Por que ficamos felizes quando comemos chocolate? Entenda sensação causada pelo cacau

Sabe aquela sensação de felicidade que vem após colocar um pedaço de chocolate na boca? Ela pode ser muito satisfatória. Essa sensação acontece por dois fatores: o primeiro é culpa do açúcar presente em chocolates ao leite e o segundo é por conta das substâncias liberadas pelo cacau (fruto que matéria-prima para a fabricação do chocolate) como a teobromina e feniletilamina, que causam sensação revigorante e de felicidade.

 

Gabriel Domingos, médico psiquiatra do Hospital Nipo-Brasileiro (HNipo), localizado em São Paulo, explica: “O prazer que experimentamos ao saborear o chocolate está intrinsecamente ligado a um circuito de recompensa no nosso cérebro. Frequentemente, recorremos a esse doce como um estímulo positivo para celebrar pequenas conquistas diárias ou como uma forma de recompensar nossos esforços.”

 

 

“À medida que nos entregamos a essa sensação prazerosa, podemos acabar desenvolvendo uma dependência, embora essa dependência traga consigo alegria e tranquilidade. Culturalmente, estamos acostumados a nos reunir em ocasiões especiais, como aniversários ou festas, e consumir alimentos ricos em gordura e açúcar como parte dessas celebrações. Isso ocorre devido à sensação de bem-estar que esses alimentos proporcionam”, complementa o especialista.

 

 

Vale lembrar que, somente no Brasil, são consumidas 230 mil toneladas do cacau anualmente para produzir 805 mil toneladas de chocolate, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). Ainda segundo a associação, os responsáveis pelo maior fornecimento são o Pará e Bahia, que alimentam a indústria com quase 190 mil toneladas, o que simboliza 95% da produção nacional. O restante vem do exterior e estados como Espírito Santo, Rondônia, Amazonas, Mato Grosso, Roraima, Amapá, São Paulo, Ceará, Sergipe, e Tocantins, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária.

 

O Brasil é o sexto maior produtor de cacau no planeta, conforme diz a Organização Internacional do Cacau (International Cocoa Organization – ICCO). Porém, quando o assunto é consumo de chocolate, o Brasil ocupa a 44ª posição no ranking mundial, com 3,9 quilos anuais por habitante, menos da metade dos líderes Estônia, Alemanha e Suíça, com 9, 8 e 7,9 quilos respectivamente.

Cuidado com o consumo excessivo de chocolate

 

Mas é necessário tomarmos alguns cuidados para não exagerar. O consumo excessivo de chocolate pode ser negativo, já que o alimento pode conter muito açúcar e gordura. O excesso de açúcar, por exemplo, pode aumentar os níveis de colesterol e aumentar os riscos de doenças cardiovasculares.

 

 

E para quem não consegue abrir mão do doce, o dr. Gabriel Domingos ensina algumas dicas: “O ideal é consumir chocolates de boa qualidade, com baixo teor de gordura e açúcares e alto teor de fenol. Outra ideia são os nibs de cacau (pedaços de cacau, depois de torrados e descascados, que são menos processados e podem ser comprados em zonas cerealistas e lojas de produtos naturais), que contêm as mesmas substâncias do cacau dos chocolates e liberam a mesma sensação de bem-estar de uma forma mais saudável”.

 

 

Para escolher um bom chocolateFernanda Marques, nutricionista esportiva e funcional, aconselha que se observe atentamente a embalagem para verificar a quantidade de açúcar, gordura e todos os ingredientes do chocolate.

 

 

Ademais, ela sugere o seguinte:

 

 

“Os chocolates acima de 50% já são uma boa alternativa. Acima de 70%, melhor ainda.”

 

 

Fonte: Globo

Epilepsia: saiba quais alimentos devem ser evitados e conheça os benefícios da dieta cetogênica

Para explicar o que é epilepsia e dar dicas para pessoas com a doença manterem uma rotina saudável, conversamos com a nutricionista Danielle Toledoespecialista em Nutrição Clínica pela UFRJ, Nutrição Funcional pelo Centro Valéria Paschoal (VP) e em Medicina do Estilo de Vida pelo Instituto de Ensino Albert Einstein.

