Delícias típicas do inverno curitibano com foco em uma das tradições gastronômicas

 

O inverno curitibano traz consigo uma das tradições gastronômicas mais saborosas e apreciadas da região: o pinhão.

 

Este tesouro culinário transforma-se em uma infinidade de pratos que aquecem o corpo e encantam o paladar. Seja em sua forma salgada, em sopas reconfortantes e até mesmo nas mais variadas sobremesas, o pinhão é a estrela que brilha nas cozinhas locais.

 

Prepare-se para conhecer receitas irresistíveis e locais onde o pinhão é o destaque.

 

Encante-se com o pinhão do Paraná!

Seis doces típicos de Alagoas que você precisa conhecer!

 

Alagoas não é somente um destino de belas praias e paisagens, é também um destino gourmet. Por aqui, os alimentos ganham sabor e temperos especiais, tornando-se mais um produto turístico do Estado. Além dos frutos do mar típicos da região, como o massunim e o sururu, os doces regionais também ganham destaque, encantando o paladar dos visitantes.

 

Cocada da Massagueira

 

Famoso polo gastronômico do litoral sul de Alagoas, a Massagueira é repleta de restaurantes na beira da lagoa Manguaba, num visual que encanta os olhos e conquistam os paladares mais exigentes, com pratos incríveis a base de frutos do mar locais.

 

É nessa região também que encontramos as famosas cocadas, doce feito com coco, açúcar, afeto e muito amor. E tem cocada dos sabores mais diferentes – além da tradicional de coco, tem de goiaba, maracujá, chocolate, morango e leite condensado. Imperdível!

 

Bolinhos de goma de Maragogi

 

Localizada no litoral norte alagoano, Maragogi é famosa pelas galés, pelo mar de águas cristalinas e por possuir a segunda maior barreira de corais do mundo. É lá também que você pode provar os famosos bolinhos de goma de Maragogi, um biscoitinho típico da região, que é fabricado artesanalmente, e é uma ótima pedida com um cafezinho.

 

Não é difícil encontrá-los à venda na cidade – os sequilhos estão às margens da estrada, nas prateleiras das padarias, supermercados e dezenas de vendedores ambulantes os comercializam pela beira das praias.

 

O bolinho faz tanto sucesso que uma das paradas obrigatórias para muitos turistas é a fábrica da Irmã Marlene, chamada “Fábrica das Sete Mulheres”. São sete mulheres fazendo os sequilhos com as mãos ao redor de uma grande mesa na cozinha. Irmã Marlene recebe mais de uma centena de turistas semanalmente, que chegam sozinhos ou levados por vans de empresas turísticas, para conhecerem o processo produtivo e comprarem os bolinhos diretamente da fábrica.

 

Bolo de Massa Puba

 

Uma receita passada entre as gerações nas famílias alagoanas, o bolo de massa puba é um clássico regional. Feito com massa puba, uma massa extraída da mandioca fermentada, leite de coco e de gado, manteiga e ovos, o bolo é macio, molhadinho e perfeito para um lanche da tarde acompanhado de um cafezinho. Em Alagoas, você encontra essa delícia em supermercados, padarias e lanchonetes.

 

Suspiros

 

Feito de claras de ovos e açúcar, o suspiro é outro doce que resgata as melhores memórias de infância dos alagoanos. Na capital alagoana, um personagem famoso vende a guloseima pelos bares e restaurantes da cidade. Trata-se de Luis Eudes da Silva, ou simplesmente o Rei do Suspiro, ex-agente de seguros e ex-professor que, há 15 anos trocou a vida rotineira de salas de aula e reuniões para percorrer os bares e restaurantes mais requintados da capital alagoana, comercializando broas de goma e suspiros, feitos pela sua esposa.

 

Vendido em diversos pontos do Estado, você encontra os suspiros em supermercados, mercadinhos, restaurantes e hotéis.

