Sabor das raízes: o que são alimentos regionais e da sociobiodiversidade?

 

Os alimentos regionais e da sociobiodiversidade brasileira são verdadeiros tesouros, combinando riqueza nutricional e cultural com o conhecimento ancestral.

 

Eles promovem uma alimentação saudável e sustentável, valorizam as economias locais, fortalecem práticas agroecológicas e ajudam a preservar o patrimônio natural.

 

Incorporá-los ao dia a dia é uma forma de apoiar a diversidade, reduzir os impactos ambientais, e reforçar a conexão com as raízes e a identidade do país.

 

Qual a diferença entre eles?

 

A diferença entre alimentos regionais e sociobiodiversidade está relacionada à origem e às características.

 

Os alimentos regionais são específicos para uma região geográfica e têm características culinárias e nutricionais próprias. Já os alimentos da sociobiodiversidade são mais variados e podem ser obtidos de diferentes espécies silvestres, o que contribui para a segurança alimentar global e a promoção de cultivos sustentáveis.

 

As sementes de juçara vêm da árvore nativa da Mata Atlântica. Ela é muito importante do ponto de vista social, econômico e ecológico

 

Biomas brasileiros

 

Brasil, além de sua rica diversidade cultural e econômica, é o país com a maior biodiversidade do mundo, abrigando cerca de um terço das florestas tropicais e 20% das espécies vivas do planeta. São mais de 1,8 milhão de espécies distribuídas entre os biomas.

 

A ocorrência de plantas nativas com frutos comestíveis varia conforme as características únicas de cada bioma, incluindo vegetação, solo, clima e outras condições específicas.

 

Na Amazônia, o maior bioma do país com clima equatorial, destacam-se o açaí, a castanha-do-brasil, o cupuaçu e o pirarucu.

 

A Caatinga, exclusiva do Brasil, apresenta vegetação adaptada ao clima semiárido e oferece alimentos como o umbu, o licuri e o mel de abelha nativa.

 

No Cerrado, conhecido como a “caixa d’água do Brasil” por suas nascentes, encontram-se o baru, o pequi e a mangaba.

 

A Mata Atlântica, com clima tropical úmido, é rica em alimentos como o cambuci, a juçara (semelhante ao açaí), a banana e o maracujá.

 

Pantanal, maior planície alagada do mundo, é marcado pela presença de peixes como pintado e pacu, além da guavira e bocaiuva.

 

Já o Pampa, no extremo sul, destaca-se por alimentos como a erva-mate, o butiá, o pêssego e as carnes ovinas.

 

Para saber os principais alimentos da sua região, consulte este quadro sempre que precisar

Conhecimento e utilização

 

Manusear os alimentos dos biomas da sua região pode ser uma experiência enriquecedora. Aqui estão algumas etapas práticas para começar:

 

  • Pesquise sobre a região onde você vive, identificando os alimentos característicos e explorando as opções disponíveis;
  • Visite feiras livres e mercados regionais, converse com agricultores e feirantes, e descubra iniciativas locais, como cooperativas e projetos voltados para a sociobiodiversidade;
  • Priorize alimentos da estação, que são mais frescos, acessíveis e sustentáveis;
  • Explore a culinária local, aprendendo receitas tradicionais que utilizem esses ingredientes e valorizem os modos de preparo típicos;
  • Pratique o aproveitamento integral dos alimentos, utilizando cascas, folhas, talos e sementes para enriquecer sua dieta e reduzir o desperdício;

 

Se possível, plante no quintal ou em hortas comunitárias, incorporando frutas, legumes, verduras e até Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) ao seu dia a dia. Dessa forma, você promove saúde, sustentabilidade e conexão com o meio ambiente.

 

Exemplo de horta comunitária em condomínio de São Paulo (SP)

Pensando no futuro

 

A identificação de alimentos regionais pelas crianças ajuda:

 

  • Incentivar uma alimentação diversificada;
  • Fortalecer a identidade cultural;
  • Manter a herança regional;
  • Apoiar a agricultura familiar;
  • Preservar os biomas.

 

Para integrar esse conhecimento à rotina educacional, as escolas podem adotar estratégias como: cardápios regionais, hortas escolares, aulas práticas e parcerias com comunidades locais.