 

 

Danielle Toledo frisou, entre muitas questões, que uma alimentação equilibrada pode contribuir para evitar crises, falou quais são os alimentos que devem ser evitados, e explicou o que é a dieta cetogênica, que pode desempenhar um papel importante no controle da doença.

 

 

  1. O que é epilepsia?
    É um distúrbio neurológico caracterizado pelo mau funcionamento temporário do cérebro, causado pela emissão incorreta de sinais, descargas ou impulsos elétricos pelos neurônios (células nervosas) que atuam de forma irregular e intensa.

 

 

Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Essas crises podem variar em intensidade e tipo, afetando a consciência, os movimentos, as emoções e as funções corporais.

 

 

  1. Como é o quadro da doença no Brasil?
    Estima-se que 3 milhões de paciente, cerca de 2% da população, são acometidas pela doença. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza atendimento completo e gratuito para a epilepsia, abrangendo desde o diagnóstico até o acompanhamento e tratamento, incluindo a medicação. O cuidado inicial é, preferencialmente, realizado na atenção primária, por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS) presentes em todo o território nacional.

 

 

  1. A dieta pode ajudar no tratamento da epilepsia? Quais são os alimentos mais indicados para quem tem a doença?
    Desde o início do século passado, observou-se que pacientes epilépticos apresentavam melhor controle de suas crises quando em jejum ou na presença de acidose metabólica induzida pelo jejum e em 1921, o pesquisador médico americano Russell Morse Wilderpropôs então uma dieta que simulasse as alterações bioquímicas associadas aos períodos de jejum, conhecida como dieta cetogênica.

 

 

dieta cetogenica pode desempenhar um papel importante no controle da epilepsia, especialmente em casos de epilepsia refratária (resistente a medicamentos) ou nos pacientes em que cirurgia não é possível. Sua adoção pode resultar na redução no número de crises, melhora do neurodesenvolvimento e redução da frequência e a intensidade das crises. Espera-se que esta terapia seja eficaz para, pelo menos, um terço dos pacientes e deve ser feita sob a supervisão de um nutricionista.

 

 

dieta cetogênica é um plano alimentar rico, que contem alta porcentagem de gordura e baixa porcentagem de proteínas e carboidratos: cerca de 90% e 10%, respectivamente. Ela estimula a produção de corpos cetônicos, que ajudam a estabilizar a atividade elétrica do cérebro. Apesar de ser uma dieta especial, ela deve atender aos princípios gerais da nutrição, oferecendo energia, proteínas, minerais e vitaminas, mesmo que por meio de suplementos, visando o desenvolvimento e a manutenção das condições fisiológicas do paciente.

 

 

  1. Existem alimentos que podem estimular as crises e que devem ser evitados? Quais são eles?
    Alguns alimentos podem estimular ou aumentar o risco de crises epilépticas em pessoas predispostas. Isso pode acontecer por diferentes mecanismos, como desbalanço na atividade elétrica do cérebro, deficiência de nutrientes essenciais e irritação do sistema nervoso.

 

 

Alimentos ricos em açúcares e carboidratos refinados. Exemplos: açúcar branco, mel, xarope de glicose, pães, massas, arroz refinado, bolos, biscoitos, doces industrializados, refrigerantes e sucos industrializados podem causar picos e quedas rápidas na glicemia, afetando a estabilidade neuronal.

 

 

Glutamato monossódico e aditivos alimentares, como os encontrados em alimentos ultraprocessados (sopas instantâneas, temperos prontos, salgadinhos), molhos industrializados (shoyu, barbecue), fast food e embutidos com conservantes podem excitar excessivamente os neurônios, aumentando a chance de descargas elétricas anormais.

 

 

A cafeína e estimulantes presentes no café, chá preto, chá mate, chá verde, refrigerantes de cola, energéticos, chocolate ao leite e cacau em excesso podem aumentar a excitabilidade do sistema nervoso, tornando-o mais propenso a crises.

