Bares e restaurantes estão otimistas para o primeiro trimestre de 2025, aponta pesquisa da Abrasel

 

O setor de alimentação fora do lar começa 2025 com otimismo, conforme revela a pesquisa realizada pela Abrasel em dezembro. A maioria dos empreendedores (73%) espera um aumento nas vendas no primeiro trimestre do ano, comparado ao mesmo período de 2024.

 

No entanto, esse otimismo contrasta com os desafios enfrentados pelo setor em São Paulo, com o possível aumento da carga tributária previsto para janeiro do próximo ano e que promete triplicar o ICMS para bares, restaurantes e padarias. A medida, sinalizada pelo governador Tarcísio, deve aumentar o imposto de 3,2% para 12%, preocupa empresários e pode comprometer a recuperação de muitos negócios, ainda marcados pelas dívidas acumuladas durante a pandemia.

 

O presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, reitera que, para haver uma tendência de melhora para a saúde financeira do setor, é necessário que sejam adotadas estratégias para tornar o ambiente favorável. Decisões como o aumento do ICMS em São Paulo são apontadas como exemplos de medidas que impedem completamente a recuperação do setor e geram impactos negativos em toda a cadeia.

 

“Estamos diante de um cenário desafiador. Apesar da confiança no crescimento das vendas, o aumento do ICMS em São Paulo é uma medida que ameaça a sobrevivência de milhares de empresas. Essa decisão não apenas impactará os empresários, mas também os consumidores, que sentirão o aumento dos preços nos cardápios”, explica Solmucci.

 

Solmucci também faz um alerta sobre as consequências sociais dessa política tributária: “Triplicar o imposto em um estado como São Paulo, que concentra tantas empresas do setor, é como colocar uma âncora no caminho da recuperação econômica”.

 

Desafios no final de ano

 

Apesar do otimismo para os primeiros meses de 2025, a inflação continua sendo um desafio importante para o setor, com 32% dos entrevistados afirmando que não conseguiram reajustar os preços de seus cardápios nos últimos 12 meses. Para 60%, os reajustes foram realizados abaixo ou conforme a inflação, enquanto apenas 9% conseguiram realizar ajustes superiores à inflação. Esses números refletem a pressão constante sobre as margens de lucro, especialmente com o aumento nos custos de insumos essenciais como alimentos e energia. Esses resultados indicam que, mesmo com as projeções de que as festas e confraternizações de fim ano ajudem a elevar o faturamento, as empresas seguem enfrentando um desafio constante para se manterem de portas abertas, com dificuldade de equilibrar as contas a pagar e os impactos da inflação.

 

A pesquisa ainda mostra que o endividamento no setor continua elevado, com 39% das empresas enfrentando dívidas em atraso, entre elas, impostos federais (71%), impostos estaduais (48%), empréstimos bancários (35%), encargos trabalhistas e previdenciários (28%), serviços públicos como água, luz, gás e telefone (25%), taxas municipais (21%), fornecedores de insumos como alimentos e bebidas (20%), aluguel (19%), fornecedores de equipamentos e serviços (10%) e empregados (7%).

 

Fonte: Abrasel

Estadão publica caderno especial com estudo da FGV em parceria com Abrasel

O Jornal Estado de S. Paulo publicou, nO domingo (22), um caderno especial sobre o estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a Abrasel, com um diagnóstico inédito do setor de alimentação fora do lar. O documento traz ainda o Plano de Restauração proposto pela entidade, com ações estratégicas que englobam transformações financeiras, tributárias e humanas. Clique na imagem e veja o material completo:

 

Fonte: Abrasel

5 crenças populares sobre a alimentação

 

Quem nunca ouviu dizer que manga com leite faz mal ou que mulheres não podem comer peixe após o parto?

 

A alimentação é um aspecto central da vida humana, envolvendo não apenas a nutrição, mas também cultura, tradições e, muitas vezes, desinformação.

 

Estamos cercados de crenças sobre a alimentação, transmitidas de geração em geração e baseadas em aspectos sociais, culturais e históricos.

 

Apesar do devido respeito ao legado e às tradições, o Alimente-se Bem tem o papel de combater a desinformação, pois nosso objetivo principal é transformar o conhecimento em uma ferramenta que promova escolhas mais conscientes.

