Começa nesta sexta-feira (27), o 1º Festival do Leite, Queijo e Economia Criativa de Campo Grande

 

A primeira edição do Festival do Leite, Queijo e Economia Criativa começa na sexta-feira (27), no Parque de Exposições Laucídio Coelho – Rua Américo Carlos da Costa, 320 – Vila Carvalho. Serão dois dias de evento, destacando sabores e talentos da produção artesanal.

 

Realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), o evento conta com apoio da Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades), da Associação Girolando e da Associação dos Produtores de Leite do Assentamento Itamarati.

 

A programação terá entrada gratuita e é toda voltada para a família. Ao longo dos dois dias, o público poderá conhecer de perto o trabalho de produtores de leite, queijo, mel, doces, conservas, artesanato e cutelaria, além de aproveitar atrações como: leilão de animais; praça de alimentação e restaurante de comitiva; exposição de queijos artesanais e artigos lácteos; espaços comerciais para pequenos empreendedores; mostra de gado leiteiro e degustações e oficinas.

 

Mais do que uma programação diversa, o evento também será o momento para trocas de experiências e o fortalecimento das redes de colaboração entre empreendedores locais, unindo tradição, inovação e o gostinho da culinária de Mato Grosso do Sul,

 

Entre os expositores confirmados está a empreendedora, Ana Cristina Garcia Anache, da marca Saboratta – Delícias Caseiras. “É uma porta que se abre para nossas geleias, doces e conservas. A gente troca saberes, fortalece parcerias e mostra a qualidade do feito à mão. Isso aproxima o público da nossa realidade”.

 

Outro destaque da programação é o trabalho do cuteleiro, Pedro Pereira de Araújo, que atua com cutelaria rústica utilizando técnicas tradicionais e materiais reaproveitados. “Tudo é feito 100% na mão. Quando a gente tem espaço para mostrar esse tipo de trabalho, a cultura não morre, ela continua viva”.

 

O 1º Festival do Leite, Queijo e Economia Criativa é um encontro entre artesanato, tradição, sabores e histórias. É um momento para valorizar e reconhecer o papel dos pequenos produtores na construção de uma cidade mais sustentável e cheia de saberes.

 

Serviço:

 

1º Festival do Leite, Queijo e Economia Criativa

 

Local: Parque de Exposições Laucídio Coelho

 

Endereço: Rua Américo Carlos da Costa, 320 – Vila Carvalho

 

Data: 27 de junho (das 10 às 22h) e 28 de junho (9h às 22h)

 

Assembleia deve incluir Festival Internacional da Carne no calendário de MS

 

Em primeira votação, a Assembleia Legislativa aprovou ta terça-feira, 17, o Projeto de Lei 106/2025, de autoria do deputado estadual Pedrossian Neto (PSD), que inclui no Calendário Oficial de Eventos do Estado de Mato Grosso do Sul o “Festival Internacional da Carne”.

 

Promovido pela Associação dos Criadores do Mato Grosso do Sul (Acrissul) em parceria com outras instituições e apoiadores, será realizado anualmente no mês de setembro e tem como objetivo divulgar e fomentar negócios, tecnologias e produtos derivados da pecuária sul-mato-grossense.

 

Em 2025 acontece a 3ª edição do Festival Internacional da Carne, de 19 a 21 de setembro, no Parque de Exposições Laucídio Coelho.

 

O evento promete reunir assadores, chefs e apaixonados por carne de todos os cantos do Brasil e até de fora dele.

 

O projeto segue para segunda votação. Aprovado, vai para sanção do governador do Estado, Eduardo Riedel.

 

Nesta edição, o festival contará com uma programação repleta de atrações gastronômicas, com destaque para chefs renomados, assadores de destaque e a Copa Internacional de Assadores – Meat Master, que promete emoção e competição. Além disso, o evento também contará com palestras, shows musicais e diversas atividades para toda a família.

 

De acordo com Márcia Marinho, produtora do evento, Campo Grande pode esperar por uma produção ainda mais impactante em 2025. “O Festival vem se tornando tradição na Capital. Nosso intuito é mostrar a qualidade da carne produzida em Mato Grosso do Sul, qualidade essa que podemos sentir no corte no sabor. Só no ano passado reunimos mais de 30 mil pessoas nos três dias de evento. Nossa intenção é, também, movimentar o fluxo turístico de moradores do interior, interessados em experimentar o melhor do churrasco e da música regional”, diz.

