Coelhinho da Páscoa chega às lojas do Comper em Mato Grosso do Sul no dia 19 de abril

 

No sábado, dia 19 de abril, as lojas dos Supermercados Comper se transformarão em verdadeiros cenários de magia para receber o tão esperado Coelho da Páscoa. Com atrações especialmente pensadas para encantar as crianças e suas famílias, o evento promete momentos inesquecíveis. Em Dourados, a diversão começa às 10h no Comper, com pipoca, algodão-doce, brigadeiro de colher, pintura facial e personagens que darão vida à celebração. No mesmo horário, em Campo Grande, o Comper Jardim dos Estados contará ainda com esculturas em balões, ampliando o clima festivo.

 

Para encerrar o dia, o Comper Itanhangá, também em Campo Grande, receberá o Coelho às 17h, com atrações que incluem o carretão da alegria, pintura facial, esculturas em balões e doces que adoçam qualquer celebração. Na capital, o Coelho da Páscoa fará sua chegada de forma especial, desfilando a bordo de carros históricos, graças a uma parceria com clubes de antigomobilismo da cidade, trazendo um toque de exclusividade e encantamento.

 

“Queremos proporcionar uma experiência única para as crianças e suas famílias, celebrando a Páscoa de forma lúdica e divertida”, destaca Fernanda Bardauil, Gerente Nacional de Relacionamento do Comper. “Acreditamos que momentos como esses fortalecem os laços familiares e criam memórias que durarão a vida inteira”, conclui.

 

 

 

Sobre o Grupo Pereira

 

Fundado em 1962, na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, o Grupo Pereira completa 63 anos de história em 2025. Atualmente, conta com 22 mil funcionários nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

 

O Grupo Pereira tem 143 unidades de negócio, incluindo 30 lojas da rede de supermercados Comper, 68 lojas do Fort Atacadista (atacarejo), 7 lojas Schmit, 3 filiais do Atacado Bate Forte (atacadista de distribuição), 27 lojas SempreFort (varejo farmacêutico), um Broker — distribuidor oficial da Nestlé —, 5 agências de viagens, 2 postos de combustível e um Centro de Distribuição. Além disso, o Grupo Pereira completa seu ecossistema de soluções ao incluir o braço logístico Perlog e os serviços financeiros do Vuon, que inclui o private label Vuon Card, com mais de 1 milhão de cartões emitidos, além de gift cards, seguros e assistência odontológica.

 

O Grupo Pereira é o primeiro varejista brasileiro a ser contemplado com o selo CAFE (Certified Age Friendly Employer), concedido pelo norte-americano Age Friendly Institute a empresas que promovem a contratação e retenção de funcionários 50+.

 

Com a missão de oferecer uma experiência de compra positiva por meio da excelência no relacionamento com clientes, fornecedores e funcionários, o Grupo Pereira também contribui para a sociedade por meio de diferentes programas socioambientais.

 

Fonte: Sato Comunicação

Colomba Pascal: o pão italiano queridinho dos brasileiros é uma alternativa saborosa, criativa e econômica para a Páscoa

 

A Páscoa de 2025 promete ser uma das mais movimentadas para o comércio brasileiro, com previsão de movimentação de R$ 5,3 bilhões, um aumento de 26,8% em relação ao ano anterior, segundo pesquisa realizada pela Abecs em parceria com o Instituto Datafolha. A média de gasto por consumidor deverá ser de R$146, ligeiramente abaixo dos R$156 registrados em 2024. O estudo também revela que 67% dos brasileiros planejam comprar chocolates ou outros produtos da data, com destaque para a região Sul, onde 75% dos entrevistados demonstraram intenção de compra.

 

Diante dessa expectativa de crescimento, é essencial adotar algumas estratégias para alavancar os negócios e aproveitar a Páscoa com mais sucesso. Pequenos detalhes podem fazer toda a diferença na hora de aumentar as vendas e garantir que a experiência do cliente seja positiva.

 

Para Maira Nogueira, superintendente executiva de satisfação do cliente na Getnet Brasil, empresa de tecnologia para soluções de pagamentos da PagoNxt, hub global de meios de pagamentos do grupo Santander, “A Páscoa é uma época de oportunidades. Mas para aproveitar ao máximo, é fundamental entender o seu público e oferecer produtos que atendam às suas necessidades específicas”. Pensando nisso, a executiva preparou uma série de dicas para aproveitar a Páscoa sem preocupações:

 

 

  • Conheça seu cliente – Defina seu público e conheça suas preferências. Em tempos de Páscoa, oferecer produtos que atendam a necessidades alimentares específicas, como opções para diabéticos, veganos ou pessoas com intolerâncias alimentares, pode ser um grande diferencial.