 

Para isso, vamos rever 5 crenças alimentares e entender melhor o que há de verdade ou mito a seguir:

 

Leite com manga faz mal

 

A crença de que a combinação de manga com leite faz mal é um mito popular em várias regiões do Brasil e em outros países.

 

Sua origem pode ser atribuída a uma mistura de tradições culturais, práticas alimentares e interpretações de saúde.

 

Do ponto de vista da tradição, muitas culturas possuem tabus sobre misturar certos alimentos, frequentemente baseados em conceitos de “quente” e “frio” na medicina popular.

 

Por outro lado, estudos e pesquisas demonstram que essa crença foi disseminada no Brasil no período em que os senhores de engenho diziam às pessoas escravizadas que a mistura de leite com manga fazia mal.

 

Isso era puro interesse dos poderosos, pois como havia alta disponibilidade de manga pelo país e o leite, alimento muito valorizado na época, era transportado de um lado para outro, eles desestimulavam a combinação.

 

Entretanto, o que diz a ciência? Não há evidências que comprovem que a combinação de manga com leite seja prejudicial à saúde. Muitas pessoas consomem essa mistura sem problemas e até a utilizam em receitas, como vitaminas, sobremesas e sorvete.

 

  1. Peixe atrapalha a cicatrização

A crença de que o consumo de peixe pode prejudicar a cicatrização é bastante comum em algumas culturas regionais.

 

Essa ideia pode ter surgido da observação de que o peixe é um alimento leve e pode ser considerado “frio” na medicina popular, pois muitas pessoas acreditam que alimentos “frios” podem dificultar a cura de feridas.

 

Outros associam o “espinhaço” do peixe com a possibilidade de rompimento dos pontos da cirurgia cesariana.

 

Isso não passa de um mito, já que as espinhas geralmente são descartadas. Mesmo no caso de peixes menores, em que as espinhas são consumidas, pois o processo de digestão não permitiria que uma delas passasse pelas barreiras de tecidos e órgãos.

 

Do ponto de vista científico, o peixe é uma excelente fonte de proteínasômega-3 e nutrientes essenciais que podem, na verdade, ajudar no processo de cicatrização e diminuir o risco de inflamação tecidual.

 

Inclusive, alguns estudos já demonstraram que o ômega-3 possui propriedades anti-inflamatórias que podem favorecer a recuperação de lesões.

 

Leite materno: alimento completo composto em grande parte por água

 

  1. Leite materno pode “virar água”? 

 

A crença de que o leite materno pode “virar água” é uma superstição popular em algumas culturas, incluindo no Brasil.

 

Ela pode ser interpretada de diferentes maneiras e, geralmente, reflete preocupações sobre a qualidade do leite materno ou a saúde da criança.

 

O mito pode estar relacionado a observações de que, em certos contextos, os bebês parecem desidratados ou com fome, levand os cuidadores a acreditar que o leite não é nutritivo o suficiente.

 

leite materno é composto em grande parte por água, e sua coloração não é de um branco tão intenso quanto o leite de vaca, por exemplo. No entanto, possui todos os nutrientes necessários para o bebê.

 

Cientificamente, o leite materno é um alimento completo e sua composição é adaptada às necessidades da criança. Embora a alimentação e a desidratação da mãe possam afetar a produção de leite, o leite materno em si não “vira água”.

 

Em casos de dúvidas, procure orientação médica ou nutricional.

 

  1. Ovo crú cura ressaca

 

Em algumas culturas, há tradição de consumir ovos crus em bebidas ou receitas para ajudar a “curar” os efeitos do álcool. Essa prática é mais comum onde a cultura de beber é forte, em países como Irlanda e Nova Zelândia, entre outros.

 

Embora os ovos forneçam proteínas e outros nutrientes como vitaminas A e E, zinco, ferro, ácido fólico e selênio, cientificamente eles não possuem propriedades específicas que neutralizem os efeitos do álcool ou acelerem a recuperação da ressaca se consumidos crus.

 

Além disso, consumir ovos crus pode apresentar riscos à saúde, como a infecção por salmonela, uma bactéria que pode estar presente nos ovos e morre depois do aquecimento acima de 70 graus no centro do alimento. O equivalente a cerca de 7 a 10 minutos de cozimento ou quando sua gema fica completamente cozida.

 

Portanto, a maneira mais eficaz de lidar com a ressaca é a prevenção:

 

  • Moderar o consumo de álcool;

  • Estar bem alimentado e hidratado antes de iniciar o consumo de bebidas alcoólicas;

  • Beber água;

  • Consumir alimentos leves e nutritivos após a ingestão das bebidas;

  • O descanso também é fundamental para a recuperação.