 

Guilherme Bumlai, presidente da Acrissul, também compartilha suas expectativas para o evento deste ano: “Esse ano será o terceiro ano do festival na Acrissul, consolidando o festival no calendário de MS. Julgo de suma importância a realização do evento para mostrarmos a qualidade da carne produzida no MS. Unindo os elos da cadeia produtiva: produtor, indústria e consumidor”, afirma.

 

Fonte: Acrissul

Queijo colonial do Sudoeste do Paraná recebe a Indicação Geográfica

 

O queijo colonial do Sudoeste do Paraná recebeu, nesta terça-feira (17), o registro de Indicação Geográfica (IG) concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A produção artesanal ganha a chancela de Indicação de Procedência (IP), uma das modalidades de IG, que reconhece a região como centro de produção e referência queijeira. O registro abrange o alimento produzido em 42 municípios que estão localizados na área geográfica delimitada.

 

Com a diferenciação de ser IG, existe a expectativa de que os produtores tenham acesso a novos mercados, garantindo maior valor agregado e faturamento. A região sudoeste do Paraná conta com 18 produtores de queijo, de 11 municípios, que integram a Associação dos Produtores de Queijo Artesanal do Sudoeste do Paraná (Aprosud) e são responsáveis pela produção de 17 toneladas de queijo por mês.

 

Segundo o presidente da Aprosud e produtor, Claudemir Roos, a conquista da IG é um sonho que se torna realidade. Ele lembra que muito trabalho foi despendido e que a certificação é um reconhecimento aos produtores por toda a dedicação.

 

Traz, sem dúvidas, a atenção de mais compradores, maior valor aos nossos produtos e, com certeza, mais renda para o campo e para as famílias que fazem da produção de queijo o seu ganha-pão. Além disso, atrairá a atenção de outros agricultores que desejam produzir. Quem ganha com isso é a região.

Claudemir Roos, presidente da Aprosud.

 

Alyne Chicocki, consultora do Sebrae/PR, conta que a instituição apoiou em todo o processo de consolidação desta conquista.

 

“A IG é mais do que um selo — é o reconhecimento de uma história que vem sendo moldada há décadas pelas mãos de famílias que vivem o queijo colonial todos os dias. O Sudoeste do Paraná carrega uma identidade produtiva forte, marcada pela tradição, pelo saber-fazer artesanal e pela união dos produtores. O Sebrae/PR teve a honra de caminhar junto com a Aprosud e diversos parceiros nesse processo”, pontua Alyne.

 

Para ela, a conquista também é fruto de uma atuação voltada para a pesquisa da história, suporte técnico, elaboração do dossiê e, principalmente, fomentando a valorização dessa cultura.

 

“Hoje celebramos uma vitória coletiva, que representa novas oportunidades de mercado, mais renda para o campo e o fortalecimento de um território que tem muito a oferecer. Além disso, junto com outros parceiros, apoiamos eventos importantes para o queijo regional, como o Inova Queijo e as qualificações necessárias para os produtores. Tudo isso tornou a IG possível”, completa Alyne.

Marca coletiva do queijo da região. Foto: Divulgação.

 

Reconhecimento e responsabilidade

 

Para a produtora Cristina Bombonato, do município de Pinhal de São Bento, a conquista da IG traz responsabilidades ainda maiores ao mesmo tempo em que reconhece a cultura local.

 

“Implica em termos processos produtivos mais rigorosos e seguros através de boas práticas na propriedade. Isso faz diferença para o consumidor, traz credibilidade. Além disso, a IG também é um reconhecimento histórico, uma vez que a colonização italiana trouxe essa cultura da produção de leite e queijo. É a preservação dessa identidade que carregamos”, destaca.

 

História e gerações

 

Na família de Angela Bach, de Santa Izabel do Oeste, que produz desde os anos 1990, a relação com o queijo ultrapassa gerações.

 

Uma tradição passada de avó para os filhos e, consequentemente para nós, netos. Tudo começou com duas vacas de leite, de forma artesanal. Ao longo desses anos, passamos por dificuldades, tivemos desafios, mas crescemos. Essa conquista da IG representa muito, porque traz reconhecimento a essa história que se repete em tantas outras famílias.

