Como ler rótulos de alimentos: aprenda com dicas fáceis

Você lê os rótulos dos alimentos que compra? Pois saiba que esse hábito ajuda a entender exatamente o que estamos consumindo. O nutricionista João Muzzy, especialista em emagrecimento feminino, explica ao Receitas que as informações contidas em cada rótulo podem agregar de diversas formas à saúde, como em casos em que a pessoa possui restrições alimentares e precisa conhecer o produto que está levando para casa.

 

 

Saber ler os rótulos ajuda quem tem intolerância ou alergia a algum nutriente ou componente químico presente em alguns alimentos, como acontece frequentemente com o trigo, leite, soja, corantes artificiais, dentre outros. Além disso, a leitura correta dos rótulos pode contribuir muito no emagrecimento, através da escolha dos alimentos com melhor teor nutritivo e menor densidade calórica.”

 

 

Mas como ler rótulos de alimentos de maneira correta? Veja o que deve ser avaliado na hora de ler o rótulo!

 

 

  • Quantidade de cada ingrediente

O primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto“, afirma o especialista. Ainda segundo o nutricionista, a nossa legislação exige que os alimentos venham sempre listados em ordem decrescente, de acordo com a concentração de cada ingrediente.

 

 

“Se o ingrediente presente em maior quantidade em um determinado tipo de pão integral é a farinha de trigo integral, o segundo ingrediente em maior quantidade é o gergelim e o último ingrediente em maior quantidade é o açúcar mascavo, o rótulo obrigatoriamente deve constar assim: farinha de trigo integral, gergelim… e açúcar mascavo. O ingrediente com maior quantidade sempre vem em primeiro e aquele com menor quantidade vem por último.”

 

 

  • Número de ingredientes

Em geral, alimentos com menos ingredientes na composição são as melhores opções.

 

 

Quanto menor for a quantidade de ingredientes, menor é o risco de conter substâncias que não são tão interessantes, principalmente para o metabolismo da microbiota intestinal – grupos de bactérias positivas e negativas e outros seres vivos que vivem em harmonia em todo nosso trato digestivo e são responsáveis por diversas funções metabólicas essenciais a vida humana”, explica.

 

 

  • De olho na tabela nutricional

Segundo o nutricionista, o primeiro ponto é sempre observar a porção em gramas da tabela. Muitas vezes, a informação contida considera porções do alimento e não a embalagem inteira.

 

 

“Por exemplo, um refrigerante tradicional de 600 mililitros possui, em média, 60 gramas de açúcar. Porém, no rótulo, os fabricantes colocam o equivalente a 200 mililitros de refrigerante, que possui 20 gramas de açúcar.”

 

 

“Com isso, por não saber analisar o rótulo, a pessoa consome 600 mililitros de refrigerante pensando estar consumindo 20 gramas de açúcar, que é a quantidade explícita no rótulo. Sendo que, na verdade, estará consumindo 60 gramas de açúcar. E isso seria péssimo para o metabolismo hepático e pancreático, por exemplo.”

 

 

  • Componentes da tabela nutricional

Sódio, gordura trans, fibra, proteínas e outros elementos presentes nos rótulos dos alimentos são os micronutrientes e macronutrientes dos alimentos.

 

 

 

Os macronutrientes (carboidrato, proteínas e gorduras) são grandes moléculas essenciais para a sobrevivência, que possuem calorias em sua estrutura química. Os micronutrientes (vitaminas e minerais) são moléculas pequenas que também são essenciais para a sobrevivência e que não possuem calorias em sua estrutura química”, assegura o nutricionista João Muzzy.

 

No entanto, nem sempre todos eles estarão escritos em uma embalagem. De acordo com o especialista, uma garrafinha de água mineral, por exemplo, não possui macronutrientes. Logo, esses itens não estarão presentes no rótulo da água. Estarão presentes apenas as quantidades de micronutrientes, como os minerais cálcio, magnésio, sódio, dentre outros.