 

Lembre-se: a busca constante por consumo de álcool pode tornar-se dependência química. Qualquer sinal de alerta deve ser acompanhado por médico, psiquiatra ou psicólogo. Fuja dos vícios!

 

O formato redondo das lentilhas lembra moedas e sugere prosperidade

 

  1.  Comer lentilha no fim do ano traz boa sorte

 

A crença de que comer lentilhas traz boa sorte está enraizada em várias culturas e tradições, especialmente em países como Brasil e Itália.

 

A superstição está associada na virada do ano novo, quando as lentilhas são consumidas, como símbolo de prosperidade e abundância.

 

Mas, por quê? Lentilhas são uma das leguminosas mais antigas conhecidas, cultivadas há milhares de anos. O formato redondo e pequeno simboliza moedas, o que indica riqueza e prosperidadeAssim, comer lentilhas representa o desejo de atrair riqueza para o próximo ano.

 

No Brasil, é comum a lentilha ser servida na ceia de Ano Novo. Muitas pessoas acreditam que comer lentilhas à meia-noite vai garantir sorte e fartura ao longo do ano. Junto às lentilhas, é comum consumir uvas, que também simbolizam sorte.

 

O Alimente-se Bem recomenda o consumo da lentilha, mas não somente no fim do ano, pois o alimento é fonte de fibrasproteínas e diversos outros nutrientes, como vitaminas do complexo B, potássio e ferro.

 

Fonte: Alimente-se Bem / SESO

Tradição de Natal, panetone ganha espaço na mesa dos brasileiros

 

Estamos a menos de uma semana para o Natal! Você piscou e o bom velhinho está de volta!  A data celebrada por milhões de pessoas ultrapassou as fronteiras religiosas para tornar-se um momento culturalmente querido e recheado de sabores inesquecíveis. E, entre tantas receitas, há um protagonista que reina absoluto nesta festa: o panetone. E a chegada dele nas prateleiras dos supermercados é um evento muito esperado pelos consumidores que anseiam pela atmosfera festiva.

 

A indústria alimentícia está otimista para a temporada de festas de fim de ano. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias, Pães e Bolos Industrializados (Abimapi), o setor espera um crescimento de 3% a 5% no volume de vendas e 5% a 8% no faturamento de panetones em 2024. Este ano, as fabricantes desta delícia apostam em novos sabores, embalagens criativas e mais inovação em seus portfólios, que prometem agradar tanto os consumidores tradicionais quanto aqueles que buscam novas experiências.

 

Pensando nisso, a rede de Supermercados Comper está oferecendo diversas opções do famoso pão doce italiano nas prateleiras. Com uma variedade, que vai desde o tradicional com frutas cristalizadas, passando pelo limão-siciliano e doce de leite, até os recheados com muito chocolate, as marcas oferecem uma diversidade de sabores para atender a diferentes preferências. Um atrativo deste ano são as opções zero açúcar, sem lactose e sem glúten, além das caixas com personagens infantis.

 

O panetone também se estabeleceu como um presente popular, pois também encanta os consumidores pela variedade de tamanho e preço. A cliente do Comper Itanhangá, Renilda S. de Oliveira Taveira, resolveu parte da lista de presentes de Natal com panetone. “Esse ano até o marido vai ganhar um panetone de presente. O fim de ano está muito corrido e o chocotone é a alegria da casa. Então, marido, filhos e a neta vão ter um Natal bem docinho, com muito panetone”, revela sorrindo Renilda.

 

Até o dia 31 de dezembro as lojas do Comper estão com promoções especiais de panetone. Em Mato Grosso do Sul, a rede está presente em doze localidades, sendo onze lojas na capital e uma loja em Dourados. O Comper disponibiliza em Campo Grande a opção Delivery e a “Clique e Retire”, quando o mercado separa os produtos e deixa reservado para o cliente buscar. Basta acessar o site www.comper.com.br.

