 2021). O dado indica que o desperdício de alimentos no nível do consumidor é um problema global significativo.

 

Ao descartar comida, também ocorre o desperdício de trabalho, investimento e recursos, como água, sementes, transporte e abastecimento que foram investidos na produção dos alimentos.

 

Essas questões aumentam os custos dos alimentos e a emissão dos gases de efeito estufa, o que agrava as mudanças climáticas.

 

Caminhos para minimizar o desperdício 

 

O desperdício de alimentos ocorre em toda a cadeia de produção

 

 

Em 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas, composta por 193 Estados-membros da ONU, definiram os Objetivos de Desenvolvimento Social (ODS) no âmbito social, ambiental, econômico e institucional.

 

No total, foram definidos 17 objetivos e 169 metas globais para serem atingidas até 2030, conhecida como “Agenda 2030”.

 

Já ODS 12, relacionado ao Consumo e Produção Sustentável, determina na terceira meta (12.3), a redução pela metade do desperdício de alimentos per capita global, nos níveis de varejo e consumo, bem como a redução das perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento.

 

Para isso, algumas alternativas são:

 

  • Introdução de novas tecnologias;

 

  • Soluções inovadoras;

 

  • Formas diferentes de trabalho e boas práticas para manter a qualidade dos alimentos e reduzir a perda e o desperdício.

 

Essas medidas podem ajudar a preservar e proteger os ecossistemas e recursos naturais, que são fundamentais para o crescimento dos alimentos.

 

O que podemos fazer

 

Para ajudar a reduzir o desperdício de alimentos, acompanhe algumas ações que podem ser feitas em casa:

 

Oito dicas para minimizar o descarte de alimentos em casa

 

1. Faça uma lista de compras

 

  • Compre apenas o que precisa e evite fazer estoques desnecessários.

 

2. Verifique a validade dos produtos

 

  • Na hora de cozinhar, dê prioridade para os alimentos que estão perto do vencimento;

 

  • No armário e na geladeira, coloque os produtos mais antigos à frente e os novos atrás.

 

3. Aumente a periodicidade das compras

 

  • Ir mais vezes ao supermercado ajuda a evitar os estoques desnecessários e o desperdício de alimentos, pois a compra será mais consciente.

 

4. Aproveite as promoções de forma estratégica

 

 

  • Substitua algum produto que consome no dia a dia pelo item em oferta.

 

  • 5. Acondicione os alimentos corretamente

 

  • Utilize recipientes adequados para armazenar os alimentos na geladeira, a fim de evitar a proliferação de bactérias e o desperdício.

 

6. Congele as sobras

 

  • Se não comer tudo o que preparou, congele para mais tarde ou utilize as sobras como ingrediente em outras refeições.

 

 

  • Diversas partes dos alimentos podem ser utilizadas nas preparações, como cascas, talos, folhas e sementes.

 

  • 8. Não descarte apenas pela aparência

 

  • Se algum alimento in natura apresentar aparência feia em algumas partes, corte-as e consuma o que sobrou.

 

O Alimente-se Bem incentiva o hábito do aproveitamento integral de frutas, legumes e verduras, e disponibiliza no site mais de 500 receitas que podem ser feitas com partes não convencionais dos alimentos.

 

Confira: Receitas

 

FAO*: Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

 

Fonte: Alimente-se Bem / SESI

Conheça 3 formas de preparar um chá mais nutritivo e receitas para variar

 

chá nasceu na China e é uma das bebidas mais consumidas no mundo, devido ao sabor, aroma e propriedades medicinais.

 

Atualmente, ele é apreciado em mais de 160 países, principalmente pelos asiáticos.

 

Seja para receber uma visita, beber sozinho ou substituir pelo café, a hora do chá pode se tornar um momento especial e mais nutritivo.

 

Para isso, o Alimente-se Bem ensinar 3 formas de preparo:

 

Infusão

 

O infusor é uma espécie de sachê
  1. Infusor 
  • Preencha a metade do infusor com a erva escolhida para que ela tenha espaço de se expandir;
  •  Aqueça a água. Quando começar a subir as primeiras bolhas, apague o fogo e não deixe ferver para a infusão ficar mais aromática;
  • Despeje na xícara sobre o infusor. Abafe a mistura e deixe descansar por alguns minutos. Retire o infusor e deguste o chá.
  1. Infusão com ervas soltas
  • quantidade de erva colocada vai definir se a infusão ficará mais forte ou mais fraca. O ideal é utilizar de uma a duas colheres de chá para cada xícara.
  • Repita a forma de aquecimento da água feita com o difusor;
  • Despeje a água sobre a erva. Abafe a mistura e deixe descansar por alguns minutos. Coe e deguste o chá.

 

Cozimento ou decocção

Chás ajudam a aliviar gripes e resfriados

 

Ao utilizar ervas soltas e partes mais resistentes de alimentos, como as cascas e raízes, a melhor forma de preparo é a decocção.

 

quantidade de erva vai determinar se a preparação ficará mais forte ou mais fraca. O indicado é usar entre uma e duas colheres de chá para cada xícara.

 

Para isso, ferva a erva com água por cerca de 10 minutos. Coe e deixe esfriar em uma temperatura agradável para beber.

 

Dica: Siga as orientações da embalagem e utilize água mineral filtrada para preparar.

 

Maceração

 

É o método em que as ervas são misturadas com água fria ou em temperatura ambiente, e depois maceradas. Assim, os nutrientes e o sabor são extraídos de forma mais suave.

 

Para isso, coloque as ervas secas em uma jarra ou recipiente de vidro. Despeje água fria, tampe e deixe as ervas de molho por cerca de 6 horas ou durante a noite.

 

Depois coe e, para dar um toque especial, adicione fatias de frutas, como limão ou laranja. Sirva ou coloque gelo para deixar mais refrescante.

 

Veja a seguir a ilustração desses métodos:

 

 

Receitas

 

Aproveite a estação fria para preparar um chá e reunir os amigos

Para variar no preparo de chás, o Alimente-se Bem separou quatro receitas:

 

Chá de cascas de maçã e laranja

 

Chá de gengibre e uva

 

Chá de frutas e ervas

 

Chá de morango aromático

 

Dicas para um consumo mais saudável

 

Para extrair melhor os nutrientes e o sabor, sejam na forma de infusão, decocção ou maceração, o ideal é:

 

 

 

  • Comprar a erva seca ou fresca;
  • Não adoçar ou se quiser, utilizar mel;
  • Não reaquecer;
  • Beber em até 24 horas.

Se gostou do conteúdo, compartilhe e aproveite as dicas para variar no preparo dos chás!

 

Fonte: Alimente-se Bem / Sei