Passei no vestibular, e agora? Especialista dá dicas de como se adaptar à vida universitária

Jovens entre 18 e 24 anos ainda são a maioria do público que ingressa nas universidades brasileiras todos os anos, correspondendo a 45% dos alunos – segundo o último Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Essa faixa etária é a mais impactada na mudança que a vida acadêmica representa para o estudante, com a chegada de desafios e a exigência de uma maior autonomia nos estudos.

“Como toda novidade, a universidade pode causar inseguranças pra esse jovem, a ansiedade pelo desconhecido e aquele frio na barriga de entrar em um lugar mais desafiador do que era o ambiente escolar”, comenta a psicóloga Lenise Garcia, docente da disciplina de “Oficina de Competências pessoais e preparação para processos seletivos”, da FACAMP. Ao mesmo tempo, segundo a especialista, são sensações positivas dentro do cenário de amadurecimento pessoal, com a abertura para novos aprendizados e uma preparação para ganhar segurança e enfrentar a próxima etapa: o mercado de trabalho.

Luiza Gonçalves de Abreu, de 19 anos, estudante do segundo ano do curso de Economia, na FACAMP, percebeu essa mudança ao aprender a equilibrar vida acadêmica e social e, também, a buscar ajuda sempre que necessário. “Essa transição da escola para a universidade não foi apenas um avanço nos estudos, mas uma jornada de autodescoberta e crescimento”, relata. “A liberdade conquistada na fase universitária é desafiadora e ao mesmo tempo cativante”.

Seja curioso

Assim como foi a chegada no Ensino Médio, a vida no campus da universidade traz um mundo de possibilidades e expectativas. “A expectativa é algo bom para esse período, porque faz com que você consiga manter uma postura aberta para o novo e atenta a tudo aquilo que a instituição tem a oferecer”, comenta Lenise.

É com a curiosidade que ganhamos o impulso de explorar sem julgar, experimentar e se adaptar – habilidades importantes para treinar soft skills que serão úteis nas próximas fases da vida adulta.

 Evite a procrastinação

Diferente do ambiente escolar, na universidade o estudante precisa encarar a autonomia de estudo, ou seja, gerenciar seu próprio tempo e cobrança. “Na escola, estava acostumada a um ambiente com horários fixos e uma rotina predefinida. Na faculdade, a responsabilidade cai sobre o aluno, ganhei essa flexibilidade de horários e a autonomia para decidir sobre a minha forma de estudar”, relata Luiza. “A necessidade de gerenciar meu próprio tempo e definir minhas prioridades trouxe também uma lição valiosa sobre autodisciplina”.

Para Lenise é fundamental manter a rotina dos estudos, aquela velha e básica que funciona sempre: rever o conteúdo abordado nas aulas diariamente, para não deixar a fixação desses novos conceitos só para a véspera da prova. “Cuidar da alimentação e da atividade física, separar o tempo pro lazer também são fundamentais”.

Não tenha medo de perguntar

Surgiu dúvida, pergunte! Ao fazer perguntas o estudante treina a exposição e a fluência – mais uma soft skill que vai ajudar lá na frente, quando entrar para um estágio e em toda vivência no mercado de trabalho. As dúvidas colaboram para a assimilação do conteúdo e para o treinamento da habilidade de comunicação.

  • Socialize, cultive novas amizades

Tão importante quanto o estudo está a capacidade de se adaptar e conviver com pessoas e opiniões diferentes. Seja dentro da sala de aula ou mesmo se envolvendo em outras atividades dentro da instituição, como grupos variados de estudos, eventos e voluntariado. Conhecer o Centro Acadêmico (CA) do seu curso e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) também abre portas.

Cativar habilidades sociais e amizades demandam um nível elevado de comprometimento, foco e estabilidade emocional, comenta Luiza. “Acredito que esse convívio também molda as bases para enfrentar os desafios da vida com confiança e determinação”.

 Busque apoio da instituição

Muitos estudantes já chegam preparados e conscientes da sua escolha de curso e as possibilidades de carreira que a profissão escolhida traz, outros podem apresentar dúvidas e questionamentos no decorrer desse primeiro ano. “Buscar os professores, conversar com o coordenador do curso e até mesmo transitar entre outros cursos, são formas de ajudar esse jovem a ter certeza da sua escolha e, se necessário, rever”, comenta Lenise. “Na FACAMP temos essa possibilidade de contato entre os cursos e oferecemos a Central de Carreiras, com docentes que fazem parte de um plantão de atendimento ao estudante”, conclui.

Sobre a FACAMP

Fundada em 1999 pelo empresário Eduardo da Rocha Azevedo, ex-presidente da BOVESPA e da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), e pelos professores João Manuel Cardoso de Mello, Luiz Gonzaga Belluzzo e Liana Aureliano, economistas brasileiros reconhecidos e, também, criadores da UNICAMP.

Desde então, a FACAMP se estabeleceu como uma das principais instituições de ensino superior para formação de executivos do Brasil. Já formou mais de 5 mil alunos, sendo que mais de 97% deles estão empregados em grandes empresas do Brasil e do mundo, ou comandam seus próprios negócios.

Além dos cursos de graduação, a instituição oferece também programas de pós-graduação lato sensu e educação executiva internacional, em parceria com diversas universidades nos Estados Unidos, Europa, Ásia e Oceania.

 

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