 

 

 

Sobre o Grupo Pereira

 

Fundado em 1962, na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, o Grupo Pereira completou 62 anos de história em 2024. Atualmente, conta com 20 mil funcionários nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

 

O Grupo Pereira tem 132 unidades de negócio, incluindo 31 lojas da rede de supermercados Comper, 65 lojas do Fort Atacadista (atacarejo), 3 filiais do Atacado Bate Forte (atacadista de distribuição), 25 lojas SempreFort (varejo farmacêutico), um Broker – distribuidor oficial da Nestlé  –, 5 agências de viagens e 2 postos de combustível. Além disso, o Grupo Pereira completa seu ecossistema de soluções ao incluir o braço logístico Perlog e os serviços financeiros da Vuon, que inclui o private label Vuon Card, com mais de 1 milhão de cartões emitidos, além de gift cards, seguros e assistência odontológica.

 

O Grupo Pereira é o primeiro varejista brasileiro a ser contemplado com o selo CAFE (Certified Age Friendly Employer), concedido pelo norte-americano Age Friendly Institute a empresas que promovem a contratação e retenção de funcionários 50+.

 

Com a missão de oferecer uma experiência de compra positiva por meio da excelência no relacionamento com clientes, fornecedores e funcionários, o Grupo Pereira também contribui para a sociedade por meio de diferentes programas socioambientais.

 

Fonte: Sato Comunicação

 

Natal: explorando os sabores do Brasil

 

No dia 25 de dezembro celebramos o Natal, uma data que reúne costumes herdados ao longo de gerações, como: a montagem do presépio, a troca de presentes e a tão esperada ceia, em que sabores e histórias se encontram à mesa.

 

Além disso, a herança portuguesa e a chegada de imigrantes italianos e alemães no século XIX trouxeram influências marcantes para a culinária brasileira. Esses sabores europeus misturaram-se às contribuições africanas e indígenas, resultando em pratos únicos.

 

Por isso, a ceia de Natal brasileira é mais do que o ato de comer. Ela representa um momento de união, celebração e trocas afetivas, reforçando laços familiares e de amizade.

 

Composta por pratos que refletem a diversidade cultural do país, a ceia conecta gerações, com receitas passadas e adaptadas ao longo do tempo.

 

Cada parte do país traz influências distintas à mesa. Veja a seguir:

 

Região Norte

 

O Natal ganha sabores únicos com ingredientes típicos da floresta amazônica. Pratos como tacacá, pato no tucupi e pirarucu de casaca são presença garantida nas ceias, acompanhados de frutas tropicais cupuaçu e açaí, que são utilizados em sobremesas e bebidas. O cumaru também aparece como uma especiaria muito comum em pratos doces. A forte influência indígena confere aos pratos um caráter regional marcante, muitas vezes diferente do encontrado em outras regiões do país.

 

Região Nordeste

 

Cheia de sabores marcantes, a culinária nordestina se destaca com pratos típicos como pernil assado, galinha à cabidela, cuscuz com manteiga, paçoca de carne-de-sol e farofa de dendê, e as frutas tropicais, como manga e abacaxi, comuns na época, trazem frescor e cor à mesa.

 

O tradicional bolo de rolo com queijo do reino é presença frequente nas celebrações, ao lado das rabanadas, conhecidas como fatias do céu.

 

Região Centro-Oeste

Enriquecida com ingredientes típicos da região, como carnes de caça e frango caipira, a culinária do Centro-Oeste é marcada por pratos como arroz com pequi, empadão goiano e leitão assado.

 

Já as frutas do Cerrado, como pequi, buriti, baru e cajá-manga também ganham espaço em sobremesas e acompanhamentos, adicionando um toque regional ao cardápio natalino.

 

Região Sudeste

 

A culinária do Sudeste combina pratos tradicionais com influências das culturas italiana e portuguesa.

 

É comum encontrar o clássico peru e pernil assados, bacalhau com batatas, lombo com farofa, arroz à grega e salada de maionese.

 

No caso da tradição do panetone, de origem italiana, aparece em várias versões e muitas vezes recheadas. Já as sobremesas populares como pavê e manjar de coco completam a mesa natalina.

 

Região Sul

 

Com o clima mais ameno, o Sul traz pratos quentes como pernil assado, chester e tender, além do famoso churrasco.

 

As famílias também incluem pratos típicos de influência alemã e italiana, como chucrute, strudel e salame caseiro. A farofa de pinhão e o arroz carreteiro são indispensáveis na ceia.

 

Nas sobremesas, a cuca (um bolo com cobertura de farofa doce), frutas secas e castanhas marcam presença, uma herança europeia adaptada ao gosto local.