 

A longo prazo, essas ações formam consumidores conscientes e preservam o patrimônio alimentar, bem como promovem saúde, bem-estar e uma relação equilibrada com o meio ambiente.

 

Nosso papel

 

Programa Alimente-se Bem tem como um de seus pilares a valorização dos alimentos regionais, promovendo hábitos alimentares saudáveis e sustentáveis.

 

Ao integrar ingredientes típicos de cada região, o programa conecta a população às riquezas alimentares, a fim de resgatar tradições culinárias, promover a segurança alimentar e reforçar a importância da biodiversidade na mesa do brasileiro.

 

Colabore com a valorização dos alimentos e da sociobiodiversidade brasileiros, compartilhando esse conteúdo!

 

 

Fonte: SESI

 

7ª Edição do Festival Gastronômico será de 2 a 3 de maio com diversas atrações

 

O tão aguardado 7º Festival Gastronômicode Chapadão do Sul será realizado nos dias 0, 2 e 3 de maio, reunindo mais de 50 empreendedores da gastronomia local e grandes atrações musicais. Esta edição traz novidades, incluindo a participação de quatro novos negócios locais, quatro organizações comunitárias e quatro empresas tradicionais de Chapadão do Sul. Essa inclusão busca valorizar empreendimentos consolidados, incluir entidades importantes do município e criar oportunidades para negócios recém-abertos, fortalecendo ainda mais a economia local.

 

Sendo considerado o maior evento culinário do estado de Mato Grosso do Sul, o festival acontece todos os anos em Chapadão do Sul, e este ano contando com uma novidade, o tema central será a culinária de Mato Grosso do Sul, ou seja, os pratos concorrentes deverão conter pelo menos 01 ingrediente tradicional da culinária sul-mato-grossense. Essa iniciativa busca valorizar a culinária do estado e propor um novo desafio aos participantes em produzir pratos exclusivos.

 

A abertura do Festival Gastronômico será no dia 1º de maio, que além da diversidade culinária, contará com um show especial da cantora, prata da casa, Thaís Fernandes, que fará abertura do show da principal atração musical: a dupla Henrique e Diego. No segundo dia, pela primeira vez teremos uma apresentação de dança, além de micro atrações interativas com o público.
Em breve será divulgada a grade completa de atrações que estarão presentes em nosso festival.

 

A Prefeitura de Chapadão do Sul, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (SEDEMA), com o apoio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, tem orgulho de organizar um evento que é um importante impulsionador da economia local. Com a realização deste evento, certamente se espera um significativo aumento na atividade comercial e no turismo da região sul-chapadense.

 

O festival não é apenas uma vitrine para os sabores regionais, mas também uma plataforma para os empreendedores locais divulgarem seus produtos, testarem novidades e impulsionarem suas vendas. A prefeitura valoriza a gastronomia local e, com essa iniciativa, busca fortalecer os pequenos negócios enquanto celebra a rica culinária da região, promovendo o turismo em Chapadão do Sul.

 

Fonte: Alcinópolis News

Confiança do consumidor sobe pelo segundo mês consecutivo e anima bares e restaurantes

 

O aumento no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) representa um indício positivo de recuperação da economia e levanta expectativas para empreendedores do setor de alimentação fora do lar. O ICC teve sua segunda alta consecutiva neste mês de abril, com um aumento de 0,5 ponto, alcançando 84,8 pontos.

 

A pesquisa, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), se baseia nas avaliações e previsões dos consumidores sobre a situação econômica local e familiar, atuando como um indicador dos rumos da economia no curto prazo. Ela também analisa fatores como mercado de trabalho e intenções de compra, onde a tendência de gastos acompanha a satisfação do consumidor.

 

O aumento, mesmo leve, representa a expectativa de melhoria sobre o atual cenário de incertezas, impulsionado principalmente pela classe média – quem puxou o aumento do índice foram famílias com renda entre R$ 2.100 e R$ 9.600.

 

Isso aponta que os brasileiros estão, aos poucos, se tornando mais inclinados a elevar seus gastos, o que impacta diretamente os resultados do setor de alimentação fora do lar. Após um período desafiador, bares e restaurantes podem ter uma fase mais favorável, com um público mais propenso a consumir.