 

Angela Bach, produtora.

 

A produtora conta que a propriedade produz cerca de 800 litros de leite por dia e entrega queijo em toda a região. “Produzimos o queijo colonial, queijo colonial temperado e queijo colonial Tia Paulina (maturado). Todos seguem receitas familiares e produzidos com leite das nossas vaquinhas, felizes, da propriedade”, conclui Angela.

 

 

Apoio coletivo

 

O processo de obtenção da IG contou com o apoio do Sebrae/PR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná/Iapar/Emater), Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), além de prefeituras e produtores da região. Apenas os produtores associados à Aprosud, que cumprirem as exigências técnicas e forem fiscalizados pelo conselho regulador, poderão utilizar o selo.

 

Bacia Leiteira

 

De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), a região Sudoeste tem aproximadamente 20 mil produtores de leite, responsáveis por uma produção estimada em 1 bilhão de litros por ano, sendo a principal bacia leiteira do Paraná.

 

Área geográfica

 

A área geográfica delimitada da IG abrange os municípios de: Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso do Sul, Capanema, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Honório Serpa, Itapejara D’ Oeste, Manfrinópolis, Mangueirinha, Mariópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Pato Branco, Pérola d’ Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Realeza, Renascença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São Joao, São Jorge d’ Oeste, Saudade do Iguaçu, Sulina, Verê, Vitorino.

 

Indicações Geográficas do Paraná

 

Com a conquista do queijo colonial do Sudoeste do Paraná desta terça-feira (17), o Paraná alcançou 19 Indicações Geográficas e segue como o segundo estado brasileiro com o mais IG, que são: carne de onça de Curitiba; urucum de Paranacity, cracóvia de Prudentópolis; mel de Ortigueira; queijos coloniais de Witmarsum; cachaça e aguardente de Morretes; melado de Capanema; cafés especiais do Norte Pioneiro; morango do Norte Pioneiro; vinhos de Bituruna; goiaba de Carlópolis; mel do Oeste do Paraná; barreado do Litoral do Paraná; bala de banana de Antonina; erva-mate São Matheus; camomila de Mandirituba; uvas finas de Marialva e broas de centeio de Curitiba.

 

Além desses reconhecidos, há ainda uma Indicação Geográfica concedida a Santa Catarina, que envolve também municípios do Paraná e do Rio Grande do Sul: o mel de melato da bracatinga do Planalto Sul do Brasil. O Estado ainda possui 11 produtos com a IG depositada, ainda em processo de análise no INPI: cervejas artesanais de Guarapuava; mel de Capanema; pão no bafo de Palmeira; tortas de Carambeí; mel de Prudentópolis; café de Mandaguari, ponkan de Cerro Azul; ovinos e caprinos da Cantuquiriguaçu; ginseng de Querência do Norte; café da serra de Apucarana e ostras do Cabaraquara.

 

Fonte: Sebrae

Mais de 70 cursos estão com matrículas abertas em 16 cidades

Estão abertas as inscrições para 73 cursos gratuitos do MS Qualifica, programa de capacitação profissional realizado pelo Senac MS em parceria com o governo do Estado. As turmas terão início nos meses de junho e julho, em 16 municípios do Estado.

O programa é uma oportunidade para desempregados em busca de recolocação, jovens iniciando a carreira profissional e trabalhadores que desejam atualizar ou ampliar suas habilidades. As vagas são limitadas e os critérios variam conforme o curso. É necessário ter mais de 18 anos para participar.

As formações presenciais serão realizadas nas cidades de Campo Grande, Bonito, Chapadão do Sul, Costa Rica, Dourados, Ivinhema, Iguatemi, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rio Brilhante, Sonora, Três Lagoas e Vicentina.

