6 benefícios da laranja para a saúde

A laranja é uma fruta superconhecida por ser fonte de vitamina C, nutriente que ajuda na formação e manutenção do tecido conjuntivo do corpo humano, como a gengiva, e atua na proteção da córnea, pulmões e pâncreas, conforme explica a nutricionista Larissa Olmo (@nutrilarissaolmo).

 

 

Só que, além desta poderosa substância, a laranja é rica em outros elementos benéficos para o nosso organismo e saúde, como o ácido fólico, fósforo, fibras, betacaroteno e flavonoides. Em conjunto, eles melhoram a imunidade e protegem contra doenças cardiovasculares. Conheça 6 benefícios da laranja para a saúde!

 

 

  1. Auxilia no melhor funcionamento do trato gastrointestinal, podendo ajudar no processo digestivo.

 

  1. Melhora o sistema imunológico.

 

  1. Diminui o risco de doenças cardiovasculares.

 

  1. Previne o risco de fraturas.

 

 

  1. É antioxidante e bloqueia o a ação de radicais livres. “Os radicais livres são moléculas produzidas pelo nosso organismo que ‘atacam’ as células saudáveis e esse ‘ataque’ em excesso pode acarretar um estresse oxidativo que não é nada benéfico para o organismo por prejudicar a ação de outras moléculas”, esclarece a nutricionista Larissa Olmo.

 

  1. Por ser rica em vitamina C, ajuda a manter o ferro na sua forma ferrosa, facilitando e potencializando a sua absorção.

 

 

 

Casca de laranja faz bem?

Além da própria fruta, você certamente já se perguntou se a casca de laranja faz bem à saúde. A resposta é sim. A casca da laranja faz bem e oferece tantos benefícios para a saúde como a fruta em si. No entanto, a nutricionista alerta que ela pode ser de difícil digestão. Além do mais, a casca pode conter resíduos de agrotóxicos e pesticidas, além de sujidades na superfície. Portanto, lembre-se sempre de higienizar suas frutas antes do consumo.

 

 

“A casca da laranja vem sendo muito utilizada pela indústria, mas não é por isso que também não podemos utilizá-la em casa. Com ela podemos fazer diversas receitas, como por exemplo, docesbolosinfusões, entre outras”, orienta a especialista em alimentação.

 

 

 

Pode comer laranja todos os dias?

 

 

Se você não abre mão da laranja na alimentação, saiba que dá para consumir a fruta todos os dias, mas sempre com equilíbrio. Ela é um alimento benéfico, mas a nutricionista recomenda o consumo de outras frutas no dia a dia.

 

 

Já para quem possui alergias, sensibilidade ou diabetes, Larissa Olmo avisa que o acompanhamento nutricional para auxiliar na rotina alimentar saudável e sem restrições é fundamental.

 

 

Fonte: Globo

10 benefícios da manga na alimentação

A manga é uma fruta rica em vitaminas, com potencial anti-inflamatório e que ajuda a combater a gastrite e melhora o funcionamento intestinal por conta da presença de fibras. A principal função da manga na alimentação, assim como o consumo de outras frutas, está relacionada à contribuição para a promoção da saúde e bem-estar humano por conta da composição rica em nutrientes essenciais. A seguir, a nutricionista Larissa Olmo lista os 10 benefícios da manga na alimentação. Confira e inclua esta delícia na sua rotina, mas com moderação.

 

 

  1. É rica em nutrientes, destacando- se as vitaminas A, C e E, magnésio, potássio, fósforo, polifenóis e fibras.

 

  1. Possui propriedades antioxidantes que ajudam o corpo a combater o estresse oxidativo causado pelos radicais livres e protegendo as células contra danos.

 

  1. Melhora do funcionamento intestinal: as fibras presentes nas mangas auxiliam na digestão, promovendo saúde intestinal e prevenindo problemas como constipação.

 

  1. Melhora na saúde da pele: devido à presença de carotenóides e antioxidantes, teremos efeitos positivos na produção de colágeno e proteção da ação de radicais livres.