 

Para Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, trata-se de um momento oportuno para empresários do setor. “Esse aumento da confiança é um bom indício sobre as expectativas para os próximos meses, já que o fortalecimento das vendas pode trazer um alívio para os negócios que enfrentam a inflação dos insumos e a dificuldade com pagamento de obrigações atrasadas”.

 

“Programas como o consignado do FGTS podem trazer mais recursos para o consumo, beneficiando diretamente o setor”, analisa.

 

De acordo com a pesquisa de conjuntura econômica realizada pela associação no mês de março, os estabelecimentos têm tido dificuldades de repassar custos operacionais para o cardápio, a fim de manter a atratividade. Um incremento nas vendas poderia minimizar a dificuldade com margens apertadas e desafogar estabelecimentos em situação de aperto financeiro.

 

Os meses de maio e junho têm as datas mais importantes do setor em questão de faturamento, o Dia das Mães e o Dia dos Namorados (este, a data mais relevante no ano), que trazem grande movimento para os estabelecimentos.

 

Fonte: Abrasel

Festa da Colônia e Feira Feito em Gramado ocorrem de 30 de abril a 18 de maio

 

Com a proposta de impulsionar a economia criativa e o empreendedorismo local, a Feira Feito em Gramado chega em sua 13ª edição. O evento vai reunir mais de 120 expositores, que irão mostrar os autênticos produtos de nossa terra. Com inscrições abertas até 29 de abril ou até o preenchimento das vagas, podem participar artesãos, artistas plásticos, micro e pequenos produtores e empresários estabelecidos em Gramado.

 

O secretário de Inovação e Desenvolvimento Econômico, André Castilhos, destaca que a última edição da Feira Feito em Gramado foi prejudicada por conta das chuvas, mas que a administração municipal procurou formas de valorizar os empreendedores locais criando programas de isenção e qualificação. “Os expositores estavam preparados, mas fomos abalados por uma calamidade. Precisamos fazer algo a mais por eles neste ano e, todos os que cumprirem os critérios, irão ganhar isenção na inscrição. Teremos uma diversidade de produtos em exposição. Quem adquirir nossos produtos, não estará levando apenas tecido e linha, mas amor em forma de artesanato”, frisa Castilhos.

 

 

LEGADO DOS IMIGRANTES

 

Com o tema “Unindo Origens e Celebrando Tradições”, a 34ª edição da Festa da Colônia de Gramado busca exaltar os hábitos do nosso interior, valorizando a cultura dos imigrantes alemães, italianos e portugueses. Além da farta gastronomia, o evento contará com atrações artísticas ampliadas. Fazem parte das atividades oficiais a Escolinha Rural, os tradicionais Jogos Rurais, a Feira de Produtos Coloniais, apresentações artísticas com bandinhas e grupos folclóricos, teatros, corais e danças típicas e o Museu das Etnias. Entre as atrações musicais, a programação valoriza os talentos locais, as bandinhas típicas e conta com bandas de renome estadual, como a Orquestra La Montanara, Banda Modello, Banda Porto do Som, Super Banda Monte Carlo, Banda Kamarilia, Super Banda The Willer’s e Banda Exemplo. Também fazem parte da programação a Festa dos Espantalhos, o Desfile de Carretas e a escolha da nova corte.

 

“Sabemos que a Festa da Colônia é a queridinha dos gramadenses e, quando planejamos nossos eventos, queremos também atrair turistas. Após ficarmos seis meses fora do circuito por conta das enchentes e do fechamento do nosso aeroporto, estamos num momento de retomada, que começou a partir do Natal Luz. Depois, tivemos o Gramado In Concert e a Vindima em Gramado. Agora, estamos vivendo a pleno a nossa ChocoPáscoa, que teve um movimento muito bom nos dois primeiros finais de semana e ainda promete atrair muitos visitantes. Em seguida, teremos a Festa da Colônia e, se não fizemos a festa sem turistas, também não fizemos sem os nossos colonos. Estamos com saudades e vamos todos nos reencontrar em breve”, afirma a presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk.