  • Cuide da experiência – A experiência do cliente não termina na compra, inclui desde o atendimento até o pagamento e a entrega, cada detalhe conta. Uma entrega caprichada, com um bilhete de agradecimento ou um pequeno mimo, pode criar uma relação duradoura e aumentar a fidelização.

  • Monte promoções e programas de fidelidade – Para os clientes mais leais, ofereça promoções como “compre 10 e ganhe 1” ou cashback para futuras compras. Essas estratégias ajudam a aumentar a retenção e o engajamento dos clientes​.

  • Disponibilize uma variedade de meios de pagamento – Certifique-se de que suas maquininhas de cartão estão funcionando e que há diversas opções de pagamento, como PIX, cartões de crédito e débito, e links de pagamento. A flexibilidade nos meios de pagamento torna a experiência mais conveniente para seus clientes​.

  • Peça avaliações e recomendações – Ao final de cada venda, peça um feedback do cliente e incentive-o a deixar uma avaliação positiva nas redes sociais. Uma boa avaliação pode atrair novos clientes e aumentar a credibilidade do seu negócio.

 

“Oferecer opções diferenciadas e uma experiência de compra única são formas poderosas de se destacar durante a Páscoa. Ao entender as necessidades do cliente e se adaptar a elas, as oportunidades para alavancar as vendas são imensas”, finaliza Maira.

 

Sobre a Getnet Brasil 

 

A Getnet é uma empresa de tecnologia para soluções de pagamentos e faz parte da PagoNxt, hub global de meios de pagamentos do grupo Santander. Com mais de 20 anos de atuação, a Getnet Brasil é a terceira maior adquirente do País e oferece um completo ecossistema de soluções para empreendedores, desde pequenas e médias empresas até grandes companhias. Em 2024, a companhia foi reconhecida pelo Great Place to Work (GPTW), como uma das melhores empresas no ranking “grandes empresas” para se trabalhar no Brasil.

Bolo de rolo, queijo coalho e outros ícones pernambucanos podem ganhar selo de identificação geográfica

 

Um marco importante para valorizar ainda mais algumas das tradições culturais e gastronômicas de Pernambuco. Assim pode ser resumido o acordo assinado entre o Serviços de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco (Sebrae/PE) e a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), que propõe o reconhecimento de 13 produtos do estado como Indicações Geográficas (IGs). Com um investimento de R$ 2,9 milhões, que será rateado pelas duas instituições, a iniciativa tem como objetivo identificar, estruturar e solicitar o registro das novas IGs junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).  A assinatura do projeto foi realizada nesta quinta-feira (10), na sede do Sebrae/PE.

 

Atualmente, Pernambuco conta com três IGs registradas: vinhos do Vale do São Francisco, uvas e mangas de Petrolina e o Porto Digital no Recife. Entre os novos produtos que podem ganhar o selo de Indicação Geográfica estão o bolo de rolo; o bolo Souza Leão; o abacaxi de Pombos; o café de Triunfo; a renda renascença de Poção; o artesanato do barro de Tracunhaém e do Alto do Moura; e o mel produzido no Sertão Araripe. Em todo o país, existem 130 Indicações Geográficas, a maior parte delas presentes em estados com fortes tradições agrícolas e artesanais, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

 

O superintendente do Sebrae/PE destacou que o projeto é um resgate que o Sebrae e a Adepe fazem com a cultura pernambucana, que apesar de sua multiculturalidade, tem apenas três indicações geográficas no estado.

 

Esse resgate tem uma importância muito grande para o território, para os artesãos, para os produtores, porque valoriza o território, a cultura da região, o pequeno produtor e a economia. Então eu acredito que Pernambuco está crescendo mais ainda com a execução desse projeto.

