Alta da carne bovina e da energia elétrica afeta os bares e restaurantes

 

A alta nos preços da carne bovina e da energia elétrica já está impactando significativamente o setor de alimentação fora do lar. De acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,34% em outubro, acelerando em relação à alta de 0,18% registrada no mês anterior. Com esse resultado, o índice acumula aumento de 3,91% no ano e de 5,10% nos últimos 12 meses.

 

Além disso, informações do Cepea/USP indicam que o preço do boi gordo acumulou uma alta de quase 20% até a primeira metade de outubro de 2024, em comparação ao valor que encerrou 2023. Esse aumento expressivo é atribuído à menor oferta de animais para abate e ao aquecimento do consumo de carne bovina, tanto no mercado interno quanto no externo.

 

A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas no IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), também medido pela FGV, passou de -0,86% em setembro para 3,94% em outubro. As principais contribuições para a aceleração desse grupo partiram dos itens: minério de ferro (de -8,41% para 1,84%), soja em grão (de -0,99% para 6,58%) e bovinos (de 2,83% para 8,36%).

 

“A aceleração do IPA foi impulsionada pelos produtos agropecuários, que continuam a sofrer os efeitos da seca. No lado do consumidor, o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, vigente desde o início de outubro, provocou um aumento nas tarifas de energia elétrica, fator crucial para a elevação do IPC” , destaca Matheus Dias, economista do FGV IBRE.

 

Ele acrescenta que “na construção civil, a alta registrada refletiu principalmente o aumento nos preços de materiais, equipamentos e serviços”.

 

Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, registra que “em diversas regiões do país, os preços da carne bovina nos fornecedores já registram aumento significativo. Há relatos de aumento de até 20% no preço do filé mignon em alguns estados”.

 

“Esse cenário tem levado a uma elevação nos custos operacionais dos bares e restaurantes, que enfrentam dificuldades para repassar esses aumentos aos consumidores sem comprometer a demanda”, afirma.

 

O aumento no preço da energia também traz preocupação, segundo o presidente da Abrasel. “É um insumo essencial, as cozinhas estão cada vez mais dependentes de energia elétrica, não só para refrigeração, mas também para o preparo dos alimentos. Neste cenário, nos causou muita estranheza a decisão do governo de adiar a discussão sobre a volta do horário de verão para o ano que vem”.

 

“Segundo estudos do próprio governo, isto traria uma economia, ainda que pequena. E nos ajudaria do lado da demanda, com um aumento de até 50% no fim do dia, que se traduziria em um robusto incremento mensal no faturamento, de cerca de 10%. Com isso, ficou difícil de entender a decisão de não voltar com o horário de verão já este ano”, completa Solmucci.

 

Fonte: Abrasel

Rede Mana Poke leva culinária havaiana para Campo Grande e prevê plano de expansão em Mato Grosso do Sul

 

Na quinta-feira, 31 de outubro,, a rede de franquias de comida havaiana Mana
Poke chega à marca de 58 unidades instaladas no Brasil e inaugura um novo restaurante
em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Fundada em 2018, a rede de
franquias, que acelera a expansão em todo o Brasil, já está presente em seis estados
brasileiros: São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina,
Paraíba, Espírito Santo – e no Distrito Federal.

 

O novo restaurante fica na rua Euclides da Cunha, 655 – Quadra B, Lote 22A,
Jardim dos Estados, com atendimento diário, das 11h30 às 22h30, além de oferecer o
serviço de delivery via Ifood, com tempo médio de 25 a 30 minutos.
A nova loja da Mana Poke em Campo Grande tem espaço adequado para
atendimento de cerca de 30 pessoas internamente e um total de 60 com o deck, além de
decoração descontraída, inspirada no Havaí com pranchas e trilha sonora de surf music.
Além disso, o restaurante possui acessibilidade para pessoas com deficiência, banheiro
PcD, wi-fi, e pet friendly.

 

 

Everson Freitas, proprietário da nova franquia, optou por abrir um restaurante em
Campo Grande por ser “uma cidade em expansão, com o clima propício à culinária
havaiana e principalmente para levar comida saudável à população do Mato Grosso do
Sul”.

 

Alimentação saudável e nutritiva

 

Criado por surfistas, o poke é um prato típico havaiano conhecido por ser
saudável, nutritivo e uma opção leve e rápida de alimentação. O nome do prato, que tem
origem no idioma havaiano, significa “cortar ou fatiar” e virou sucesso na Califórnia nos

 

 

anos 1960, por ser uma refeição fresca, leve e cheia de cores e sabores, recomendado para
dias de sol e verão. Só recentemente, o poke chegou com mais força ao Brasil, virando
febre e mania em várias partes do país.