 

 

O álcool e bebidas fermentadas, como kombucha e outras interferem nos neurotransmissores e podem reduzir a eficácia dos medicamentos anticonvulsivantes.

 

 

  1. Quais as outras dicas que uma pessoa com epilepsia deve seguir?
    Pessoas com epilepsia podem levar uma vida plena, estudando, trabalhando, se relacionando e construindo famílias, desde que sigam o tratamento corretamente e adotem hábitos saudáveis.

 

 

O tratamento deve ser contínuo, e o acompanhamento médico é indispensável para controlar a condição e preservar a qualidade de vida. Compreender e aceitar a epilepsia é um passo fundamental.

 

 

Embora a doença possa trazer desafios, é importante não permitir que ela defina a vida do indivíduo.

 

 

Mais dicas de Danielle Toledo que podem ajudar uma pessoa com epilepsia:

 

 

  • Registre suas crises:anote a frequência, duração e circunstâncias das crises para ajudar no acompanhamento médico. Aplicativos podem facilitar esse monitoramento.

 

 

  • Mantenha contato com seu médico: relate sintomas novos e esclareça dúvidas regularmente. Nunca altere a medicação por conta própria.

 

 

  • Adote uma rotina saudável:exercícios físicos moderados, alimentação equilibrada e bons hábitos de sono ajudam no controle das crises.

 

 

  • Utilize tecnologia a seu favor: dispositivos como smartwatches e alarmes podem auxiliar na segurança e no monitoramento da condição.

 

 

  • Busque apoio:participar de grupos de suporte pode fortalecer o bem-estar emocional e reduzir a sensação de isolamento.

 

 

  • Evite gatilhos: o estresse, a privação do sono, o consumo excessivo de cafeína e álcool podem aumentar o risco de crises.

 

 

  • Adapte seu ambiente:utilize móveis estáveis, evite pisos escorregadios e adote medidas de segurança para reduzir riscos em caso de crise.

 

 

  • Carregue identificação médica: pulseiras ou cartões informando sobre a epilepsia e os contatos de emergência podem ser fundamentais em situações imprevistas.

 

 

Fonte: Globo

Alimentos não saudáveis que você deve evitar no dia a dia

Manter uma alimentação saudável é essencial para garantir o bom funcionamento do corpo e o bem-estar geral, mas, muitas vezes, o dia a dia leva a escolhas alimentares menos saudáveis. Produtos ultraprocessados, ricos em açúcares, gorduras e sódio, acabam se tornando uma solução rápida, mas que podem trazer sérios impactos à saúde.

 

 

Para entender quais alimentos não saudáveis que você deve evitar no dia a dia, conversamos com Debora Strose Villaça, nutricionista e professora do curso de Nutrição da Universidade Cidade de S. Paulo – UNICID. Na visão dela, evitar ou reduzir o consumo desses alimentos pode ser essencial para manter uma alimentação equilibrar e proteger sua saúde a longo prazo. Veja!

 

 

  • Refrigerantes e sucos com açúcares adicionados:por conter grandes quantidades de açúcar e adoçantes artificiais, contribui para o ganho de peso e o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

 

  • Salgadinhos de pacote:são ricos em gorduras trans, o que contribui para o aumento do colesterol ruim (LDL) e aumento de pressão arterial.

 

 

  • Carnes processadas (salsichas, bacon, presunto): contêm grandes quantidades de sódio, conservantes e gorduras saturadas. O consumo regular está associado ao aumento do risco de câncer, doenças cardíacas, hipertensão e diabetes tipo 2.

 

  • Bolachas e biscoitos recheados:também são ricos em gorduras trans e contribuem para o aumento dos níveis de colesterol LDL (o colesterol ruim) no sangue, o que pode levar a aterosclerose e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

 

  • Balas, pirulitos e doces de mercearias em geral: o consumo excessivo de açúcar está diretamente ligado ao aumento do risco de obesidade, diabetes tipo 2 e o desenvolvimento de esteatose hepática.

 

 

  • Alimentos com alto teor de sódio, como salgadinhos e sopas industrializadas:o excesso de sódio está ligado ao aumento da pressão arterial, risco de acidente vascular cerebral (AVC), doenças cardíacas e problemas renais. Além disso, pode contribuir para a retenção de líquidos e inchaço.