Murilo Guerra, superintendente do Sebrae/PE

 

O diretor-presidente da Adepe, André Teixeira, acrescentou que a iniciativa vai fortalecer os talentos produtivos do estado. “A gente conhece o Porto Digital, a manga e o vinho do Vale do São Francisco, mas a gente precisa conhecer também o café de Triunfo, o bolo de noiva, o bolo de rolo, o artesanato do barro de Tracunhaém, de Caruaru, ou seja, diversas coisas que são produtivas aqui em Pernambuco e para as quais precisam ser criadas uma identidade geográfica. A partir desse estudo, vamos fortalecer essa identidade”.

 

Petrônio Pereira da Silva, proprietário da Fazenda Doce Mel

 

Representando os empreendedores que podem ser beneficiados pela iniciativa, o apicultor Petrônio Pereira da Silva, que produz mel em Ouricuri, no Sertão, falou sobre como o reconhecimento da IG pode favorecer o acesso a novos mercados. “A Identificação Geográfica vai nos caracterizar pela qualidade do mel, pela coloração e pelo sabor. Nós moramos em uma região totalmente diferente e por isso precisamos registrar e certificar em dados. O selo vem justamente para fortalecer e agregar mais valor ao mel da região. Vai ser uma excelente oportunidade de levar nossos produtos e o nome do Sertão do Araripe para novos horizontes, não só para o Sertão pernambucano, mas também para todo o país”, comemorou.

 

PROCESSO

 

O projeto de ampliação das IGs será desenvolvido em quatro etapas: diagnóstico, estruturação, submissão dos pedidos e acompanhamento dos processos. Para a primeira fase, que já está em andamento, as instituições também contarão com o apoio do Sebrae Nacional. Fase mais robusta do projeto, a etapa de estruturação envolverá a sensibilização dos produtores, o levantamento histórico-cultural, a delimitação da área geográfica e a criação de um caderno de especificações técnicas, além da formalização das entidades representativas de cada Indicação Geográfica. Também haverá a criação de um signo distintivo para cada uma das IGs propostas. Por fim, será realizada a solicitação do registro junto ao INPI. A expectativa é de que o projeto esteja finalizado até 2026.

 

CERTIFICAÇÕES

 

As Indicações Geográficas são certificações concedidas a regiões que se tornaram conhecidas ou apresentam características distintivas ligadas a um produto ou serviço, sem prazo de validade. Elas podem ser classificadas como Indicação de Procedência (IP), quando a região já é reconhecida pela produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de determinado serviço, ou Denominação de Origem (DO), quando há uma ligação entre as características do produto e seu meio geográfico e dos fatores naturais e humanos ali presentes.

 

Fonte: Sebrae

Recorde na produção, mas preços elevados: como a inflação dos ovos afeta o setor de alimentação

 

O ovo de galinha vem registrando sucessivos aumentos de preço. Somente em março, a alta foi de 13,13%, segundo dados do IPCA. A valorização é reflexo de fatores sazonais, condições climáticas adversas, crescimento da demanda e elevação nos custos de insumos como milho e farelo de soja — combinação que tem pressionado diretamente o setor de alimentação fora do lar.

 

Embora a produção nacional tenha alcançado um recorde em 2024, com crescimento de 10% em relação ao ano anterior, o aumento dos preços não foi contido. No quarto trimestre, a produção chegou a 1,2 bilhão de dúzias, o maior volume trimestral da série histórica do IBGE. Ainda assim, o impacto dos custos, somado ao aumento das exportações, sustenta a tendência de encarecimento.

 

“A alta no preço dos ovos afeta especialmente os pequenos negócios, que são a maioria no setor”, afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel. “Cerca de 85% dos estabelecimentos de alimentação fora do lar no Brasil são de pequeno porte, com estrutura enxuta e margem apertada. Para esses empreendedores, oscilações de custo como essa comprometem diretamente a sustentabilidade do negócio”, completa.

 

O desafio de manter as margens

 

Estabelecimentos de alimentação fora do lar que dependem do ovo em suas receitas estão entre os mais vulneráveis à escalada de preços. É o caso da confeitaria Bons Suspiros por Ana Salvá, em Cuiabá (MT), cuja produção exige grandes quantidades de claras.

 

“Não existe a possibilidade de substituir o ovo nas minhas receitas, e isso faz com que a nossa margem, que já é apertada, fique ainda menor”, afirma Ana.

 

A empreendedora conta que ainda não conseguiu repassar o aumento dos custos para o produto. Essa é uma realidade compartilhada com 32% dos estabelecimentos do setor. Segundo pesquisa da Abrasel, realizada em março, quase um terço dos empresários de alimentação fora do lar não conseguiu repassar os preços, e 59% reajustaram conforme ou abaixo da inflação.