 

  1. Prevenção de doenças cardiovasculares: a presença da vitamina C e A faz a diferença e ajudam na prevenção de doenças.

 

  1. Potencial anti-inflamatório: alguns compostos encontrados nas mangas possuem propriedades anti-inflamatórias.

 

  1. Fortalecimento do sistema imunológicopor causa da sua riqueza de nutrientes.

 

 

  1. Combate a gastritedevido ao seu potencial antioxidante.

 

  1. Pode prevenir alguns tipos de câncer em função dos polifenóis que combatem o estresse oxidativo.

 

  1. Melhora na recuperação dos atletas, no pós-treino, podendo prover uma quantidade boa para reposição de carboidratos e fluidos (hidratação) após a atividade física.

 

 

 

Existem diversos tipos de manga, como a espada, pálmer e tommy. A nutricionista diz que todas elas são saudáveis e podem fazer bem ao organismo.

 

 

“Segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos, entre os tipos de manga mais famosos, a contagem de calorias varia, aproximadamente, de 52 a 75 kcal em 100 gramas da fruta, sendo a manga tommy atkins a com contagem menor”, explica a especialista.

 

 

“A manga ideal e a quantidade de consumo por dia irá depender do seu plano alimentar e seus objetivos discutidos com um nutricionista”, complementa.

 

 

Já viu que a manga só faz bem, né? Você pode fazer suco da fruta, molhos, incrementar a salada, sorvete caseiro, picolé e outras delícias.

 

 

Fonte: Globo

Alimentos para baixar colesterol: veja quais são e como consumir

O controle do colesterol previne doenças cardiovasculares, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral), e a prática de exercícios físicos e a alimentação saudável ajudam a reduzi-lo. O cardiologista Agnaldo Piscopo e a nutricionista Adriana Stavro, pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional, falam sobre os alimentos para baixar colesterol. Veja a lista e saiba como consumi-los!

 

 

  • Peixesricos em ômega 3: sardinha, salmão, atum, anchova e arenque são alguns dos exemplos. Consuma-os grelhados ou assados.

 

  • Asleguminosas, como feijões, lentilha, ervilha e grão-de-bico. Você pode consumi-los em sopas, ensopados e saladas.

 

  • Castanhasem geral são aliadas, como a castanha-de-caju, castanha-do-pará (também conhecida como castanha-do-brasil) e castanha-de-baru. Vale comer como lanches e acrescentar às saladas do dia a dia.

 

  • Aveia, cevada e quinoa, que são ricas em fibras solúveis. Podem ser consumidos com mingaus, panquecas, bolos e acompanhamentos.

 

  • Laranja, limão e acerola, fontes de fibras e vitamina C. Vale consumir em sucos, salada de frutas e sobremesas.

 

  • Brócolis, espinafre e couve, alimentos fontes de fibras, minerais e vitaminas. Os legumes podem ser refogados ou consumidos com saladas e sucos verdes.

 

  • Tomate, rico em licopeno, um poderoso antioxidante. O tomate combina com sucos, saladas e molhos.

 

  • Abacate, fruta fonte de gorduras saudáveis e fibras. Com o abacate você pode fazer guacamole, vitaminas e incrementar saladas.

 

  • Cacau,em sua forma mais pura, por possuir flavonoides, que têm função antioxidante e anti-inflamatória. Pode ser consumido na versão chocolate amargo (70% ou mais de cacau).

 

  • Nozes e sementes, por também possuem gorduras saudáveis e fibras. Pode comer como lanches, sobremesas, e colocar em iogurtes ou saladas.

 

  • Azeite de oliva extravirgem. Pode usar em temperos, molhos e finalização de pratos.

 

 

Vale lembrar que não há alimentos milagrosos que reduzam o colesterol rapidamente. “A melhora é alcançada através de mudanças no estilo de vida, incluindo alimentação e prática regular de exercícios físicos”, afirma a nutricionista.

 

 

Qual é o colesterol bom e qual é o colesterol ruim?

Antes de saber a diferença entre o colesterol bom e o ruim, é necessário entender que o nosso organismo produz colesterol naturalmente e ele é essencial para o nosso corpo. O colesterol está presente no cabelo, músculos, pele, intestino e coração.

 

 

Conforme explica a nutricionista Adriana Stavro, o colesterol contribui para a integridade e fluidez das membranas celulares, é fundamental para a produção de hormônios sexuais (testosterona e estrógeno) e cortisol, é convertido em vitamina D quando a pele entra em contato com a luz solar e é precursor de ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras.