 

 

Rafaella Lemos Alves, nutricionista e professora do curso de nutrição do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), reforça que o Guia Alimentar para a População Brasileira orienta que uma alimentação saudável é baseada no consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, como feijão, legumes, frutas, cereais integrais e tubérculos. Alimentos processados, como pães, queijos e conservas, devem ser consumidos com moderação. Ela destaca ainda que os produtos alimentícios ultraprocessados devem ser evitados, como:

 

 

  • Refrigerantes e refrescos
  • Bebidas energéticas
  • Salgadinhos de pacote
  • Balas e guloseimas em geral
  • Cereais matinais
  • Macarrão e temperos “instantâneos”
  • Produtos congelados e prontos para aquecimento, como pratos de massas, pizzas
  • Hambúrgueres e extratos de carne de frango ou peixe empanados, como nuggets.

 

 

Por que evitar alimentos ultraprocessados?

Os produtos ultraprocessados são feitos principalmente de substâncias extraídas ou sintetizadas, como óleos, açúcares, amidos e aditivos químicos, que são usados para melhorar o sabor e a aparência. Eles acabam substituindo alimentos frescos e tradicionais, afetando nossa alimentação.

 

 

 

“Esses produtos apresentam longa vida útil de prateleira e são amplamente comercializados e divulgados, promovendo seu consumo excessivo. Além disso, os aditivos e intensificadores de sabor nos ultraprocessados podem criar comportamentos alimentares viciantes, tornando difícil para os indivíduos voltarem a consumir mais alimentos in natura”, disse Rafaella.

 

 

A pesquisa mais recente do Instituto de Defesa do Consumidor, “Tem veneno nesse pacote”, revelou a presença de agrotóxicos em produtos plant-based, alimentos à base de plantas e também em itens populares voltados para crianças, como bolos prontos e bebidas lácteas.

 

 

Fonte: Globo

Saúde dos ossos e alimentação: 8 dicas para prevenir doenças

Criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, tem por razão discutir questões sérias relacionadas ao tema, entre elas, a conscientização da população sobre qualidade de vida.

 

 

Com este objetivo, convidamos o médico do esporte e cirurgião, Dr. Marco Bruno, para conversar a respeito da importância de uma boa alimentação em relação à saúde dos ossos. Além de explicar quais são os alimentos ricos em cálcio e vitamina D, ele destaca o que não comer em excesso, listando 8 cuidados que devem ser sempre mantidos quando se fala no assunto. Vem ver!

 

 

 

1. Inclua alimentos ricos em cálcio na sua dieta

“O cálcio, presente nos dentes e ossos, é o mineral mais abundante no organismo humano, responsável por cerca de 2% do peso corporal. Para manter a massa óssea, é recomendada a ingestão de alimentos ricos em cálcio, como os produtos lácteos – leiteiogurtequeijos, dentre outros. Aqueles que possuem restrições alimentares podem consumir o mineral através dos vegetais escuros como espinafre brócolisfrutas (ameixasbanana e açaí) e grãos”, aconselhou Dr. Marco Bruno.

 

 

2. Exercite-se!

“Os exercícios de força e resistência possuem um importante papel na proteção contra a osteoporose e na redução do risco de fraturas. A prática regular é indispensável na manutenção da massa óssea. Importante ressaltar que as atividades físicas devem ser personalizadas de acordo com as suas capacidades e limitações funcionais”, ressaltou o especialista.

 

 

3. Consuma alimentos ricos em vitamina D

“A vitamina D promove a absorção do cálcio pelos ossos […]. Além dos alimentos derivados do leite, a vitamina D também pode ser consumida através dos ovospeixes e frutos do mar, como mariscos, salmão, sardinha e bacalhau”, ponderou o médico do esporte.

