Entenda o que são superalimentos e como incluir na dieta

Você sabe o que é um superalimento? E qual a importância deste grupo de alimentos para a nossa saúde? Alessandra Luglio, nutricionista consultora da Greenpeople, destaca que eles possuem uma altíssima densidade e qualidade nutricional, por isso, quando consumidos em pequenas quantidades, são muito benéficos para a saúde.

 

 

“São alimentos que têm concentrações muito altas de determinados nutrientes, que, consumidos em pequenas quantidades, têm grande impacto na vida das pessoas”, ressalta a profissional.

 

 

Citando o matcha, a spirulina e o açaí, ela traz outros exemplos, incentivando o consumo. “Alimentos com fibras prebióticas, como batata-yacon, a cúrcuma, que é um tempero rico em substâncias de compostos bioativos de ação anti-inflamatória”, completa a especialista.

 

 

Alessandra reforça que estes não são itens básicos, comuns nos cardápios dos brasileiros, como arroz, feijão, batata-inglesa, ingeridos na dieta para bater meta calórica do dia. “São alimentos de concentração muito alta de micronutrientes, vitaminas, minerais e nutrientes com outras funcionalidades no corpo como antioxidantes, anti-inflamatórios que tenham papeis na influência dos nossos hormônios. Alimentos superconcentrados em determinados nutrientes”, destaca.

 

Segundo a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes, ANAD, o termo surgiu em 2004, em uma obra do Dr. Steven G. Pratt, médico norte-americano, autoridade mundial reconhecida na prevenção de doenças oculares. Pratt dá palestras sobre os benefícios de uma dieta baseada em consumir alimentos integrais e adotar escolhas de estilo de vida saudáveis.

 

Além dos já citados por Alessandra, de acordo com a ANAD, também são considerados superalimentos: salmão, brócolis, espinafre, chá verde, maçã, abacate, feijões, canela, chocolate amargo, frutas secas, azeite extravirgem, alho, mel, kiwi, iogurte, cebola, laranja, romã, abóbora, soja, tomates, carne de peru e nozes.

Diferença entre superalimento e alimento funcional

Para entender o que diferencia estes dois grupos, Alessandra Luglio primeiramente explica o que são os alimentos funcionais: “Eles têm uma terminologia já conhecida, até dentro do mundo acadêmico, pois, além de nutrir e fazer o básico da nutrição, eles têm funcionalidade no nosso corpo. Por exemplo: verduras como chicória possuem fibras probióticas, isso acontece também com a aveia. Além de nutrir, ao consumir regularmente, elas melhoram nossa microbiota intestinal”, destaca.

Existem alimentos que correspondem aos dois grupos?

Alessandra Luglio conta que alguns superalimentos também são considerados alimentos funcionais, tipo o café, que é convencional, mas tem funcionalidade, já que contém cafeína e ela tem papel especial no nosso estado de alerta, estimulando nossa atenção, funções cognitivas e possui influência no metabolismo, intensificando nosso gasto calórico.

 

“A diferença entre os funcionais e superalimentos é bastante sutil por conta de que muitos superalimentos são funcionais, mas nem todos funcionais são superalimentos”, pondera a especialista.

 

 

Fonte: Globo

O que comer e o que evitar para perder barriga: veja dicas de nutricionista

Mesmo com a diminuição do peso, muitas vezes a gordura abdominal insiste em permanecer, o que desagrada a homens e mulheres que querem um shape mais definido. “A perda de gordura acontece de forma sistêmica no corpo, e a gordura abdominal é realmente a mais difícil de eliminar”, explica a nutricionista Natália Diniz (@nutri_nataliadiniz).

 

 

A perda de gordura depende de alguns fatores básicos, como boa alimentação, atividade físicaingestão adequada de água e sono suficiente. Será que você tem que comer muito menos para emagrecer? De acordo com Natália, essa estratégia pode dar o resultado contrário ao esperado:

 

“É importante ressaltar: reduzir muito a quantidade de comida diariamente pode te fazer acumular gordura, principalmente no abdômen.”