 

Broas

 

As broas são bolinhos de coco bem típicos e fáceis de encontrar no Nordeste. Parecidas com os bolinhos de goma de Maragogi, os pequenos biscoitinhos podem ser encontrados em todo Nordeste – em padarias, supermercados e pequenos comércios e vão muito bem com um cafezinho no final da tarde.

 

Quebra-queixo

“Olha o quebra-queeeixo”. Geralmente, assim é o anúncio de que o doce, feito basicamente de açúcar, coco e amendoim e vendido em tabuleiros de aço pelas praias, centro e ruas de Maceió, está passando. Semelhante à cocada, o quebra-queixo é marca registrada da infância em Alagoas – e encanta pelo gostinho de coco queimado. Uma delícia!

 

Fonte: Goveno de Alagoas

Cheviche é a estrela da semana da Abrasel em Mato Grosso do Sul

 

Criado ao menos 2 mil anos, o Ceviche é uma receita peruana que ultrapassou fronteiras, praticamente todos os países da América do Sul têm suas versões, e virou queridinho em cardápio de bares e restaurantes, ganhando até um dia oficial: 28 de junho.

 

E para celebrar sua existência, a Abrasel no MS, com apoio do Sebrae, realiza a semana do Ceviche, uma ação pocket que pretende dar visibilidade aos estabelecimentos que oferecem essa iguaria. Além de estabelecimentos de Campo Grande, a ação contará com participantes de outras cidades. Confira quais são: Chez Rejala e Restaurante Lagoa, de Campo Grande, Utida Sushi Bar e Ikigai Sushi de Dourados, Bacuri Restaurante de Bonito.

 

A executiva da Abrasel no MS, Paola Lani, explicou a ação. “É uma ação voltada para dar espaço para que as empresas compartilhem a história de suas receitas. A ideia vai além de levar o cliente para o estabelecimento, pretendemos fortalecer o laço das empresas com seus clientes”.

 

O presidente da Abrasel no MS, João Francisco Denardi, falou sobre o papel da entidade ao realizar essa ação. “Nossa atuação é para fortalecer o setor, por isso desenvolvemos várias ações que têm como objetivo estimular o público a conhecer e experimentar os pratos oferecidos pelos estabelecimentos do Estado. Neste mês, a estrela do cardápio é o Ceviche, um prato que já caiu no gosto dos sul-mato-grossenses e que pode ser encontrado em vários locais”.

 

João Francisco lembrou que a ação acontece em parceria com o Sebrae/MS. “A ação é exclusiva e gratuita para nossos associados. Produzimos um vídeo contando sobre a história do prato, mostrando seu preparo, para divulgar nas redes sociais. E, isso só é possível porque o Sebrae/MS apoia e acredita no nosso setor, valorizando a nossa gastronomia, e ajudando a atrair o público para os estabelecimentos, gerando renda e reconhecendo o trabalho dos empreendedores do setor”, pontuou.

 

Sobre o Ceviche

 

O Ceviche chegou ao Brasil pela chef alagoana Simone Bert, que abriu em Maceió o restaurante peruano Wanchako, há aproximadamente 30 anos, e hoje está presente em todo o país, com adaptações ao paladar brasileiro e versões regionais.

 

De acordo com a história, a iguaria surgiu como um prato de pescadores, do povo Mochica, do litoral norte do Peru. Originalmente, seu preparo consistia em peixe fresco marinado no suco de frutos cítricos da região como a curuba, similar ao maracujá. O limão só passou a ser usado a partir do século 16, quando foi introduzido na culinária local pelos espanhóis. Com o tempo, também ganhou guarnições como o milho, a batata-doce e a cebola-roxa – além, claro, da típica pimenta aji.

 

Em 2004 foi considerado Patrimônio da Nação Peruana, seu nome é associado ao termo siwichi, que era como os povos andinos chamavam o peixe fresco. Mas há estudos que apontam que ele teria origem no árabe “sibesh”, palavra usada para designar comida ácida e que foi levada no passado por cozinheiras mouras à Espanha e, posteriormente, às suas colônias.