 

“Há um descompasso entre o ritmo da inflação e a capacidade de repasse”, explica Solmucci. “A lógica do setor não permite aumentos automáticos de preço, como ocorre em outras cadeias produtivas. Quem não consegue ajustar a operação com rapidez, vê a rentabilidade desaparecer”, afirma.

O peso do ovo na operação e nas finanças

 

Para compreender como o insumo afeta a operação e as finanças, Sérgio Molinari, especialista em mercado de foodservice, destaca um ponto crítico:

 

“O ovo é muito perecível. Você não pode estocar por muito tempo, o que faz com que, mesmo com preços em alta, seja necessário comprar frequentemente, dificultando que o estabelecimento possa se beneficiar de compras grandes para obter melhores preços e se antecipar a novas altas”, comenta.

 

Ele ressalta que é necessário entender o peso desse ingrediente nas receitas. “De uma omelete até receitas em que é coadjuvante, a inflação dos ovos impactará diretamente nos custos do estabelecimento”, explica.

 

Para ilustrar o impacto da inflação nos ovos, Sérgio Molinari elaborou um estudo que estima a necessidade de reajustes nos preços de cardápio com base na participação do ingrediente no Custo de Mercadoria Vendida (CMV).

 

Segundo a análise, quando os ovos correspondem a 10% do CMV, o aumento necessário para manter a rentabilidade seria de 2,3%. Se esse percentual sobe para 25%, o reajuste ideal passa a ser de 5,8%. Quando o ovo representa metade do custo, o índice chega a 11,2%, podendo alcançar 17% ou até 22,5% nos casos em que a receita depende fortemente do insumo.

 

O estudo revela que, mesmo representando uma fração relativamente pequena do custo total, a elevação nos preços dos ovos dificulta que os estabelecimentos absorvam a alta, especialmente em um cenário de aumento generalizado de outras matérias-primas, salários, embalagens e serviços.

 

Alternativas para contornar a alta

 

Sérgio Molinari defende que é fundamental adotar estratégias que minimizem os impactos da inflação. Entre as alternativas apontadas estão o redirecionamento das vendas para pratos com maior margem de lucro e menor uso de ovos, a avaliação da substituição dos ovos in natura por versões líquidas ou em pó, e o controle rigoroso sobre perdas e desperdícios.

 

A negociação com fornecedores também é vista como essencial para conseguir melhores condições comerciais. Já nos casos em que o ovo tem um peso significativo no CMV, ele alerta que a remarcação dos preços no cardápio pode ser inevitável.

 

Fonte: Abrasel

Bares e restaurantes esperam alta de faturamento durante ‘feriadão’ de abril

 

A Páscoa de 2025 pode representar um alívio financeiro para muitos bares e restaurantes que ainda operam sem lucro. De acordo com a pesquisa realizada pela Abrasel em março, 71% dos empresários esperam aumentar o faturamento durante o feriado prolongado de abril, em comparação com a Semana Santa do ano passado. Para a maioria (40%), o incremento deve variar entre 5% e 20%.

 

Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, destaca que a data traz uma oportunidade importante para os negócios se reequilibrarem.

 

“O setor ainda enfrenta desafios notáveis, com mais de dois terços das empresas operando sem lucro, mas, ainda assim, há sinais positivos. As datas sazonais, como o feriado prolongado de Páscoa, representam oportunidades de fortalecimento para muitas empresas que operam no limite”, afirma.

 

Fevereiro foi desafiador, mas cenário aponta para recuperação

 

A pesquisa também revelou oscilações no desempenho financeiro das empresas. Em fevereiro, 30% dos negócios operaram com lucro, enquanto outros 30% fecharam o mês no prejuízo e 39% registaram equilíbrio. Os números indicam uma piora em relação a janeiro, quando o percentual de empresas lucrativas era maior (36%) e total de negócios operando em prejuízo era menor (25%).

 

“É natural que o faturamento tenha sofrido queda em relação a janeiro, um mês tradicionalmente positivo para o setor. No entanto, a expectativa é de que os negócios tenham conseguido equilibrar as contas em março, impulsionados pelo Carnaval, e que esse movimento continue nos próximos meses, com datas estratégicas como a Páscoa, o Dia das Mães e o Dia dos Namorados”, analisa Solmucci.