 

 

 

A principal diferença entre o colesterol bom (HDL) e o colesterol ruim (LDL) está no fator proteção e riscoO HDL remove o excesso de colesterol das artérias e o leva ao fígado. Seus níveis elevados protegem o corpo contra doenças cardiovasculares. Já o LDL transporta colesterol do fígado para as células. Em excesso, o LDL forma placas nas artérias, aumentando o risco de doenças como infarto. Por isso, deve-se evitar abusar do consumo de frituras, alimentos embutidos, pele de frango, biscoitos, doces, banha, leite, manteiga, etc.

 

 

No quadro Bem Estar, exibido no É de Casa, a médica Thelma Assis reforça que o colesterol alto não dá sintoma, mas, sim, evento cardíaco: infarto ou AVC como já citamos. Portanto, mantenha o check-up médico em dia e não deixe de praticar exercícios físicos e se alimentar de forma saudável.

 

 

Fonte: Globo

Shoyu na alimentação: riscos, benefícios e como consumir com segurança

Você é do time que não vive sem um toque de shoyu no sushi ou no yakisoba? Ou daquele que adora usar o molho em algumas receitas do dia a dia? Esse líquido escuro e cheio de sabor é um clássico da culinária oriental — e caiu no gosto dos brasileiros.

 

 

Mas, junto com o sabor, vem a dúvida: será que o shoyu engorda? Faz mal para a saúde? A nutricionista e produtora de culinária do Mais VocêDaniela Meira, respondeu essas e outras perguntas para quem quer consumir o molho com mais segurança e consciência.

 

 

O consumo de shoyu contribui para o ganho de peso?

O shoyu é um alimento de baixa caloria. Uma colher de sopa (aproximadamente 15 ml) contém cerca de 8 calorias. Estudos em animais sugerem que o consumo de shoyu pode, na verdade, ajudar a reduzir o ganho de peso e a massa de gordura.

 

 

Em um experimento com ratos alimentados com uma dieta rica em gorduras, aqueles que receberam shoyu apresentaram menor ganho de peso e menor ativação de genes relacionados à lipogênese — o processo em que o corpo entra no “modo fábrica de gordura” e passa a armazenar mais gordura no tecido adiposo — mesmo sem alteração na quantidade de alimento consumido.

 

 

 

O shoyu traz benefícios para a saúde?

O shoyu possui propriedades funcionais que podem trazer benefícios à saúde. Ele auxilia na digestão ao estimular a secreção de suco gástrico e também contém compostos antioxidantes que podem contribuir para a prevenção de doenças cardiovasculares.

 

 

Além disso, estudos indicam que o shoyu apresenta efeitos antimicrobianos e anticancerígenos. Durante a fermentação natural do molho, são formados compostos bioativos — como ácidos orgânicos, peptídeos e polifenóis — que ajudam a inibir o crescimento de bactérias patogênicas, como E. coli, Salmonella e Listeria.

 

 

Existem restrições para o consumo de shoyu? Crianças e idosos podem consumi-lo?

Devido ao seu alto teor de sódio, o consumo excessivo de shoyu pode ser prejudicial, especialmente para pessoas com hipertensão ou sensibilidade ao sal. Crianças podem consumir shoyu com moderação, mas é importante lembrar que dietas ricas em sódio na infância podem influenciar as preferências alimentares no futuro e aumentar o risco de hipertensão na vida adulta.

 

 

Idosos também devem moderar o consumo, já que o excesso de sódio está associado a um maior risco de pressão alta e de doenças cardiovasculares nessa faixa etária.

 

 

 

O ideal é consumir, no máximo, 1 colher de chá (5 ml) de shoyu por refeição, evitando o uso diário. Sempre que possível, dê preferência às versões com teor reduzido de sódio — como as opções light ou fermentadas naturalmente.

 

 

Quais são os benefícios do consumo moderado de shoyu?

O consumo moderado de shoyu pode trazer alguns benefícios à saúde, como a melhora na digestão — graças ao estímulo na secreção gástrica — e propriedades antioxidantes que ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares. No entanto, é fundamental equilibrar esses benefícios com uma ingestão controlada de sódio e o consumo adequado de água.

 

 

Um ponto interessante e recente que vem chamando a atenção dos cientistas é o potencial do shoyu na modulação da microbiota intestinal. Um estudo publicado em 2023 observou que compostos bioativos presentes no shoyu fermentado de forma tradicional — como peptídeos e isoflavonas — podem influenciar positivamente o equilíbrio da microbiota, favorecendo o crescimento de bactérias benéficas, como Lactobacillus e Bifidobacterium.