 

  • E no caso de produtos artesanais, a atenção com o rótulo deve ser redobrado

“Os produtos artesanais tendem a ter um teor nutritivo melhor do que os megaprocessados. Porém, fica muito difícil saber a quantidade certa que deve-se consumir, caso não haja um rótulo detalhado com os nutrientes e calorias em cada porção.”

 

“O principal ponto nesse caso é consumir o produto o mais fresco possível, analisando sempre a textura, a cor e o aroma. Qualquer resquício que possa indicar que o produto passou da validade, não deve ser consumido em hipótese alguma, já que a intoxicação por Salmonella e a Escherichia coli é bem comum com esses alimentos mais caseiros e artesanais. A dica que sempre dou para pessoas que vão comer fora de casa em locais desconhecidos, é consumir os alimentos que vão ao fogo antes de serem servidos. O fogo destrói todo tipo de microorganismo patogênico”, alerta.

 

 

Fonte: Globo

Cerveja sem álcool engorda? É boa para a dieta? Nutricionista explica

cerveja sem álcool é uma versão da tradicional com teor alcoólico reduzido, geralmente abaixo de 0,5% por volume ou praticamente inexistente. A bebida contém uma quantidade residual de álcool, pois isso é uma consequência natural do processo de fermentação.

 

 

Seu processo de produção é semelhante ao da cerveja comum, mas o álcool é removido ou reduzido por métodos como destilação a vácuo, osmose reversa e fermentação controlada. Apesar de ser uma alternativa para quem deseja evitar os efeitos do álcool, a cerveja sem álcool ainda gera dúvidas sobre seu impacto na dieta. Afinal, ela engorda?

 

 

 

Claudiane Karine Marcondes, nutricionista e tutora do curso de Nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual, explica que a retirada do álcool reduz o teor calórico da bebida em comparação à versão alcoólica, mas ainda é necessário moderação no consumo.

 

 

“Devido à retirada do álcool, a cerveja sem álcool possui menos calorias. Em uma lata de 350 ml, há, em média, 84 calorias, enquanto a versão com álcool contém cerca de 153 calorias. No entanto, é importante manter o consumo controlado para evitar o excesso calórico”, afirma.

 

 

 

A nutricionista também afirma que a cerveja sem álcool pode fazer parte de uma dieta equilibrada, desde que consumida com moderação e sem substituir a água. Além disso, a bebida oferece benefícios importantes. “A cerveja sem álcool possui antioxidantes, contribui para a melhora do sono e auxilia na recuperação muscular”, destaca.

 

 

Os riscos do consumo em excesso da cerveja sem álcool

A cerveja sem álcool é uma alternativa mais segura, pois o consumo excessivo de álcool pode causar diversos problemas de saúde, como doenças hepáticas e cardíacas, aumento da pressão arterial, prejuízos ao cérebro e ao pâncreas, além de afetar o sono. Além disso, o álcool pode levar à dependência e agravar quadros de depressão e ansiedade.

 

 

 

 

Apesar de ser uma opção mais saudável, é preciso ter cautela com o consumo de cerveja sem álcool. O consumo excessivo pode trazer problemas relacionados ao excesso de açúcar, calorias e causar desconfortos gástricos. O ideal é consumir com moderação e optar por versões com menos açúcar e aditivos.

 

 

Como as cervejas sem álcool podem conter resíduos de álcool em sua composição, elas são recomendadas apenas para adultos. Vale destacar que as cervejas sem álcool não são indicadas para as gestantes justamente por causa dos resíduos de álcool que podem estar contidos nas bebidas.

 

 

Fonte: Globo

Como escolher um chocolate de qualidade? Veja 5 dicas

Queridinho de muita gente e destaque na Páscoa, o chocolate, quando consumido de maneira equilibrada, pode trazer benefícios para a saúde, como a melhora do foco e do cansaço. Mas você sabe como escolher um chocolate de boa qualidade na hora de comprá-lo? Fernanda Marques, nutricionista esportiva e funcional, ensina cinco dicas simples. Assista ao vídeo completo e confira mais detalhes a seguir!