 

Biodiversidade e cultura local

 

Essas particularidades regionais mostram como o Natal no Brasil é diverso, com preparações que misturam ingredientes e sabores de cada canto do país, tornando a celebração única e representativa da cultura e da pluralidade brasileira.

 

Além disso, a utilização de alimentos da biodiversidade é fundamental para valorizar a cultura local e fortalecer a economia regional.

 

Incorporar ingredientes únicos de cada bioma traz sabores autênticos, promove o uso responsável dos recursos naturais e reconhece a importância das comunidades que preservam a biodiversidade local.

 

Para comemorar tudo isso, o Alimente-se Bem selecionou receitas com ingredientes tradicionais de algumas dessas regiões. Confira e inclua na sua ceia de Natal!

 

Receitas

Lombo suíno com farofa de pão e talos e molho de laranja 

Bacalhoada econômica 

Chester recheado com purê de miúdos 

Suflê de pernil com abóbora 

 

Arroz com pequi 

Farofa de casca de melão

 

Manjar de mandioca 

 

Cuca Natalina

Cassata diferente 

 

Fonte: Sesi

Ano Novo: drinks sem álcool e com sabor utilizando Plantas Alimentícias Não Convencionais

 

O consumo de bebidas alcoólicas está presente em diversas culturas e regiões do mundo, sendo influenciado por fatores sociais, psicológicos, comportamentais, econômicos, legais e ambientais.

 

O brinde com álcool no Ano Novo é uma tradição com origem na Antiguidade, pois gregos e romanos brindavam para honrar os deuses. Já na Idade Média, o gesto simbolizava confiança entre as pessoas.

 

champanhe se popularizou nas celebrações francesas do século XVII, associando a bebida ao glamour e à prosperidade.

 

Hoje, o ato de brindar representa união e desejos de sorte e felicidade, mantendo viva uma tradição que traz boas energias para o novo ano.

 

No entanto, o entusiasmo das comemorações, muitas vezes, leva ao consumo excessivo de álcool, o que pode trazer riscos à saúde. A moderação é essencial para aproveitar a celebração sem comprometer o bem-estar.

 

Aumento no consumo de álcool

 

O álcool é uma substância psicoativa produzida pela fermentação de açúcares, presente em bebidas como cerveja, vinho e destilados. O consumo excessivo está ligado a doenças graves, além de acidentes e violência.

 

Um relatório de 2023, que analisou dados de dezembro de 2022 a abril de 2023, revela um aumento no consumo abusivo de álcool em comparação aos anos anteriores.

 

A população geral passou de 18,4%, em 2021, para 20,8% em 2023. Entre os homens, o crescimento foi de 25% para 27,3%, enquanto entre as mulheres, de 12,7% para 15,2%. Esse aumento entre as mulheres é um fator preocupante.

 

Efeitos do álcool no organismo

 

O álcool é rapidamente absorvido pelo organismo e afeta, inicialmente, o sistema nervoso central. O consumo excessivo pode impactar também:

 

  • Sistema digestivo: gastrite, úlceras e inflamações;

 

  • Fígado: acúmulo de gordura (esteatose hepática) e cirrose;

 

Sistema cardiovascular: alteração na pressão arterial e nos triglicérides, aumentando o risco de doenças cardíacas;

 

Ressaca: os efeitos do abuso do álcool podem durar mais de 24 horas 

  • Ressaca: é um conjunto de sintomas físicos e mentais causados pelo consumo excessivo de álcool. Os sintomas surgem, principalmente, devido ao acúmulo de acetaldeído, uma substância tóxica gerada na metabolização do álcool no fígado, causando desidratação, sono de má qualidade, azia, enjoos, vômitos, mal-estar e dores de cabeça. As sensações podem durar mais de 24 horas, variando conforme fatores como idade, saúde e quantidade de álcool ingerida.

 

Atualmente, não existem definições oficiais para dose padrão de álcool e consumo moderado no Brasil.

 

Aumento de peso e deficiências nutricionais

 

O consumo excessivo de álcool prejudica a absorção de nutrientes no intestino, como as vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e zinco. Isso pode levar a deficiências nutricionais e, consequentemente, a problemas de saúde.

 

Além disso, o álcool pode causar danos ao fígado, que é responsável pela sua metabolização, e aumentar o risco de obesidade, por ser uma fonte de “calorias vazias”.