 

 

 

Esse achado abre caminho para novas pesquisas que avaliem o shoyu como um possível alimento funcional, com impacto na saúde intestinal, na imunidade e até na prevenção de doenças inflamatórias. No entanto, os efeitos mais promissores foram observados com o consumo de shoyu artesanal ou naturalmente fermentado — não com as versões industrializadas, que contêm aditivos e passam por fermentação química.

 

 

Por ser um condimento líquido, o shoyu não precisa ser “absorvido” como um nutriente convencional. Ele é parcialmente digerido no estômago e no intestino, e seus compostos — como aminoácidos, peptídeos, sódio e antioxidantes — são absorvidos individualmente pelo organismo.

 

 

 

Fibras e o impacto do shoyu na pressão

Segundo Daniela Meira, a presença de fibras solúveis ou prebióticos pode modular a absorção do sódio presente no shoyu, ajudando a reduzir seus efeitos sobre a pressão arterial. Por exemplo:

 

 

  • Alimentos ricos em fibras solúveis, como aveia, chia (para quem tolera), linhaça e legumes, podem formar um gel no intestino que atrasa a absorção do sódio, diminuindo assim o impacto hipertensivo do shoyu.

 

  • Além disso, alimentos ricos em potássio — como banana, abacate e batata-doce — ajudam a equilibrar o excesso de sódio na alimentação, o que é especialmente útil para quem consome shoyu com frequência.

 

 

Em resumo: não existe um alimento que potencialize diretamente a absorção do shoyu, mas sim opções que ajudam a modular seus efeitos no organismo, principalmente no que diz respeito ao sódio.

 

 

Fonte: Globo

Por que deixar o feijão de molho: nutricionista explica benefícios

O feijão é uma leguminosa muito consumida pelos brasileiros: com o arroz, ele forma uma dupla infalível! Grãos nascidos em vagens, as leguminosas são ricas em fibras e têm alto poder de saciedade: feijões, lentilhas, grão-de-bico, ervilhas e outros tipos fazem muito bem à saúde.

 

 

Na hora do preparo do feijão e das leguminosas em geral, um passo importante é deixar os grãos de molho. Talvez você já faça isso em casa, mas desconheça o motivo. O Receitas conversou com a nutricionista Julia Marques, que explicou por que deixar o feijão de molho antes de cozinhar. Confira!

 

 

Por que deixar o feijão e demais leguminosas de molho antes de cozinhá-los

As leguminosas são alimentos muito saudáveis, mas talvez você já tenha sentido algum desconforto abdominal depois de consumi-las, e existe um motivo para isso: “As leguminosas possuem fatores antinutricionais que causam gases, distensão abdominal e outros sintomas gastrointestinais”, explica Julia. Por isso, é fundamental realizar o remolho das leguminosas antes de seu preparo, como afirma a nutricionista: “Ao realizarmos o remolho, retiramos esses fatores a fim de reduzir sintomas e aumentar o teor nutritivo dessas preparações”.

 

 

Veja o chef Rodrigo Oliveira, em participação no Mais Você, falando sobre a importância de deixar o feijão de molho antes do cozimento:

 

 

 

Como fazer o remolho das leguminosas

  • Para fazer o remolho, lave as leguminosas em água corrente e escorra.

 

  • Coloque-as em uma tigela, despeje água (o dobro da quantidade de leguminosa) e deixe descansar de 8 a 12 horas.

 

  • Durante esse período, troque a água uma vez.

Segundo a nutricionista Julia Marques, algumas pessoas ainda podem sentir desconforto ao consumir leguminosas, mesmo fazendo o processo de remolho: “É importante salientar que algumas pessoas possuem dificuldade de digestão desses alimentos e isso não significa que não é possível consumi-los mais. Precisamos retirar esses alimentos temporariamente, tratar o intestino e retomar o consumo aos poucos. Procure sempre um profissional para orientação”.

 

 

Fonte: Globo

Alimentos integrais: entenda a importância e benefícios de incluir na dieta

Você sabia que os alimentos integrais trazem diversos benefícios para a saúde? Ricos em fibras e nutrientes, os produtos integrais ajudam no funcionamento do intestino e também a controlar o colesterol e a glicemia. A nutricionista Mariana Ferri explica a importância do consumo destes alimentos.