 

 

 

 

1) Quantidade de cacau
Na embalagem você consegue ver o a quantidade de cacau presente em cada chocolate. Essa informação é interessante para saber o volume e o teor de antioxidante que ele vai ter. “Os chocolates acima de 50% já são uma boa alternativa. Acima de 70%, melhor ainda”, indica a especialista em alimentação.

 

 

2) Quantidade de açúcar
Na lista de ingredientes também é necessário observar a quantidade de açúcar presente no chocolate que você está comprando. Verifique se ele contém açúcar – de coco, mascavo ou demerara – ou algum tipo de adoçante. Se o adoçante for natural (como stevia ou xilitol), é ainda melhor.

 

 

3) Lista de ingredientes
Ler os ingredientes do chocolate e de tudo o que nós compramos é essencial para saber o que realmente estamos levando para casa.

No caso do chocolate, Fernanda Marques explica que os ingredientes básicos dele são massa de cacau, manteiga de cacau e uma opção para adoçar. “Se tiver muito mais do que isso, provavelmente vai ser um chocolate com muitas coisas adicionadas”, pontua a nutricionista.

 

 

4) Massa de cacau
A massa de cacau é a principal matéria-prima para a fabricação de um chocolate preto. Por isso, o ideal é que ela seja o primeiro ingrediente da lista. Caso esse não seja o ingrediente principal, o próprio cacau deve estar presente.

 

 

5) Quantidade de gordura
Na teoria, apenas a manteiga de cacau é necessária para a produção de um chocolate. Contudo, algumas marcas adicionam gordura hidrogenada, leite e outras opções.

 

 

Todas essas dicas simples e fáceis para escolher um chocolate de boa qualidade valem para o chocolate ao leite, meio amargo e amargo.

 

 

Fonte: Globo

10 benefícios da semente de abóbora para a saúde

A semente de abóbora tem diversas propriedade benéficas e inclui-la na sua alimentação e rotina só vai fazer bem para a sua saúde. Alimento de baixa caloria (uma colher de sopa tem cerca de 54 calorias), a semente de abóbora é fonte de gordura boa para o organismo, ajuda a fortalecer o sistema imunológico, favorece a saúde intestinal e ainda funciona como vermífugo natural.

 

 

Em entrevista, as nutricionistas Camila Monteiro e Natália Passos fazem uma lista com todos os motivos para começar a consumir semente de abóbora hoje. Conheça, a seguir, os diversos benefícios da semente de abóbora!

 

 

 

  1. É fonte de boas gorduras para o organismo.

 

  1. É um alimento anti-inflamatório.

 

  1. Por conter zinco, a semente de abóbora ajuda na melhora e no fortalecimento do sistema imunológico.

 

  1. É rica em cálcio, ômega 3, ômega 9 e magnésio. “A gente precisa do magnésio para tudo na vida. É bom para acalmar, para ter um sono de qualidade e para o intestino”, afirma Camila Monteiro.

 

  1. É riquíssima em vitaminas do completo B, vitamina A e vitamina E. “A vitamina A é importantíssima para a saúde dos olhos e ajuda a prevenir doenças degenerativas maculares. A vitamina E previne o envelhecimento por ser antioxidante”, acrescenta Natália Passos.

 

  1. É fonte de proteína vegetal. Então, é uma boa opção para veganos e vegetarianos.

 

  1. É fonte de triptofano, um aminoácido que aumenta a produção de serotonina (o hormônio do prazer e do bem-estar).

 

  1. É rica em fibras que auxiliam no bom funcionamento do trânsito intestinal.

 

  1. A semente de abóbora combate os vermes. “É o que tem dentro da sementinha. Quando tiramos a casca [da semente], encontramos uma substância que chamamos de vermífugo natural”, explica Natália Passos.