 

 

Quando a quantidade de comida é muito reduzida, é fácil engordar porque o organismo entra em modo “economia de energia”, acumulando gordura. Se você come pouco e gasta menos energia, seu metabolismo diminui. Além disso, comer muito pouco pode fazer com que você perca massa muscular. Se você está querendo perder barriga sem perder saúde, veja o que comer e o que evitar:

 

 

O que comer para perder barriga

  • Para quem consome derivados animais, como carnes e iogurtes, o ideal é escolher sempre pelos menos gordurosos, como peito de frango e iogurtes desnatados;

 

 

  • Sementes como linhaça e chia são alimentos que devem ser incluídos na dieta;

 

  • Frutas, legumes, verduras: seu prato deve ser o mais colorido possível. Legumes, verduras e frutas com fibras são uma boa escolha, pois aumentam a sensação de saciedade, ajudam a evitar picos de insulina no sangue, melhoram o trânsito intestinal, entre outros benefícios;

 

 

  • Café: sem açúcar e sem adoçante, o café ajuda a acelerar o metabolismo.

 

 

O que evitar para perder barriga

  • Bebidas alcoólicas: o álcool contribui para o ganho de gordura abdominal. Além de aumentar a ingestão calórica, ele ainda atrapalha a qualidade do sono e o ganho de massa muscular.

 

  • Alimentos ultraprocessados: de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, “devido a seus ingredientes, alimentos ultraprocessados – como biscoitos recheados, salgadinhos “de pacote”, refrigerantes e macarrão “instantâneo” – são nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados.

 

 

  • Frituras: muito calóricos, os alimentos fritos podem prejudicar a saúde cardiovascular e gastrointestinal.

 

 

Fonte: Globo

Barra de proteína é saudável? Veja o que diz nutricionista

Você já deve ter visto a grande variedade de barras de proteínas que existe no mercado: de diversos sabores, preços e marcas, elas atraem quem quer fazer um lanche proteico e saboroso. No entanto, é preciso observar bem os ingredientes dessas barras antes de comprar, pois elas podem não ser tão saudáveis quanto parecem.

 

 

“São muitas opções de barras que existem nas prateleiras das lojas de suplementos, porém poucas as que têm boa composição nutricional e que realmente sejam ‘clean label'”, alerta a nutricionista Natália Diniz (@nutri_nataliadiniz). Muitas barras têm muitos carboidratos, lipídeos e ingredientes como aromatizantes e conservantes, mas nem tanta proteína. Veja o que diz a nutricionista Natália sobre as barras de proteína:

 

 

 

As barras de proteína são saudáveis?

 

 

As barras de proteína, no geral, entram na categoria de alimentos ultraprocessados. Elas contêm em sua composição muitos ingredientes artificiais, como corantes, aromatizantes e muitos tipos de conservantes. Aqui é onde entra o papel do nutricionista, avaliar as marcas, identificar as mais adequadas para o consumo, e orientar o paciente.

 

 

“As melhores barras serão aquelas com ingredientes mais naturais, pouco ou nenhum açúcar adicionado, pouco ou nenhum adoçante adicionado.”

 

 

Em que casos as barras de proteínas são recomendadas?

 

 

Costumo prescrever as barras de proteína em consultório pensando na praticidade, e mais ainda como um ‘SOS’. Em um dia supercorrido, por exemplo, você não conseguiu se organizar, vai passar o dia na rua, trabalhando, resolvendo vários problemas, aí entra a barrinha”, sugere a profissional.

 

 

Como escolher a barra de proteína? O que evitar?

 

 

Antes de mais nada, a análise de um produto vai além da tabela nutricional. Até porque um alimento é muito mais que calorias e macronutrientes, como carboidrato, proteína e gordura. É na lista de ingredientes que conseguimos de fato ver do que o produto é feito.

 

 

Na barra de proteína, o importante primeiro é verificar a quantidade de proteína, que é a proposta desse tipo de barra; no geral, uma barra de, em média, 50 gramas, deve conter em torno de 10 gramas de proteína.

 

 

Saiba do que você deve ficar longe quando ao ver no rótulo de uma barra de proteína:

 

 

  • Açúcares disfarçados: xaropes (de glicose, de milho);

 

  • Aromatizantes, conservantes e corantes artificias;

 

 

  • Adoçantes artificiais;

 

  • Óleos adicionados ricos em gorduras saturadas.