 

O álcool também pode interagir com medicamentos e prejudicar tratamentos, bem como  afetar a saúde mental, aumentando o risco de depressão e ansiedade. Para minimizar esses efeitos, é essencial limitar o consumo e manter uma dieta balanceada.

 

Receita com Cambuci: drinks com PANC são exóticos, saudáveis e sustentáveis

 

 

Drinks sem álcool

 

Servir drinks sem álcool na ceia de Ano Novo possibilita que todos celebrem juntos de forma inclusiva, desde crianças até aqueles que, por diferentes motivos, preferem não consumir álcool.

 

Além disso, bebidas não alcoólicas evitam ressacas e desidratação, permitindo que os convidados aproveitem a noite e o dia seguinte com mais energia.

 

Esses drinks também podem ser nutritivos, com ingredientes naturais que agregam sabor e benefícios à saúde, sem perder o clima festivo.

 

Receitas

 

Pensando nisso, o Alimente-se Bem separou algumas opções que incluem drinks feitos com PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais), ervas, especiarias e frutas, proporcionando sabor, enquanto promovem saúde e sustentabilidade.

 

Utilizar PANC, frutas locais e da estação é uma escolha consciente e sustentável, conferindo originalidade às comemorações.

 

Essa combinação oferece uma experiência saudável e responsável, ideal para a ceia de Ano Novo. Confira!

 

Drink de laranja, malvavisco e morango

 

Drink de abacaxi com leite de coco

 

Drink de limão, cambuci e hortelã

 

Drink de gengibre, limão e água de coco

Cítricos e água de coco

 

Fonte: Sesi

Saiba como economizar na ceia do fim de ano

 

Com recesso, férias para muitos e as festas de fim de ano se aproximando, os familiares aproveitam para se reunir e celebrar juntos as festas de fim de ano. Para quem recepciona os entes queridos, nem sempre é fácil economizar neste período de festas. Dividir a conta do supermercado, aproveitar descontos e promoções é o básico para garantir uma ceia farta, em família, sem ficar com os “bolsos vazios”.

 

Uma das dicas da professora aposentada Renilda S. de Oliveira Taveira é substituir alguns produtos. “Optar por patês feitos em casa, uma entrada com uma tábua de frios e frutas da estação é uma ótima opção para quem deseja economizar”, aponta. Neste fim de ano, a ceia será em família e além dos filhos, do marido e da neta, ela também passa o Natal com outros parentes como tios, cunhados, primos e sobrinhos.

 

Outra dica da professora é substituir as proteínas tradicionais por opções mais acessíveis, como o lombo suíno ou o frango recheado.

 

Já para Nádia Pancoti, agente de viagens, pesquisar preços e aproveitar descontos especiais funcionam tanto nas festas de fim de ano como em qualquer outro período do ano. “Alguns estabelecimentos, poucos dias antes das festas, colocam produtos natalinos em promoção”, aponta.

 

Para a sobremesa,a dica do funcionário público Marcelo Piell Martins é optar por receitas que não exijam ingredientes caros como uma torta com frutas da estação ou de chocolate, ou ainda uma mousse de maracujá ou de limão. Quanto às bebidas, se forem vinhos, busque rótulos da promoção ou nacionais. Os drinks sem álcool são os mais em conta, além de serem refrescantes e agradam a diferentes paladares.

 

Alguns supermercados que têm cartões próprios garantem descontos para o período. É o caso dos Supermercados Comper e do Fort Atacadista, do Grupo Pereira, sétimo maior supermercadista do país, que em dezembro, oferece condições especiais de pagamento para os consumidores. Até o dia 31 de dezembro, os clientes que utilizam o Vuon Card, poderão parcelar em até 10 vezes sem juros. Entre os itens incluídos na oferta, estão: espumantes, vinhos, azeites, destilados, panetones, chocolates, aves diversas, queijos e embutidos.

 

Sobre o Grupo Pereira

 

Fundado em 1962, na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, o Grupo Pereira completou 62 anos de história em 2024. Atualmente, conta com 20 mil funcionários nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

 

O Grupo Pereira tem 132 unidades de negócio, incluindo 31 lojas da rede de supermercados Comper, 65 lojas do Fort Atacadista (atacarejo), 3 filiais do Atacado Bate Forte (atacadista de distribuição), 25 lojas SempreFort (varejo farmacêutico), um Broker – distribuidor oficial da Nestlé  –, 5 agências de viagens e 2 postos de combustível. Além disso, o Grupo Pereira completa seu ecossistema de soluções ao incluir o braço logístico Perlog e os serviços financeiros da Vuon, que inclui o private label Vuon Card, com mais de 1 milhão de cartões emitidos, além de gift cards, seguros e assistência odontológica.