 

  1. Melhora o colesterol e a digestão.

 

 

Como consumir a semente de abóbora?

A semente de abóbora é facilmente encontrada em supermercados e lojas de alimentos naturais. Ela pode ser consumida in natura ou ser utilizada no preparo de algumas receitas doces e salgadas.

 

 

Camila Monteiro diz que a semente de abóbora é opção de lanche da tarde e também uma alternativa ao tradicional petisco: “Se no final de semana você quer ir a um bar, em vez de comer algo gorduroso, pode consumir a semente de abóbora.”

 

 

Você ainda pode fazer um sal caseiro com o alimento. “Indico comprá-la sem sal. Você pode até triturá-la e fazer disso um sal que vai ajudar na saciedade. Vira um sal mais funcional se acrescentar umas ervinhas”, aconselha Camila.

 

 

Experimente o biscoito integral com farinha de semente de abóbora, o pão de abóbora saudávelbarra de cereal caseira ou o bolo de abóbora simples no seu café da manhã ou lanche. São receitinhas que agradam todo mundo!

 

 

Fonte: Globo

5 benefícios do kiwi para a saúde

Se você não tem costume de consumir kiwi, agora é a hora de aproveitar! Entre os meses de abril a junho, ocorre a colheita de fruta, então é o melhor momento para comer com os melhores sabores e aproveitar todos os benefícios para a saúde. Para o Receitas, a nutricionista Daniela Meira (@dra_daniela_meira_nutri), do Mais Você, lista as qualidades do alimento e tudo que ele pode proporcionar para o organismo. Confira!

 

 

Conheça os benefícios do kiwi para a saúde

  1. Alto teor de vitamina C: o kiwi é uma excelente fonte de vitamina C, que é essencial para a saúde do sistema imunológico, ajuda na absorção de ferro e também tem propriedades antioxidantes.

 

  1. Antioxidantes: além da vitamina C, o kiwi contém outros antioxidantes, como vitamina E e compostos fenólicos, que ajudam a combater os radicais livres e a reduzir o risco de doenças crônicas.

 

 

  1. Rico em fibras: a fruta contém muitas fibras dietéticas, que são importantes para a saúde digestiva, ajudando a prevenir a constipação e promovendo uma flora intestinal saudável.

 

  1. Baixo índice glicêmico: o kiwi tem um baixo índice glicêmico, o que o torna uma boa opção para pessoas que precisam controlar os níveis de açúcar no sangue.

 

 

  1. Micronutrientes: O kiwi é rico em nutrientes importantes, como potássio, vitamina K, vitamina E e folato, que são essenciais para várias funções corporais. Ele também se destaca por ser uma fonte de actinidina, uma enzima proteolítica, que ajuda na digestão de proteínas, facilitando a quebra das mesmas no estômago e no intestino delgado, e auxiliando o trabalho do aparelho digestório.

 

 

Qual quantidade de kiwi consumir?

Para aproveitar os benefícios da fruta, basta incluir o kiwi semanalmente na dieta, como explica a profissional: “Embora as necessidades nutricionais possam variar de pessoa para pessoa, a recomendação geral é consumir de 2 a 3 kiwis por semana“.

 

 

Fonte: Globo

Como aumentar a imunidade? Conheça 6 alimentos que ajudam

Já se perguntou o que comer para aumentar a imunidade do corpo? De acordo com a nutricionista Gisela Savioli, o primeiro passo é ter uma alimentação rica em fibras para potencializar a proteção do intestino. A semente de abóbora ajuda – e muito – nesta tarefa.

 

No entanto, a especialista em alimentação alerta que nenhum alimento sozinho é capaz de combater uma infecção, mas também não se pode negar que a comida de verdade é fundamental na proteção do organismo para deixá-lo mais preparado para combater as enfermidades – principalmente no inverno, época que favorece a chegada de gripes e resfriados.