 

 

O carro-chefe do cardápio do Mana Poke é o “Monte seu Poke”, em que o cliente
pode elaborar seu próprio prato escolhendo entre os 59 ingredientes disponíveis em três
tamanhos de pokes diferentes: Marola (80g de proteína), Tsunami (120g de proteína) e
Viagem (100g de proteína), além do Maninha (80g de proteína).

 

O restaurante oferece também mais sete opções de pokes prontos e o mais pedido
é o Poke Perfeito, que contém arroz japonês, mix de folhas, salmão com cream cheese,
shimeji, sunomono, cenoura, cream cheese, chips de batata doce, chips de mandioca,
amêndoa laminada, com acompanhamento de cebola roxa, gengibre, gergelim e molho
tarê.

 

Chegada ao Mato Grosso do Sul

 

A unidade da Mana Poke será o primeiro restaurante da rede de franquias de
comida havaiana no estado, com o objetivo de criar uma conexão entre a cidade de
Campo Grande e a comida havaiana.

 

Para o CEO da Mana Poke, Filipe Moreno, a rede é uma das que mais cresce no país
no setor de culinária havaiana e agora a ideia é ampliar o alcance ao poke, levando o
prato havaiano mais querido do Brasil para mais cidades. “O poke está ficando cada vez
mais popular e há uma procura acentuada de investidores, principalmente das capitais
brasileiras. Os resultados de 2023 foram excelentes e esperamos chegar ao final de 2024
com mais de 60 lojas instaladas”, afirmou Moreno.

 

 

Dia 31 de outubro – quinta-feira

Onde fica?

Rua Euclides da Cunha, 655 – Quadra B, Lote 22A, Jardim dos Estados

 

Horário de funcionamento

11h30min às 22h30min

 

Sobre o Mana Poke

 

A rede de franquias Mana Poke, após o sucesso das primeiras unidades em Campinas,
decidiu levar a experiência da culinária havaiana como uma opção saudável para todo
território nacional. Atualmente são 58 unidades instaladas nos estados de São Paulo,
Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal. Tendo o
poke, prato típico havaiano, como carro-chefe do cardápio, e a decoração das unidades
ambientadas com referências ao Havaí e trilha sonora com surf music como marca
registrada. A missão da Mana Poke é popularizar o acesso à alimentação saudável,
oferecendo uma refeição a preço justo e com qualidade aos clientes. Além disso, quer ser
referência em comida havaiana no Brasil, tendo como valores a experiência do cliente, o
trabalho em equipe e a valorização de todos os parceiros. A agenda social também está
no DNA da holding, que realiza o Mana Day, conjunto de eventos beneficentes que tem o
propósito de arrecadar recursos financeiros para ONGs. Em 2023, a Mana Poke irá destinar
os recursos para o Instituto Italo Ferreira, que tem como principal objetivo colaborar com
a educação da criança, do jovem e do adolescente de Baía Formosa-RN, oferecendo-lhes
oportunidades que dificilmente teriam na cidade.

 

Acompanhe a Mana Poke nas redes sociais:
https://www.facebook.com/mana.pokee
https://www.instagram.com/mana.poke/

 

Unidade em Campo Grande

https://www.instagram.com/manapoke.campogrande?igsh=MXozNWN3NjMweTlm

 

Para saber mais sobre a franquia Mana Poke:
https://manapoke.com.br/seja-um-franqueado/

 

Fotos: Rede Mana Poke / Divulgação

Linguiça Blumenau ganha Selo de Indicação Geográfica e faz história na Oktoberfest

 

Durante a Oktoberfest de Blumenau, no dia 14, foi lançada, oficialmente, a Linguiça Blumenau com o selo de Indicação Geográfica (IG). A iguaria, produzida na região do Vale do Itajaí, aguardava que o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) reconhecesse seu valor desde 2019. A Linguiça Blumenau recebeu o selo de IG em fevereiro de 2024, mas seu reconhecimento público ocorreu somente durante a Oktoberfest do município.

 

A cerimônia contou com a presença de autoridades do Sebrae/SC e da Associação das Indústrias Produtoras de Linguiça Blumenau (ALBLU) na Vila Germânica. O selo de IG garante que apenas empresas da região delimitada, que inclui os municípios de Blumenau, Gaspar, Pomerode, Timbó, Indaial, Presidente Getúlio, Lontras, Presidente Nereu, Rio do Sul, Aurora, Ituporanga e Imbuia, produzam o produto alimentício.