 

 

Veja algumas marcas aprovadas e recomendadas pela nutricionista Natália Diniz:

 

 

  1. Radiance Joy – Essential nutrition

 

  1. Barra Amendo Power Protein Bar – DaColônia

 

 

  1. Barra de proteína Move – Hart’s Natural

 

  1. PincBar

 

 

As barras de proteínas podem substituir uma refeição? Existe melhor horário para consumir?

 

 

As barras até podem substituir um pequeno lanche ou mesmo complementá-lo, porém, o ideal é que seja consumida de forma não rotineira, dentro de um contexto onde haja o equilíbrio nutricional.

 

 

Não existe um horário certo para consumir, porém, o ideal é que você não substitua uma grande refeição, como almoço e jantar. A orientação é que seja em um lanche, a depender da rotina pode ser pela manhã ou tarde. Se a pessoa for praticante de atividade física, ela pode consumir a barra após o exercício.

 

 

Fonte: Globo

Macarrão: veja tipos, como cozinhar, qual é o ponto certo e mais dicas

Adora macarrão, mas acaba errando ao fazer? Não precisa se desesperar: com as dicas certeiras da chef Fernanda Quatrocchi, você vai arrasar nas suas receitas com macarrão! Confira!

 

 

Tipos de macarrão

 

 

  • Massas longas: espaguete, linguine, talharim, pappardelle.

 

  • Massas curtas: gravatinha, parafuso, anellini.

 

 

Como cozinhar macarrão

 

 

  • Proporção dos ingredientes: 5 litros de água, 1 colher de sopa de sal e 500 gramas de macarrão.

 

  • Óleo ou azeite na água:nenhum dos dois! Só utilize água e sal para cozinhar.

 

 

  • Pode quebrar a massa longa: melhor não! Ela foi feita para ser consumida inteira. Confira o vídeo para saber como fazer.

 

  • O ponto certo:a massa precisa estar firme quando mordida ou cortada, no ponto al dente. Ela não deve ficar molenga ou dura demais.

 

 

  • Dica para desgrudar macarrão:fez errado e a massa grudou? É possível salvar! Ferva água, coloque o macarrão, mexa e retire logo em seguida.

 

 

Fonte: Globo

7 melhores chás para aliviar os sintomas da menopausa

A chegada da menopausa pode trazer sintomas incômodos como ondas de calor, aumento de peso, pele seca e diminuição da libido. Isso acontece porque o período marca o fim da fase reprodutiva feminina e traz consigo diversas mudanças físicas. Os chás podem ser um grande aliado neste momento e aliviar alguns sintomas na menopausa. O Receitas conversou com a nutricionista Giovanna Agostini (@menopausa.cancelada), especialista em climatério e menopausa, sobre o assunto. Confira!

 

 

“Os chás são superaliados para quem está na menopausa. É indicado consumir conforme o sintoma que a paciente está sentindo. Então, tem chá para fogacho, para falta de libido, para dor nas articulações, para dor de cabeça, para falta de memória, para ansiedade, para insônia…”, explica.

 

 

Conheça os chás que aliviam os sintomas da menopausa:

 

 

  • Chá de camomila: serve para fogacho, para ansiedade, para insônia, para controle da diabetes. Ele é um chá incrível mesmo para quem está nessa fase

 

 

 

  • Chá de amora: amora branca ou amora preta, é incrível para quem sofre com calorões

 

  • Chá de dente-de-leão: ajuda no processo de emagrecimento

 

 

  • Chá de cavalinha e centella asiática: é maravilhoso para quem está se sentindo muito inchada, para melhorar a memória, para melhorar a retenção hídrica, que é um inchaço. Também para quem tem muita celulite ou varise, varicose, melhorar o retorno venoso

 

  • Chá de cúrcuma: serve para dores articulares

 

 

  • Chá de gengibre: também serve para dores articulares

Para finalizar, a nutricionista pontua: “O chá é o melhor amigo da mulher que está na menopausa. A gente pode consumir um mix, um blend de chás, conforme o sintoma que ela está sentindo naquele dia”.

 

 

Fonte: Globo

Leguminosas: veja tipos, como cozinhar, como retirar a casca do grão-de-bico e mais dicas

Além de ser uma boa fonte de proteína vegetal, as leguminosas são deliciosas e versáteis. A mais popular entre os brasileiros é o feijão, que faz uma dupla imbatível com o arroz no dia a dia.