 

 

 

“Hoje, sabemos que 75% do nosso sistema imunológico está no intestino. Isso reforça a importância de escolher bem o que comemos ou deixamos de comer, pois tudo aquilo que agride o intestino também impacta negativamente nas defesas imunológicas. O contrário também vale. Se a comida faz bem para microbiota intestinal, suas defesas saem fortalecidas”, explica a nutricionista, que continua:

 

“Quando analisamos os dados das pessoas que sofrem sequelas mais graves em quadro de gripes, resfriados e até dengue o que atestamos: que os mais vulneráveis são os cronicamente doentes, com diabetes, pressão alta, câncer. E hoje sabemos que um corpo desnutrido e inflamado é mais afetado por essas doenças infecciosas”.

 

Portanto, ter uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras, com baixo consumo de alimentos ultraprocessados é essencial para ajudar a aumentar a imunidade. Veja os seis alimentos mais indicados para fortalecer a imunidade, segundo a nutricionista Gisela Savioli!

1) Cúrcuma

A cúrcuma é capaz de modular a imunidade conforme o que cada corpo precisa: ou seja, essa especiaria aumenta a resposta imunológica quando é preciso, em quadros infecciosos por exemplo, mas também suprime quando é necessário. Além disso, estudos indicam que a cúrcuma possui efeito antimicrobiano.

 

A sugestão de uso da nutricionista é incluir 1 colher de sobremesa rasa fracionada ao longo do dia, sempre associada com a pimenta preta moída na hora. Outra sugestão é deixar no lugar do saleiro um pote com cúrcuma e usar algumas pitadas durante as refeições, seja em cima dos ovos no café da manhã, no feijão do almoço ou na sopa.

 

A especialista ainda diz que a pimenta-do-reino, que é rica em piperina, potencializa a ação, fazendo com que a cúrcuma permaneça mais tempo circulando pelo corpo. Mas lembre-se de moer na hora de usar.

2) Semente de abóbora

Conforme cita a especialista, a semente de abóbora é uma das maiores fontes de zinco, um mineral essencial para a função adequada do sistema imunológico: “O zinco ainda atua como antioxidante, ajudando a proteger as células contra danos causados pelos radicais livres, e é importante para a ativação de enzimas que desempenham um papel crucial na resposta imunológica”.

 

Ela orienta o consumo diário de uma colher de sopa por cima da salada ou da sopa, ou ainda, como snack no lanche da tarde.

3) Alho

“O alho é um alimento rico em compostos sulfurados, como a alicina, que possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Estudos mostraram que o consumo regular de alho pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico, reduzir a duração de resfriados e até mesmo prevenir infecções, inclusive fúngicas”, afirma a especialista em alimentação.

 

Contudo, para preservar bem os seus compostos, o ideal é picar bem o alho e macerar. A recomendação é deixar descansando entre 5 a 10 minutos para que mais nutrientes sejam liberados e só então adicionar aos preparos.

4) Gengibre

O gengibre é conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Ele contém compostos como o gingerol, que podem ajudar a reduzir a inflamação e estimular o sistema imunológico.

 

Além disso, a especiaria é frequentemente utilizada para aliviar sintomas de gripes e resfriados, por conta de suas propriedades antivirais. O gengibre pode ser usado no preparo de legumes e do frango, ralado em cima da comida. A indicação da nutricionista é comprar o gengibre in natura em vez das versões prontas, já moídas.

5) Cogumelos

Os cogumelos são grandes aliados da nossa imunidade: “Esse alimento é uma rica fonte de beta-glucanas, uma fibra solúvel e extremamente benéfica para o intestino, alimento para as boas bactérias, o que agrega melhora da imunidade. Eles também oferecem compostos capazes de se ligar a receptores específicos nas células do sistema imunológico e modular beneficamente a nossa imunidade. Além disso, eles servem de alimento para as bactérias boas do intestino”, esclarece.