 

O prefeito de Gramado, Nestor Tissot, destaca que os dois eventos resgatam a história e mostram a força e o empreendedorismo da nossa gente. “Além de atrair turistas, a Festa da Colônia cria oportunidades para as famílias do interior. Hoje, com os incentivos e investimentos dos nossos governos, temos mais de 100 agroindústrias no nosso município. O mesmo ocorre com a Feira Feito em Gramado. Eu e meu vice, Luia Barbacovi, percebemos que tínhamos produtos com muita qualidade, mas os empreendedores não tinham vitrine para expor. Criamos a feira para gerar oportunidades de negócios”, observa Tissot.

 

SOBRE A FESTA DA COLÔNIA

 

O Ministério da Cultura apresenta a 34ª Festa da Colônia de Gramado. O evento conta com patrocínio master: Gav Resorts. Patrocínio: Sulgás. Apoio: Sicredi Pioneira, Cervejaria Felsen, Coca-Cola e Sebrae-RS. Hospedagem Oficial: Laghetto Hotéis, Resorts & Experiências. Colaboração: RBT Internet e Fecomércio, SESC SENAC. Apoio institucional: Emater/RS. Agente cultural: AM Produções. Promoção: Prefeitura Municipal de Gramado. Realização: Gramadotur, Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal Brasil, União e Reconstrução.

 

SOBRE A FEIRA FEITO EM GRAMADO

 

A 13ª Feira Feito em Gramado tem patrocínio master: Sicredi Pioneira. Patrocínio: RBT Internet. Copatrocínio: Brocker Turismo, Cervejaria Felsen e Oficina Marcodiesel. Apoio: Posto Pedrotti, Bar da Rodoviária, Sicoob e Laghetto Hotéis, Resorts e Experiências. Realização: Prefeitura de Gramado, Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico.

Belém (PA) se destaca como a única cidade brasileira entre os melhores destinos gastronômicos do mundoi

 

Belém, capital do Pará, acaba de conquistar os holofotes do mundo com um sabor muito especial. A cidade foi eleita pela prestigiada revista “Lonely Planet”, referência global em guias de viagem, como uma das dez melhores cidades gastronômicas do mundo em 2025. A capital paraense foi a única cidade brasileira entre 15 selecionadas, conquistando a sétima posição. O reconhecimento internacional celebra a riqueza da culinária paraense, que combina tradição, biodiversidade amazônica e criatividade.

 

Localizada no coração da Amazônia, Belém é conhecida por transformar ingredientes nativos em verdadeiras experiências gastronômicas. Em suas feiras, mercados e restaurantes, é possível encontrar sabores únicos, como o tucupi, o jambu, o filhote, o pirarucu, o cupuaçu, a castanha-do-pará, além do famoso açaí, que na região é servido salgado e acompanhado de peixe frito ou camarão seco.

 

Um dos símbolos da cidade é o Mercado Ver-o-Peso, um dos maiores mercados a céu aberto da América Latina, onde ingredientes típicos ganham vida nas mãos de cozinheiros e cozinheiras que mantêm viva a tradição da culinária amazônica. É lá que se pode provar iguarias como maniçoba, pato no tucupi, além de sucos e doces feitos com frutas regionais.

 

“Belém já é reconhecida pela Unesco como Cidade Criativa da Gastronomia desde 2015, um título que celebra a riqueza e a originalidade da nossa culinária. Esse reconhecimento internacional reforça o papel da cidade como referência mundial no turismo gastronômico e no desenvolvimento sustentável, promovendo inclusão social e valorizando a cultura local”, lembrou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

 

Formada por uma rica herança da culinária indígena, a cozinha paraense valoriza o papel simbólico da comida em Belém. A publicação da Lonely Planet afirma que “comer aqui (em Belém) é um ato político e cultural”, uma forma de celebrar a resistência e a riqueza dos povos amazônicos. Todos esses sabores já ganham projeção internacional, liderados por chefs conceituados que misturam o saber tradicional com a alta gastronomia.

 

Simbolicamente, essa valorização da gastronomia paraense chega em um momento histórico para a cidade: em novembro deste ano Belém sediará a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. A expectativa é que milhares de pessoas de todo o mundo desembarquem na capital paraense para debater o futuro do planeta – e também para viver a gastronomia local em sua forma mais autêntica.