 

 

Em vídeo, a chef Fernanda Quatrocchi mostra alguns tipos de leguminosas, além de dicas de preparo: veja dicas de como retirar a casca do grão-de-bico, como congelar feijão e mais.

 

 

Tipos de leguminosas mais populares no Brasil

 

 

  • Feijão-carioca: com grão bege e listras amarronzadas, é o mais consumido pelos brasileiros.

 

  • Feijão-preto: ingrediente principal da feijoada, ele é muito popular no Rio de Janeiro.

 

 

  • Lentilha: a verde é a mais popular no Brasil, mas você também pode encontrar a vermelha nos mercados, que é menor e mais macia do que a verde.

 

  • Grão-de-bico: grão arredondado, com casca grossa e bem rígido.

 

 

Como fazer o remolho das leguminosas

 

 

  • Deixar as leguminosas de molho é importante para reduzir o tempo de cozimento e para evitar que, após o consumo, elas causem gases.

 

  • Como fazer o remolho: coloque os grãos de molho em água e deixe de 6 a 12 horas, trocando a água pelo menos uma vez.

 

 

Dicas para cozimento das leguminosas

 

 

  • Faça sempre o remolho das leguminosas.

 

  • Na panela de pressão, o cozimento é bem mais rápido. No entanto, para cozinhar lentilha, use a panela comum: o grão dela é muito pequeno e pode entupir a válvula.

 

 

Dica para tirar a casca do grão-de-bico

 

 

  • Em uma panela, coloque 1 colher e meia de bicarbonato de sódio para cada 2 litros e meio de água.

 

  • Coloque o grão-de-bico para cozinhar por 25 minutos e as cascas vão sair com facilidade.

 

 

Dicas para congelar feijão

 

 

  • Se quiser usar menos espaço do freezer, congele em saquinhos.

 

  • Em saquinhos ou potes, ele dura até 3 meses congelado.

 

 

  • Congele o feijão sem tempero; tempere depois do descongelamento para ter um feijão mais saboroso e fresquinho.

 

 

Fonte: Globo

É possível ganhar músculos seguindo uma dieta sem carne?

As fontes de proteínas não estão apenas nas carnes e seus derivados, e as dietas veganas e vegetarianas ganham cada vez mais adeptos a cada dia. “No reino vegetal, encontramos proteína em todos os alimentos, desde frutas até legumes, exceto em óleos e açúcares”, explica a nutricionista Priscilla Mazza (@nutri_primazza), especialista em nutrição esportiva, vegana e vegetariana.

 

 

Ao seguir uma dieta sem carne, é possível ganhar músculo? Vegetarianos correm algum risco ao deixarem de consumir proteínas de origem animal? “Não correm nenhum risco, uma vez que ao, consumir proteína de origem vegetal e mesclar cereais com leguminosas, estarão consumindo os mesmos aminoácidos presentes nas carnes”, afirma Priscilla.

 

 

É possível ganhar músculos seguindo uma dieta sem carne?

 

 

O ganho de massa muscular exige uma dieta balanceada e exercícios físicos, além de descanso adequado e consumo de álcool com moderação, e “ganhar massa muscular sem consumir carne é totalmente possível; o importante é garantir que você esteja obtendo proteínas suficientes de fontes vegetais, como leguminosas, grãos integrais e sementes”, explica Nanci Py (@nutricionistanancipy), nutricionista clínica especializada em vegetarianos e veganos.

 

 

“Quando pensamos em hipertrofia muscular, o primeiro nutriente que pensamos é proteína, pois é a matéria-prima dos músculos. Porém, é um grande engano esquecer os outros nutrientes que também são importantes nesse processo, como os carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais”, explica Nanci Py. Para ganhar massa muscular, é importante ter alimentação com ingestão adequada de calorias, proteínas e carboidratos e treino adequado. Veja o que diz Nanci sobre esses quatro pontos:

 

 

  1. Ingestão adequada de calorias:uma ingestão calórica insuficiente pode levar o corpo a utilizar proteínas como fonte de energia, o que não é ideal para quem deseja alcançar a hipertrofia de maneira eficiente e saudável.

 

  1. Gorduras ou lipídios:também são importantes na dieta para hipertrofia, pois contribuem para o aporte calórico necessário ao organismo, auxiliam na absorção de vitaminas e participam da formação celular.