 

Acompanhe os vídeos dos participantes nas redes @abraselms, e, se você for em algum estabelecimento de MS experimentar um Ceviche, faça uma foto, marque o local e a Abrasel.

Intenção de consumo das famílias cresce 0,5% e gera oportunidades

 

Mais dinheiro na mão, melhor acesso ao crédito e incremento no faturamento dos pequenos negócios. É a expectativa a partir do resultado da pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), elaborada pelo Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em junho, o índice teve alta de 0,5% em comparação ao mês anterior. Para o Sebrae, a notícia serve como termômetro para uma maior aquisição bens e serviços.

 

É fato que a economia brasileira voltou a crescer. Avançamos em vários aspectos, e o primeiro deles foi resgatar o emprego. Já superamos parte dos problemas de curto prazo: retomamos o crescimento e reduzimos o desemprego. A transferência de renda já impulsiona a economia do país. O que promove mais oportunidades e inclusão.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

 

De acordo com a pesquisa, o acesso a crédito registrou aumento de 2,5% – essa é a quinta alta mensal consecutiva desse indicador. Segundo o estudo, 32,6% dos consumidores percebem maior facilidade para obter crédito, o maior pico desde abril de 2020. “A confiança maior reduz o pessimismo e pode estimular o uso do crédito, ampliando o poder de compra mesmo diante de uma inflação ainda presente, porém controlada”, explica o presidente.

 

 

Dicas

 

 

Para garantir maiores faturamentos, o Sebrae aponta estratégias que podem ajudar os pequenos negócios, como investir no atendimento personalizado e na experiência do cliente, ampliar o mix de produtos e serviços, fazer uma gestão eficiente do fluxo de caixa, além de aproveitar os canais digitais para ampliar o alcance.

 

Fonte: Sebrae

Chegada do inverno traz novas oportunidades para bares e restaurantes

 

O inverno traz uma série de impactos para o setor de alimentação fora do lar. Com a queda na temperatura, há uma mudança no comportamento dos consumidores, que tendem a buscar ambientes mais acolhedores e pratos quentes.

 

Para os estabelecimentos que conseguem alinhar seu cardápio e ambiente a essa demanda, o período representa uma boa oportunidade de faturamento. Em áreas onde o turismo se beneficia da estação mais fria, bares e restaurantes já encaram as alterações no movimento.

 

Na cidade de Gramado (Rio Grande do Sul), destino típico para o público que procura aproveitar o inverno, o restaurante Nonno Mio já registra aumento no fluxo de clientes. Com 43 anos de história, o restaurante especializado em gastronomia italiana se prepara para a temporada com antecedência.

 

“Começamos a expandir o quadro de funcionários no final de maio, e nossa equipe aumenta em 25% para atender a essa demanda. Temos uma clientela fiel já estabelecida, e com o alto número de turistas na cidade, nosso faturamento no inverno chega a aumentar em cerca de 60%”, afirma o proprietário Felipe Andreis.

 

Seguindo o impulso do Dia dos Namorados e o feriado de Corpus Christi, que fomentam o movimento no setor, as férias de inverno somam o conjunto de fatores que tornam a temporada ainda mais lucrativa. Ações voltadas para a captação de clientes reforçam as oportunidades de incrementar a receita.

 

“Por sermos um restaurante com tradição, o nosso cardápio não passa por muitas alterações, mas costumamos oferecer alguns diferenciais baseados em ações conjuntas com parceiros”, explica Felipe.

 

“É feita uma nova impressão do cardápio, com evidência nos produtos destes parceiros, acompanhadas de ofertas que fomentam o consumo, como ‘compre três cervejas e ganhe a quarta de brinde.’ Já em relação à demanda, o consumo de vinho é a que mais se destaca, chegando a triplicar durante a temporada.”

 

Em Santo Antônio do Pinhal (São Paulo), o restaurante Donna Pinha também aguarda com otimismo o aumento no volume de clientes. Para a chef e proprietária Anouk Migotto, este inverno promete ser ainda mais favorável para os negócios.