 

Fonte: Mtur

Pão de côco: Patrimônio Histórico-Cultural e Imaterial do Ceará,

 

A panificação brasileira celebra uma grande conquista: o tradicional Pão de Coco cearense foi oficialmente reconhecido como Patrimônio Histórico-Cultural e Imaterial do Estado do Ceará, por meio do Projeto de Lei aprovado na Assembleia Legislativa, de autoria do Deputado Estadual Romeu Aldigueri.

 

Com raízes profundas na cultura alimentar do povo cearense, o Pão de Coco vai além de uma receita: ele carrega afeto, tradição e gerações de saberes transmitidos dentro das padarias. Feito com ingredientes simples como farinha de trigo, leite de coco, açúcar, ovos e o característico coco ralado fresco, essa iguaria é símbolo de memória afetiva e conexão com a identidade local.

 

Uma conquista do setor e da cultura brasileira

 

O reconhecimento do Pão de Coco como patrimônio imaterial valoriza o papel das padarias e confeitarias cearenses como guardiãs de tradições. Também destaca a importância do setor de panificação na economia local, com geração de milhares de empregos e forte movimentação do comércio, principalmente em datas como a Semana Santa, quando a iguaria ganha protagonismo nas vendas.

 

“Celebramos esse reconhecimento com muito entusiasmo. O pão é parte essencial da nossa cultura, e o Pão de Coco é um exemplo perfeito disso: representa nossas raízes, nossas padarias, nossos sabores regionais. A valorização desse produto fortalece não apenas o setor, mas também a identidade cultural do nosso país”, afirma Paulo Menegueli, presidente da Abip.

 

Para o presidente do Sindpan Ceará, Alex Martins, “essa iguaria, presente nas padarias e no coração dos cearenses, representa muito mais que sabor: é cultura, afeto, história e identidade de um povo que transforma o simples em extraordinário”.

 

O presidente afirmou que está muito feliz com a conquista e agradece, de forma especial, ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, deputado Romeu Aldigueri, pelo carinho e atenção com o setor, bem como ao apoio fundamental dos deputados Fernando Hugo e De Assis Diniz.

 

“Minha diretoria e todos os panificadores do Ceará recebem com muita emoção esse reconhecimento. O Pão de Coco é parte da nossa história e esse título fortalece ainda mais o papel da panificação na preservação da cultura alimentar regional. É um dia histórico para todos nós!”, disse Alex.

 

Um elo entre passado, presente e futuro

 

Com a nova lei, o Estado do Ceará poderá implementar políticas públicas de valorização, incentivo à produção e divulgação do Pão de Coco, promovendo festivais, roteiros gastronômicos, ações de fomento e programas de apoio aos produtores locais.

 

A Abip parabeniza a iniciativa da Assembleia Legislativa e todas as entidades locais que contribuíram para essa conquista. Reforçamos o nosso compromisso de continuar apoiando as tradições regionais da panificação brasileira, promovendo o respeito à diversidade gastronômica que forma o nosso setor.

 

Fonte: ABIP

Senac MS promove curso de Pães Artesanais na ABREC e reforça importância da atividade ocupacional para pacientes renais

 

O ciclo 2025-26 da Iniciação Científica e Tecnológica do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) soma investimento global de R$ 1.505.600,00, entre valores para o custeio dos projetos de pesquisa e concessão de bolsas a estudantes.

 

 

O montante é um dos maiores já registrados pela instituição, conforme ressalta o pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Edvanio Chagas.

 

 

“Esse investimento expressivo reúne recursos próprios do IFMS e também de fomento captados junto ao CNPq e à Fundect. Mais do que números, o edital reafirma o compromisso do Instituto Federal com a ciência, inovação e, sobretudo, com a formação dos nossos estudantes para um futuro cada vez mais conectado ao conhecimento e ao desenvolvimento regional”.

 

 

O edital prevê a concessão de apoio e incentivo à pesquisa e inovação, totalizando até R$ 80 mil, os quais serão distribuídos entre os projetos aprovados. O pagamento será realizado em parcela única, com o valor máximo de R$ 1 mil por projeto.

 

 

 

Bolsas

 

 

Com o valor de mais de R$ 1,4 milhão, serão disponibilizadas até 260 bolsas para os estudantes participantes, entre 151 bolsas destinadas ao ensino médio e 109 bolsas para o superior. Com duração de 12 meses, os valores das bolsas são de R$ 300 e R$ 700, respectivamente.