 

 

  1. Carboidratos: desempenham um papel essencial no fornecimento de energia para o corpo. Após a ingestão, eles são convertidos em glicose e glicogênio, sendo este último armazenado no fígado e nos tecidos musculares. Esse armazenamento é crucial para garantir que os músculos tenham energia suficiente para gerar força.

 

  1. Treino adequado: pegar peso e trabalhar o músculo é fundamental para que as fibras musculares cresçam. É preciso manter exercício resistido com constância e com cargas adequadas para que haja a hipertrofia muscular.

 

 

Carne tem mais proteína? Como consumir proteínas em dieta sem carne?

 

 

É verdade que a carne tem mais proteínas que os outros alimentos, mas, quando em quantidades corretas na alimentação, os alimentos de origem vegetal podem atingir a porção de proteínas necessárias para o dia. Priscilla Mazza alerta para um erro comum cometido por quem faz a transição da dieta onívora para a vegetariana:

 

 

Muitos excluem carne, frango, peixes, ovos, leites e derivados, que são fontes proteicas, e as trocam por opções que são fontes de carboidratos – arroz com legumes, macarrão com legumes, arroz com batata e legumes. Dessa forma, acabam tendo uma alimentação com déficit proteico, podendo comprometer a saúde.

 

 

Quem não consome carne ou outros alimentos de origem vegetal deve aumentar a ingestão das leguminosas, por exemplo, os feijões, soja, ervilha, grão-de-bico e lentilha, pois elas têm grande quantidade de proteína. “Importante lembrar da necessidade de realizar a técnica de remolho, que consiste em deixar os grãos de molho em água por, pelo menos, 12h trocando esse líquido com frequência ao longo do dia, para, assim, absorver melhor o zinco e o ferro presente neles”, orienta Priscilla Mazza.

 

 

Papel dos antioxidantes na alimentação e o ganho de massa muscular

 

 

Nanci Py explica que, em uma alimentação sem carne, mas que priorize o consumo de alimentos naturais e integrais, como os vegetais, frutas, grãos integrais e sementes, ou seja, uma alimentação com característica mais plant basedhá a vantagem do maior consumo de antioxidantes. Eles ajudam na redução do dano muscular, acelerando a recuperação após o treino e melhorando a performance.

 

 

Confira o que diz Nanci sobre alimentos ricos em antioxidantes:

 

 

Todos os vegetais em sua forma íntegra possuem antioxidantes; alguns com maior concentração são: cacau, açaí e todas as berries (amora, jabuticaba, acerola, framboesa, mirtilo), cúrcuma, gengibre, brócolis, couve.

 

 

“Garantir um bom consumo de proteínas e carboidratos, aliado a um treino bem estruturado e descanso adequado, é essencial para obter ganhos musculares consistentes e saudáveis”, afirma a nutricionista Nanci Py.

 

 

Como consumir ferro sem comer carne?

A carne é uma das principais fontes de ferro, um mineral fundamental para processos diversos do organismo, como o transporte de oxigênio e de gás carbônico feito pela hemoglobina, mas também há fontes de ferro no reino vegetal.

 

 

Para quem pratica exercícios físicos e quer ganhar músculos, é essencial consumir alimentos ricos em ferro, que está presente também nos vegetais como espinafre, agrião, couve, soja e quinoa. Uma dica para melhorar a absorção de ferro: combinar alimentos ricos em ferro com alimentos ricos em vitamina C, pois ela facilita a absorção.

 

 

Frutas como a tangerina, morango e laranja são ricas em vitamina C e podem ser opção de sobremesa.

 

 

O vegetariano ou vegano precisa tomar algum suplemento alimentar ou vitamina?

 

 

Sim, todos os vegetarianos e veganos precisam tomar a vitamina B12, pois esta é a única vitamina que não encontramos em nenhum alimento de origem vegetal, somente em alimentos de origem animal. Porém, até mesmo pessoas onívoras podem apresentar deficiência de B12″, orienta Priscilla Mazza.

 

 

A vitamina B12, também chamada de cianocobalamina, é fundamental para o nosso organismo e sua deficiência pode causar anemia, fadiga crônica, fraqueza muscular, falha de memória e outros sintomas.