 

“O frio é sempre nossa locomotiva de sucesso. E este ano ele está especialmente generoso, com temperaturas baixas e chegando na véspera do nosso melhor feriado”, conta.

 

A chef explica que para atender à demanda, a operação é transformada nesse período, com a duplicação da equipe, a inclusão de itens sazonais no menu e a realização de ações voltadas para a experiência do público.

 

“Durante o inverno aumentamos nossa carta de vinhos e servimos o nosso tradicional fondue, que os clientes amam. Os pratos que fazem mais sucesso são todos aqueles à base de queijos e também os feitos com ingredientes locais favoritos do público, como pinhões e truta”, afirma.

 

Nesta época, o restaurante também fornece aquecedores e cobertores para deixar o clima mais aconchegante, tornando a experiência do cliente ainda mais prazerosa. Segundo a proprietária, a expectativa é que as ações sejam convertidas em uma alta de 20% no faturamento para o período.

Inverno pode aliviar desafios de bares e restaurantes

 

Para o setor de alimentação fora do lar, o momento pode representar um amparo em relação ao desafio no repasse de preços ao consumidor. No segmento, a inflação foi superior ao índice geral, segundo dados do IPCA de junho.

 

José Eduardo Camargo, líder de Conteúdo da Abrasel, afirma que os bares e restaurantes têm conseguido recompor preços paulatinamente, considerando a resistência dos consumidores.

 

“Há um limite para o quanto o cliente está disposto a pagar e isso requer cautela por parte dos empresários, mas o setor tem tido condições mais otimistas. Atualmente, o cenário de pleno emprego empodera o consumidor e o reflexo é de aumento na confiança empresarial”, explica.

 

Fonte: Abrasel

Chef de Dourados participa de capacitação exclusiva no Japão

 

Que a gastronomia sul-mato-grossense é rica em receitas e profissionais, todo mundo já sabe. De norte a sul, de leste a oeste, é possível encontrar bares e restaurantes que servem a melhor culinária, tanto regional, quanto nacional, e até mesmo internacional, fazendo frente aos melhores estabelecimentos ao redor do mundo. E isso se deve, principalmente, ao talento, trabalho e dedicação dos chefs, cozinheiros e profissionais que fazem parte do nosso mercado.

 

Em Dourados, o chef William Utida, do Utida Sushi Bar, associado da Abrasel Grande Dourados, é um desses nomes que se destacam. O chef foi convidado e está participando de um treinamento intensivo e exclusivo no Sushi School Narita, que acontece até o dia 5 de julho, no Japão, com o renomado mestre Hirotoshi Ogawa.

 

Para o presidente do núcleo Abrasel Grande Dourados, André Queiróz, esse é um acontecimento que merece ser divulgado. “É uma honra termos um associado alçando voos tão altos e importantes para a nossa gastronomia. Que ele seja inspiração para que o nosso setor busque sempre a qualificação e a excelência”.

 

William Utida iniciou sua trajetória na cozinha do restaurante da família, o Utida Sushi Bar, onde se interessou pelo sushi e seus diferentes sabores, buscando se especializar nesse prato tradicional japonês, por meio de diversos cursos.

 

Em 2024, Utida representou o Mato Grosso do Sul no Campeonato Brasileiro de Sushi, ficando em quinto lugar. Ele reconhece que o aprendizado é contínuo e está determinado a evoluir em sua arte no preparo de sushi. “Com certeza pretendo participar de um próximo campeonato, mas, antes, preciso estudar mais e avaliar meus erros”, disse o chef.

 

Essa busca por especialização tem um motivo ousado, que é de transformar o Utida Sushi Bar no melhor sushi do mundo até 18 de junho de 2030 e para isso, Utida está pronto para absorver cada ensinamento, cada técnica e cada segredo, que o levará mais perto do seu sonho em ser o melhor sushiman do mundo.