6) Chá de casca de cebola

Em vez de descartar a casca da cebola, experimente fazer chá com o alimento. As cascas da cebola são ricas em antioxidantes, como a quercetina, que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico.

 

“Reúna as cascas da cebola, de preferência da cebola-roxa, e armazene em um recipiente protegido de luz. Para fazer o chá, ferva a água e assim que começar a levantar fervura, desligue o fogo e jogue sobre as cascas de cebola em um recipiente de porcelana. Tampe e aguarde 15 minutos. Depois é só tomar esse chá de três a cinco vezes por dia”, ensina.

 

Outra opção é levar as cascas ao forno para fazer cebola em pó. Gisela recomenda usar uma pitada desse pó nas refeições, todos os dias.

 

 

Fonte: Globo

10 alimentos sem glúten para incluir na dieta

Os alimentos sem glúten são importantes para quem é celíaco ou tem alergia, intolerância ou sensibilidade aos derivados do trigo, cevada, centeio e malte – subproduto da cevada. Além de causarem muitos desconfortos, a comida com glúten pode causar inchaços abdominais e inflamações intestinais.

 

 

Seja por uma necessidade específica ou escolha pessoal, a alimentação livre de glúten se tornou bastante popular. Conheça quais são os alimentos sem glúten para incluir na dieta, de acordo com o Guia Orientador para Celíacos, publicado pela Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil.

 

 

  1. Cereais: arroz, milho, painço, sorgo, quinoa, amaranto, trigo-sarraceno.

 

  1. Farinhas e féculas: farinha de arroz, amido de milho, fubá, farinha de mandioca, fécula de batata, farinha de soja, polvilho, araruta, flocos de arroz e milho.

 

 

  1. Massas: desde que feitas com as farinhas permitidas.

 

  1. Verduras, frutas e legumes são liberados.

 

 

  1. Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados – caso a pessoa não tenha intolerância à lactose.

 

  1. Gorduras: óleos e azeites.

 

 

  1. Carnes: bovina, suína, frango, peixes, ovos e frutos do mar.

 

  1. Grãos e leguminosas: feijões, lentilha, ervilha, grão-de-bico, soja.

 

 

  1. Oleaginosas e sementes: nozes, amêndoas, amendoim, pinhão, castanha-de-caju, castanha-do-pará ou castanha-do-brasil, avelãs, macadâmias, linhaça, gergelim, abóbora, etc.

 

 

Vale lembrar que a aveia também é um cereal que não contém glúten. Contudo, ela pode sofrer contaminação cruzada no cultivo, transporte e na fabricação. Por isso, ler o rótulo da embalagem é fundamental já que ele informa se a aveia que você está comprando é livre de glúten.

 

 

“Algumas pessoas com restrições ao glúten também podem apresentar reações à avenina, proteína presente na aveia. Assim, de forma preventiva, a inclusão da aveia em uma dieta livre de glúten somente deve ser feita por orientação de um profissional de saúde”, explicam os autores do livro “Pães, bolos e biscoitos sem glúten – Receitas fáceis e saborosas”, publicado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

 

 

O que é glúten?

O glúten é um tipo de proteína encontrada principalmente no trigo, centeio e cevada, conforme explica Bela Gil, chef e nutricionista.

Em algumas pessoas, o consumo de comidas com glúten pode causar má absorção dos nutrientes, diarreia, má digestão, entre outros sintomas. Lembre-se de consultar nutricionista e um médico para criar um plano alimentar adequado com as suas necessidades e manter a saúde em dia.

 

 

Fonte: Globo

Conheça 10 alimentos ricos em fibras e seus benefícios

As fibras são importantíssimas para a saúde do nosso organismo. De acordo com a nutricionista Gabriela Kapim, as fibras estimulam a mastigação, previnem doenças, dão a sensação de saciedade, regulam o intestino, ajudam a controlar a glicemia e são fundamentais para a absorção de vitaminas e minerais. E sabe o que é melhor: elas são facilmente encontradas nos alimentos.