 

 

A distribuição das bolsas é a seguinte:

 

 

  • 90 bolsas serão financiadas pelo IFMS;
  • 25 pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de MS (Fundect); 
  • 145 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 

Os requisitos e as regras para a participação no processo seletivo estão disponíveis no Edital nº 037/2025, publicado na Central de Seleção do IFMS.

 

 

Inscrições – A submissão das propostas poderá ser realizada de 22 de abril a 19 de maio, por meio do Sistema Unificado de Administração Pública (Suap), pelo coordenador do projeto.

 

 

Cada trabalho poderá abranger até três planos de trabalho, sendo dois com possibilidade de concessão de bolsa e um plano para voluntário.

 

 

Os formulários necessários para a submissão e para a indicação dos estudantes estão acessíveis no Suap e na Central de Seleção.

 

 

Seleção – A análise das propostas será realizada em duas etapas. Na primeira, o mérito dos projetos será avaliado por membros do Banco de Avaliadores Externos e Internos do IFMS.

 

 

Na segunda etapa, o perfil do coordenador será avaliado com base no Currículo Lattes e na planilha de pontuação, que está anexa ao edital.

 

 

A distribuição das bolsas seguirá a classificação dos projetos de pesquisa por área de conhecimento, com a quantidade de bolsas distribuídas proporcionalmente ao número de inscrições homologadas em cada grande área.

 

 

Por fim, a Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propi) avaliará o apoio financeiro solicitado para o desenvolvimento das atividades previstas.

 

 

A divulgação dos resultados preliminar e final está prevista para os dias 18 e 25 de julho, respectivamente.

 

 

 

Iniciação Científica

 

 

ABREC (Associação Beneficente dos Renais Crônicos) para proporcionar formação profissional e ocupacional a pacientes em tratamento contínuo. Com o curso de Pães Artesanais, iniciado em 26 de fevereiro e encerrado na terça-feira, 9 de abril, a iniciativa reforçou o compromisso do Senac com a inclusão e a valorização das pessoas em situação de vulnerabilidade social.

 

Ao todo, 15 alunos participaram da capacitação, que teve carga horária de 20 horas e foi realizada no período da tarde, das 13h às 16h30, respeitando a rotina de cuidados médicos das pacientes. “O Senac, no âmbito de seu Programa de Gratuidade (PSG), percebeu que existia a possibilidade de trazer esse curso para a ABREC. Então a gente criou esse elo, essa parceria, para atender essas pessoas que estão em vulnerabilidade. Normalmente são pessoas de baixa renda, que fazem o tratamento e não conseguem tempo ou disposição para fazer o curso em outra oportunidade”, explicou Gilka Trevisan, diretora de Educação Profissional do Senac MS.

 

O curso foi adaptado à realidade das pacientes, considerando os dias de tratamento e as necessidades específicas de cada uma. A estrutura da cozinha da ABREC, que proporcionou a realização dos cursos in loco, recebeu os insumos e materiais necessários para transformar o espaço em uma verdadeira extensão do Senac, proporcionando um ambiente adequado para o aprendizado.

 

 

Cida Arroyo, presidente da ABREC, destacou o impacto positivo da ação: “Esses pacientes que fazem tratamento diário são, em sua maioria, muito carentes. Além de estarem aqui aprendendo e distraindo a mente, tiveram a oportunidade de fazer um curso que pode virar fonte de renda. Foi um curso saudável e tranquilo, que respeitou as limitações físicas e ainda motivou, deu autoestima.”

 

Mais do que técnica culinária, o curso promoveu esperança. A presidente da ABREC relembrou a emoção do encerramento do primeiro curso, realizado em dezembro do ano anterior: “Pessoas emocionadas, chorando, mostrando o quanto significou para elas participar. Foi um curso bem organizado, estruturado pelo Senac, que fez com que nossos pacientes se sentissem importantes, empreendedores.”

 

Exemplo dessa transformação foi Gilson de Pinho Alvares, aluno do curso. “Eu já fazia pão em casa, mas sem técnica. Agora aprendi a pesar, medir, fazer do jeito certo. A gente passa a conhecer mais e até pode vender pra ter um dinheirinho extra. Nunca sobra dinheiro no mês, então ajuda muito.”