 

O Grupo Pereira é o primeiro varejista brasileiro a ser contemplado com o selo CAFE (Certified Age Friendly Employer), concedido pelo norte-americano Age Friendly Institute a empresas que promovem a contratação e retenção de funcionários 50+.

 

Com a missão de oferecer uma experiência de compra positiva por meio da excelência no relacionamento com clientes, fornecedores e funcionários, o Grupo Pereira também contribui para a sociedade por meio de diferentes programas socioambientais.

 

Fonte: Sato Comunicação

Bares e restaurantes projetam alta de até 20% no faturamento em dezembro

 

Com a chegada das festas de fim de ano, bares e restaurantes em todo o Brasil se organizam para aproveitar um dos períodos mais lucrativos do setor. De acordo com um levantamento da Abrasel, o faturamento dos estabelecimentos deve crescer cerca de 20% em dezembro, quando comparado a um mês comum.

 

Outro estudo feito pela entidade também mostrou que, em relação ao mesmo período de 2023, 78% dos empresários esperam aumentar o faturamento. O pagamento do 13º salário e o maior fluxo de clientes, impulsionado pelas férias escolares e confraternizações, são os principais fatores por trás desse otimismo.

 

Para Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, o período representa uma oportunidade crucial para muitos negócios. “Embora 62% dos bares e restaurantes ainda operem sem fazer lucro, o fim de ano traz a chance de reequilibrar as finanças e reduzir prejuízos acumulados. É uma época em que o esforço conjunto de empresários e equipes pode fazer toda a diferença para virar o jogo”, explica.

 

Alta na demanda impulsiona contratações

 

Para lidar com o aumento na demanda, 40% dos empreendedores pretendem reforçar suas equipes em dezembro, conforme apontou a pesquisa da Abrasel. O empresário Gustavo Duarte, proprietário do restaurante Coco Bambu Beira Mar, em Fortaleza (CE), já contratou novos funcionários.

 

“Neste mês, contratamos cumins, garçons, cozinheiro e auxiliar de cozinha, além de termos investido em treinamentos. Isso é fundamental para que, com a casa cheia, os nossos clientes não passem a ser impactados por um atendimento abaixo do esperado”, afirma Gustavo.

 

Com a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, os empresários estão adotando diversas estratégias.

 

Ainda de acordo com a pesquisa, 26% dos que planejam contratar afirmaram que estão investindo em cursos e treinamentos para capacitar suas equipes, enquanto 23% planejam oferecer salários acima da média do mercado para se destacar na atração de profissionais.

 

Foco na experiência do cliente

 

Além das contratações, os preparativos incluem promoções temáticas, menus exclusivos e decoração especial, a fim de proporcionar uma boa experiência aos consumidores. O restaurante Detroit Steakhouse, localizado em Cuiabá (MT), aposta em algumas dessas inciativas para atrair a clientela.

 

“No Natal, vamos oferecer um buffet especial, com presença do Papai Noel e uma decoração temática. Já para o réveillon, preparamos um sistema all inclusive. Hoje, já temos quase 40% das entradas vendidas, mesmo considerando que a procura geralmente aumenta somente após o Natal. Para se ter uma ideia, o restaurante já está no terceiro lote de ingressos”, conta Flávio Renato, sócio do estabelecimento.

 

Essas ações, focadas na experiência do público, vão além da busca por maior faturamento no período festivo. Empresários do setor enxergam o fim de ano como uma oportunidade de criar vínculos com os consumidores, garantindo que eles retornem em outras datas.

 

“Ao priorizar a fidelização, os restaurantes têm a chance de iniciar 2025 com uma base de clientes mais sólida, capaz de sustentar o negócio mesmo fora de períodos sazonais. Esse planejamento estratégico reforça a estabilidade e a lucratividade dos estabelecimentos, reduzindo a dependência de datas comemorativas para manter o fluxo de caixa”, explica Solmucci.

 

Fonte: Abrasel

Receitas, consumo e curiosidades para aproveitar a safra do pimentão

 

pimentão tem suas origens nas Américas Central e do Sul, onde foi cultivado por civilizações antigas como os astecas e os maias.