 

 

4. Luz solar tem seu grande valor

“Para evitar a carência da vitamina D é fundamental a exposição à luz solar sem proteção. A recomendação é tomar sol pelo menos de 15 a 20 minutos, todos os dias. A exposição à luz solar garante entre 80 a 90% da síntese deste nutriente, especialmente em mulheres após a menopausa, quando o risco de osteoporose aumenta significativamente”, complementou Marco Bruno.

 

 

5. Cuidado com alguns alimentos

Caso você tenha propensão a perder massa óssea, o médico indicou alguns alimentos que devem ser evitados. “Evite sal e alimentos ricos em sódio, como processados, embutidos, comida pronta congelada e fast food. Não consuma cafeína, presente no café, chá preto, chá verde e refrigerantes. Retire da dieta o ácido oxálico e o fitato, presentes no chocolate, gérmen de trigo, nozes, tomate e acelga. Evite manteiga e carnes gordurosas, pois o excesso de gordura saturada diminui a absorção de cálcio no organismo”, alertou.

 

 

6. Excesso de proteínas pode reduzir a absorção do cálcio

Outro fator que pode prejudicar quem possui perda de massa óssea é o consumo elevado de proteínas. “Cuidado com as proteínas em excesso, presentes principalmente nas carnes, peixes e frango. O excesso de proteínas aumenta a eliminação de cálcio na urina e pode reduzir sua absorção no intestino, pois normalmente as proteínas estão presentes em alimentos que também são ricos em ferro, mineral que compete pelo cálcio para ser absorvido no intestino”, completou o médico.

 

 

7. Faça acompanhamento regular com um médico

Marco Bruno ressalta a importância de um acompanhamento contínuo relacionado ao tema. “Além de consultar regularmente um especialista e realizar os exames indicados, para manutenção da saúde óssea é importante incluir todos estes cuidados na sua rotina”.

 

 

8. Comece a prevenção já

De acordo com o especialista, não existe uma idade limite para a prevenção ter início, pois ela deve ser feita ao longo da vida. “A idade para começar a cuidar da saúde óssea é a partir do primeiro minuto de vida, pois a amamentação é fundamental para saúde óssea ao longo de toda vida do indivíduo”.

 

 

Fonte: Globo

Romã: o superalimento que alivia os sintomas da menstruação e da TPM

A romã tem se destacado cada vez mais como um superalimento, especialmente durante a menstruação. Segundo a nutricionista Priscila Schramm, especialista em promover saúde e bem-estar feminino, a fruta é rica em antioxidantes, flavonoides e fitoestrógenos naturais, componentes que não só oferecem uma poderosa ação anti-inflamatória, mas também ajudam a equilibrar os hormônios, principalmente durante a fase lútea do ciclo menstrual. “Durante esse período, a produção de progesterona pode ser desregulada, e a romã contribui para aumentar naturalmente os níveis desse hormônio, favorecendo o equilíbrio hormonal”, explica.

 

Na fase lútea, que ocorre após a ovulação e antes da menstruação, muitas mulheres lidam com sintomas desconfortáveis relacionados à queda de progesterona (hormônio sexual feminino), como inchaço, alterações de humor e até dores.

 

 

A romã se apresenta como um excelente aliado, já que aumenta a progesterona e combate o estresse oxidativo, um fator comum em condições como a síndrome do ovário policístico (SOP)endometriose e miomas.

 

 

“Essa fruta ajuda a reduzir o estresse oxidativo no corpo, o que é essencial para quem sofre dessas condições e busca alívio para os sintomas menstruais”, destaca a especialista.

 

 

Além disso, o romã é uma ótima fonte de vitamina C, um nutriente vital para a síntese de progesterona e fortalecimento do sistema imunológico.

 

 

“A vitamina C também desempenha um papel crucial na manutenção de uma pele saudável, especialmente em períodos de desequilíbrio hormonal, como durante a TPM”, complementa.

 

 

A romã ainda é rica em polifenóis, substâncias que favorecem a circulação sanguínea e combatem inflamações, sendo particularmente úteis para o controle de lipedema, reconhecido como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022.