 

 

Fonte: Globo

Albumina: o que é, para o que serve e como consumir

O whey protein é um produto muito conhecido por quem quer aumentar o consumo de proteínas, mas há outras opções no mercado, como a albumina. “A albumina é uma proteína de alto valor biológico, extraída principalmente da clara do ovo, sendo composta por aminoácidos essenciais que o corpo não consegue produzir e precisa obter através da alimentação”, explica a nutricionista Samara Plentz (@samaraplentznutri). Assim como whey protein, a albumina também é vendida na forma de pó, mas está presente também na clara de ovo.

 

Quer saber se pode ser beneficiar do consumo da albumina? A profissional nos contou para que serve a albumina, para quem é indicado o consumo, se há contraindicações, como ela deve ser consumida e ela pode substituir o whey protein na dieta. Confira:

Para que serve a albumina?

A albumina é utilizada para suporte na construção muscular, recuperação após exercícios físicos e para manutenção da saúde geral. Ela é eficaz em fornecer os aminoácidos necessários para a síntese de proteínas no corpo, tendo papel na construção e sustentação de tecidos corporais, sendo assim então interessante pra saúde como um todo e também para quem busca aumentar a massa muscular ou melhorar a recuperação pós-treino.

Para quem é indicado o consumo da albumina?

A albumina é indicada pra todo mundo que precise ingerir proteína e não tenha reação a alérgica a ela. De forma isolada, se ouve muito falar em albumina em meio a praticantes de atividade física (principalmente musculação ou esportes que demandam força e resistência), pessoas que buscam aumentar a massa muscular ou aqueles em processo de recuperação de lesões musculares.

 

Ela ainda pode ser recomendada para pessoas que precisem de dietas hipocalóricas (com baixa ingestão calórica), para vegetarianos que necessitam de uma fonte alternativa de proteína e para pessoas com necessidades proteicas aumentadas.

Há contradicações para o consumo da albumina?

Embora a albumina seja segura para a maioria das pessoas, pessoas com alergia ao ovo ou intolerância a proteínas de ovo não devem consumi-la. Além disso, aquelas pessoas com problemas renais devem ter cuidado ao consumir proteínas em excesso, incluindo a albumina. Nesse caso, é sempre importante a orientação de um nutricionista.

Como consumir a albumina?

A albumina pode ser consumida de várias formas, dependendo das preferências e necessidades de cada pessoa. A albumina em pó pode ser misturada com água ou até incorporada em smoothies, sucos, vitaminas ou receitas culinárias.

 

A dose recomendada pode variar, mas, em média, é de 20 a 30 gramas por porção. O consumo é geralmente recomendado após o treino, para promover a recuperação muscular, ou ao longo do dia, conforme as necessidades proteicas individuais.

A albumina pode substituir o whey protein na dieta?

A albumina pode substituir o whey protein, mas a escolha entre os dois depende dos objetivos e da dieta de cada pessoa. O whey protein é rapidamente absorvido pelo corpo e tem uma excelente concentração e maior variação de aminoácidos, especialmente a leucina, que estimula a síntese de proteínas musculares.

 

Já a albumina é absorvida de forma um pouco mais lenta e pode ser mais adequada para quem busca proteínas de digestão mais gradual, como antes de dormir ou entre as refeições. Vale ressaltar que o consumo isolado de albumina de forma suplementar a longo prazo pode gerar alergias e intolerâncias severas e precisa ser acompanhado por um profissional.

 

 

Fonte: Globo

Alimentos industrializados nas escolas: 5 dicas para os pais ficarem de olho

As iniciativas para tentar acabar com o consumo de alimentos ultraprocessados no ambiente escolar ultrapassaram os muros dos colégios e estão percorrendo a esfera legislativa em diversos municípios do estado de São Paulo. As iniciativas tentam, por meio de leis específicas, banir o consumo desses produtos no ambiente escolar e estimular a alimentação saudável entre crianças e adolescentes.

 

 

Em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, tramita desde 2023 um projeto de lei para proibir a comercialização e distribuição de alimentos industrializados ultraprocessados e de bebidas açucaradas nas escolas da rede pública municipal de ensino.

 

 

Entre os alimentos citados no projeto estão pacotes de salgadinhos, biscoitos, sorvetes, refrigerantes, bebidas do tipo néctar, entre outros.