 

“O integral tem mais fibra, então é bom não só para o funcionamento do intestino, mas do organismo como um todo. Um adulto precisa de 25 gramas por dia de fibra. É uma quantidade grande, é muito difícil alcançar isso com alimentação sem usar produtos integrais. Então, eles ajudam neste composto de fibras”, conta.

 

A profissional complementa: “Além disto, o grão integral tem mais nutriente, porque você usa inteiro. Você usa a casca, o meio, então consegue todos os nutrientes”.

Como saber se um produto é integral?

Para ser considerado integral, o produto precisa conter ingredientes integrais, mas não necessariamente apenas ter itens integrais. Por isto, é importante ler os rótulos, especialmente se você busca consumir alimentos 100% integrais.

 

Existe uma ordem que o primeiro ingrediente é sempre o que está em maior quantidade. O último é o que está em menor quantidade”, explica.

 

Caso continue em dúvida, outra dica é conferir na quantidade de fibra do produto: “O que tiver mais fibras, tem mais chances de ter produtos integrais”.

 

 

Fonte: Globo

Entenda a importância das vitaminas na alimentação

As vitaminas são nutrientes essenciais para o funcionamento adequado do corpo humano. Como não são produzidas pelo organismo, elas devem ser obtidas através da alimentação. As substâncias estão presentes em frutas, verduras, legumes, carnes que devem ser consumidas com frequência.

 

 

“Não existe estoque de vitaminas no nosso organismo. Precisamos repô-las diariamente. Caso isso não ocorra, sua saúde pode ficar prejudicada”, explica a nutricionista Daniela Meira, do Mais Você.

 

 

A quantidade necessária para ingerir por dia segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Os números variam de acordo com os diferentes grupos de pessoas, como adultos, gestantes, mães amamentando. “Veja qual seu grupo e sua necessidade e fique sempre atenta”, orienta a profissional.

 

 

A nutricionista também faz alerta sobre a automedicação: “Não é bacana. Doses a mais de vitamina podem causar até cegueira”. O recomendado é procurar orientação médica caso precise de suplementação: “Depois de fazer um exame clínico. Veja com seu médico. Não vá à farmácia comprando as vitaminas que vêm naqueles frasquinhos brancos. Você pode não estar precisando delas”.

 

 

Entenda para que serve cada vitamina

 

 

Vitamina A: É importante para combater radicais livres, ajuda na formação dos ossos, da pele e principalmente ajuda a visão.

 

 

“Enxergamos melhor com a vitamina A. Se não há amamentação ou o desmame é precoce, esta falta de vitamina A é sentida logo de cara pelo bebê”, explica a nutricionista.

 

 

A vitamina A pode ser encontrada em alimentos como cenoura, fígado de galinha ou pato, gemas de ovos e leite integral e seus derivados, como manteiga e queijo. Os vegetais são fontes de vitamina A sob a forma de carotenóides que se converterão em vitamina A.

 

 

Em geral, frutas e legumes amarelos e alaranjados e vegetais verde-escuros são ricos em carotenóides: manga, mamão, cajá, caju maduro, goiaba vermelha, abóbora/jerimum, cenoura, acelga, espinafre, chicória, couve, salsa etc. Alguns frutos de palmeira e seus óleos também são muito ricos em vitamina A: dendê, buriti, pequi, pupunha, tucumã.

 

 

 

Vitamina D: Ajuda no combate à hipertensão, no controle de peso e na prevenção da osteoporose, já que é fundamental para a manutenção do metabolismo do cálcio e no desenvolvimento ósseo. A principal fonte é a luz solar. “Bastam 15 minutos diários”, conta a profissional.

 

 

A vitamina D é absorvida durante a exposição ao sol. As pessoas que tomam suplementos de vitamina D, porém, precisam ter certeza de que essa suplementação é necessária, pois em grandes quantidades ela pode aumentar o risco de inflamações e de problemas cardíacos. Ela também pode ser encontrada em sardinha e atum em lata, fígado de boi, ovos, manteiga e iogurte.

 

 

 

Vitamina E: Sua principal função é inibir a ação dos radicais livres. Para ser absorvida, essa vitamina precisa de gordura. Ela está relacionada à prevenção de diversas doenças crônicas não-transmissíveis como o diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer e tem um importante papel na recuperação do sistema imunológico, principalmente nos idosos.