 

 

A nutricionista Daniela Meira (@dra_daniela_meira_nutri), do Mais Você, lista quais são os principais alimentos ricos em fibras solúveis (que formam um gel no trato digestivo, ajudando a regular o açúcar no sangue e a baixar o colesterol) e fibras insolúveis (que aumentam o volume das fezes e ajudam a prevenir a constipação). Vem aprender!

 

 

  • Leguminosas: feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha.
  • Cereais integrais:aveia, arroz integral, quinoa, cevada.
  • Oleaginosas e sementes:amêndoas, chia, linhaça, nozes.
  • Frutas: abacate, maçã com casca, pera com casca, framboesa.
  • Verduras e legumes:brócolis, cenoura, batata-doce, abóbora.
  • Maçã com casca:rica em fibras solúveis e insolúveis.
  • Pera com casca: alta quantidade de fibras e fácil de incorporar na dieta.
  • Framboesa: excelente fonte de fibras solúveis.
  • Abacate:rico em fibras e gorduras saudáveis.
  • Laranja: além das fibras, é uma ótima fonte de vitamina C.

 

 

Cuidado com a falta de fibras

A falta de fibras no corpo pode causar sintomas indesejados, como constipação frequente, inchaço, gases, fezes irregulares, sensação de saciedade reduzida, dificuldade em manter o peso, aumento dos níveis de colesterol e problemas de açúcar no sangue. Portanto, fique alerta!

 

 

“Se você identificar esses sinais e sintomas, pode ser útil manter um diário alimentar para monitorar sua ingestão de fibras. Além disso, consulte um nutricionista para uma avaliação mais detalhada e recomendações personalizadas. Aumente a ingestão de fibras gradualmente para evitar desconfortos digestivos, permitindo que seu corpo se adapte ao novo nível de fibras na dieta”, encerra a nutricionista Daniela Meira.

 

 

Fonte: Globo

Por que a banana fica preta? Cientistas descobrem o motivo e como evitar

banana tem como característica o aparecimento de manchas marrons em sua casca ao longo do processo de amadurecimento. É comum, porém, que quando a fruta escurece demais, a maioria das pessoas as joga fora, causando o desperdício de alimentos. Para solucionar esse problema, um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos investigaram técnicas para retardar esse fenômeno natural – e com isso, descobriram por que a banana fica com manchas marrons.

 

 

 

Os cientistas explicam que as manchas são o resultado do mesmo processo químico que faz a polpa das frutas escurecerem quando retiradas da casca e não são consumidas. As bananas contêm altas concentrações de gás etileno, que decompõe a clorofila (substância responsável pelo tom verde das plantas) em contato com o oxigênio, formando os pigmentos marrons.

 

Para acompanhar as evoluções das manchas na banana, foram utilizados vídeos com lapso de tempo e um programa de computador. Segundo os pesquisadores, a casca da fruta apresenta pequenos orifícios (estômatos), por onde o oxigênio entra. É por este motivo que o escurecimento é irregular, com pontos marrons unitários que vão se unindo.

 

 

Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, Oliver Steinbock, o principal autor do estudo, explicou que as manchas aparecem rapidamente, em torno de dois dias. Porém, a fruta não fica completamente marrom por conta do colapso dos estômatos, que se fecham e cortam a entrada do oxigênio.

 

 

Para além da resposta nas modificações genéticas, o estudo conclui que, para retardar o escurecimento, é possível investir em melhores condições de armazenamento, com baixos níveis de exposição ao oxigênio. Isso pode ser feito a partir do uso de recipientes ou revestimentos finos em volta da fruta, não sendo recomendada a geladeira em casos de bananas não-maduras (já que a polpa não vai conseguir se desenvolver).

 

 

Fonte: Globo Rural