Como consumir a romã no ciclo menstrual

Para consumir a romã no dia a dia e aproveitar todos esses benefícios de uma maneira deliciosa , que vai agradar tanto ao paladar quanto ao bem-estar, a nutricionista sugere uma receita simples e prática: romã com chocolate 80% cacau. A combinação de chocolate amargo e romã é rica em antioxidantes, com o chocolate 80% cacau contribuindo com flavonoides que ajudam a melhorar o humor e reduzir os sintomas da TPM, como a irritabilidade.

 

Além de ser uma opção deliciosa, esse doce é ótimo para dar aquela ajudinha na TPM. O chocolate com alto teor de cacau é rico em magnésio, que contribui para o relaxamento muscular e a redução das cólicas menstruais, enquanto a romã ajuda a regular os hormônios e aliviar o inchaço. Uma excelente escolha para as mulheres que buscam um alívio natural e saboroso durante esse período”, afirma a especialista em alimentação. Veja a receita a seguir:

 

 

Ingredientes

Receita de romã com chocolate 80% cacau para a TPM

  • 1 romã
  • 1 barra de chocolate 80% cacau

Modo de Preparo

  1. Comece pelo romã: retire as sementes e reserve.

 

 

  1. Derreta a barra de chocolate em banho-maria ou no micro-ondas. Caso opte pelo micro-ondas, coloque o chocolate picado em um recipiente adequado e aqueça por 30 segundos, mexa e repita até que o chocolate esteja completamente derretido.

 

 

  1. Misture as sementes do romã com o chocolate derretido.

 

 

  1. Coloque a mistura em uma forma forrada com papel-manteiga ou em formas de silicone e leve ao congelador por cerca de 20 minutos, ou até que o chocolate esteja firme.

 

 

 

Fonte: Globo

 

Entenda o que são superalimentos e como incluir na dieta

Você sabe o que é um superalimento? E qual a importância deste grupo de alimentos para a nossa saúde? Alessandra Luglio, nutricionista consultora da Greenpeople, destaca que eles possuem uma altíssima densidade e qualidade nutricional, por isso, quando consumidos em pequenas quantidades, são muito benéficos para a saúde.

 

 

“São alimentos que têm concentrações muito altas de determinados nutrientes, que, consumidos em pequenas quantidades, têm grande impacto na vida das pessoas”, ressalta a profissional.

 

 

Citando o matcha, a spirulina e o açaí, ela traz outros exemplos, incentivando o consumo. “Alimentos com fibras prebióticas, como batata-yacon, a cúrcuma, que é um tempero rico em substâncias de compostos bioativos de ação anti-inflamatória”, completa a especialista.

 

 

Alessandra reforça que estes não são itens básicos, comuns nos cardápios dos brasileiros, como arroz, feijão, batata-inglesa, ingeridos na dieta para bater meta calórica do dia. “São alimentos de concentração muito alta de micronutrientes, vitaminas, minerais e nutrientes com outras funcionalidades no corpo como antioxidantes, anti-inflamatórios que tenham papeis na influência dos nossos hormônios. Alimentos superconcentrados em determinados nutrientes”, destaca.

 

Segundo a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes, ANAD, o termo surgiu em 2004, em uma obra do Dr. Steven G. Pratt, médico norte-americano, autoridade mundial reconhecida na prevenção de doenças oculares. Pratt dá palestras sobre os benefícios de uma dieta baseada em consumir alimentos integrais e adotar escolhas de estilo de vida saudáveis.

 

Além dos já citados por Alessandra, de acordo com a ANAD, também são considerados superalimentos: salmão, brócolis, espinafre, chá verde, maçã, abacate, feijões, canela, chocolate amargo, frutas secas, azeite extravirgem, alho, mel, kiwi, iogurte, cebola, laranja, romã, abóbora, soja, tomates, carne de peru e nozes.

Diferença entre superalimento e alimento funcional

Para entender o que diferencia estes dois grupos, Alessandra Luglio primeiramente explica o que são os alimentos funcionais: “Eles têm uma terminologia já conhecida, até dentro do mundo acadêmico, pois, além de nutrir e fazer o básico da nutrição, eles têm funcionalidade no nosso corpo. Por exemplo: verduras como chicória possuem fibras probióticas, isso acontece também com a aveia. Além de nutrir, ao consumir regularmente, elas melhoram nossa microbiota intestinal”, destaca.