 

 

Dessa forma, a Linguiça Blumenau se une ao seleto grupo das IGs catarinenses. Os demais produtos com o selo de IG são: a Uva Goethe, a Banana de Corupá, o Queijo Artesanal Serrano, o Vinho de Altitude, o Mel de Melato da Bracatinga, a Maçã Fuji de São Joaquim e a Erva-Mate do Planalto Norte Catarinense.

 

Conheça a origem da Linguiça Blumenau

 

 

Os imigrantes originalmente criaram a linguiça no que hoje é o município de Pomerode, a 30 quilômetros da atual Blumenau, e começaram a produzi-la na região no final do século XIX. Na época, Pomerode fazia parte do distrito de Blumenau e, portanto, recebeu esse nome em homenagem ao local. Os imigrantes alemães estabelecidos no local adaptaram suas receitas de sua região de origem e construíram, assim, a iguaria blumenauense.

A Linguiça Blumenau utiliza exclusivamente paleta, pernil e toucinho suínos em sua fabricação. O processo também inclui pelo menos dois dias dentro de defumadores abastecidos com carvão e serragem. Essa etapa é essencial para garantir as características únicas do produto artesanal.

Além do selo de Indicação Geográfica, o Governo de Estado de Santa Catarina também decretou a Linguiça Blumenau como patrimônio cultural e imaterial do estado a partir de junho de 2024.

A Oktoberfest de Blumenau 2024

 

 

39ª edição da Oktoberfest de Blumenau, a maior do mundo fora da Alemanha, está acontecendo no Parque da Vila Germânica até o dia 27 de outubro. Além das atrações musicais durante todos os dias de evento, a gastronomia germânica é um grande atrativo dentro da festa. A Spätzle de Linguiça Blumenau, por exemplo, é um dos principais destaques do cardápio.

Confira outras receitas que utilizam o produto de IG e explore um estado de

sabores em Santa Catarina.

Senai impulsionou tempero que começou no fundo de casa e hoje está em 76 municípios de MS

 

Apesar do “Tempero do Tonho” ser vendido por anos no semáforo da Avenida Afonso Pena com a Rua Padre João Crippa, em Campo Grande, nenhum sinal vermelho impediu o negócio de crescer. A receita de família era produzida no fundo de casa, como agrado às visitas, e, com impulso do Senai, ganhou as prateleiras de comércios de 76 municípios de Mato Grosso do Sul.  

 

 

O tempero caseiro à base de sal marinho, alho, açafrão, noz moscada e especiarias fazia sucesso entre os conhecidos e abriu as portas para uma transformação na vida do até então zootecnista, Antônio Araújo Neto Júnior.

 

A trajetória de empresário começou quando ele viu o potencial do produto fabricado há 15 anos pelo pai e resolveu apostar na comercialização. “Meu pai tinha um diamante na mão e eu resolvi lapidar”, destacou.

 

Em 2018, Antônio fez o primeiro contato com o Senai, quando foram desenvolvidos a identidade visual, o website e as embalagens. A consultoria fez o produto se destacar nas vendas e revelou o potencial do crescimento do negócio.

 

“Na época, o atendimento do Senai representou um crescimento de 90% nas vendas. Era um negócio de fundo de quintal. Quando eu entrei em contato com eles, apresentaram um novo visual para minha marca. A ajuda do Senai está sendo determinante para o nosso sucesso e a cada dia crescemos mais”, destaca.

 

Mesmo a pandemia, de 2020 a 2023, acabou servindo como um momento para aperfeiçoar os negócios. Antônio se formou em chefe de cozinha na intenção de entender e aprimorar técnicas e receitas em que os temperos são utilizados.

 

Atualmente, a marca possui 17 produtos diferentes e está presente em mais de 1 mil pontos de venda do Estado. Além de ter clientes também em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 

A parceria com o Senai deu tão certo que Antônio procurou novamente a instituição para novos projetos. O Instituto Senai de Tecnologia em Eficiência Operacional – Senai Empresa, na capital, está prestando atendimento ao Tempero do Tonho por meio do Sebrae Resolve, um programa que oferece suporte ao empreendedor em diversas áreas.

 

 

“Por meio desse programa, serão desenvolvidos, de forma gratuita, o novo design da marca, a criação de um site com e-commerce, fotos de produtos, catálogos impressos e digitais, além da implementação de códigos de barras para os produtos”, explica o líder da área de produção e design, Alonso de Almeida Simões.

