Mesmo com a diminuição do peso, muitas vezes a gordura abdominal insiste em permanecer, o que desagrada a homens e mulheres que querem um shape mais definido. “A perda de gordura acontece de forma sistêmica no corpo, e a gordura abdominal é realmente a mais difícil de eliminar”, explica a nutricionista Natália Diniz (@nutri_nataliadiniz).
A perda de gordura depende de alguns fatores básicos, como boa alimentação, atividade física, ingestão adequada de água e sono suficiente. Será que você tem que comer muito menos para emagrecer? De acordo com Natália, essa estratégia pode dar o resultado contrário ao esperado:
“É importante ressaltar: reduzir muito a quantidade de comida diariamente pode te fazer acumular gordura, principalmente no abdômen.”
Quando a quantidade de comida é muito reduzida, é fácil engordar porque o organismo entra em modo “economia de energia”, acumulando gordura. Se você come pouco e gasta menos energia, seu metabolismo diminui. Além disso, comer muito pouco pode fazer com que você perca massa muscular. Se você está querendo perder barriga sem perder saúde, veja o que comer e o que evitar:
O que comer para perder barriga
- Para quem consome derivados animais, como carnes e iogurtes, o ideal é escolher sempre pelos menos gordurosos, como peito de frango e iogurtes desnatados;
- Sementes como linhaça e chia são alimentos que devem ser incluídos na dieta;
- Frutas, legumes, verduras: seu prato deve ser o mais colorido possível. Legumes, verduras e frutas com fibras são uma boa escolha, pois aumentam a sensação de saciedade, ajudam a evitar picos de insulina no sangue, melhoram o trânsito intestinal, entre outros benefícios;
- Café: sem açúcar e sem adoçante, o café ajuda a acelerar o metabolismo.
O que evitar para perder barriga
- Bebidas alcoólicas: o álcool contribui para o ganho de gordura abdominal. Além de aumentar a ingestão calórica, ele ainda atrapalha a qualidade do sono e o ganho de massa muscular.
- Alimentos ultraprocessados: de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, “devido a seus ingredientes, alimentos ultraprocessados – como biscoitos recheados, salgadinhos “de pacote”, refrigerantes e macarrão “instantâneo” – são nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados.
- Frituras: muito calóricos, os alimentos fritos podem prejudicar a saúde cardiovascular e gastrointestinal.
Fonte: Globo