Inflação e endividamento ainda preocupam empresários

 

Com o aumento nos custos operacionais, muitos empresários seguem enfrentando dificuldades para reajustar os preços dos cardápios. Segundo o levantamento, 32% dos estabelecimentos não conseguiram realizar qualquer reajuste. Outros 59% conseguiram reajustar os valores conforme ou abaixo da inflação e apenas 9% aumentaram acima desse índice.

 

A pesquisa também apontou o nível de endividamento entre os negócios. Ao todo, 39% dos estabelecimentos possuem pagamentos em atraso. Entre os principais débitos estão os impostos federais (74%), impostos estaduais (52%) e empréstimos bancários (37%).

 

“Um dos principais desafios dos empresários tem sido equilibrar as contas sem afastar os clientes. Muitos evitam reajustes nos preços para manter o movimento, mas, ao mesmo tempo, precisam arcar com dívidas e outros custos que continuam subindo”.

 

“Isso pressiona a lucratividade e torna momentos de alta demanda, como os feriados prolongados, essenciais para que os negócios operem acima da média e tentem se recuperar”, conclui Solmucci.

 

Fonte: Abrasel

Movimento nos bares e restaurantes sobe 4,9% nos últimos 12 meses, diz IBGE

 

O IBGE divulgou nesta quinta-feira (10) os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, que mede o consumo no segmento. O índice geral teve aumento de 2,8% nos últimos 12 meses (em relação aos 12 meses anteriores). O resultado teve forte contribuição do setor de alimentação fora do lar, que registrou aumento de 4,9% no mesmo período.

 

Em relação a fevereiro do ano passado, o aumento foi de 2,2%, menor do que o registrado pelo setor em janeiro, de 3,4% (em relação a janeiro de 2024). O IBGE não divulgou o aumento do setor em fevereiro em relação ao mês anterior.

 

Além do bom resultado no começo de ano, as expectativas para os próximos meses são positivas.

 

“Este ano tivemos o Carnaval em março, então pode ter havido uma recuperação no volume de serviços em relação ao nosso setor. E nos próximos meses temos a expectativa de retomar o movimento graças a datas importantes, como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, além de feriados e datas locais importantes, como o São João, no Nordeste”, diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

 

A pesquisa da Abrasel em março mostrou que 71% dos empresários esperam aumentar o faturamento durante o feriado prolongado de Páscoa, em comparação com a Semana Santa do ano passado. Para a maioria (40%), o incremento deve variar entre 5% e 2

0%.

Além disso, medidas de estímulo econômico, como a nova modalidade de consignado privado, têm gerado otimismo no setor. O novo modelo de empréstimos injetou R$ 3,3 bilhões na economia nas duas primeiras semanas, segundo o Ministério do Trabalho. No entanto, há um receio de que esses programas não se estendam a longo prazo.

 

“A expectativa é que o crescimento continue firme, mas precisamos estar atentos à sustentabilidade dessas medidas de estímulo”, conclui Solmucci.

 

Ele também destaca que o aumento no movimento dos bares e restaurantes tem sido fundamental para conter a inflação dos alimentos nos cardápios. “O aumento no movimento deu algum espaço para evitar os repasses de preços dos insumos para os cardápios. No entanto, mesmo assim as nossas margens vêm ficando mais apertadas”, explica Solmucci.

 

Fonye: Abrasel

Queda no preço da carne não traz alívio para bares e restaurantes

 

Em março, a inflação no setor de alimentação fora do lar foi de 0,77%, um pouco acima do índice geral (0,56%), mas ainda inferior à alta registrada na alimentação no domicílio, que ficou em 1,31%.

 

Entretanto, o aumento de alimentos e bebidas, principais insumos dos bares e restaurantes, foi de 1,17%, acima da alta na alimentação fora do lar. Nem mesmo a queda no preço da carne, que registrou deflação de -1,60% e tem grande peso na composição dos cardápios, foi suficiente para aliviar os custos dos estabelecimentos.

 

Os empreendedores continuam sem conseguir repassar para os cardápios os aumentos nos insumos, uma estratégia para não afastar os clientes, mas que ao mesmo tempo, compromete as margens de lucro.