 

 

As principais fontes são: óleos vegetais – como amendoim, soja, palma, milho, cártamo, girassol, etc. – e o gérmen de trigo. As nozes, as sementes, grãos inteiros e os vegetais de folhas verdes também fornecem vitamina E.

 

 

Vitamina K: Quase não tão falada, esta vitamina é de extrema importância. Encontrada em fígado, folhas verdes, abacate. A falta dela pode dificultar a coagulação sanguínea.

 

 

“Um machucado pode demorar a cicatrizar e, em casos mais graves, pode favorecer processos hemorrágicos”, explica Daniela. A vitamina K ativa a ingestão ativa, uma proteína presente nos ossos, prevenindo a osteoporose.

 

 

 

 

Vitaminas do complexo B: O complexo B é composto por oito vitaminas que são: tiamina (B1), riboflavina (B2), niacina (B3), ácido pantotênico (B5), piridoxina (B6), biotina (B7), ácido fólico (B9) e cobalamina (B12).

 

 

  • B1 atua na musculatura e auxilia no metabolismo energético

 

  • B2 deixa sua pele mais jovem e ajuda o metabolismo energético

 

  • B3 leva oxigênio às células

 

  • B5 estimula a reposição dos tecidos corporais

 

  • B6 tem função de auxiliar na digestão e absorção de proteínas

 

  • B9 é essencial para a divisão das células vermelhas do sangue

 

  • B12 é fundamental para a imunidade e a integridade das células. Ela é importante na formação das hemácias, que são os glóbulos vermelhos do sangue.

 

 

São encontradas no fígado, peixe, cereais integrais, carne de porco, tomate, nozes, leite, ovos, vegetais verdes, queijos, cenoura, banana, germe de trigo, leguminosas e salmão.

 

 

 

Vitamina C (ou ácido ascórbico): Sempre associada a resfriado, a vitamina auxilia no fortalecimento do sistema imunológico. “Ela também combate os radicais livres e aumenta a absorção de ferro pelo intestino. Além de defender o organismo contra os radicais livres e invasores, ela ainda dá o suporte, o ferro, para que a gente enfrente o inimigo”, conta Daniela Meira.

 

 

A laranja já perdeu seu local de destaque, mas continua contribuindo com vitamina C. Outros alimentos, contudo, foram descobertos como fornecedores desta vitamina muito mais que a laranja, como o pimentão, acerola, goiaba, salsa, couve-flor, brócolis, couve-de-bruxelas, morangos e manga.

 

 

A vitamina C é necessária para a produção de colágeno e também contribui para a saúde dos dentes e gengivas.

 

 

Fonte: Globo

Endometriose: 5 alimentos que aliviam as dores

A endometriose é uma doença inflamatória que ocorre quando o tecido que reveste o útero aumenta e cresce em outros lugares do corpo, podendo atingir os ovários e o intestino. Quando isso acontece, a mulher sente dor. Uma alimentação anti-inflamatória ajuda – e muito – no alívio dos desconfortos causados pela endometriose. A nutricionista Wanessa Natividade explica os benefícios desses alimentos, que incluem peixes e folhosos:

 

 

“A dieta anti-inflamatória é fundamental porque facilita e organiza toda a alimentação dessa mulher no dia a dia, e equilibra a questão hormonal.”

 

 

Em participação no programa É de Casa, a especialista em alimentação listou cinco alimentos anti-inflamatórios que aliviam as dores da endometriose. Veja a seguir:

 

 

 

1) Folhas verde-escuras

As folhas verde-escuras, como o espinafre, a rúcula, o agrião e a couve, são fundamentais por quem tem endometriose. Elas são fonte de zinco e ferro, dois minerais essenciais para o bom funcionamento do organismo.

 

 

A dica da nutricionista é consumir essas folhas junto com laranja e o limão. Você pode, por exemplo, pingar gotas de limão por cima desses folhosos ou colocar um pedaço de laranja no prato. Isso potencializa os compostos bioativos das folhas verde-escuras. Você também pode cozinhar esses alimentos no vapor para preservar as propriedades nutricionais.

 

 

2) Alimentos ricos em gorduras boas

Quando se fala em alimentos ricos em gordura boa a gente pensa logo no abacate e nas castanhas. No entanto, o salmão, o atum e a sardinha também se encaixam nesse quesito.