Existem alimentos que correspondem aos dois grupos?

Alessandra Luglio conta que alguns superalimentos também são considerados alimentos funcionais, tipo o café, que é convencional, mas tem funcionalidade, já que contém cafeína e ela tem papel especial no nosso estado de alerta, estimulando nossa atenção, funções cognitivas e possui influência no metabolismo, intensificando nosso gasto calórico.

 

“A diferença entre os funcionais e superalimentos é bastante sutil por conta de que muitos superalimentos são funcionais, mas nem todos funcionais são superalimentos”, pondera a especialista.

 

 

Fonte: Globo

O que comer e o que evitar para perder barriga: veja dicas de nutricionista

Mesmo com a diminuição do peso, muitas vezes a gordura abdominal insiste em permanecer, o que desagrada a homens e mulheres que querem um shape mais definido. “A perda de gordura acontece de forma sistêmica no corpo, e a gordura abdominal é realmente a mais difícil de eliminar”, explica a nutricionista Natália Diniz (@nutri_nataliadiniz).

 

 

A perda de gordura depende de alguns fatores básicos, como boa alimentação, atividade físicaingestão adequada de água e sono suficiente. Será que você tem que comer muito menos para emagrecer? De acordo com Natália, essa estratégia pode dar o resultado contrário ao esperado:

 

“É importante ressaltar: reduzir muito a quantidade de comida diariamente pode te fazer acumular gordura, principalmente no abdômen.”

 

 

Quando a quantidade de comida é muito reduzida, é fácil engordar porque o organismo entra em modo “economia de energia”, acumulando gordura. Se você come pouco e gasta menos energia, seu metabolismo diminui. Além disso, comer muito pouco pode fazer com que você perca massa muscular. Se você está querendo perder barriga sem perder saúde, veja o que comer e o que evitar:

 

 

O que comer para perder barriga

  • Para quem consome derivados animais, como carnes e iogurtes, o ideal é escolher sempre pelos menos gordurosos, como peito de frango e iogurtes desnatados;

 

 

  • Sementes como linhaça e chia são alimentos que devem ser incluídos na dieta;

 

  • Frutas, legumes, verduras: seu prato deve ser o mais colorido possível. Legumes, verduras e frutas com fibras são uma boa escolha, pois aumentam a sensação de saciedade, ajudam a evitar picos de insulina no sangue, melhoram o trânsito intestinal, entre outros benefícios;

 

 

  • Café: sem açúcar e sem adoçante, o café ajuda a acelerar o metabolismo.

 

 

O que evitar para perder barriga

  • Bebidas alcoólicas: o álcool contribui para o ganho de gordura abdominal. Além de aumentar a ingestão calórica, ele ainda atrapalha a qualidade do sono e o ganho de massa muscular.

 

  • Alimentos ultraprocessados: de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, “devido a seus ingredientes, alimentos ultraprocessados – como biscoitos recheados, salgadinhos “de pacote”, refrigerantes e macarrão “instantâneo” – são nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados.

 

 

  • Frituras: muito calóricos, os alimentos fritos podem prejudicar a saúde cardiovascular e gastrointestinal.

 

 

Fonte: Globo

Barra de proteína é saudável? Veja o que diz nutricionista

Você já deve ter visto a grande variedade de barras de proteínas que existe no mercado: de diversos sabores, preços e marcas, elas atraem quem quer fazer um lanche proteico e saboroso. No entanto, é preciso observar bem os ingredientes dessas barras antes de comprar, pois elas podem não ser tão saudáveis quanto parecem.

 

 

“São muitas opções de barras que existem nas prateleiras das lojas de suplementos, porém poucas as que têm boa composição nutricional e que realmente sejam ‘clean label'”, alerta a nutricionista Natália Diniz (@nutri_nataliadiniz). Muitas barras têm muitos carboidratos, lipídeos e ingredientes como aromatizantes e conservantes, mas nem tanta proteína. Veja o que diz a nutricionista Natália sobre as barras de proteína:

 

 

 

As barras de proteína são saudáveis?