 

Pesquisa de março da Abrasel indicou que 32% dos empreendedores não conseguiram reajustar o preço dos cardápios nos últimos 12 meses, enquanto 59% realizaram reajuste conforme ou abaixo da inflação.

 

Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, destaca que “os bares e restaurantes seguem fazendo um grande esforço para segurar os preços ao consumidor, mesmo diante da alta nos custos operacionais. Enquanto a inflação geral avança, nosso setor continua com reajustes abaixo da média, o que impacta diretamente as margens de lucro”.

 

Ele acrescenta, ainda, que “os empresários têm buscado alternativas para manter os clientes e garantir a sustentabilidade dos negócios”.

 

Alta no faturamento ajuda a amenizar pressão nos custos

 

Apesar da dificuldade em repassar os aumentos de insumos aos consumidores, o crescimento de 4,9% no faturamento do setor de alimentação fora do lar nos últimos 12 meses, apontado pela Pesquisa Mensal de Serviços (IBGE), tem contribuído para manter o fôlego dos bares e restaurantes. O aumento ajuda a equilibrar as contas e evitar reajustes mais severos nos cardápios, mesmo com

 

Fonte: Abrasel

Confeitarias reinventam sabores para enfrentar alta do cacau

 

Com a Semana Santa se aproximando, a busca dos consumidores por chocolates e ovos de Páscoa tem crescido. Porém, a surpresa com os valores pode ser amarga, pois 70% da lavoura mundial de cacau, que está em uma região da África, vêm sofrendo com crises climáticas desde 2023, o que, consequentemente, eleva o preço dos produtos.

 

Segundo dados do IPCA de fevereiro, o preço da barra de chocolate aumentou 16,53% em 12 meses. Nesse mesmo período, o preço do cacau aumentou 189%, chegando ao pico de 300%, segundo estimativa da Associação Brasileira da Indústria da Alimentação (Abia). A alta atingiu desde produtores artesanais até as grandes marcas de produtores de chocolate e, claro, os consumidores.

 

Santa semana para a alimentação fora do lar

 

Segundo a pesquisa da Abrasel do mês de março, em comparação ao mesmo período do ano passado, 71% dos empresários do setor de alimentação fora do lar esperam aumentar o faturamento no feriado da Semana Santa. O otimismo com a movimentação está, principalmente, na extensão do feriado, que neste ano emenda com o Dia de Tiradentes — na segunda-feira.

 

Entretanto, o alto custo dos insumos é um desafio para os empreendedores, que evitam alterar o cardápio para não perder a clientela: segundo levantamento da Abrasel, 91% dos empresários do setor não conseguiram repassar integralmente o aumento da inflação nos últimos 12 meses.

 

Esse é o caso da Elisa Dayrell, proprietária da Espetacular Doceria, em Belo Horizonte (MG). “A gente não está conseguindo repassar totalmente os aumentos de custo para os preços do cardápio. Por isso, estamos ajustando o mix de produtos, mesmo que alguns itens acabem ficando com uma margem de lucro menor do que a de costume”.

 

“Estamos tentando encontrar um ponto de equilíbrio, porque, do jeito que está, não é bom nem para o cliente, nem para o nosso negócio”, comenta.

 

A situação da Marília Lima, sócia da confeitaria Cenoradas, em São Paulo (SP), não é muito diferente, apesar de ter tomado medidas para lidar com o aumento, como estocar cacau, por exemplo.

 

“A primeira coisa que fiz foi tentar guardar o fruto antes do aumento, porque eu sabia que isso aconteceria. Isso me ajudou a não ser tão atingida pelo aumento do preço do cacau, mas agora, infelizmente, não teve jeito e hoje já estou gastando mais para ter a matéria-prima para os produtos”, afirma.

 

Estratégias empresariais

 

Para contornar o aumento dos preços, muitos empresários estão optando por usar sabores diferentes, criar produtos ou utilizar insumos que emulem o sabor do ingrediente principal, como os itens sabor chocolate.

 

Elisa, da Espetacular Doceria, comenta que deve adotar ações para aumentar as vendas e tentar cobrir os custos com o cacau. “Estamos fazendo ovos recheados de doce de leite e estamos usando o caramelo para substituir o cacau, quando possível”. Além disso, ela comenta ter diversificado as formas de pagamento e adiantado a divulgação da venda de ovo para atender melhor o público.