O programa oferece cursos gratuitos, com certificação reconhecida pelo Senac, aulas presenciais com instrutores qualificados e conteúdo alinhado às demandas do mercado de trabalho. Os cursos abrangem áreas como beleza, gastronomia, moda, informática, logística, vendas, hospitalidade, entre outras. A carga horária varia de workshops com 3 horas até cursos com mais de 10 horas de formação.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas aqui pelo site do Senac, basta clicar no menu superior: “Cursos” e depois “MS Qualifica”, ou acesse o link: senac.ms.br/MSQUALIFICA

Café moído dispara nos supermercados, mas bares e restaurantes seguram o preço do cafezinho

 

O preço do café moído acumula alta de 82,24% nos últimos 12 meses, segundo dados do IPCA de maio de 2025. A variação é a maior entre os itens alimentícios monitorados pelo índice e reflete pressões como quebra de safra, aumento da demanda internacional e elevação dos custos logísticos.

 

Já o cafezinho servido fora de casa teve alta de 17,07% no mesmo período. Embora o índice seja superior à inflação geral (5,32%), ele representa apenas cerca de um quinto da variação registrada no café moído, principal insumo da bebida.

 

Segundo o Datalab da Abrasel, o preço médio do cafezinho no Brasil é de R$ 6,25. Já o preço médio dos cafés elaborados (incluindo cappuccino, mocha, café com licor etc) é de R$ 17,91.

 

Na comparação acumulada no ano, a diferença também é significativa: o café moído já subiu 42,10% entre janeiro e maio, enquanto o cafezinho teve alta de 9,75%. Os dados mostram que os bares e restaurantes têm absorvido parte importante da alta de custos, evitando repassar integralmente ao consumidor. Em maio, a inflação do café moído foi de 4,59%, enquanto o cafezinho subiu apenas 0,96%.

 

“O café é um dos produtos que mais subiram nos últimos meses, e isso tem pressionado muito os bares e restaurantes. Muitos empresários estão buscando alternativas mais eficientes, como substituir o café coado pelo café em cápsulas, que tem rendimento mais previsível. Mesmo assim, o setor tem feito um esforço enorme para segurar os preços ao consumidor”, afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.

 

Fonte: Abrasel

Abrasel disponibiliza material gratuito para orientar empreendedores em práticas de segurança dos alimentos

 

No dia 7 de junho é comemorado o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de chamar atenção para a importância da adoção de padrões de segurança dos alimentos para consumo humano, ou seja, livres de riscos físicos, químicos e biológicos que possam causar doenças ou prejuízos à saúde.

 

O lema da campanha de conscientização neste ano é “Segurança dos alimentos: a ciência em ação”, e a data busca chamar atenção para a importância de prevenir, identificar e controlar os perigos associados aos alimentos, contribuindo para a proteção da saúde das pessoas, o fortalecimento do comércio confiável, a prática de uma agricultura responsável e o estímulo ao desenvolvimento sustentável.

 

Para orientar empreendedores do setor de alimentação fora do lar, a Abrasel disponibilizou um material gratuito com informações sobre como manejar, manipular e armazenar alimentos conforme os padrões de segurança estabelecidos.

 

São três cartilhas com os temas “Boas práticas na manipulação de alimentos”, “Cuidados no armazenamento”, e “Critérios de recebimento e armazenamento de alimentos nos serviços de alimentação fora do lar”. Todas estão disponíveis na aba de qualificações do Conexão Abrasel.

 

Para Adriana Lara, gerente de conteúdo da Abrasel e especialista em segurança dos alimentos, é fundamental que os empreendedores do setor tratem o tema como um pilar central da gestão dos seus negócios.

 

“A segurança dos alimentos vai além do cumprimento da legislação: trata-se de um compromisso com a saúde pública e com a confiança do cliente. Um alimento mal conservado ou manipulado de forma inadequada pode gerar danos sérios à saúde das pessoas e colocar em risco a reputação de um estabelecimento”, afirma.

 

“Por isso, é essencial que as boas práticas estejam incorporadas ao dia a dia da equipe, desde o recebimento dos insumos até o momento em que o prato chega à mesa”.

 

Adriana também reforça que, em um cenário cada vez mais competitivo, investir em segurança dos alimentos é um diferencial estratégico.

 

“O consumidor está mais atento e informado. Restaurantes e bares que mostram esse cuidado ganham pontos importantes na fidelização do cliente. Além disso, manter padrões elevados de higiene e controle é também uma forma de reduzir desperdícios e evitar autuações”.

 

“As cartilhas que disponibilizamos são uma ferramenta prática, pensada especialmente para os pequenos negócios que buscam melhorar continuamente seus processos e garantir a entrega de refeições seguras e de qualidade”, completa.