 

Mestre Hirotoshi Ogawa

 

O sensei Hirotoshi Ogawa é o diretor da associação geral de sushi do Japão e da World Sushi Skills Institute, que ensina e certifica os sushimen no mundo todo. Ogawa é o embaixador do sushi no mundo, nomeado pelo governo japonês, e organizador da World Sushi Cup Tokyo, que acontece em Rokyo.

Começa nesta sexta-feira (27), o 1º Festival do Leite, Queijo e Economia Criativa de Campo Grande

 

A primeira edição do Festival do Leite, Queijo e Economia Criativa começa na sexta-feira (27), no Parque de Exposições Laucídio Coelho – Rua Américo Carlos da Costa, 320 – Vila Carvalho. Serão dois dias de evento, destacando sabores e talentos da produção artesanal.

 

Realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), o evento conta com apoio da Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades), da Associação Girolando e da Associação dos Produtores de Leite do Assentamento Itamarati.

 

A programação terá entrada gratuita e é toda voltada para a família. Ao longo dos dois dias, o público poderá conhecer de perto o trabalho de produtores de leite, queijo, mel, doces, conservas, artesanato e cutelaria, além de aproveitar atrações como: leilão de animais; praça de alimentação e restaurante de comitiva; exposição de queijos artesanais e artigos lácteos; espaços comerciais para pequenos empreendedores; mostra de gado leiteiro e degustações e oficinas.

 

Mais do que uma programação diversa, o evento também será o momento para trocas de experiências e o fortalecimento das redes de colaboração entre empreendedores locais, unindo tradição, inovação e o gostinho da culinária de Mato Grosso do Sul,

 

Entre os expositores confirmados está a empreendedora, Ana Cristina Garcia Anache, da marca Saboratta – Delícias Caseiras. “É uma porta que se abre para nossas geleias, doces e conservas. A gente troca saberes, fortalece parcerias e mostra a qualidade do feito à mão. Isso aproxima o público da nossa realidade”.

 

Outro destaque da programação é o trabalho do cuteleiro, Pedro Pereira de Araújo, que atua com cutelaria rústica utilizando técnicas tradicionais e materiais reaproveitados. “Tudo é feito 100% na mão. Quando a gente tem espaço para mostrar esse tipo de trabalho, a cultura não morre, ela continua viva”.

 

O 1º Festival do Leite, Queijo e Economia Criativa é um encontro entre artesanato, tradição, sabores e histórias. É um momento para valorizar e reconhecer o papel dos pequenos produtores na construção de uma cidade mais sustentável e cheia de saberes.

 

Serviço:

 

1º Festival do Leite, Queijo e Economia Criativa

 

Local: Parque de Exposições Laucídio Coelho

 

Endereço: Rua Américo Carlos da Costa, 320 – Vila Carvalho

 

Data: 27 de junho (das 10 às 22h) e 28 de junho (9h às 22h)

 

Assembleia deve incluir Festival Internacional da Carne no calendário de MS

 

Em primeira votação, a Assembleia Legislativa aprovou ta terça-feira, 17, o Projeto de Lei 106/2025, de autoria do deputado estadual Pedrossian Neto (PSD), que inclui no Calendário Oficial de Eventos do Estado de Mato Grosso do Sul o “Festival Internacional da Carne”.

 

Promovido pela Associação dos Criadores do Mato Grosso do Sul (Acrissul) em parceria com outras instituições e apoiadores, será realizado anualmente no mês de setembro e tem como objetivo divulgar e fomentar negócios, tecnologias e produtos derivados da pecuária sul-mato-grossense.

 

Em 2025 acontece a 3ª edição do Festival Internacional da Carne, de 19 a 21 de setembro, no Parque de Exposições Laucídio Coelho.

 

O evento promete reunir assadores, chefs e apaixonados por carne de todos os cantos do Brasil e até de fora dele.

 

O projeto segue para segunda votação. Aprovado, vai para sanção do governador do Estado, Eduardo Riedel.