Hot Dog: Uma paixão nacional impulsionada por promoções e empreendedorismo

 

O cachorro-quente, um ícone da culinária de rua, conquistou o paladar de milhões de brasileiros ao longo dos anos. Sua origem, ligada à imigração, e sua adaptação aos diversos paladares regionais transformaram-no em um símbolo da identidade gastronômica.

 

A paixão nacional não se limita apenas ao paladar. Conforme dados do Instituto Foodservice Brasil – Driva, o mercado de cachorro-quente é um importante motor da economia, impulsionado principalmente por Microempreendedores Individuais (MEIs). Esses pequenos negócios, que representam cerca de 67% do mercado, são responsáveis por levar o sabor do cachorro-quente para todos os cantos do país.

 

A presença do cachorro-quente em plataformas de delivery também é expressiva, com mais de 4 mil estabelecimentos oferecendo o produto. Essa facilidade de acesso, aliada à sua versatilidade, que pode ser adaptado a diversos gostos e ocasiões, contribui para o sucesso do segmento.

 

Uma das características mais marcantes do cachorro-quente brasileiro é a sua diversidade. Em cada região do país, ganha um toque especial, com ingredientes e combinações de sabores únicos. Em São Paulo, o purê de batata é um acompanhamento tradicional, enquanto em Mato Grosso do Sul, a variedade de ingredientes, como maionese, vinagrete, milho e batata palha, o transforma em uma verdadeira explosão de sabores.

 

Fort Atacadista e Seara impulsionam o mercado

 

Com o objetivo de valorizar os amantes do cachorro-quente e fortalecer o mercado, o Fort Atacadista, em parceria com a Seara, lançou a promoção “Esse Carrinho é Meu”. A campanha, que vai até o dia 10 de novembro, sorteará 25 carrinhos de hot dog completos e seis meses de 10 pacotes de salsicha de 5kg.

 

Para participar, os clientes devem realizar compras no Fort Atacadista e cadastrar seus cupons fiscais no site da promoção. A cada R$ 100,00 em compras de produtos Seara, incluindo dois ou mais pacotes de salsicha, os participantes ganham números da sorte para concorrer aos prêmios. Além disso, ao comprar um ou mais produtos das marcas associadas (Coca-Cola, Dajuda, Salada, McCain e Yoki) os participantes terão direito a mais um número da sorte. Os pagamentos realizados com o Vuon Card também garantem o dobro de números da sorte.

 

Sobre o Grupo Pereira

 

Fundado em 1962, na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, o Grupo Pereira completou 61 anos de história em 2024. Atualmente, conta com 20 mil funcionários nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

 

O Grupo Pereira tem 125 unidades de negócio, incluindo 31 lojas da rede de supermercados Comper, 60 lojas do Fort Atacadista (atacarejo), 3 filiais do Atacado Bate Forte (atacadista de distribuição), 23 lojas SempreFort (varejo farmacêutico), um Broker – distribuidor oficial da Nestlé -, 5 agências de viagens e 2 postos de combustível. Além disso, o Grupo Pereira completa seu ecossistema de soluções ao incluir o braço logístico Perlog e os serviços financeiros da Vuon, que inclui o private label Vuon Card, com mais de 1 milhão de cartões emitidos, além de gift cards, seguros e assistência odontológica.

 

O Grupo Pereira é o primeiro varejista brasileiro a ser contemplado com o selo CAFE (Certified Age Friendly Employer), concedido pelo norte-americano Age Friendly Institute a empresas que promovem a contratação e retenção de funcionários 50+.

 

Com a missão de oferecer uma experiência de compra positiva por meio da excelência no relacionamento com clientes, fornecedores e funcionários, o Grupo Pereira também contribui para a sociedade por meio de diferentes programas socioambientais.

 

Fonte: Sato Comuniação

Sindepan amplia atuação para todo Mato Grosso do Sul

 

O Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado de Mato Grosso do Sul (Sindepan-MS), até então com atuação restrita a Campo Grande, será uma instituição intermunicipal, passando a abranger empresas de todo Estado. A decisão atende a um pedido da entidade feito à Justiça do Trabalho. 

 

De acordo com o presidente do Sindepan-MS, Luciano Borges, na Capital, o sindicato representa cerca de 40 empresas de panificação e confeitaria. A ampliação da atuação permitirá a adesão de mais empresários. “Facilita as negociações e fortalece o segmento. Com abrangência estadual, há expectativa de ampliar muito o nosso quadro de filiados”, destacou.