 

 

As barras de proteína, no geral, entram na categoria de alimentos ultraprocessados. Elas contêm em sua composição muitos ingredientes artificiais, como corantes, aromatizantes e muitos tipos de conservantes. Aqui é onde entra o papel do nutricionista, avaliar as marcas, identificar as mais adequadas para o consumo, e orientar o paciente.

 

 

“As melhores barras serão aquelas com ingredientes mais naturais, pouco ou nenhum açúcar adicionado, pouco ou nenhum adoçante adicionado.”

 

 

Em que casos as barras de proteínas são recomendadas?

 

 

Costumo prescrever as barras de proteína em consultório pensando na praticidade, e mais ainda como um ‘SOS’. Em um dia supercorrido, por exemplo, você não conseguiu se organizar, vai passar o dia na rua, trabalhando, resolvendo vários problemas, aí entra a barrinha”, sugere a profissional.

 

 

Como escolher a barra de proteína? O que evitar?

 

 

Antes de mais nada, a análise de um produto vai além da tabela nutricional. Até porque um alimento é muito mais que calorias e macronutrientes, como carboidrato, proteína e gordura. É na lista de ingredientes que conseguimos de fato ver do que o produto é feito.

 

 

Na barra de proteína, o importante primeiro é verificar a quantidade de proteína, que é a proposta desse tipo de barra; no geral, uma barra de, em média, 50 gramas, deve conter em torno de 10 gramas de proteína.

 

 

Saiba do que você deve ficar longe quando ao ver no rótulo de uma barra de proteína:

 

 

  • Açúcares disfarçados: xaropes (de glicose, de milho);

 

  • Aromatizantes, conservantes e corantes artificias;

 

 

  • Adoçantes artificiais;

 

  • Óleos adicionados ricos em gorduras saturadas.

 

 

Veja algumas marcas aprovadas e recomendadas pela nutricionista Natália Diniz:

 

 

  1. Radiance Joy – Essential nutrition

 

  1. Barra Amendo Power Protein Bar – DaColônia

 

 

  1. Barra de proteína Move – Hart’s Natural

 

  1. PincBar

 

 

As barras de proteínas podem substituir uma refeição? Existe melhor horário para consumir?

 

 

As barras até podem substituir um pequeno lanche ou mesmo complementá-lo, porém, o ideal é que seja consumida de forma não rotineira, dentro de um contexto onde haja o equilíbrio nutricional.

 

 

Não existe um horário certo para consumir, porém, o ideal é que você não substitua uma grande refeição, como almoço e jantar. A orientação é que seja em um lanche, a depender da rotina pode ser pela manhã ou tarde. Se a pessoa for praticante de atividade física, ela pode consumir a barra após o exercício.

 

 

Fonte: Globo

Macarrão: veja tipos, como cozinhar, qual é o ponto certo e mais dicas

Adora macarrão, mas acaba errando ao fazer? Não precisa se desesperar: com as dicas certeiras da chef Fernanda Quatrocchi, você vai arrasar nas suas receitas com macarrão! Confira!

 

 

Tipos de macarrão

 

 

  • Massas longas: espaguete, linguine, talharim, pappardelle.

 

  • Massas curtas: gravatinha, parafuso, anellini.

 

 

Como cozinhar macarrão

 

 

  • Proporção dos ingredientes: 5 litros de água, 1 colher de sopa de sal e 500 gramas de macarrão.

 

  • Óleo ou azeite na água:nenhum dos dois! Só utilize água e sal para cozinhar.

 

 

  • Pode quebrar a massa longa: melhor não! Ela foi feita para ser consumida inteira. Confira o vídeo para saber como fazer.

 

  • O ponto certo:a massa precisa estar firme quando mordida ou cortada, no ponto al dente. Ela não deve ficar molenga ou dura demais.

 

 

  • Dica para desgrudar macarrão:fez errado e a massa grudou? É possível salvar! Ferva água, coloque o macarrão, mexa e retire logo em seguida.

 

 

Fonte: Globo