Outros municípios brasileiros também já têm iniciativas parecidas, como Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Niterói, na região metropolitana do Rio, e Faxinal, no Paraná.

 

 

Dicas para os pais ficarem de olho

 

 

  1. Leia os rótulos dos produtos. Antes de incluir qualquer alimento industrializado na lancheira das crianças, verifique os ingredientes e a tabela nutricional. Prefira opções com menos aditivos químicos, conservantes e corantes artificiais.

 

  1. Fique atento ao excesso de açúcar e sódio. Muitos lanches vendidos em cantinas escolares contêm quantidades excessivas de açúcar e sódio, que podem contribuir para problemas como obesidade, hipertensão e diabetes infantil. Prefira alternativas naturais, como frutas e sucos sem adição de açúcar.

 

 

  1. Priorize alimentos frescos e naturais. Sempre que possível, incentive o consumo de alimentos preparados em casa, como sanduíches naturais, iogurtes sem adição de açúcar e oleaginosas. Esses alimentos são mais nutritivos e menos processados.

 

  1. Dialogue com a escola sobre o cardápio. Verifique como é feita a seleção dos alimentos oferecidos na instituição e questione se há opções saudáveis disponíveis. Muitas escolas estão adotando políticas de alimentação equilibrada e restrição de produtos ultraprocessados.

 

 

  1. Eduque as crianças sobre alimentação saudável. Ensinar desde cedo a importância de uma alimentação equilibrada ajuda a criar bons hábitos alimentares. Explique para os pequenos os benefícios de cada tipo de alimento e incentive escolhas mais saudáveis no dia a dia.

 

 

Na rede particular de ensino, também há esse movimento de alimentação saudável. A rede Start Anglo School, que está presente em cidades como São José do Rio Preto, Alphaville e Santana do Parnaíba, em São Paulo, possui um plano alimentar que também trata do consumo de alimentos industrializados e que deve ser aplicado por todos os franqueados.

 

 

“Não se trata apenas de fornecer nutrientes essenciais para o corpo em crescimento, mas também de promover uma base sólida para que as crianças se tornem adultos saudáveis, conscientes e capazes de tomar decisões informadas. Ao priorizar o cuidado com a alimentação, estamos, na verdade, investindo no futuro de toda uma geração de alta performance”, disse o Professor Marcelo Perrenoud, mantenedor da escola, que está em construção em Taubaté.

 

 

Na escola Ciclo Avanti, de Atibaia, também em São Paulo, a cantina passou a oferecer somente produtos saudáveis. “As crianças experimentam esses produtos mais saudáveis e nem sentem falta de determinados ingredientes mais pesados”, comentou Angela Vieira, diretora da escola.

 

 

O Insituto Desiderata e a Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveram um guia para orientar os cantineiros nessa mudança do padrão de consumo dos alunos. A segunda versão do guia deve ser lançada ainda este ano, junto com um plano de negócios para apoiar esses microempresários nessa transição.

 

 

Receita saudável para o lanche da escola

 

 

Muffin de Banana e Aveia

 

 

  • Ingredientes:

 

  • 2 bananas maduras amassadas

 

 

  • 2 ovos

 

  • 1 xícara de aveia em flocos

 

 

  • 1/2 xícara de leite ou bebida vegetal

 

  • 1 colher de sopa de mel ou açúcar mascavo

 

 

  • 1 colher de chá de fermento em pó

 

  • Canela a gosto (opcional)

 

 

Modo de preparo:

  • Pré-aqueça o forno a 180°C e unte forminhas de muffin.

 

  • Em uma tigela, misture bem todos os ingredientes até obter uma massa homogênea.

 

 

  • Distribua a massa nas forminhas, preenchendo até 3/4 da capacidade.

 

  • Leve ao forno por cerca de 20 a 25 minutos, ou até que fiquem dourados.

 

 

  • Deixe esfriar e armazene em um recipiente fechado para levar na lancheira.

 

  • Esses muffins são uma ótima opção de lanche saudável, nutritivo e saboroso para as crianças levarem para a escola!

 

 

Garantir uma alimentação saudável nas escolas é um compromisso conjunto entre pais, educadores e a própria instituição. Pequenas mudanças podem fazer toda a diferença no crescimento e na saúde das crianças.

 

 

Fonte: Globo