 

O plano agora é começar uma ação de mobilização junto as empresas do interior. “Queremos mostrar os benefícios oferecidos que incluem, por exemplo, a participação de feiras por intermédio da Fiems”, detalhou Luciano Borges.

 

O Sindepan-MS busca defender os interesses dos seus associados em âmbito econômico, profissional ou social, como também os interesses perante a categoria. Além de assessoria jurídica para orientação trabalhista aos associados para assuntos relacionados às Convenções Coletivas de Trabalho, e acompanhamento de Acordos Coletivos, o sindicato oferece uma gama de serviços e benefícios.

Corumbá celebra em novembro o Dia da Saltenha com evento no porto

 

Considerado um dos símbolos da integração fronteiriça de Corumbá com a Bolívia, a saltenha (do espanhol salteña) é uma iguaria da culinária do vizinho país que caiu no gosto dos corumbaenses e hoje é o salgado (se assemelha a um pastel ou empanado) mais consumido na região e também muito apreciado pelos turistas. No dia 10 de novembro, o evento Saltenha Fest celebra em Corumbá os laços culturais locais através da gastronomia.

 

A iniciativa é do ativista cultural corumbaense Arturo Ardaya, 62, descendente de pais bolivianos e também confeiteiro da verdadeira saltenha, cuja origem, ao contrário do que se imagina e se propaga, não é originária de Salta (Argentina). A sua criadora, Juana Manuela Gorriti, era de Salta, mas foi durante exilio na Bolívia, no final do século 19, que passou a vender a “empanada caudaloso” que logo ganhou popularidade com o nome de “saltenha”.

 

Quebrar resistência

 

Organizador de eventos e manifestações em favor de uma maior integração dos corumbaenses com os bolivianos, os quais são, muitas vezes, discriminados, Arturo Ardaya teve a ideia de criar o Saltenha Fest para aproximar os moradores fronteiriços através da gastronomia dos altiplanos incorporada pelos corumbaenses. Com seu empenho, em 2021 a Câmara de Vereadores de Corumbá criou por lei o Dia da Saltenha, comemorado em 10 de novembro.

 

“O corumbaense se apropriou da saltenha e outros sabores da Bolívia e o festival surgiu para quebrar alguma resistência que ainda exista nessa relação fronteiriça”, diz o idealizador do evento, que chega a sua quinta edição e será realizado no porto-geral de Corumbá. Haverá uma praça de alimentação e shows com banda da Bolívia e outros convidados. No ano passado, foram comercializadas oito mil saltenhas e contou com a presença de um grande público.

 

Fonte: Fausto Brites

Brasil tem quatro pizzaiolos entre os melhores do mundo, de acordo com ranking internacional

 

Aculinária brasileira já é consolidada como um dos maiores atrativos para turistas do mundo inteiro. Desta vez, o destaque especial vai para a pizza. Em 2024, quatro pizzaiolos brasileiros entraram para a lista dos 100 melhores do mundo, reforçando a posição do Brasil como um destino gastronômico de peso. O concurso TOP100 Pizza, onde os brasileiros se destacaram, é organizado pela The Best Chef, premiação criada em 2015.

 

Os quatro brasileiros que entraram para o ranking foram os chefes Fellipe Zanuto (em 42º lugar, do A Pizza da Mooca); Matheus Ramos (em 56º lugar, da QT Pizza Bar); Dani Branca (em 72ª posição, da Soffio Pizzeria); e Pedro Siqueira (na 79ª posição, da Ella Pizzaria). A primeira colocação ficou com a famosa pizza italiana e seu representante, o pizzaiolo Franco Pepe, da renomada pizzaria Pepe In Grani.

 

Os nomes do Top100 Pizza foram selecionados por 568 pessoas, sendo 348 chefs e 220 profissionais de vários setores, como jornalistas e especialistas em gastronomia de diversos países.

 

CRIATIVIDADE

 

 

A pizza brasileira, adaptada ao paladar do país e utilizando ingredientes locais, tornou-se uma expressão única da criatividade dos chefs nacionais. Esse movimento está levando o Brasil a ser visto como um destino essencial para os amantes da gastronomia, que buscam novas experiências e sabores.

 

Além das belas paisagens e cultura vibrante, a riqueza culinária do Brasil é mais um motivo que leva os turistas a escolherem explorar a gastronomia do país, com destaque para a diversidade culinária de metrópoles como São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), de onde, inclusive, são os grandes premiados brasileiros do TOP100 Pizza.