 

Com os preços dos ovos de Páscoa elevados, os clientes estão buscando alternativas. Esse fenômeno foi observado pela Marília, da Cenoradas, que decidiu investir em novos produtos.

 

“Eu percebo que a cada ano as pessoas estão comprando mais lembrancinhas, coisas que remetem a Páscoa, mas não necessariamente um ovo de Páscoa para presentear”. Por isso, para esse ano, ela conta com cenourinhas, bombons em formato de coelhinho e outros produtos em sua cesta.

 

Fonte: Abrasel

Conheça os benefícios da pitaya e saiba como comer a fruta

A pitaya ou pitaia é rica em nutrientes essenciais, incluindo vitaminas C e B, fibras, antioxidantes, ferro, magnésio e cálcio. A fruta é da família dos cactos e pode ser encontrada em diversos tipos e cores. Além disso, pode ser plantada em casa. A pitaya traz diversos benefícios para a saúde, dentre eles, a nutricionista Daniela Meira (@dra_daniela_meira_nutri), produtora do quadro de culinária do Mais Você, destaca cinco. Confira quais são!

 

 

  1. Melhora a digestão: a alta quantidade de fibras auxilia no funcionamento do intestino, prevenindo constipações e promovendo uma digestão saudável.

 

  1. Fortalece o sistema imunológico: a vitamina C presente na pitaya ajuda a fortalecer as defesas do corpo contra infecções e doenças.

 

  1. Ação antioxidante:os antioxidantes combatem os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce e reduzindo o risco de doenças crônicas.

 

  1. Regula o açúcar no sangue: a pitaya pode ajudar a estabilizar os níveis de glicose no sangue, sendo benéfica para pessoas com diabetes.

 

  1. Saúde cardiovascular: com baixo teor de gorduras e rica em fibras, a pitaya contribui para a redução docolesterol ruim (LDL), protegendo o coração.

 

 

 

Pitaya emagrece?

Os especialistas dizem que nenhum alimento sozinho tem o poder de emagrecer. O que ocorre é que a pitaya pode auxiliar na perda de peso devido ao seu baixo teor calórico e alta quantidade de fibras, que promovem a saciedade e ajudam a controlar o apetite. “No entanto, é importante lembrar que não existe um alimento milagroso para emagrecer. A perda de peso saudável envolve uma dieta equilibrada e atividade física regular”, alerta a especialista em alimentação.

 

 

Pode comer pitaya todos os dias?

Sim, a pitaya pode ser consumida diariamente. O consumo moderado de pitaya pode ser uma adição saudável ao seu plano alimentar diário. Contudo, como com qualquer alimento, é importante manter um equilíbrio e variar a dieta para garantir uma ingestão ampla de nutrientes de diferentes fontes, recomenda a nutricionista.

 

 

Existe contraindicação no consumo da fruta?

A nutricionista diz que a pitaya costuma ser uma fruta segura para a maioria das pessoas. Algumas pessoas podem ter reações alérgicas, mas isso é mais raro. “É sempre prudente introduzir novos alimentos gradualmente e observar qualquer reação adversa. Pessoas com condições de saúde específicas devem consultar um médico ou nutricionista antes de fazer mudanças significativas na dieta”, sugere Daniela Meira.

 

 

Qual tipo de pitaya é melhor?

 

 

Assim como outras frutas, como a manga e a maçã, a pitaya apresenta variedades: amarela, vermelha, com polpa branca, casca rosada… E qual é a melhor?

 

 

“A escolha entre a pitaya roxa (ou vermelha) e a pitaya amarela pode depender dos objetivos nutricionais e do paladar individual. Elas têm benefícios significativos, mas algumas diferenças podem influenciar a preferência”, explica a especialista.

 

 

 

Para antioxidantes, a pitaya roxa pode ser mais benéfica por conta de seu alto conteúdo de betacianinas (pigmentos responsáveis pela cor vermelho-violeta dos vegetais). Para vitamina C, a pitaya amarela pode ser uma escolha melhor, já que é rica neste tipo de vitamina. Se você prefere um sabor mais doce, a pitaya amarela pode ser mais agradável.

 

 

“Em resumo, ambas as variedades de pitaya são excelentes opções nutricionais. Variar entre as duas pode proporcionar um equilíbrio de nutrientes e benefícios, além de manter a dieta mais diversificada e interessante”, finaliza a nutricionista.

 

 

Fonte: Globo