 

O curso reforçou o papel da educação profissional como diferencial na jornada de pessoas que convivem com doenças crônicas. Em um cenário onde, segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 227 pessoas aguardavam por um transplante de rim em Mato Grosso do Sul, e a ABREC, que tinha 700 pacientes cadastrados, estimava que existissem cerca de 2,5 mil pessoas com condições renais no Estado, ações como essa mostraram-se fundamentais.

 

A iniciativa também se conectou simbolicamente com a memória do primeiro transplante renal realizado no Brasil, em 16 de abril de 1964

Movimentos no delivery empolgam mercado, diz Abrasel

 

A Abrasel vê com otimismo a retomada do 99Food no mercado brasileiro de delivery, divulgada nesta semana. O retorno da plataforma representa um movimento relevante para o setor de alimentação fora do lar, que tem buscado ampliar a concorrência e reduzir a concentração nas entregas de refeições.

 

A movimentação ocorre em um momento em que outras empresas também demonstram interesse no setor, como é o caso da chinesa Meituan, líder em entregas na China. A expectativa é que esse novo cenário pressione por um ambiente mais equilibrado, com maior diversidade de serviços e modelos de negócio.

 

Nos últimos anos, o delivery se consolidou como um canal estratégico para bares e restaurantes. Segundo pesquisa da Abrasel, 71% dos estabelecimentos fazem entregas, sendo que 78% destes recorrem a serviços por aplicativo, como o iFood.

 

Neste contexto de amplo domínio de mercado por parte de uma empresa, a chegada ou o retorno de novos agentes pode beneficiar tanto empresários quanto consumidores, ao ampliar as opções disponíveis, estimular a inovação e promover melhores condições comerciais.

 

“O mercado precisa de mais diversidade e de condições mais justas. É essencial remover barreiras que impedem a concorrência plena, criando um ambiente saudável para os negócios e benéfico para toda a sociedade”, afirma Paulo Solmucci, presidente executivo da Abrasel.

 

A entidade reforça seu compromisso com a construção de um ecossistema de delivery mais competitivo, transparente e sustentável, que estimule o empreendedorismo, a inovação e a melhoria contínua dos serviços prestados.

 

Fonte: Agência Brasil

Últimos dias para se inscrever no Festival Brasil Sabor

 

O prazo para se inscrever no Festival Brasil Sabor está chegando ao fim. Os restaurantes têm até o dia 24 de abril para serem inscritos e garantirem a presença na 19ª edição de um dos principais festivais gastronômicos do país. Para se participar, os interessados devem acessar o site oficial ou entrar em contato com a Abrasel do seu estado.

 

Com o tema “A Celebração da Cozinha Brasileira”, o festival vai reunir estabelecimentos de todas as regiões do Brasil entre os dias 15 de maio e 1º de junho, valorizando os sabores locais e incentivando o desenvolvimento de pratos exclusivos que representem a diversidade da culinária nacional.

 

Na edição anterior, o Brasil Sabor contou com mais de 740 participantes em 79 cidades e 18 estados. Em 2025, a expectativa é de uma adesão ainda maior, ampliando a visibilidade dos restaurantes e movimentando o setor de alimentação fora do lar. Para os empresários, o festival é uma oportunidade de ouro para apresentar novas criações ao público, atrair clientes e fortalecer a imagem do negócio.

 

Quem já participou sabe bem disso. “Participar do Brasil Sabor tem sido uma experiência muito rica, tanto pela visibilidade quanto pela conexão com o público. A cada edição, notamos um aumento significativo no número de clientes, inclusive de pessoas que não conheciam nosso restaurante”, afirma Carolina Veras, do Brewstone Pub, localizado em Fortaleza (CE).

 

“Além disso, o festival nos desafia a criar pratos com identidade brasileira e valorizar os produtores locais, algo que tem tudo a ver com a filosofia do Brewstone”, completa.

 

Com apoio da Ambev, o Festival Brasil Sabor segue como referência entre os eventos gastronômicos do país e promete, mais uma vez, ser uma grande celebração dos sabores que fazem do Brasil um dos destinos culinários mais ricos do mundo.

 

Fonte: Abrasel