 

As cartilhas podem ser acessadas gratuitamente no site do https://conexao.abrasel.com.br/.

 

 

Fonte: Abrasel

 

 

Suboficial inspira filho a seguir carreira de cozinheiro na Marinha

 

Na Marinha do Brasil (MB), há diversas formas de servir ao País. Entre elas, destacam-se funções de apoio que contribuem diretamente para o bem-estar e o moral da tropa. O Suboficial Marcelo Gomes Pinto atua há 33 anos como cozinheiro na MB. Ao longo de sua carreira, serviu em diversas Organizações Militares, consolidando experiência técnica na área de alimentação.

 

Aos 52 anos, o Suboficial Marcelo acumula 33 anos de serviço na MB. Atuou em diversas regiões, como São Pedro da Aldeia e a Antártica, com passagens por fragatas, centros de instrução e diretorias. Sua principal área de atuação foi o rancho naval, responsável pela alimentação da tripulação.

 

 

Pai e filho seguem carreira na especialidade de cozinheiro – Imagem: Acervo Pessoal

“Vestir a farda branca era um sonho antigo”, relembra o Suboficial Marcelo, cuja inspiração para ingressar na carreira militar veio do pai, Vailton, policial militar da reserva, e do tio Erasmo, que serviu na Marinha. Ambos eram Cabos em suas respectivas instituições. A especialidade de cozinheiro surgiu a partir de um teste vocacional. “No início, eu não tinha experiência, mas, com o tempo, desenvolvi gosto pela atividade e percebi que cozinhar é uma forma de cuidar das pessoas”, afirma.

 

O Suboficial Marcelo aprimorou-se na especialidade por meio de cursos, missões e interações profissionais. A bordo da Fragata “Niterói”, teve como referência o Sargento Bertoco, de quem absorveu ensinamentos técnicos e de liderança. Em Brasília, atuou com o Sargento Serja e demais colegas, expandindo seus conhecimentos. Também buscou capacitação fora da Força, com estágios em hotéis e participação em eventos gastronômicos. “Percebi que era possível aplicar técnicas diversas e oferecer um serviço cada vez mais qualificado”, destacou.

 

Entre as contribuições implementadas, destaca-se a apresentação de paella preparada ao vivo, iniciada durante um jantar na Força de Submarinos, em 2014. O preparo foi posteriormente realizado no Navio de Apoio Oceanográfico (NApOc) “Almirante Maximiano”, durante a Operação “Antártica XXXV” (OPERANTAR XXXV). “Foi uma experiência marcante cozinhar naquele ambiente, em uma região tão isolada”, relembra.

 

Em 2005, o Suboficial Marcelo conquistou o primeiro lugar no 1º Concurso de Gastronomia das Forças Armadas, com um prato à base de lombinho ao molho de cerefólio. “Seria importante que o concurso tivesse continuidade, pois há muitos profissionais talentosos na Marinha”, avaliou.

 

Vencedor do 1º Concurso de Gastronomia das Forças Armadas em 2005 – Imagem: Suboficial
Marcelo/Acervo Pessoal

 

Com atuação em 13 Organizações Militares, incluindo o Estado-Maior da Armada e a Secretaria-Geral da Marinha, o Suboficial Marcelo destaca que os desafios logísticos variam conforme o ambiente operacional. Em terra, há maior previsibilidade; no mar, são exigidos adaptação e improviso. “Uma alimentação adequada contribui para o bem-estar e pode representar um importante fator de motivação para o militar em serviço”, ressaltou.

 

Entre os momentos marcantes da carreira do Suboficial Marcelo está a oportunidade de atuar ao lado do filho, o Terceiro-Sargento João Marcelo Pereira Pinto, também especializado na área de alimentação. “Compartilhávamos experiências profissionais e pessoais”, relatou o pai. Segundo João Marcelo, a convivência no ambiente militar fortaleceu os laços e influenciou sua decisão de seguir a mesma trajetória. “Busco me qualificar continuamente, tendo como inspiração os exemplos recebidos”, afirmou.