 

MELHOR DA AMÉRICA LATINA 

 

Ainda no ano de 2024, o guia italiano 50 Top Pizza divulgou as melhores pizzarias da América Latina. O Brasil emplacou metade das casas no conceituado ranking.
A Leggera Pizza Napoletana, de São Paulo ocupou o primeiro lugar na lista do guia.

 

O pizzaiolo do ano, escolhido pela mesma premiação, também foi brasileiro! O eleito foi Matheus Ramos, do QT Pizza Bar, que fica em São Paulo. Alem disso, a pizza “Sobrasada Pirineus”, de A Pizza da Mooca, que também é paulistana, foi a número um do ranking, consolidando a terra da garoa como a capital da pizza de qualidade na América Latina, com nada menos que 10 restaurantes presentes no Guia.

 

A FAVORITA

 

Um estudo realizado pela empresa VR divulgou os dados mais curiosos sobre a comida para os brasileiros. No levantamento, o sabor mais consumido pela nossa população é a Marguerita, representando 20% das escolhas dos entrevistados, seguida pela tradicional calabresa, com 17,3% das preferências e a quatro queijos, com 12%, que detêm o terceiro lugar.

 

Além disso, o estudo também revelou a frequência com que o brasileiro costuma saborear a iguaria. Cerca de 37% dos brasileiros comem pizza a cada 15 dias, enquanto 27,8% consomem semanalmente. Os dias da semana preferidos para se deliciar são sábados (75%), sextas-feiras (61%) e domingos (48%).

Inflação acelera, mas bares e restaurantes seguram preços, assegura a Abrasel

 

Segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo IBGE, a inflação para o setor de alimentação fora do domicílio registrou variação de 0,34% em setembro de 2024, contra um aumento de 0,44% no índice geral, de 0,5% nos alimentos e bebidas e de 5,36% na energia residencial. No acumulado do ano, a inflação do setor é de 3,46%, abaixo dos alimentos e bebidas, com 3,71%, e pouco acima do índice geral, que acumula 3,31% no ano.

 

Esses números refletem um esforço do setor de alimentação fora do lar em atrair o consumidor, segurando o aumento de preços mesmo com a elevação dos insumos e de despesas operacionais.

 

Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, explica que “apesar do cenário de alta nos custos com insumos, energia e folha de pagamento, temos conseguido, com muita dedicação, manter o impacto nos preços para o consumidor final o mais controlado possível. A variação de 0,34% em setembro é um reflexo do esforço em atrair movimento”.

 

“O problema é que o setor ainda não conseguiu repor totalmente as perdas dos anos recentes e vem trabalhando no fio da navalha. Muitos só conseguiram sobreviver até agora porque houve um aumento de produtividade”, afirma.

 

O item “Refeição”, que tem grande peso no orçamento de bares e restaurantes, teve uma variação de apenas 0,18% no mês de setembro, acumulando 2,87% no ano. Já o item “Lanche”, teve alta mensal de 0,67% e acumula 5,61% no período de 12 meses.

 

“Essa diferença mostra que há uma procura maior pelo lanche, então os estabelecimentos conseguem recompor os preços deste item. Na região metropolitana de São Paulo a disparidade foi ainda maior em setembro, com deflação de -0,19% na refeição e aumento de 0,84% no lanche. Isso pode mostrar também que o consumidor está trocando a refeição no dia a dia de trabalho por um lanche”, explica Solmucci.

 

“O problema está no motivo desta economia, pois estamos com desemprego baixo e salários aumentando. Esse dinheiro pode estar sendo desviado, por exemplo, para apostas online, um fenômeno recente que tira recursos do pequeno varejo e dos bares e restaurantes para enriquecer empresas no exterior. E é claro que um aumento de 5,36% na energia também traz impacto no orçamento das famílias”.

 

A pressão causada pelo aumento nos custos de energia também preocupa o presidente da Abrasel. “Entramos na bandeira vermelha patamar 2, o estágio mais alto do sistema da Aneel, e a maior tarifa desde abril de 2022. É um desafio adicional, sem dúvida. E isso reforça o nosso pedido pela volta do horário de verão ainda neste ano. Mesmo que a economia seja pequena, é uma economia”.

 

“Também acreditamos que a mudança nos relógios pode causar um impacto positivo no movimento de fim do dia dos estabelecimentos, com a hora de luz a natural a mais, trazendo um aumento de até 15% no faturamento mensal” acrescenta.