 

O alimento foi levado para a Europa na época das grandes navegações, conquistou o paladar de vários países e passou a ser amplamente cultivado. Os húngaros, por exemplo, transformaram o pimentão em um pó conhecido como páprica, hoje famoso em todo o mundo.

 

Produção no país

 

A produção de pimentão ocorre em várias regiões do mundo. No Brasil, entre os principais estados destacam-se Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo e alguns estados do Nordeste.

 

O cultivo pode ser feito em campo aberto ou em estufas (para melhor controle das condições climáticas).

 

Características e tipos

 

Os pimentões têm casca lisa e polpa crocante, e possuem três formatos principais: quadrado, retangular e cônico.

 

No Brasil, as variedades mais comuns possuem casca verde quando imaturas, que mudam para vermelho, amarelo ou laranja ao amadurecer.

 

Também há espécies menores e de cores diferentes, como roxo e branco-creme, que ao amadurecerem podem se tornar amarelas, laranjas ou vermelhas.

 

Por ser colhido antes de amadurecer, o pimentão verde tem um sabor mais intenso, marcante e levemente azedo, diferente dos pimentões maduros, que possuem um sabor mais suave e adocicado. Geralmente, o pimentão verde é mais barato, pois seu cultivo demanda menos insumos agrícolas e permanece menos tempo na planta.

 

Páprica: pimentão em pó criado pelos húngaros 

Propriedades e benefícios

  • Vitaminas e minerais: excelente fonte de vitamina C, A e complexo B, além de minerais como o potássio;
  • Antioxidantes: contêm compostos bioativos, que ajudam a combater o estresse oxidativo;
  • Fibras: Ajudam na digestão e promovem a saciedade.

 

pimentão verde oferece uma quantidade maior de fibras, enquanto os maduros contêm mais quantidades de magnésio, potássio e vitamina C.

 

Os benefícios incluem ainda o fortalecimento do sistema imunológico e auxilia à saúde da pele, além da proteção da saúde dos olhos com a luteína e a zeaxantina, dois potentes carotenoides, presentes nos pimentões de cor amarela e laranja.

 

Aquisição e armazenamento

 

  • Na hora da compra, opte por aqueles que têm casca firme, sem manchas ou áreas moles e livres de mofo;

 

  • Podem ser conservados em local fresco, mas, eventualmente, murcham em temperatura ambiente, interferindo na sua qualidade;

 

  • Na geladeira, armazene em recipiente fechado, pois duram mais de uma semana.

 

Como consumir

 

O pimentão pode ser consumido verde ou maduro, cru em saladas, como tempero, grelhado, cozido ou recheado.

 

Para ser preparado cru, é necessário fazer a desinfecçãojá o cozimento facilita a digestão desse vegetal.

 

  • Pimentão Verde: com sabor intenso e levemente picante, é ideal para consumir cru em saladas ou acompanhado de carnes vermelhas;

 

  • Pimentão Vermelho: de sabor mais adocicado e suave ao paladar, é excelente para preparar molhos e saladas;

 

  • Pimentão Amarelo: tem sabor mais suave e combina muito bem com carnes brancas.

 

O pimentão pode ser consumido cru, cozido, como tempero, grelhado ou recheado

 

Receitas

 

Para colocar em prática as suas formas de preparação, o Alimente-se Bem separou algumas opções de  receitas:

 

Farofa colorida

Sopa de grão-de-bico

Carne louca de casca de banana

Arroz sustentável

Almôndegas de berinjela com molho de tomate

Patê de berinjela com talos

 

Curiosidades sobre o pimentão

1. pimentão verde é, na verdade, o mesmo que os pimentões coloridos. Podem ser colhidos verdes ou mantidos no pé até amadurecerem.

 

2. Para algumas pessoas, a remoção da casca do pimentão melhora sua digestibilidade. Para remover com o mínimo de desperdíciofaça cortes superficiais no sentido do comprimento e mergulhe-o em água fervente até que a pele comece a se soltar. Depois retire cuidadosamente.

 

3. Junto com cebola e tomate, o pimentão compõe a “peperonata”, entrada típica italiana.

 

4. Na escala de Scoville (escala de unidades de picância), o pimentão tem valor 0.

 

5. A expressão “ficou um pimentão” é usada para descrever pessoas que ficam vermelhas, após alguma situação constrangedora, quando estão inseguras ou expostas ao sol em excesso.

 

Fonte: Sesi