 

Nesta edição, o festival contará com uma programação repleta de atrações gastronômicas, com destaque para chefs renomados, assadores de destaque e a Copa Internacional de Assadores – Meat Master, que promete emoção e competição. Além disso, o evento também contará com palestras, shows musicais e diversas atividades para toda a família.

 

De acordo com Márcia Marinho, produtora do evento, Campo Grande pode esperar por uma produção ainda mais impactante em 2025. “O Festival vem se tornando tradição na Capital. Nosso intuito é mostrar a qualidade da carne produzida em Mato Grosso do Sul, qualidade essa que podemos sentir no corte no sabor. Só no ano passado reunimos mais de 30 mil pessoas nos três dias de evento. Nossa intenção é, também, movimentar o fluxo turístico de moradores do interior, interessados em experimentar o melhor do churrasco e da música regional”, diz.

 

Guilherme Bumlai, presidente da Acrissul, também compartilha suas expectativas para o evento deste ano: “Esse ano será o terceiro ano do festival na Acrissul, consolidando o festival no calendário de MS. Julgo de suma importância a realização do evento para mostrarmos a qualidade da carne produzida no MS. Unindo os elos da cadeia produtiva: produtor, indústria e consumidor”, afirma.

 

Fonte: Acrissul

Queijo colonial do Sudoeste do Paraná recebe a Indicação Geográfica

 

O queijo colonial do Sudoeste do Paraná recebeu, nesta terça-feira (17), o registro de Indicação Geográfica (IG) concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A produção artesanal ganha a chancela de Indicação de Procedência (IP), uma das modalidades de IG, que reconhece a região como centro de produção e referência queijeira. O registro abrange o alimento produzido em 42 municípios que estão localizados na área geográfica delimitada.

 

Com a diferenciação de ser IG, existe a expectativa de que os produtores tenham acesso a novos mercados, garantindo maior valor agregado e faturamento. A região sudoeste do Paraná conta com 18 produtores de queijo, de 11 municípios, que integram a Associação dos Produtores de Queijo Artesanal do Sudoeste do Paraná (Aprosud) e são responsáveis pela produção de 17 toneladas de queijo por mês.

 

Segundo o presidente da Aprosud e produtor, Claudemir Roos, a conquista da IG é um sonho que se torna realidade. Ele lembra que muito trabalho foi despendido e que a certificação é um reconhecimento aos produtores por toda a dedicação.

 

Traz, sem dúvidas, a atenção de mais compradores, maior valor aos nossos produtos e, com certeza, mais renda para o campo e para as famílias que fazem da produção de queijo o seu ganha-pão. Além disso, atrairá a atenção de outros agricultores que desejam produzir. Quem ganha com isso é a região.

Claudemir Roos, presidente da Aprosud.

 

Alyne Chicocki, consultora do Sebrae/PR, conta que a instituição apoiou em todo o processo de consolidação desta conquista.

 

“A IG é mais do que um selo — é o reconhecimento de uma história que vem sendo moldada há décadas pelas mãos de famílias que vivem o queijo colonial todos os dias. O Sudoeste do Paraná carrega uma identidade produtiva forte, marcada pela tradição, pelo saber-fazer artesanal e pela união dos produtores. O Sebrae/PR teve a honra de caminhar junto com a Aprosud e diversos parceiros nesse processo”, pontua Alyne.

 

Para ela, a conquista também é fruto de uma atuação voltada para a pesquisa da história, suporte técnico, elaboração do dossiê e, principalmente, fomentando a valorização dessa cultura.

 

“Hoje celebramos uma vitória coletiva, que representa novas oportunidades de mercado, mais renda para o campo e o fortalecimento de um território que tem muito a oferecer. Além disso, junto com outros parceiros, apoiamos eventos importantes para o queijo regional, como o Inova Queijo e as qualificações necessárias para os produtores. Tudo isso tornou a IG possível”, completa Alyne.

Marca coletiva do queijo da região. Foto: Divulgação.