 

Ter a oportunidade de cozinhar na Marinha com o seu filho foi um dos momentos mais marcantes da carreira do Suboficial Marcelo – Imagem: Segundo-Sargento (Barbeiro) Múcio

Atualmente, o Suboficial Marcelo está lotado na Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha. Após mais de três décadas de atuação, mantém o mesmo comprometimento com a missão. “Escolheria a mesma carreira novamente”, afirmou.

 

Marcelo acredita que abrir mão de cozinhar é abrir mão da própria saúde. E vai além: para ele, cozinhar é também manter viva a esperança, a identidade e o espírito de corpo. É servir com gosto, propósito e lealdade.

 

Aos jovens interessados na carreira militar, destaca a importância da dedicação: “A atividade exige técnica e responsabilidade. O preparo das refeições está diretamente relacionado ao cuidado com a saúde e o bem-estar da tripulação”, concluiu.

 

 

Fonte: Agência Marinha de Notícias

Tendo o chef Bruno Xavier como embaixador, Festival Brasil Sabor encerra edição com muito sucesso

 

Referência entre os eventos gastronômicos, o Festival Brasil Sabor foi, mais uma vez, uma grande celebração dos sabores que fazem de Mato Grosso do Sul uma das cozinhas mais ricas do país. Em MS, o festival está sendo realizado em 45 restaurantes de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Bonito e encerra no próximo domingo, dia 15 de junho.

 

Nesta edição, a Abrasel no MS e o Sebrae/MS convidaram o chef Bruno Xavier para ser o embaixador do Festival. “O objetivo do Festival Brasil Sabor é divulgar a nossa gastronomia, ajudando a movimentar bares e restaurantes e a cada edição buscamos inovar. Neste ano aproveitamos o hype do chef Bruno Xavier que tem tudo a ver com o Festival e o convidamos para ser nosso embaixador e ajudar na divulgação dos participantes. Está sendo um sucesso”, afirmou o presidente da Abrasel no MS, João Francisco Denardi.

 

Bruno Xavier é chef de cozinha, empresário, publicitário e pai. Natural de Campo Grande, com passagem pelo interior do estado, entrou para a gastronomia há 15 anos como empresário, mas não demorou para se apaixonar pela cozinha profissional.

 

Ele uniu suas habilidades como publicitário e chef para criar conteúdo nas redes sociais. Com mais de 91 mil seguidores no instagram, um de seus quadros de grande sucesso é o “Rolê Certo de Campão”, uma série que resgata a história de restaurantes tradicionais de Campo Grande.

 

“Primeiro foi uma honra, um prazer, participar junto da Abrasel no MS e do Sebrae/MS, desse festival. Fiquei muito feliz de receber o convite, pois eu sei da importância que tem esses festivais que fomentam a nossa gastronomia, fazem com que o público tenha contato com novos restaurantes, novos pratos, isso também movimenta o setor no sentido dos restaurantes se desafiarem a estar constantemente em evolução”, afirmou o chef Bruno Xavier.

 

No Festival Brasil Sabor, o chef ajuda na divulgação, conhecendo novos estabelecimentos, apresentando pratos, realizando sorteios e dando um toque diferenciado na comunicação. “Eu mesmo conheci novos restaurantes, novos pratos, então acho que é de fundamental importância manter o tempo inteiro o nosso cenário gastronômico ativo”, finalizou.

 

Nesta edição, a Abrasel no MS conta, novamente, com o patrocínio do Sebrae/MS. “O Sebrae apoia ações que fortalecem os pequenos negócios da gastronomia, e o Festival Brasil Sabor é um evento importante nesse sentido, pois mobiliza restaurantes, lanchonetes e bares locais a valorizarem a culinária regional, atrai o público para os estabelecimentos, gera renda e reconhece o trabalho dos empreendedores do setor”, afirma Claudio Mendonça, diretor-superintendente do Sebrae/MS.

 

Ainda dá tempo de participar do Festival. É só acessar o site e escolher onde e com qual prato se deliciar.

Serviço

Festival Brasil Sabor

Data: Até 15 de junho

Cidades: Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Bonito

Número de participantes: 45 estabelecimentos

Realização: Abrasel no MS

Patrocínio local: Sebrae/MS

Local para consultar os participantes: https://conteudo.ms.abrasel.com.br/brasil-sabor-2025-pratos-inscritos

O frio chegou e a pedida é experimentar os pratos do Brasil Sabor sem sair de casa

 

Com a chegada da massa de ar polar em nosso Estado, tem gente que prefere ficar em casa a sair para almoçar ou jantar. Mas, mesmo em casa, escondido do frio, dá para aproveitar os pratos do Festival Brasil Sabor, é só pedir por delivery.