 

 

E falando na sardinha, quem tem endometriose pode consumi-la de duas maneiras: comprando a fresca ou em lata. Contudo, quem preferir pela versão enlatada deve escolher a sardinha imersa em óleo, que, por sua vez, precisa ser descartado devido à concentração de metais pesados

 

 

sardinha congelada também é uma opção indicada pela nutricionista Wanessa Natividade.

 

 

3) Alimentos ricos em fibras

As fibras são extremamente importantes para a saúde porque melhoram o trânsito gastrointestinal, melhorando, inclusive, o equilíbrio hormonal. O arroz com feijão – combinação queridinha dos brasileiros – é uma boa opção para incluir as fibras no almoço e no jantar. Só precisa se atentar ao preparo do feijão: ele sempre deve ser deixado de molho para evitar gases e estufamento abdominal.

 

 

4) Frutas vermelhas

O morango, a uva roxa e a framboesa fazem parte das chamadas frutas vermelhas. Elas são fonte de resveratrol, um poderoso antioxidante com propriedades anti-inflamatórias e antienvelhecimento.

 

 

5) Temperos naturais

A cúrcumagengibre e alho são ricos em propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Você pode usar o gengibre no preparo de receitas e sucos. Já a cúrcuma é ótima para dar sabor aos peixes e frango. E o alho é presente praticamente em todos os refogados.

 

 

Fonte: Globo

Chocolate branco é chocolate? Entenda e saiba como comprar

Chocolate branco é chocolate ou não é? Por muito tempo, o doce não era considerado chocolate de verdade, por conter poucas das substâncias que dão sabor e característica ao chocolate preto. Só que, conforme as regras da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o chocolate branco deve ser constituído de, no mínimo, 20% de sólidos totais de manteiga de cacau.

 

 

Diante disso, sim, o chocolate branco é considerado um tipo de chocolate. Mas ele deve ser consumido com moderação, aconselha Fernanda Marques, nutricionista esportiva e funcional.

 

 

“Ele usa como base a gordura, a manteiga de cacau. Então tende a ser um pouquinho mais calórico. Mas isso vai depender das misturas: se tem açúcar, outros tipos de gorduras vegetais, nuts (nozes, castanhas, amêndoas, avelãs e amendoim) ou algum tipo de cereal. É importante ficar atento à tabela nutricional”, recomenta a especialista em alimentação.

 

 

 

O chocolate branco traz benefícios à saúde?

Por não ser feito da massa do cacau – principal matéria-prima para a fabricação de chocolates – o chocolate branco não contém as propriedades antioxidantes do cacau – que o chocolate preto traz.

 

 

“Ele não tem uma boa qualidade nutricional. Não é um alimento que eu indicaria como consumo diário. Claro que na Páscoa, de forma pontual, você pode consumir sem grandes exageros. Mas para quem gosta muito, tem que ter cuidado porque não tem uma qualidade nutricional tão boa”, pontua.

 

 

A sugestão da especialista é consumir o chocolate branco que já vem com nibs de cacau, por exemplo. Assim, você terá o sabor do chocolate branco junto com alguns dos benefícios do cacau – como proteger as artérias dos danos do colesterol alto.

 

 

 

Como escolher um bom chocolate branco?

Na hora de comprar um chocolate branco de boa qualidade, a nutricionista Fernanda Marques recomenda observar se, no rótulo da embalagem, o primeiro ingrediente é a manteiga de cacau.

 

 

Como a lista de ingredientes de um produto está na ordem decrescente, o primeiro ingrediente estará sempre em maior quantidade.

 

 

Outra dica da profissional é ficar atento à quantidade de açúcar: “O ideal é que ele não tenha um grande volume de açúcar ou tenha adoçantes naturais no lugar dele, como xilitol ou stevia. O ideal é que ele também não tenha a gordura hidrogenada, que é um tipo de gordura bem artificial e que vai conferir mais gordura na composição dele.”

 

 

Com o chocolate branco você pode preparar em casas receitas de sabores únicos, do bolo de chocolate branco, da Ana Maria Braga, ao salame de chocolate branco, da confeiteira Carola Troisgros. Isso sem falar que o ingrediente ainda incrementa o tradicional arroz-doce.

 

 

Fonte: Globo