 

Reconhecimento e responsabilidade

 

Para a produtora Cristina Bombonato, do município de Pinhal de São Bento, a conquista da IG traz responsabilidades ainda maiores ao mesmo tempo em que reconhece a cultura local.

 

“Implica em termos processos produtivos mais rigorosos e seguros através de boas práticas na propriedade. Isso faz diferença para o consumidor, traz credibilidade. Além disso, a IG também é um reconhecimento histórico, uma vez que a colonização italiana trouxe essa cultura da produção de leite e queijo. É a preservação dessa identidade que carregamos”, destaca.

 

História e gerações

 

Na família de Angela Bach, de Santa Izabel do Oeste, que produz desde os anos 1990, a relação com o queijo ultrapassa gerações.

 

Uma tradição passada de avó para os filhos e, consequentemente para nós, netos. Tudo começou com duas vacas de leite, de forma artesanal. Ao longo desses anos, passamos por dificuldades, tivemos desafios, mas crescemos. Essa conquista da IG representa muito, porque traz reconhecimento a essa história que se repete em tantas outras famílias.

 

Angela Bach, produtora.

 

A produtora conta que a propriedade produz cerca de 800 litros de leite por dia e entrega queijo em toda a região. “Produzimos o queijo colonial, queijo colonial temperado e queijo colonial Tia Paulina (maturado). Todos seguem receitas familiares e produzidos com leite das nossas vaquinhas, felizes, da propriedade”, conclui Angela.

 

 

Apoio coletivo

 

O processo de obtenção da IG contou com o apoio do Sebrae/PR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná/Iapar/Emater), Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), além de prefeituras e produtores da região. Apenas os produtores associados à Aprosud, que cumprirem as exigências técnicas e forem fiscalizados pelo conselho regulador, poderão utilizar o selo.

 

Bacia Leiteira

 

De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), a região Sudoeste tem aproximadamente 20 mil produtores de leite, responsáveis por uma produção estimada em 1 bilhão de litros por ano, sendo a principal bacia leiteira do Paraná.

 

Área geográfica

 

A área geográfica delimitada da IG abrange os municípios de: Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso do Sul, Capanema, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Honório Serpa, Itapejara D’ Oeste, Manfrinópolis, Mangueirinha, Mariópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Pato Branco, Pérola d’ Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Realeza, Renascença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São Joao, São Jorge d’ Oeste, Saudade do Iguaçu, Sulina, Verê, Vitorino.

 

Indicações Geográficas do Paraná

 

Com a conquista do queijo colonial do Sudoeste do Paraná desta terça-feira (17), o Paraná alcançou 19 Indicações Geográficas e segue como o segundo estado brasileiro com o mais IG, que são: carne de onça de Curitiba; urucum de Paranacity, cracóvia de Prudentópolis; mel de Ortigueira; queijos coloniais de Witmarsum; cachaça e aguardente de Morretes; melado de Capanema; cafés especiais do Norte Pioneiro; morango do Norte Pioneiro; vinhos de Bituruna; goiaba de Carlópolis; mel do Oeste do Paraná; barreado do Litoral do Paraná; bala de banana de Antonina; erva-mate São Matheus; camomila de Mandirituba; uvas finas de Marialva e broas de centeio de Curitiba.

 

Além desses reconhecidos, há ainda uma Indicação Geográfica concedida a Santa Catarina, que envolve também municípios do Paraná e do Rio Grande do Sul: o mel de melato da bracatinga do Planalto Sul do Brasil. O Estado ainda possui 11 produtos com a IG depositada, ainda em processo de análise no INPI: cervejas artesanais de Guarapuava; mel de Capanema; pão no bafo de Palmeira; tortas de Carambeí; mel de Prudentópolis; café de Mandaguari, ponkan de Cerro Azul; ovinos e caprinos da Cantuquiriguaçu; ginseng de Querência do Norte; café da serra de Apucarana e ostras do Cabaraquara.

 

Fonte: Sebrae