 

O Festival Brasil Sabor, realizado pela Abrasel no MS, traz a diversidade e a riqueza da nossa gastronomia, numa festa de sabores que acontece em Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Bonito, dos dias 15 de maio a 15 de junho, em 45 restaurantes que têm as opções presencial, delivery e take away.

 

O presidente da Abrasel no MS, João Francisco Denardi, exaltou a qualidade dos pratos participantes, além da facilidade para o público em experimentá-los. “Desde a sofisticação de um bacalhau, até a rusticidade de um arroz carreteiro, nessa edição há uma grande variedade de pratos que demonstram a seleção dos ingredientes e o cuidado com o preparo do que está sendo oferecido ao público. Além disso, a maioria dos estabelecimentos oferece a opção delivery, deixando a experiência mais prática para quem prefere ficar em casa, mas não abre mão da boa cozinha”.

 

Um dos restaurantes que também tem a opção delivery é o Quokka Barbecue. O proprietário Heleodoro Castro detalhou o motivo para participar do Festival. “O festival Brasil Sabor mostra a variedade de sabores que esse enorme país possui, além da criatividade dos nossos chefs ao incorporar novos ingredientes e apresentar combinações inovadoras, sem deixar de lado a nossa essência. Nosso gastrobar vem justamente com esse propósito: apresentar novas combinações de culturas diferentes, trazendo o que há de melhor no churrasco americano, adaptado ao paladar brasileiro”.

 

Castro contou que a Costela Defumada na Ripa foi escolhida com base em diversas culturas. “Optamos por valorizar o nosso tradicional churrasco brasileiro, escolhendo a costela como proteína principal, preparada no estilo “low and slow” no pit smoker, com lenhas frutíferas — método tradicionalmente americano — agregando um sabor único e deixando a costela suculenta. Na cultura do churrasco americano, a carne costuma ser acompanhada de bolo de milho ou pão de milho. Para trazer um toque de brasilidade, optamos por fazer uma releitura do famoso milho verde de praia: preparamos o milho verde na chapa com manteiga temperada”.

 

O foco da Mercearia Portuguesa é o take away. A chef Tuga, que é proprietária do local, trouxe para o festival o seu Bacalhau com Natas e Queijo Nicola, um prato cheio de combinações e recordações. “Eu queria que fosse um prato que representasse a minha empresa com um ingrediente que representasse o Mato Grosso do Sul, porque somos focados em gastronomia portuguesa com ingredientes do Cerrado, Pantanal, brasileiros, enfim. Então adicionamos o queijo Nicola, que é um queijo muito saboroso da região do Pantanal, e super combinou com o bacalhau com natas. Além disso, ele tem um valor significativo muito importante para a gente, porque é um prato que a gente comia quando morava lá”, recordou.

 

Tuga falou sobre a expectativa de participar do Brasil Sabor. “É uma grande expectativa em relação ao festival, para as pessoas poderem estar transitando entre os restaurantes. Sei que cada um tem o seu favorito, mas, às vezes, a gente acaba perdendo a oportunidade de conhecer outros espaços, outros lugares. E eu acho que esse festival serve para isso”.

 

“Fica como se fosse um grande menu lá, para a gente ver o que está rolando na nossa cidade. Tem muito restaurante bom, muito lugar gostoso, muita comida boa, gente empenhada em fazer o seu melhor. E a questão da movimentação econômica gira muito mais nesse período, que é importante para a gente também, como empresário, não só como cozinheiro”, finalizou a chef.

 

Para realizar o Brasil Sabor, a Abrasel MS conta com o patrocínio do Sebrae/MS. “O Sebrae apoia ações que fortalecem os pequenos negócios da gastronomia, e o Festival Brasil Sabor é um evento importante nesse sentido, pois mobiliza restaurantes, lanchonetes e bares locais a valorizarem a culinária regional, atrai o público para os estabelecimentos, gera renda e reconhece o trabalho dos empreendedores do setor”, afirmou O diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça.